182 resultados para Células de Cajal


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O carcinoma de Células de Merkel constitui neoplasia cutânea maligna, rara e grave, de origem neuroendócrina, com comprometimento linfonodal em metade dos pacientes e metástases disseminadas em 20% quando do diagnóstico anatomopatológico. Seu tratamento não está completamente estabelecido, entretanto a pesquisa do linfonodo sentinela vem sendo considerada indispensável e pode trazer benefícios na condução terapêutica dos pacientes.

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OBJETIVO: Medir a espessura das criptas e quantificar o número de células caliciformes comparando a mucosa cólica com e sem trânsito intestinal, relacionando-as ao tempo de exclusão. MÉTODOS: Sessenta ratos Wistar, foram distribuídos em três grupos com 20 animais segundo a operação final para a retirada dos cólons, realizadas em seis, 12 ou 18 semanas. Em cada grupo, 15 animais foram submetidos à derivação do trânsito por colostomia proximal no cólon esquerdo e fístula mucosa distal e cinco apenas à laparotomia (controle). Os cólons com e sem trânsito fecal foram removidos, processados, submetidos a cortes histológicos corados pela hematoxilina-eosina. A altura das criptas colônicas e o número de células caliciformes foram mensurados por morfometria computadorizada. Foram utilizados os testes t de Student e Kruskal-Wallis para comparação e análise de variância, estabelecendo-se nível de significância de 5% (p<0,05). RESULTADOS: A altura das criptas diminui nos segmentos sem trânsito fecal (p=0,0001), reduzindo entre seis e 12 semanas de exclusão (p=0,0003), estabilizando-se após este período. O número de células caliciformes nas criptas é menor nos segmentos sem trânsito após 12 e 18 semanas (p=0,0001), porém aumenta com o decorrer do tempo de exclusão (p=0,04) CONCLUSÃO: A exclusão do trânsito intestinal diminui a espessura das criptas colônicas e o número de células caliciformes nos segmentos sem trânsito. Existe aumento do número de células caliciformes com o decorrer do tempo de exclusão.

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Merkel Cells Carcinoma is a rare cutaneous neoplasia. Studies revealed an increase in the occurrence from 0.15 to 0.44 cases for every 100.000 inhabitants between 1986 and 2001. Around 50% of the patients, eventually, develop systemic disease, being the most common sites the liver, the bones and the brain. The etiology is still unknown. The present study presents a new case of Merkel cells carcinoma in extremity, treated with local resection and adjuvant radiotherapy.

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OBJETIVO: avaliar a frequência de deleção do gene PTEN no carcinoma de células renais e o impacto da deleção nas taxas de sobrevida global e livre de doença. MÉTODOS: foram analisados 110 pacientes portadores de carcinoma de células renais submetidos à nefrectomia radical ou parcial entre os anos de 1980 e 2007. Em 53 casos foi possível a análise do gene PTEN pelo método de hibridização in situ fluorescente através da técnica de "tissue microarray". Para a análise estatística, os pacientes foram classificados em dois grupos, de acordo com a presença ou ausência de deleção. RESULTADOS: o tempo médio de seguimento foi de 41,9 meses. Deleção hemizigótica foi identificada em 18 pacientes (33,9%), ao passo que deleção homozigótica esteve presente em três (5,6%). Em aproximadamente 40% dos casos analisados havia deleção. Monossomia e trissomia foram detectadas, respectivamente, em nove (17%) e dois pacientes (3,8%). Em 21 pacientes (39,6%), a análise por hibridização in situ do gene PTEN foi normal. Não houve diferenças estatisticamente significativas nas taxas de sobrevida global (p=0,468) e livre de doença (p=0,344) entre os pacientes portadores ou não de deleção. Foram fatores independentes para a sobrevida global: estádio clínico TNM, sintomatologia ao diagnóstico, alto grau de Fuhrmann performance status (Ecog) e recorrência tumoral. A livre de doença foi influenciada unicamente pelo estádio clínico TNM. CONCLUSÃO: deleção do gene PTEN no CCR foi detectada com frequência de aproximadamente 40% e sua presença não foi determinante de menores taxas de sobrevida, permanecendo os fatores prognósticos tradicionais como determinantes da evolução dos pacientes.

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Descrevemos um caso de tumor de células granulares esclerosante de mama simulando, histologicamente, fibromatose. Clinicamente, simulava um carcinoma pela consistência fibrosa e fixação ao músculo peitoral maior. O exame mamográfico demonstrou uma densificação parenquimatosa e mal definida na união dos quadrantes superiores da mama esquerda. O exame ultra-sonográfico demonstrou uma lesão sólida mal definida aderente ao músculo peitoral. Os aspectos clínicos, radiológicos, histopatológicos e terapêuticos do tumor são discutidos.

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O adenocarcinoma de células claras de colo e vagina em adolescentes é uma doença rara e na maioria das vezes associada com o uso do dietilestilbestrol (DES) durante a gestação. A queixa mais freqüente é o sangramento vaginal irregular que pode ser incorretamente interpretado como vaginite nas crianças e como alterações do eixo hipotálamo-hipófise nas adolescentes. Relatamos o caso de adenocarcinoma de células claras de endocérvice em uma menina de 7 anos de idade atendida no Ambulatório de Ginecologia da Infância e Adolescência, e chamamos a atenção para o diagnóstico de câncer genital que, embora raro nesta faixa etária, deve ser cogitado quando deparamos com sangramento genital em crianças.

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Objetivos: determinar se o dia da transferência ou o estágio em que o embrião é transferido interferem nas taxas de gravidez e implantação. Métodos: cento e sete pacientes tiveram seus oócitos aspirados e submetidos à fertilização in vitro. Os embriões foram co-cultivados em células Vero e transferidos no dia 3 ou dia 5 pós-fertilização, após avaliação morfológica. Resultados: a taxa de implantação dos embriões transferidos no dia 5 foi significativamente maior que quando os embriões eram transferidos no dia 3, mas as taxas de gravidez não variaram. Observou-se uma diferença significativa nas taxas de gravidez quando se comparou o estágio em que o embrião era transferido, obtendo-se 70,6% de gravidez quando se transferiam blastocistos expandidos e 20,0% e 10,5% quando eram transferidos blastocistos iniciais ou mórulas, respectivamente. Conclusões: as taxas de implantação e gravidez são significativamente aumentadas quando se transferem embriões em estágio de blastocisto expandido, mas os meios e condições de cultura de que dispomos no momento ainda são insuficientes para nos fornecer uma taxa satisfatória de embriões neste estágio.

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Objetivos: avaliar aspectos clínicos, colposcópicos e acompanhamento citológico de quadros classificados como atipias de células escamosas de significado indeterminado (ASCUS). Métodos: foram analisados retrospectivamente 208 casos de ASCUS diagnosticados entre 1996 e 1998 e tabulados quanto a idade, queixas clínicas, colposcopia e seguimento. Resultados: a relação ASCUS:lesão intra-epitelial escamosa foi de 1:1,2, confirmando adequado controle de qualidade. Pacientes com menos de 35 anos corresponderam a 72,6% dos casos. Um grande número não tinha queixas clínicas (36,5%). Nos casos em que foi realizada colposcopia (n = 58), a zona de transformação atípica foi observada em 60%. A subclassificação das ASCUS em provavelmente displásico (D), provavelmente reativo (R) e não-determinado (U) indicou predominância do primeiro (65%). O acompanhamento de 86 pacientes mostrou que, após 3 a 6 meses (média de 4,5 meses), em 12,5% foi possível detectar citologicamente uma lesão intra-epitelial escamosa. Conclusão: com base nos resultados deste trabalho foi possível concluir que as ASCUS incidem em mulheres jovens, com queixas clínicas corriqueiras e apresentam correlação colposcópica positiva. Nestes casos o acompanhamento citológico se faz imprescindível para esclarecimento de lesão intra-epitelial escamosa subjacente ou subseqüente.

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Objetivo: avaliar a expressão de receptores de estrógeno (RE) e progesterona (RP) em esfregaços de sedimento de fluido peritoneal em pacientes com endometriose, comparando-a com a de mulheres sem endometriose. Métodos: foi realizado imunocitoquímica para RE e RP em esfregaços de sedimento de fluido peritoneal em 19 casos de endometriose e 7 sem endometriose (controle). Os dados foram submetidos ao teste t de Student para análise estatística. Resultados: em 84,6% dos casos de pacientes com endometriose, células tipo endometrial expressaram RE, numa média de 4,1%, ao passo que nos casos sem endometriose foi positivo em 42,9%, com uma expressão média de 4,5% (p = 0,1706). RP foi expresso apenas em um caso, com endometriose, com história de rotura de endometrioma. Conclusões: não houve diferença da expressão de RE entre os casos de endometriose e os casos-controle, observando-se um comportamento distinto em tecidos. Um mais aprofundado estudo deve ser feito para melhor avaliar o enigmático mecanismo envolvido na manifestação de receptores hormonais em células esfoliadas.

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Objetivo: comparação entre a acurácia dos marcadores de células endoteliais anti-CD34 e anti-fator VIII em neoplasia cervical uterina, em lesões intra-epiteliais e no colo normal. Métodos: os antígenos CD34 e o fator VIII foram identificados, por meio de técnicas de imuno-histoquímica, em 18 fragmentos de neoplasia invasiva, 15 de lesão intra-epitelial de alto grau e 15 de baixo grau e 10 de colos normais, tidos como grupo controle. Fez-se a contagem dos vasos em 10 campos com aumento de 400X, na área de maior densidade vascular. O total de vasos de cada caso resultou da soma dos 10 campos. Resultados: as médias dos vasos corados com anti-CD34 no carcinoma invasivo, em lesão de alto grau, de baixo grau e no colo uterino normal foram 154, 135, 112 e 93 vasos, respectivamente. Com o uso do anti-fator VIII as médias das densidades vasculares foram 56, 44, 33 e 30 vasos, seguindo a mesma ordem das amostras. Lesões de alto grau e carcinomas invasivos do colo apresentaram médias de vasos maiores do que as de colos normais. Conclusões: o emprego do anti-CD34 permite detecção de maior número de vasos do que o uso de anti-fator VIII. Confirmou-se a utilidade de ambos os marcadores na avaliação da angiogênese. A angiogênese diferencia lesões de baixo e alto grau, utilizando-se anti-fator VIII, o que não ocorre com anti-CD34.

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Objetivos: apresentar três casos recentes de carcinoma de pequenas células hipercalcêmico (CPCH) do ovário atendidos em nossa instituição quanto às suas características clínicas, diagnóstico e evolução pós-tratamento. Métodos: foram obtidos dados dos prontuários médicos arquivados no serviço de arquivo médico e estatística (SAME) com respeito às características epidemiológicas, clínicas e evolução, além de dados histopatológicos obtidos no serviço de anatomia patológica dos três pacientes com diagnóstico de carcinoma de pequenas células hipercalcêmico do ovário. Resultados: as idades quando do diagnóstico foram de 26, 36 e 68 anos. O diâmetro tumoral variou de 8,8 a 23 cm, com média de 14 cm. Todas as pacientes apresentavam hipercalcemia, com cálcio total de 8,9, 10,8 e 16,7 mEq/dL (VN = 8,8 a 10,2) e cálcio iônico de 1,26, 1,27 e 1,21 mEq/dL (VN = 1,12 a 1,23), respectivamente. Todas as pacientes foram submetidas a cirurgia e esquemas de quimioterapia contendo platina. Duas pacientes que receberam quimioterapia adjuvante à cirurgia apresentam-se sem evidência de doença 2 e 18 meses depois. A outra paciente, que teve o diagnóstico inicial de tumor de células da granulosa, recebeu quimioterapia apenas após a recidiva e encontra-se viva com doença 32 meses após o diagnóstico. Conclusão: dentre os indicadores prognósticos de maior importância encontramos: o estádio inicial da neoplasia, a idade, a presença de hipercalcemia, tamanho tumoral, presença de grandes células, tipo de cirurgia realizada e tempo para início do tratamento. O tratamento ideal para o carcinoma de pequenas células do tipo hipercalcêmico permanece desconhecido, devido a múltiplos fatores, como: estadiamento inadequado, múltiplas abordagens e esquemas terapêuticos empregados, dificuldade no diagnóstico histológico inicial e raridade de casos.

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OBJETIVO: avaliar a propedêutica em mulheres com atipias de células glandulares no resultado colpocitológico. PACIENTES E MÉTODOS: foram avaliadas prospectivamente 159 mulheres atendidas por resultado citológico de atipias de células glandulares, entre janeiro e dezembro de 2000. Todas foram submetidas a coleta de nova colpocitologia e a colposcopia. Foi realizada biópsia dirigida em 50 casos, curetagem endocervical em 21 e conização em 75. O desempenho dos métodos propedêuticos foi descrito por estimativas de sensibilidade, especificidade, valores preditivos e razão de verossimilhanças, tendo como padrão-ouro o resultado histológico. RESULTADOS: entre as 51 mulheres que apresentaram neoplasia intra-epitelial escamosa, 29 foram de baixo grau e 22 de alto grau. Cinco mulheres apresentaram adenocarcinoma in situ e seis, neoplasias invasoras. Isoladamente, a sensibilidade e a especificidade da colpocitologia foram respectivamente 88,5 e 39%, e da colposcopia, 74 e 42%. A associação da colposcopia com a colpocitologia elevou a sensibilidade para 98,4%, com queda da especificidade para 10%. A curetagem endocervical apresentou sensibilidade muito baixa (25%). CONCLUSÃO: a presença de atipias glandulares na colpocitologia relacionou-se com lesões cervicais pré-neoplásicas e neoplásicas em 62,2% dos casos submetidos a avaliação histológica. A repetição da citologia e a colposcopia permitiram selecionar as mulheres que se beneficiaram com a avaliação histológica. A conização mostrou-se adequada quando os exames mantiveram alterações morfológicas.

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OBJETIVVO: relacionar a gravidade de lesão cervical diagnosticada por exame citopatológico à contagem de células CD4+ e à carga viral de RNA-HIV em pacientes HIV-soropositivas. MÉTODOS: foram avaliadas retrospectivamente, por meio de revisão de prontuários, 115 pacientes HIV-positivas atendidas em ambulatório de hospital universitário, no período de janeiro de 2002 até abril de 2003. Oitenta e três casos apresentaram diagnóstico de neoplasia intra-epitelial cervical (NIC) ao exame citopatológico, e trinta e dois, exames sem alterações. Todas as pacientes apresentavam contagem de células CD4+ e carga viral à época do exame. Os casos foram distribuídos quanto ao índice de células CD4+ em três grupos: CD4 acima de 500 cel/mm³, entre 200 e 500 cel/mm³ ou abaixo de 200 cel/mm³, e, em outros três grupos, quanto à carga viral de HIV: menor do que 10.000 cópias RNA-HIV/mL, entre 10.000 e 100.000 cópias RNA-HIV/mL ou maior do que 100.000 cópias RNA-HIV/mL. A verificação da hipótese de associação foi realizada por meio do teste exato de Fisher. RESULTADOS: das 83 pacientes com NIC citopatológico, 73% apresentaram contagem de células CD4+ abaixo de 500 células/mm³. Em qualquer das faixas de contagem de células CD4+, mais da metade das pacientes apresentavam NIC I citopatológico. Quanto à carga viral de HIV, 71,7% das pacientes com menor carga viral de HIV apresentaram NIC I, ao passo que 11,3% revelaram NIC III. Já no grupo com maior carga viral (100.000 cópias/mL), em 61,5% do total de pacientes o exame citopatológico foi compatível com NIC I, e 30,8% com NIC III. CONCLUSÃO: houve evidência de associação entre carga viral e NIC (p=0.013), não sendo observado o mesmo em relação à contagem de linfócitos CD4+. A presença de infecção secundária cervicovaginal foi considerada possível fator confundidor.

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OBJETIVOS: estudar a relação dos fatores biocomportamentais (idade, menarca, número de gestações e precocidade sexual) com alterações das células de Langerhans em mulheres com captura híbrida negativa para HPV. MÉTODOS: foram estudadas 30 mulheres com alterações citológicas ou lesão no colo uterino que foram submetidas aos exames de colposcopia, biópsia dirigida e histopatologia. As células de Langerhans foram identificadas pela reação de imuno-histoquímica com uso de antígenos anti-S100. As células visualizadas em marron foram contadas utilizando o software Cytoviewer. Para análise estatística utilizou-se o teste não-paramétrico de soma das ordens de Wilcoxon. RESULTADOS: o número de células de Langerhans em mulheres com menarca após os 13 anos apresentou diferença significante (173,34 cels/mm²) comparado ao grupo com menarca antes de 12 anos (271,41 cel/mm²). A precocidade sexual associou-se ao baixo número de células de Langerhans com 127,15 cels/mm² e 250,14 cels/mm², respectivamente, para início da atividade até 17 anos e após 17 anos (p=0,03). Cauterizações anteriores do colo uterino foram relacionadas com o menor número de células de Langerhans, no epitélio com a média 120,30 cels/mm² e 236,06 cels/mm² para aquelas que nunca haviam sido submetidas a esse procedimento (p=0,05). Outros fatores como idade da paciente e número de gestações não foram relacionadas a alteração na densidade de células de Langerhans. CONCLUSÕES: o presente estudo observou associação de fatores biocomportamentais sobre o número das células de Langerhans.

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OBJETIVO: avaliar a ação de drogas anti-retrovirais sobre o metabolismo glicídico e sobre o pâncreas de ratas Wistar prenhes. MÉTODOS: estudo com ratas prenhes adultas da raça Wistar, pesando entre 200-230 g. Foram testadas a azidotimidina, lamivudina e o nelfinavir, em doses 10 vezes superiores à dose utilizada em gestantes. Foram avaliados sete grupos, contendo 10 ratas por grupo, incluindo o controle. O sacrifício foi realizado no 21º dia de prenhez. Procederam-se a dosagens de glicemia, insulina, glucagon, ácidos graxos livres (AGL) e glicogênio hepático. Para avaliação de lesão pancreática, optou-se pela contagem direta do número de células produtoras de insulina e glucagon marcadas por imuno-histoquímica. Os dados foram analisados pelo teste t de Student, sendo comparados os animais dos grupos controle e tratados. RESULTADOS: após 21 dias de prenhez houve elevação dos níveis séricos de glucagon (grupo controle: 88,2 pg/ml; grupos tratados: 99,7 a 120,7 pg/ml ) e redução dos níveis de insulina (grupo controle: 6,2 miUI/ml; grupos tratados: 2,1 a 2,7 miUI/ml) em todos os grupos tratados com anti-retrovirais. Não houve diferenças significativas nos valores plasmáticos de glicemia, AGL e valores de glicogênio hepático ao final dos 21 dias de prenhez. Não houve diferença quanto ao número de células pancreáticas produtoras de insulina e glucagon entre os grupos tratados e o grupo controle ao final dos 21 dias de prenhez. CONCLUSÕES: os fármacos anti-retrovirais utilizados durante a prenhez de ratas não infectadas alteram o metabolismo glicídico materno em grau leve causando queda de insulina e elevação do glucagon, com índices glicêmicos normais e número de células pancreáticas inalterado.