143 resultados para Aberración óptica


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A cutia (Dasyprocta sp.) é um roedor silvestre com distribuição mundial. Atualmente, além de importante papel ecológico que exerce, está sendo utilizada como modelo em experimento animal. Estudos sobre a morfologia destes animais são importantes porque podem ser uma alternativa para o estudo de diversos processos patológicos, além de contribuirem para a preservação da espécie. A laringe é um órgão localizado entre a faringe e a traqueia, no qual está envolvido nas funções de respiração, deglutição e fonação. O presente estudo propôs realizar uma descrição morfológica macroscópica e microscópica da laringe da cutia. Para tanto, foram utilizadas quinze cutias pertencentes ao Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Piauí e provenientes do Núcleo de Estudos e Preservação de Animais Silvestres com licença do IBAMA (Nº 02/08-618, CTF Nº 474064). Todos os animais foram identificados, promovida a sexagem e, posteriormente, a laringe acessada e dissecada sendo os fragmentos cartilagíneos encaminhados para rotina histológica e corados pelo método de hematoxilina-eosina. As lâminas obtidas foram visualizadas em microscopia óptica de luz e foto documentadas. A laringe da cutia apresenta cinco cartilagens, com ausência da cartilagem cuneiforme e presença da incisura caudal na cartilagem tireoide. O tecido epitelial da laringe varia de epitélio estratificado pavimentoso queratinizado à não queratinizado e ciliado com células caliciformes.

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O presente estudo objetivou descrever as lesões pulmonares macro e microscópicas associadas ao parasitismo por Sebekia oxycephala em 100 espécimes de jacarés-açu (Melanosuchusniger), abatidos na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, situada no Estado do Amazonas, Brasil. Durante a avaliação macroscópica, exemplares dos parasitos encontrados no tecido pulmonar foram coletados individualmente em AFA (Álcool etílico - Formalina - Ácido acético glacial) e formol a 5% para avaliação parasitológica e classificação taxonômica. Amostras de tecido pulmonar de todos os animais, independentemente da ocorrência de lesões macroscópicas, foram fixadas em formol 10% e incluídas em parafina. Secções histológicas coradas por Hematoxilina-Eosina destas amostras foram avaliadas por meio de microscopia óptica. Macroscopicamente, 4 dos 100 animais (4%) apresentaram espécimes de pentastomídeos no parênquima pulmonar. Os parasitos foram classificados taxonomicamente como pertencentes à espécie Sebekia oxycephala. Nenhuma alteração macroscópicas foi observada, porém, microscopicamente, lesões pulmonares foram encontradas em 37% dos casos, sendo que, lesões inflamatórias associadas ao parasitismo corresponderam a 75,6% dos mesmos (28/37). Nestes, segmentos degenerados e ovos de S. oxycephala encontravam-se envolvidos por cápsula de tecido conjuntivo fibroso e infiltrado inflamatório predominantemente composto por células gigantes do tipo corpo estranho. Três espécimes apresentaram espessamento de septos alveolares e sete exemplares continham infiltrado inflamatório granulocítico multifocal no parênquima pulmonar. As lesões associadas ao parasitismo, de modo geral, apresentaram intensidade discreta e parecem não representar uma causa importante de doença pulmonar entre a população estudada. Esta é a primeira descrição de lesões pulmonares em M. niger associadas ao parasitismo por S. oxycephala na Amazônia brasileira.

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A substituição de parte do tecido ósseo se faz necessária muitas vezes na rotina cirúrgica, seja em função de fraturas, neoplasias ósseas ou enfermidades ortopédicas que acarretem em perda óssea. Neste sentido, têm se buscado biomateriais capazes de promover esta substituição, evitando o uso de enxertos ou transplantes ósseos. O objetivo deste trabalho foi avaliar a capacidade osteoregenerativa de biomateriais em diferentes composições, em tíbias de ovinos. Foram utilizadas oito ovelhas mestiças texel, com 12 meses de idade e peso médio de 28,5±7,4kg. Após adequada preparação anestésica e cirúrgica, foram produzidos três defeitos ósseos na diáfise das tíbias em sua face medial, totalizando seis defeitos de 6mm cada, sendo que quatro foram preenchidos por biomateriais, e dois por fragmentos ósseos retirados do próprio animal (autocontrole). Os materiais implantados foram: hidroxiapatita (HA), tricálcio fosfato-β (TCP-β), hidroxiapatita/tricálcio fosfato-b 60/40 (HA/TCP-b 60/40) e o nanocompósito hidroxiapatita/alumina a 5% (HA/Al2O3 a 5%). Os animais foram alocados em dois grupos: Grupo 60 (n=04), em que os animais foram eutanasiados após 60 dias da colocação dos implantes e Grupo 90 (n=04), em que a eutanásia ocorreu 90 dias após a colocação dos implantes. Foram realizadas radiografias nos períodos pré-operatório, imediatamente após o procedimento e aos 30, 60 e 90 dias de pós-operatório, a fim de excluir qualquer alteração prévia ou complicação pós-operatória, capaz de comprometer o estudo. Após a eutanásia, foram coletadas as tíbias para avaliação macro e microscópica, por meio de microscopia eletrônica de varredura (MEV) e microscopia óptica. Os resultados encontrados mostraram uma boa capacidade de neoformação óssea e uma lenta absorção da HA. O TCP-β foi rapidamente absorvido e apresentou boa capacidade osteoindutiva e osteocondutiva, sendo observada neoformação óssea no interior dos grânulos deste biomaterial. O composto bifásico HA/TCP-β (60/40) apresentou o melhor resultado a longo prazo, devido ao melhor controle na solubilização e liberação dos íons cálcio e fosfatos para o meio biológico durante o processo de neoformação óssea. O biomaterial nanocompósito HA/Al2O3 a 5% não apresentou resultados promissores neste estudo, e sugerem-se novas pesquisas a fim de investigar melhor o potencial e aplicabilidade deste novo biomaterial. Conclui-se que a hidroxiapatita, o tricálcio fosfato-β e a associação HA/TCP-β (60/40) apresentam excelente capacidade de reparação óssea, podendo ser utilizados como substitutos ósseos; a associação HA/TCP-β (60/40) é o melhor dentre os biomateriais estudados, pois apresenta velocidade de absorção intermediária em relação à HA e ao TCP-β isolados, fornecendo ainda uma sustentação adequada ao tecido neoformado; o biomaterial HA/Al2O3 5% se mostrou incompatível, provocando reação de rejeição por parte do hospedeiro e com insignificante formação de tecido ósseo, sugerindo novas pesquisas acerca deste material.

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Resumo: Para a determinação dos teores de cobre e de seus antagonistas, foram utilizadas 160 amostras de soro e de fígados, de caprinos e ovinos enviados ao matadouro municipal de Petrolina. As amostras de fígado e soro foram correlacionadas para o mesmo animal, a fim de evitar erros na obtenção dos dados. No soro a atividade da ceruloplasmina foi determinada por método colorimétrico. Para a determinação dos minerais, as amostras foram diluídas de seis a vinte vezes com água Milli-Q. Para determinação das concentrações dos elementos minerais no fígado, as amostras foram digeridas até que se obtivesse uma solução que mantivesse os minerais da amostra inicial e que fosse totalmente liquida, sem a presença de partículas sólidas que pudessem obstruir os capilares de sucção do espectrômetro e assim impedir as leituras das amostras. As concentrações de cobre, molibdênio, ferro e zinco foram determinadas através de espectrometria óptica por emissão de plasma (ICP). Desta forma, foi conduzido o experimento objetivando determinar a ocorrência e distribuição da carência de cobre no território do sertão do vale do rio São Francisco em Pernambuco. Foi observado que não houve carência de cobre nesta região do estado de Pernambuco, quando se avaliou os níveis médios de cobre hepático,. Os níveis de zinco estavam dentro de um padrão de normalidade, enquanto que os níveis de ferro foram mais elevados em ovinos, e os níveis de molibdênio mais reduzidos em caprinos. Verificou-se também que a atividade de ceruloplasmina foi um indicador dos níveis séricos de cobre.

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Três estudos foram conduzidos no Núcleo de Pesquisas Avançadas em Matologia (NUPAM) pertencente à UNESP/FCA - campus de Botucatu-SP, com o objetivo de avaliar a estabilidade dos corantes Azul Brilhante FDC-1 e Amarelo Tartrasina FDC-5 quanto a diferentes períodos de exposição à luz solar e contato com folhas de Eichhornia crassipes. No primeiro estudo, soluções de 0,3125, 0,625, 1,25, 2,5, 5, 10 e 20 ppm dos corantes Azul Brilhante FDC-1 e Amarelo Tartrasina FDC-5 foram acondicionadas em tubos de quartzo hermeticamente fechados e submetidos a 0, 0,5, 1, 2, 4, 6 e 10 horas de exposição à luz solar e ao escuro. Ao final de cada período, amostras de 10 mL foram retiradas dos tubos e analisadas. No segundo estudo, os tratamentos foram dispostos no esquema fatorial 2x7: duas condições luminosas (escuro e pleno sol) e sete períodos de exposição (0, 0,5, 1, 2, 4, 6 e 10 horas), com seis repetições. Com o auxílio de micropipeta, oito gotas de 5 µL das soluções Azul Brilhante e Amarelo Tartrasina a 4.000 ppm foram depositadas em placas de Petri de vidro. Após o término dos períodos de exposição, as placas foram lavadas com 50 mL de água destilada, com o objetivo de extrair o corante depositado sobre elas. No terceiro estudo, adotaram-se os mesmos tratamentos do segundo experimento, com quatro repetições, porém as soluções foram depositadas sobre as folhas de plantas de Eichhornia crassipes. Foram adotados também os mesmos procedimentos de extração dos corantes após o término dos períodos de exposição. As soluções finais obtidas nos três estudos foram submetidas à leitura óptica de absorbância em espectrofotômetro UV-visível nos comprimentos de onda de 630 e 427 nm, para os corantes Azul Brilhante FDC-1 e Amarelo Tartrasina FDC-5, respectivamente. As várias concentrações das soluções de ambos os corantes não sofreram degradação pela luz solar quando submetidas aos vários períodos de incidência luminosa nos tubos de quartzo (ambiente fechado), visto que as curvas de recuperação apresentaram equações semelhantes àquelas concentrações que foram mantidas no escuro. A mesma estabilidade também foi observada quando os corantes foram submetidos à luz solar em ambiente aberto, ou seja, nas placas de Petri. O corante Amarelo Tartrasina também se apresentou muito estável quando depositado sobre as folhas de E. crassipes, independentemente da exposição ou não à luz solar. Para o corante Azul Brilhante, ocorreram significativas perdas de 7,8 e 18,6% quando esteve depositado na superfície da folha de aguapé pelo período de 10 horas sob condições de escuro e plena luz solar, respectivamente.

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A fitorremediação é um processo promissor de descontaminação de solos em que a planta é utilizada como um mecanismo de alocação do agente contaminante e indesejável ao sistema tratado. Plantas de Cyperus rotundus, colhidas em área onde ocorreram descartes de resíduos industriais, foram avaliadas utilizando microscopia óptica (MO) e plasma de argônio indutivamente acoplado (ICP-AES). O trabalho objetivou avaliar as alterações causadas pelos poluentes químicos na estrutura morfológica do corpo epígeo de plantas juvenis de C. rotundus e seu potencial fitorremediador em comparação a plantas colhidas em região não poluída do mesmo solo (testemunha). As alterações anatômicas estruturais identificadas demonstram o potencial efeito poluidor dos contaminantes e também sugerem o comportamento hiperacumulador da planta avaliada.

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(Morfo-anatomia comparada das folhas do par vicariante Plathymenia foliolosa Benth. e Plathymenia reticulata Benth. (Leguminosae-Mimosoideae)). Folhas bipinadas adultas de P. foliolosa e P. reticulata da mata (Minas Gerais) e do cerrado (Distrito Federal) respectivamente, foram estudadas, sob o ponto de vista comparativo, quanto à morfologia externa e à anatomia. Todas as partes foliares foram examinadas sob microscopia óptica, em luz normal e em luz polarizada. Os folíolos de P. reticulata são maiores que os de P. foliolosa. A organização do sistema vascular é semelhante nas duas espécies. Em P. reticulata, os estômatos estão no mesmo nível ou levemente depressionados em relação às demais células epidérmicas e, em P. foliolosa, estas estruturas mostram posição ligeiramente elevada. A lâmina foliolar é mais espessa e o mesofilo é mais compacto em P. reticulata. As lâminas foliolares são hipoestomáticas e dorsiventrais com dois estratos de parênquima paliçádico em P. reticulata e um estrato em P. foliolosa. A cutinização é mais intensa nas paredes das células epidérmicas de P. reticulata. Cristais de oxalato de cálcio são mais abundantes em P. foliolosa embora a redissolução dos mesmos tenha sido observada, para ambas as espécies, sobretudo no pulvino primário. O escleromorfismo, encarado sob o ponto de vista anatômico, é mais acentuado em P. reticulata e, nesta espécie, a quantidade de taninos e de fibras gelatinosas também é maior. A semelhança constatada na organização estrutural como um todo é condizente com a proximidade taxonômica das duas espécies e os aspectos anatômicos diferenciais sugerem estar relacionados com o habitat de P. foliolosa e P. reticulata.

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(Morfologia polínica da tribo Bursereae (Burseraceae) na América do Sul). Dentro da tribo Bursereae, Bursera (L.) Jacq. é um gênero neotropical que compreende sete espécies na América do Sul. Commiphora Jacq., distribuído principalmente nas partes menos úmidas dos trópicos e subtrópicos da África e da Ásia, está representado unicamente por Commiphora leptophloeos (Mart.) Gillet. Foram examinados os grãos de pólen de cinco táxons de Bursereae. O material polínico foi acetolisado, medido, descrito e fotografado sob rnicroscopia óptica e, na maioria dos casos, também em microscopia eletrônica de varredura. As medidas receberam tratamento estatístico adequado ao tamanho da amostra. Os grãos de pólen de Bursera são, geralmente, pequenos, prolato-esferoidais, âmbito circular, aspídotos, brevicolpados, estriado-reticulados ou estriados. A ornamentação da exina, a forma da endoabertura e o tamanho dos grãos de pólen foram atributos que permitiram separar as espécies entre si. Em C. leptophloeos os grãos de pólen são médios, oblato-esferoidais, âmbito subcircular, colpos moderadamente longos, endoabertura lolongada com costa, retipilados. A tribo Bursereae é euripolínica.

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(Morfologia polínica da tribo Canarieae (Burseraceae) na América do Sul). A tribo Canarieae está representada na América do Sul por dois gêneros, Dacryodes Vahl e Trattinnickia Willd. Foram examinados os grãos de pólen de 27 exsicatas que representam 12 táxons. O material polínico foi acetolisado, medido, descrito e fotografado em microscopia óptica e, na maioria dos casos, também em microscopia eletrônica de varredura. As medidas receberam tratamento estatístico adequado ao tamanho da amostra. Dacryodes e Trattinnickia possuem características palinológicas comuns quanto ao tamanho (médio) e à forma (predominantemente subprolata). Sob microscópio óptico a sexina dos grãos de pólen de Dacryodes é psilada e em Trattinnickia parece ser granulada; não obstante, o exame ao MEV mostrou que esta é psilado-perfurada nos dois táxons. No caso de Dacryodes, o tamanho dos grãos de pólen e das aberturas permitiu separar D. glabra (Steyerm.) Cuatrec., D. nitens Cuatrec. e D. occidentale Cuatrec. sendo impossível distinguir as demais espécies; em Trattinnickia, a abertura foi o único caráter que diferenciou T. burserifolia Mart. (brevicolpada) dos outros táxons estudados.

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(Morfologia polínica da tribo Protieae (Burseraceae) na América do Sul). A tribo Protieae está representada na América do Sul pelos gêneros: Crepidospermum Hook. f., Protium Burm. f. e Tetragastris Gaertn. Crepidospermum compreende cinco espécies distribuídas principalmente na Amazônia. Protium é um gênero neotropical com aproximadamente 146 espécies. Tetragastris encontra-se quase que exclusivamente em altitudes baixas, nas florestas úmidas da América Central, norte da América do Sul e algumas partes do Caribe. Foram examinados os grãos de pólen de 177 exsicatas que representam 51 táxons. O material polínico foi acetolisado, medido, descrito e fotografado sob microscopia óptica e, na maioria dos casos, também em microscopia eletrônica de varredura. As medidas receberam tratamento estatístico adequado ao tamanho da amostra. As espécies de Crepidospermum e Tetragastris apresentam grãos de pólen médios, principalmente subprolatos, âmbito triangular, longicolpados, psilados, indicando a condição estenopolínica dos gêneros. As características das aberturas permitiram diferençar as espécies de Crepidospermum entre si; enquanto as espécies consideradas de Tetragastris são muito similares não permitindo sua separação. Protium é variável na forma (esférica, prolata-esferoidal, subprolata, prolata) e na ornamentação da exina (psilada, psilado-perfurada, estriada, microrreticulada); as medidas do diâmetro polar, a forma e o tamanho da endoabertura, o tamanho do colpo, a ornamentação da membrana do colpo e as medidas da espessura da exina também são características que poderão ser usadas para distinguir os táxons. Estas observações assinalam que Protium é um gênero euripolínico, de modo que a morfologia polínica pode, em muitos casos, subsidiar a delimitação taxonômica das espécies.

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Foram examinados os grãos de pólen de sete exsicatas de C. echinata. O material polínico foi acetolisado, medido, descrito e fotodigitalizado sob microscopia óptica e microscopia eletrônica de varredura. Os grãos de pólen de C. echinata são, médios a grandes, suboblatos a oblato-esferoidais, âmbito circular, 3-brevicolporados, colpo com margem bem larga, microrreticulada, formada por um afinamento da sexina nessa região, endoabertura lolongada, exina reticulada e heterorreticulada.

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É apresentado o estudo polínico das 18 espécies heterostílicas de Cordiaceae, representando dois gêneros, ocorrentes no Estado de São Paulo, visando interpretar a morfologia polínica e fornecer dados para a taxonomia da família. Os grãos de pólen foram acetolisados, medidos, descritos e fotomicrografados em microscopia óptica. Para observar detalhes da ornamentação, grãos de pólen não acetolisados foram analisados em microscopia eletrônica de varredura (MEV). A morfologia polínica revelou dois tipos polínicos: Cordia com grãos de pólen 3-colporados, colpos longos e endoaberturas lalongadas, exina espinhosa a espículo-verrugosa e Varronia com grãos de pólen 3-porados, poros com opérculos, exina reticulada, homorreticulada a heterorreticulada. Na maioria das espécies estudadas, os grãos de pólen das flores longistilas apresentaram valores maiores de diâmetros. Os dados obtidos mostram Cordiaceae como euripolínica, enquanto que os gêneros Cordia L. e Varronia P. Br. são estenopolínicos.

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(Pólen de Magnoliopsida (Asteridae) e Liliopsida do perfil sedimentar de uma turfeira em São Francisco de Paula, Planalto Leste do Rio Grande do Sul, Sul do Brasil). O trabalho tem por finalidade fornecer material de referência para pesquisas paleopalinológicas no sul do Brasil através da análise do perfil sedimentar de uma turfeira do Planalto Leste do Rio Grande do Sul. São apresentados os grãos de pólen de Asteridae, Alismatidae, Commelinidae e Liliidae. O perfil possui 286 cm de comprimento correspondendo, aproximadamente, aos últimos 25.000 anos. O processamento químico das 22 amostras obtidas seguiu o método padrão e a análise foi feita em microscopia óptica. As descrições morfológicas, incluindo medidas dos eixos polar e equatorial, são acompanhadas de fotomicrografias e dados ecológicos do esporófito de origem. Foram identificados grãos correspondentes a 21 Asteridae, uma Alismatidae, quatro Commelinidae, três Liliidae e mais três grãos de pólen indeterminados de Angiospermas.

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Estudou-se o efeito do cloreto de sódio sobre a produção de biomassa e proteínas extracelulares totais, durante o cultivo de Saccharomyces cerevisiae. A levedura foi desenvonvida em fermentador de leito fluidizado, com vazão de ar de 70L/min, temperatura de 33° C, e umidade relativa de 99-100%. Foi utilizado substrato semi-sólido de batatas, previamente hidrolizado, acrescido de cloreto de sódio 0,6M. O crescimento celular foi monitorado por densidade óptica à 595 nm. Observou-se, como resultado, que a adição de cloreto de sódio 0,6M induziu um aumento de 36,86% na produção de proteínas extracelulares totais, mas inibiu o crescimento celular em 27,62% quando os meios com e sem cloreto de sódio foram testados. A produção máxima de biomassa, tanto para os experimentos com adição de cloreto de sódio quanto para o sem adição, ocorreu no período de 7 a 9 horas de fermentacão, enquanto que a produção de proteínas extracelulares totais, independentemente da adição do sal, ocorreu durante o período de 9 a 12 horas de fermentação. As velocidades específicas máximas de crescimento foram de 0,350/h para os experimentos com sal, e de 0,339/h para aqueles sem a adição do sal. A combinação de alta vazão de ar e a presença de cloreto de sódio 0,6M na fermentação parece não ter tido efeito sobre a duração da fase lag na curva de crescimento celular de Saccharomyces cerevisiae.

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O mel é um produto natural de abelhas fabricado a partir do néctar das flores (mel floral) e de secreções de partes vivas das plantas, ou de excreções de insetos sugadores de partes vivas das plantas (mel de melato). O melato é uma fonte alternativa de alimento bastante utilizada pela abelha. Em Santa Catarina, o mel de melato é muito conhecido, sendo produzido nos meses de janeiro a abril, em ciclos bianuais. Foram colhidas aleatoriamente 25 amostras de mel, no período de janeiro/93 a junho/96, de diferentes apiários e datas de colheita. Foram determinados os teores de umidade, pH, cinzas e açúcares redutores. Os resultados foram utilizados na aplicação da equação de Kirkwood para classificar o mel como floral ou de melato. As amostras também foram analisadas quanto à rotação óptica para classificação de acordo com White. Das 25 amostras analisadas, 11 foram classificadas como mel de melato de acordo com Kirkwood e White. O estudo estatístico, feito pela aplicação do teste exato de Fisher, indicou que, apesar da divergência em 4 amostras, estes métodos são equivalentes e ambos podem ser usados.