250 resultados para 7 (2 hydroxyethyl)guanine
Resumo:
The use of sewage sludge in Brazilian agriculture was regulated by the resolution no. 375 Conama, in 2006. However, there is a lack of research to adequate the mineral N and P fertilizer doses to be applied in agricultural fields treated with this residue. In a field experiment, the effects of application rates of sewage sludge and mineral N and P fertilizers on the productivity and technical characteristics of the cane-plant and first ratoon (residual effect) crops were evaluated. Four doses of sewage sludge (0, 3.6, 7.2 and 10.8 t ha-1, dry base), of N (0, 30, 60 and 90 kg ha-1) and of P2O5 (0, 60, 120 and 180 kg ha-1) were combined in a factorial and laid out on randomized block design, a with two replications. To evaluate the residual effect of the sludge, 120 kg ha-1 N and 140 kg ha-1 of K2O were applied in all plots. Sludge application at cane planting, with or without N and/or P fertilizer increased the stalk yield from 84 up to 118 t ha-1, with no alteration in the sugarcane quality, compared with the application of NPK fertilizer alone, resulting in a stalk yield of 91 t ha-1. The study of the response surface for stalk yield on lowfertility soil was the basis for a recommendation of mineral N and P fertilizer doses for sugarcane implantation as related to sewage sludge application rates. It was also concluded that a sludge application of 10.8 t ha-1, which is the sludge dose established based on the N criterion according to the resolution Conama nº 375, could a) reduce the use of mineral N by 100 % and of P2O5 by 30 %, with increments of 22 % in stalk yield, as a direct effect of sludge application to cane plant crop, and b) increase the stalk yield in the second harvest (first ratoon) by up to 12 % and sugar yield by up to 11 %, by the residual effect of sludge application to sugar cane.
Resumo:
A determinação da taxa de mineralização de nitrogênio (N) em solos tratados com resíduos é fundamental para definir as doses a serem aplicadas, fornecendo N às plantas na época adequada, sem perdas do elemento por lixiviação. Inúmeros estudos em solos tratados com resíduos utilizam o teste de mineralização de N sem lixiviação e a caracterização das formas mineralizadas pelo método volumétrico. Em razão da deficiente repetibilidade do teste e da baixa sensibilidade do método de determinação observada em estudos com lodo de esgoto e composto orgânico, adotaram-se o método pouco difundido de mineralização de N com lixiviação e a especificação das formas minerais de N, por meio de métodos espectrofotométricos. O teste foi realizado em colunas de PVC, com 30 mm de diâmetro, preenchidas com terra retirada da camada 0,20 m de um solo classificado como Nitossolo Háplico, álico, argiloso, misturada às seguintes doses de resíduos, em Mg ha-1 (base úmida): lodo de esgoto - L1: 3,6; L2: 7,2; e L3: 14,4; e composto de lodo de esgoto e material vegetal triturado proveniente da poda de árvores urbanas - C1: 7,2; C2: 14,4; e C3: 28,8. As colunas foram incubadas e lixiviadas periodicamente com solução 0,01 mol L-1 KCl e as formas minerais de N determinadas colorimetricamente. Maiores taxas de mineralização ocorreram nas menores doses aplicadas de lodo e composto, evidenciando efeito priming, indesejado à fertilidade de solos sob condições tropicais. Menores taxas ocorreram nas doses L2 e C2, com valores próximos àqueles sugeridos pela legislação, não suprindo a demanda de N almejada, indicando possível necessidade de revisão na norma vigente. De modo geral, as taxas de mineralização foram maiores para o composto orgânico, enquanto a velocidade de degradação do composto orgânico foi menor que para o lodo, revelando maior distribuição da disponibilidade de N para a cultura ao longo do tempo. O método de mineralização com lixiviação e a determinação das formas de N-minerais por colorimetria evidenciaram-se rápidos e eficientes; estudos com solos e resíduos diversos podem validá-los para seu uso em rotina.
Resumo:
Incorporation of rice straw into the soil just before flooding for water-seeded rice can immobilize mineral nitrogen (N) and lead to the production of acetic acid harmful to the rice seedlings, which negatively affects grain yield. This study aimed to evaluate the formation of organic acids and variation in pH and to quantify the mineral N concentration in the soil as a function of different times of incorporation of rice straw or of ashes from burning the straw before flooding. The experiment was carried out in a greenhouse using an Inceptisol (Typic Haplaquept) soil. The treatments were as follows: control (no straw or ash); incorporation of ashes from previous straw burning; rice straw incorporated to drained soil 60 days before flooding; straw incorporated 30 days before flooding; straw incorporated 15 days before flooding and straw incorporated on the day of flooding. Experimental units were plastic buckets with 6.0 kg of soil. The buckets remained flooded throughout the trial period without rice plants. Soil samples were collected every seven days, beginning one day before flooding until the 13th week of flooding for determination of mineral N- ammonium (NH4+) and nitrate (NO3-). Soil solution pH and concentration of organic acids (acetic, propionic and butyric) were determined. All NO3- there was before flooding was lost in approximately two weeks of flooding, in all treatments. There was sigmoidal behavior for NH4+ formation in all treatments, i.e., ammonium ion concentration began to rise shortly after soil flooding, slightly decreased and then went up again. On the 91st day of flooding, the NH4+ concentrations in soil was 56 mg kg-1 in the control treatment, 72 mg kg-1 for the 60-day treatment, 73 mg kg-1 for the 30-day treatment and 53 mg kg-1 for the ash incorporation treatment. These ammonium concentrations correspond to 84, 108, 110 and 80 kg ha-1 of N-NH4+, respectively. When the straw was incorporated on the day of flooding or 15 days before, the concentration of N-NH4+ in the soil was 28 and 54 mg kg-1, equivalent to an accumulation of 42 and 81 kg ha-1 of N-NH4+, respectively. There was formation of acetic acid in which toxic concentrations were reached (7.2 mmol L-1) on the 15th day of flooding only for the treatment with straw incorporated on the day of flooding. The pH of the soil solution of all the treatments increased after flooding and this increase was faster in the treatments with incorporation of straw, followed by the ash treatment and then the control. After 60 days of flooding, however, the pH values were around 6.5 for all treatments, except for the control, which reached a pH of 6.3. Rice straw should be incorporated into the soil at least 30 days before flooding; otherwise, it may immobilize part of the mineral N and produce acetic acid in concentrations toxic to rice seedlings.
Resumo:
Em solos tropicais, a disponibilidade de fósforo (P) pode ser regulada pela decomposição e mineralização da fração lábil de P orgânico (Po), tornando necessários estudos para saber a sua real contribuição no solo. O objetivo deste trabalho foi avaliar o teor de Po total e lábil em horizontes superficiais de diferentes classes de solo e quais as propriedades do solo exercem controle na acumulação dessas frações de P. Foram estudadas amostras de diferentes horizontes diagnósticos superficiais, a saber: H e O hístico; A chernozêmico; e A húmicos, coletados em vários estados do Brasil. Para a determinação das frações totais de P inorgânico (Pi) e orgânico (Po), foi usado o método da extração-sequencial ácido-alcalina, e a fração lábil de P foi determinada pela extração com bicarbonato de sódio. A taxa de recuperação de Pi + Po em relação à extração nítrico-perclórica do P total (PT) variou de 46 a 99 %. O Po total variou entre 35 e 1077 mg kg-1, com uma média de 298 mg kg-1. Para a fração lábil do Po, os teores variaram entre 7,2 e 99,5 mg kg-1, com uma média de 27,1 mg kg-1. O Po variou, em média, de 36 a 46 % do P total extraído. Em relação ao P lábil, o Po representou mais de 70 % para todos os horizontes diagnósticos. O PT foi o principal atributo controlador da acumulação de Po nos solos pelas análises de correlação e regressão múltipla. Verificou-se que horizontes com baixa capacidade de adsorção de P proporcionaram alta labilidade de Po.
Resumo:
ABSTRACT Water erosion is one of the main factors driving soil degradation, which has large economic and environmental impacts. Agricultural production systems that are able to provide soil and water conservation are of crucial importance in achieving more sustainable use of natural resources, such as soil and water. The aim of this study was to evaluate soil and water losses in different integrated production systems under natural rainfall. Experimental plots under six different land use and cover systems were established in an experimental field of Embrapa Agrossilvipastoril in Sinop, state of Mato Grosso, Brazil, in a Latossolo Vermelho-Amarelo Distrófico (Udox) with clayey texture. The treatments consisted of perennial pasture (PAS), crop-forest integration (CFI), eucalyptus plantation (EUC), soybean and corn crop succession (CRP), no ground cover (NGC), and forest (FRS). Soil losses in the treatments studied were below the soil loss limits (11.1 Mg ha-1 yr-1), with the exception of the plot under bare soil (NGC), which exhibited soil losses 30 % over the tolerance limit. Water losses on NGC, EUC, CRP, PAS, CFI and FRS were 33.8, 2.9, 2.4, 1.7, 2.4, and 0.5 % of the total rainfall during the period of study, respectively.
Resumo:
The goal of this trial was to estimate the total dry matter (TDMI) and daily pasture dry matter intakes (PDMI) by lactating crossbred Holstein - Zebu cows grazing elephant grass (Pennisetum purpureum Schum.) paddocks submitted to different rest periods. Three groups of 24 cows were used during two years. The paddocks were grazed during three days at the stocking rate of 4.5 cows/ha. Treatments consisted of resting periods of 30 days without concentrate and resting periods of 30, 37.5 and 45 days with 2 kg/cow/day of 20.6% crude protein concentrate. From July to October, pasture was supplemented with chopped sugarcane plus 1% urea. Total daily dry matter intake was estimated using the extrusa in vitro dry matter digestibility and the fecal output with chromium oxide. Regardless of the treatment the estimated average TDMI was 2.7, 2.9 and 2.9±0.03% and the mean PDMI was 1.9, 2.1 and 2.1±0.03% of body weight in the first, second and third grazing day, respectively (P<0.05). Only during the summer pasture quality was the same whichever the grazing day. Sugarcane effectively replaced grazing pasture, mainly in the first day when pasture dry matter intake was lowest.
Resumo:
A expansão da fruticultura no Nordeste brasileiro pode sofrer limitações, já que algumas áreas com elevado potencial de cultivo são abastecidas por água de qualidade insatisfatória. Considerando a potencialidade de cultivo da gravioleira (Annona muricata L.) na região e o fato de não existir dados sobre a produção de mudas enxertadas dessa espécie, sob estresse salino, conduziu-se este trabalho com o objetivo de avaliar os efeitos da salinidade da água de irrigação sobre o tipo 'Crioula' tendo 'Morada' como porta-enxerto. A água de irrigação de condutividade elétrica entre 0,5 e 5,5 dS m-1 foi preparada mantendo-se proporção equivalente a 7:2:1, entre Na:Ca:Mg, respectivamente; o delineamento foi em blocos casualizados, com quatro repetições, 54 plantas por parcela. Foram avaliados: germinação, formação do porta-enxerto (número de folhas, altura de plantas, diâmetro do caule, matéria seca de parte aérea e de raiz, área foliar e número de plantas aptas à enxertia) e número de enxertos vivos. A porcentagem de germinação da gravioleira não foi afetada pelo estresse salino, porém a velocidade de emergência e o acúmulo de fitomassa foram reduzidos com aumento da salinidade da água de irrigação. Pode-se usar água com até 1,5 dS m-1 de condutividade elétrica na formação de mudas de graviola.
Resumo:
Resultados experimentais seguros exigem um plano experimental apropriado, obtido através da utilização de adequado tamanho e forma de parcelas, número de repetições e de amostras. O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência de diferentes bases genéticas de milho, híbrido simples (DAS 9560), duplo (AG 6018), triplo (AG 303) e variedade cultivada (Pampa), sobre a estimativa do tamanho de parcela experimental e do número de repetições. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso com quatro repetições e amostragem nas parcelas. As parcelas experimentais foram constituídas por oito fileiras com 12 metros de comprimento, formando 96 unidades básicas. O tamanho de parcela e o número de repetições foram estimados por meio dos métodos de Lessman & Atkins e de Hatheway. O tamanho ótimo de parcela variou entre 4,5 m² (híbrido simples) e 7,2 m² (híbrido duplo). A heterogeneidade do solo e a variabilidade genética influenciam no tamanho ótimo de parcela e número de repetições necessárias.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da calagem e da fosfatagem na retenção do triadimenol em um Latossolo Vermelho-Amarelo distrófico (LVAd) e em um Latossolo Vermelho distrófico (LVd) em microcolunas de solo. Calagem e fosfatagem, realizadas em conjunto, reduziram a retenção do produto nas amostras do LVAd (7,7% e 8,6%, respectivamente, para a dose de 2,67 e 10,68 kg ha-1 do princípio ativo). No LVd, a calagem e fosfatagem, quando realizadas isoladamente, causaram menor retenção do produto (calagem 7,2% e 3,9%, fosfatagem 10,1% e 6,8%, respectivamente, para as doses de 2,67 e 10,68 kg ha-1) em relação às amostras controle. Apesar da quantidade do produto na solução do solo ser inferior a 1% da dose aplicada, valores mais elevados do produto foram encontrados nas amostras de solo tratadas com calcário e fosfato, isoladamente ou não, no LVAd e, isoladamente, no LVd.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar a produção de fitomassa aérea, seus teores de N, P, K, e a dinâmica de liberação desses nutrientes, em seis genótipos de guandu (Cajanus cajan), em sistema de cultivo em aléias. A produção média de biomassa foi de 5,9 Mg ha-1; o acúmulo de N variou de 188,3 a 261,3 kg ha-1, o de P de 7,2 a 9,4 kg ha-1 e o de K de 29,3 a 45,5 kg ha-1; não houve diferença estatística entre os genótipos avaliados. As curvas de liberação mostraram que, aos 56 dias aproximadamente 60% do N e 65% do P e do K, contidos na biomassa remanescente, haviam sido liberados ao solo. Não houve efeito dos genótipos sobre a taxa de liberação de nutrientes. Os resultados indicam que os seis genótipos estudados foram igualmente eficientes em produzir biomassa e em liberar nutrientes de modo satisfatório, no primeiro ano de estudos.
Resumo:
Realizou-se um experimento de campo, em Jaboticabal-SP, com o objetivo de estudar a resposta da bananeira (Musa AAA subgrupo Cavendish)-'Nanicão' à adubação nitrogenada e potássica, sob irrigação e sequeiro, durante duas safras. Empregou-se o delineamento experimental de blocos ao acaso, com os tratamentos em parcelas subdivididas, sendo as parcelas principais constituídas por dois regimes hídricos: irrigado (microaspersão) e sequeiro, e as subparcelas, pelas combinações de quatro doses de N (0; 200; 400 e 800 kg ha-1de N) e quatro de K (0; 300; 600 e 900 kg ha-1de K2O). O bananal foi cultivado de acordo com as recomendações atuais, tomando-se cuidados especiais com o controle preventivo de sigatoca-amarela e com o manejo da irrigação. Por meio da análise do número de folhas ativas (>50% da área verde) nas épocas da emissão da inflorescência (NFE) e da colheita (NFC), do índice de durabilidade foliar (IDF=NFC¸NFE´100) e dos teores de N e K na folha-índice, avaliaram-se os efeitos da irrigação e da aplicação de doses crescentes de N e K sobre as condições das folhas. Nos dois ciclos de cultivo, houve efeito da adubação potássica e da irrigação sobre o estado das folhas (p<0,05). O NFC sob irrigação (7,2) foi maior do que sob sequeiro (3,8). Sob sequeiro, o IDF aumentou linearmente com as doses crescentes de K. Na segunda safra, estimou-se que razões entre os teores foliares de K/N em torno de 1,6 (sequeiro) e 1,4 (irrigado) determinaram máxima durabilidade foliar (IDFsequeiro= 49%; IDFirrigado= 68%). A irrigação e o manejo correto da adubação (evitar excesso de N em relação ao K) demonstraram ser ferramentas eficientes para aumentar a longevidade das folhas na cultura da bananeira.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi testar a validade da técnica da meiose polínica como marcador do final da endodormência em pessegueiro, em condições de inverno subtropical. Determinou-se o número de unidades de calor (GDHºC - Growing Degree Hour Celsius) acumulado desde 1º de maio até o final da meiose e desta até 10 e 50 % de florescimento. Foram efetuadas correlações entre tétrades + pólen versus GDHºC e tétrades + pólen versus número de horas de frio (temperaturas do ar £ 7,2 ºC), nas diferentes datas de observação compreendidas entre 1º de maio e final da meiose. Pelos resultados dos dois anos de observação, verificou-se que há necessidade de calor para que as células-mãe de pólen atinjam o estádio de tétrades. O método da meiose polínica mostrou-se inadequado como marcador do final da endodormência em pessegueiro.
Resumo:
A maioria das cultivares de macieiras plantadas no Brasil apresentam deficiência e desuniformidade de brotação, devido à má distribuição e/ou baixo número de horas de frio abaixo de 7,2º C, constituindo-se num entrave à produtividade. Mesmo utilizando-se de cultivares de baixa exigência de frio invernal, como a cultivar Eva, tem-se verificado a necessidade de se fazer a quebra de dormência para uniformizar a brotação, compatibilizar o florescimento e antecipar e melhorar a produção em regiões com invernos amenos ou anos de baixo acúmulo de frio. Avaliou-se o efeito da aplicação de cianamida hidrogenada em três diferentes concentrações (0,5; 1,0 e 1,5 %) associada ao óleo mineral (3%) na brotação de gemas laterais e terminais de macieiras da cv. Eva, e a fenologia das cvs. Eva e Anabela. Concluiu-se que a concentração de cianamida hidrogenada influi na percentagem de gemas laterais e terminais brotadas, sendo a concentração de 1,5% de cianamida hidrogenada associada a 3% de óleo mineral a mais efetiva na quebra da dormência das gemas
Resumo:
A cobertura do pomar com telas de náilon é uma opção de combate ao granizo, principalmente em pequenas áreas. Durante cinco anos, avaliou-se o efeito do sombreamento provocado pela tela antigranizo, com níveis de sombreamento de 12%, 18% e 30%, sobre os fatores de produção na macieira, cvs. Gala e Fuji. A coloração vermelha dos frutos foi a variável mais afetada pelo sombreamento, reduzindo-se até 14,2% da coloração na cv. Gala e 7,2% na cv. Fuji. O sombreamento reduziu a incidência de "russeting" nos frutos, mas aumentou a incidência da mancha de glomerela. No último ano de avaliação, as plantas com cobertura de tela apresentaram uma redução de 19% no número de gemas com flor, quando comparadas com as plantas sem cobertura.
Resumo:
Avaliou-se a época de florescimento de 41 acessos de pessegueiros e nectarineiras existentes no Banco Ativo de Germoplasma (BAG) de Frutas de Caroço, em Capão Bonito-SP. As datas de abertura espontânea de 70% das flores (sem indução por produtos químicos) foram observadas e relacionadas com o número de horas de frio (NHF) abaixo de 7,2 e 13ºC. O NHF foi estimado, utilizando-se de equações de regressão múltipla em função das temperaturas máximas e mínimas diárias. Os acessos do referido BAG foram separados por meio de análise de "cluster", resultando na identificação de quatro grupos distintos para pessegueiros, em relação a épocas de florescimento (até 10-07; 11-07 a 20-07; 21-07 a 31-07 e após 1º-08), e três para nectarineiras (até 10-07; 11-07 a 20-07 e após 20-07). Dentre esses grupos, o mais precoce apresentou florescimento antes de 10 de julho, com exigência inferior a 40 e 500 NHF abaixo de 7,2 e 13ºC, respectivamente, para pêssego (IAC 2485-6, IAC 680-13 e Régis) e nectarina (IAC N 785-9). O grupo mais tardio para pêssegos (Eldorado, Diamante, Arlequim, Bolão e Marli) apresentou florescimento após 1º de agosto, necessitando de mais de 70 e 650 NHF abaixo de 7,2 e 13ºC, respectivamente. As principais cultivares de pêssego da persicultura paulista (Aurora-1, Douradão e Dourado-1) floresceram entre 11 e 20 de julho com NHF entre 41 a 50 abaixo de 7,2ºC e entre 501 a 560 abaixo de 13ºC.