739 resultados para trans-Pt
Resumo:
INTRODUÇÃO: Os cuidados com as preservações dos nervos laríngeos recorrentes e das glândulas paratireóides, nas tireoidectomias, continuam desafiando os cirurgiões em razão das graves complicações que podem ocorrer quando são manipulados inadequadamente. O trabalho teve como objetivo, no curso das tireoidectomias totais e parciais, estabelecer protocolo anatômico-cirúrgico das relações anatômicas entre os nervos laríngeos recorrentes com as artérias tireóideas inferiores, identificar-preservar esses nervos e as glândulas partireóides. MÉTODO: Os registros fotográficos durante os trans-operatórios foram obtidos de 79 pacientes submetidos às tireoidectomias totais e parciais (lobectomia total direita ou esquerda e istmectomia), respectivamente, com as identificações dos nervos e artérias bi ou unilateralmente, propondo expor as relações anatômicas entre essas estruturas, operados entre janeiro de 2005 e julho de 2006. RESULTADOS: Os registros fotográficos foram adaptados aos desenhos esquemáticos para estabelecer os principais pontos de referências anatômicas dos nervos laríngeos recorrentes em relação às artérias tireóideas inferiores, totalizando 116 nervos laríngeos recorrentes. CONCLUSÃO: A íntima relação dos nervos laríngeos recorrentes e as artérias tireóideas inferiores podem se apresentar de diversas formas, incluindo as anomalias congênitas, como a do laríngeo não recorrente, as duplicações e triplicações pré-laríngeas do nervo, sem dúvida, algumas vezes, dificultando a identificação dessas estruturas. São imperativas as claras identificações dessas estruturas e das glândulas paratireóides para preservá-las, no curso das tireoidectomias totais e parciais, a fim de evitar as complicações pós-operatórias.
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Os autores apresentam uma nova técnica de hepatectomia através de agulhas paralelas de radiofreqüência bipolar. Abordando o impacto trans-operatório, assim como a evolução pós-operatória dos pacientes.
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OBJETIVO: Relatar a experiência do nosso Serviço com a descompressão cirúrgica da árvore biliar através de uma hepatojejunostomia periférica. MÉTODO: Entre julho de 2000 a julho de 2005, 11 pacientes foram à laparotomia para ressecção de tumores do hilo hepático e, durante o trans-operatório, apresentavam lesões irressecáveis. Os dados analisados foram: idade, sexo, morbidade, mortalidade, dosagem de bilirrubinas séricas pré-operatórias e no 7ºdia de pós-operatório, prurido pré e pós-operatório e sobrevida. RESULTADOS: A idade média dos pacientes foi de 67 anos, seis eram mulheres e cinco eram homens. Icterícia estava presente em 100% dos casos e prurido em 80%. Seis pacientes tiveram o diagnóstico de neoplasia de vesícula biliar e cinco de colangiocarcinoma. Ocorreram três óbitos intra-hospitalares. A dosagem média no pré-operatório de bilirrubina total foi 19,33mg/dl e bilirrubina direta 16,81mg/dl e no pós-operatório 4,88mg/dl e 3,64mg/dl, respectivamente. Oito pacientes que receberam alta hospitalar tiveram sobrevida média de oito meses, evoluindo sem icterícia e prurido. CONCLUSÃO: A hepatojejunostomia periférica pode ser considerada uma boa opção como tratamento paliativo . Ela demonstrou ser segura, com sangramento mínimo, rápida execução e mortalidade aceitável, melhorando significativamente a icterícia, o prurido e fornecendo uma sobrevida satisfatória.
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OBJETIVO: avaliar as complicações, vantagens e desvantagens da abordagem subtarsal quando utilizada para exposição da borda infra-orbital e do assoalho da órbita em fraturas zigomático-orbitais. MÉTODOS: Estudo retrospectivo de 41 incisões subtarsais empregadas em 39 pacientes com fraturas do complexo zigomático e/ou do assoalho da órbita do tipo blow-out, no período de janeiro de 2002 a dezembro de 2006. RESULTADOS: As complicações observadas foram conjuntivite, epífora e cicatriz aparente em seis (14,6%), cinco (12,2%) e dois (4,9%) dos casos, respectivamente. Não houve presença de ectrópio, entrópio ou esclera aparente nos pacientes reavaliados. CONCLUSÃO: As principais vantagens dessa abordagem são os resultados estéticos e funcionais associados aos benefícios trans-operatórios.
Biópsia pulmonar incisional por toracoscopia paraxifoide transdiafragmática com dois portais em cães
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As doenças respiratórias observadas na clínica médica de pequenos animais são numerosas, assim como as possibilidades diagnósticas, dentre as quais encontram-se os exames laboratoriais, os estudos radiográficos, os lavados broncoalveolares e as biópsias. Na presente pesquisa avaliaram-se os resultados da toracoscopia paraxifoide transdiafragmática para a realização de biópsia pulmonar em cães, sendo utilizados para tanto, 13 animais clinicamente sadios. Sob anestesia geral, produziu-se pneumotórax no volume de 30ml kg-1 de ar ambiente para cada hemitórax. O acesso foi obtido a partir de dois trocartes, posicionados entre o apêndice xifoide e o arco costal, os quais transfixaram o diafragma. O primeiro portal foi empregado para a passagem do endoscópio e o segundo para a utilização de pinça saca-bocado, empregada na obtenção de biópsia. Em seguida, a pinça foi removida e um dreno torácico foi posicionado através do portal. Durante os procedimentos, aferiram-se as frequências respiratória e cardíaca, a saturação de oxigênio, as pressões arterial média e venosa central e os parâmetros hemogasométricos. Os drenos foram removidos num período de até 48 horas de pós-operatório, verificando-se mínima produção de ar e/ou líquido. Concluiu-se se tratar de uma técnica rápida, segura e sem complicações trans e pós-operatórias, permitindo aquisição de material suficiente para a avaliação histológica do pulmão.
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O objetivo deste estudo foi identificar cães com doença do disco intervertebral (DDIV) cervical atendidos no Hospital Veterinário Universitário (HVU) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) entre janeiro de 2003 e outubro de 2008 e obter informações a respeito de raça, sexo, idade, sinais neurológicos, resposta ao tratamento cirúrgico, complicações, tempo de recuperação funcional após a cirurgia e ocorrência de recidiva. Hiperestesia cervical foi observada em todos os cães (n=28). Quanto ao grau de disfunção neurológica foram verificados: grau I (8/28[28,5%]), grau II (3/28 [10,7%]), grau III (5/28[17,8%]) e grau V (12/2 [42,8%]). A duração dos sinais neurológicos antes da cirurgia em sete cães (25%) permaneceu por até 15 dias, em 14 cães (50%) entre 15 e 30 dias e nos outros sete cães (25%) por mais de 30 dias. A recuperação satisfatória e sem recidiva foi observada em todos os cães submetidos ao tratamento cirúrgico e que sobreviveram (n=21). Pode-se concluir que a DDIV cervical em nossa rotina acomete principalmente cães adultos, machos, de raças condrodistróficas e não condrodistróficas, incluindo as de grande porte; a hiperestesia cervical é a principal manifestação clínica; a técnica de fenda ventral promove recuperação funcional satisfatória e sem recidiva; as principais complicações trans-operatórias são a hemorragia do plexo venoso, a bradicardia e a hipotensão; e a duração dos sinais clínicos não interfere no tempo de recuperação pós-operatória dos cães.
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O traumatismo da medula espinhal é uma causa comum de disfunção neurológica em cães e gatos. Lesões nestas espécies ocorrem devido a vários tipos de acidentes, podendo ocasionar sequelas que prejudicam o paciente como animais de estimação ou lesões que comprometam a vida. O objetivo principal deste estudo foi a monitoração intensiva de animais com lesão medular atendidos entre 8/2009 e 11/2010 no Hospital Veterinário da Universidade Estadual de Londrina, estudando os fatores epidemiológicos e etiológicos, fatores de risco, segmentos medulares mais afetados, resultados dos tratamentos conservativo ou cirúrgico, relação entre o tempo de atendimento e a recuperação do animal, eficácia e efeitos colaterais do succinato sódico de metilprednisolona, complicações, sequelas e evolução do quadro. Durante este período foram acompanhados 57 animais (48 cães e nove gatos). Observou-se predominância de animais machos (68%) e domiciliados (79%). A principal causa de lesão foi o atropelamento (66%). O tempo entre o trauma e o atendimento foi menos de oito horas em 42% dos casos e mais de um dia em 51%. O segmento medular mais atingido foi o toracolombar (52%). Vinte animais foram submetidos à eutanásia após o atendimento inicial devido ao prognóstico reservado. O tratamento conservativo com repouso e/ou imobilização externa foi realizado em 29 animais e um bom resultado com esta modalidade foi obtida em 72,4% dos casos: houve recuperação funcional total em 17 (58,6%) animais e parcial em quatro (13,8%). Quatro animais não se recuperaram e quatro animais morreram. Oito pacientes foram submetidos ao tratamento cirúrgico, sendo que três animais recuperaram-se, um paciente não apresentou recuperação e quatro morreram ou foram submetidos a eutanásia devido a complicações no trans ou pós-operatório. O tratamento conservativo foi viável, principalmente em cães com lesão medular cervical.
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O presente trabalho objetivou avaliar uma técnica de vasectomia laparoscópica em macacos-prego (Cebus nigritus). Para tanto, foram utilizados oito animais submetidos à anestesia geral inalatória. Foram introduzidos três portais (dois de 5mm e um de 10mm) na parede abdominal ventral. Os ductos deferentes foram isolados, cauterizados com energia bipolar e seccionados próximo ao anel inguinal interno. Os procedimentos duraram 30,67+8,78 min. sem a ocorrência de complicações trans ou pós-operatórias o que permite concluir que a técnica proposta é adequada para essa espécie.
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The changes in mean arterial pressure (MAP) and heart rate (HR) in response to the activation of metabotropic receptors in the nucleus tractus solitarii (NTS) with trans-(±)-1-amino-1,3-cyclopentanedicarboxylic acid (trans-(±)-ACPD) were evaluated in conscious and anesthetized Wistar, male rats weighing 240-260 g (N = 8). The responses obtained with trans-(±)-ACPD were compared with the responses to L-glutamate (1 nmol/100 nl), since in a previous study we showed that anesthesia converted a pressor response to L-glutamate microinjected into the NTS of conscious rats to a depressor response in the same rats under urethane or chloralose anesthesia. Microinjection of 3 doses of trans-(±)-ACPD (100, 500 and 1000 pmol/100 nl) produced a dose-dependent fall in MAP (range, -20 to -50 mmHg) and HR (range, -30 to -170 bpm) under both conscious and chloralose anesthesia conditions. These data indicate that the cardiovascular responses to the activation of metabotropic receptors by trans-(±)-ACPD are not affected by chloralose anesthesia while the cardiovascular responses to the activation of excitatory amino acid (EAA) receptors by L-glutamate are significantly altered
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Thirty-seven patients with acute promyelocytic leukemia (APL) were treated with all-trans retinoic acid (ATRA). Patients received 45 mg m-2 day-1 po of ATRA until complete remission (CR) was achieved, defined as: a) presence of less than 5% blasts in the bone marrow, with b) white blood cells >103/mm3, c) platelets >105/mm3 and d) hemoglobin concentration >8 g/dl, with no blood or platelet transfusions. Thirty-one (83.7%) patients achieved CR by day 50, and 75% of these before day 30. Correction of the coagulopathy, achieved between days 2 and 10 (mean, 3 days), was the first evidence of response to treatment. Only one patient had been previously treated with chemotherapy and three had the microgranular variant M3 form. Dryness of skin and mucosae was the most common side effect observed in 82% of the patients. Thrombosis, hepatotoxicity and retinoid acid syndrome (RAS) were observed in 7 (19%), 6 (16%) and 4 (11%) patients, respectively. Thirteen (35%) patients had to be submitted to chemotherapy due to hyperleukocytosis (above 40 x 103/mm3) and six of these presented with new signs of coagulopathy after chemotherapy. Four (11%) patients died secondarily to intracerebral hemorrhage (IH) and two (5.4%) dropped out of the protocol due to severe ATRA side effects (one RAS and one hepatotoxicity). RAS and IH were related strictly to hyperleukocytosis. The reduced use of platelets and fresh frozen plasma probably lowered the total cost of treatment. We conclude that ATRA is an effective agent for inducing complete remission in APL patients.
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Trypanosoma cruzi, the protozoan parasite that causes Chagas' disease, does not synthesize sialic acid, but expresses a trans-sialidase (TS) that catalyzes the transfer of sialic acid from host glycoconjugates to the parasite surface. Here, we review studies that characterize the immune response to the catalytic domain of the enzyme in humans during Chagas' disease or in mice following immunization with the TS gene. In both cases, there are antibodies that strongly inhibit the enzymatic activity and generation of interferon-g-producing T cells.
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The correlation between dietary trans fatty acids and neoplasia was examined in the present study. Walker 256 tumor-bearing and control rats were fed a trans monounsaturated fatty acid (MUFA)-rich diet for 8 weeks and the incorporation of trans fatty acids by tumor tissue was examined. Also, the effect of tumor growth on trans fatty acid composition of plasma and liver, and the content of thiobarbituric acid-reactive substances (TBARS) was determined. Walker 256 tumor cells presented both trans and cis MUFAs given in the diet. The equivalent diet proportions were 0.66 for trans and 1.14 for cis. Taking into consideration the proportion of trans MUFAs in plasma (11.47%), the tumor incorporated these fatty acids in a more efficient manner (18.27%) than the liver (9.34%). Therefore, the dietary trans fatty acids present in the diet are actively incorporated by the tumor. Tumor growth itself caused marked changes in the proportion of polyunsaturated fatty acids in the plasma and liver but provoked only slight modifications in both trans and cis MUFAs. Tumor growth also reduced the unsaturation index in both plasma and liver, from 97.79 to 86.83 and from 77.51 to 69.64, respectively. This effect was partially related to an increase in the occurrence of the lipid oxidation/peroxidation process of TBARS content which was increased in both plasma (from 0.428 to 0.505) and liver (from 9.425 to 127.792) due to tumor growth.
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Cloning of the T-cell receptor genes is a critical step when generating T-cell receptor transgenic mice. Because T-cell receptor molecules are clonotypical, isolation of their genes requires reverse transcriptase-assisted PCR using primers specific for each different Valpha or Vß genes or by the screening of cDNA libraries generated from RNA obtained from each individual T-cell clone. Although feasible, these approaches are laborious and costly. The aim of the present study was to test the application of the non-palindromic adaptor-PCR method as an alternative to isolate the genes encoding the T-cell receptor of an antigen-specific T-cell hybridoma. For this purpose, we established hybridomas specific for trans-sialidase, an immunodominant Trypanosoma cruzi antigen. These T-cell hybridomas were characterized with regard to their ability to secrete interferon-gamma, IL-4, and IL-10 after stimulation with the antigen. A CD3+, CD4+, CD8- interferon-gamma-producing hybridoma was selected for the identification of the variable regions of the T-cell receptor by the non-palindromic adaptor-PCR method. Using this methodology, we were able to rapidly and efficiently determine the variable regions of both T-cell receptor chains. The results obtained by the non-palindromic adaptor-PCR method were confirmed by the isolation and sequencing of the complete cDNA genes and by the recognition with a specific antibody against the T-cell receptor variable ß chain. We conclude that the non-palindromic adaptor-PCR method can be a valuable tool for the identification of the T-cell receptor transcripts of T-cell hybridomas and may facilitate the generation of T-cell receptor transgenic mice.
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High saturated and trans fatty acid intake, the typical dietary pattern of Western populations, favors a proinflammatory status that contributes to generating insulin resistance (IR). We examined whether the consumption of these fatty acids was associated with IR and inflammatory markers. In this cross-sectional study, 127 non-diabetic individuals were allocated to a group without IR and 56 to another with IR, defined as homeostasis model assessment-IR (HOMA-IR) >2.71. Diet was assessed using 24-h food recalls. Multiple linear regression was employed to test independent associations with HOMA-IR. The IR group presented worse anthropometric, biochemical and inflammatory profiles. Energy intake was correlated with abdominal circumference and inversely with adiponectin concentrations (r = -0.227, P = 0.002), while saturated fat intake correlated with inflammatory markers and trans fat with HOMA-IR (r = 0.160, P = 0.030). Abdominal circumference was associated with HOMA-IR (r = 0.430, P < 0.001). In multiple analysis, HOMA-IR remained associated with trans fat intake (β = 1.416, P = 0.039) and body mass index (β = 0.390, P < 0.001), and was also inversely associated with adiponectin (β = -1.637, P = 0.004). Inclusion of other nutrients (saturated fat and added sugar) or other inflammatory markers (IL-6 and CRP) into the models did not modify these associations. Our study supports that trans fat intake impairs insulin sensitivity. The hypothesis that its effect could depend on transcription factors, resulting in expression of proinflammatory genes, was not corroborated. We speculate that trans fat interferes predominantly with insulin signaling via intracellular kinases, which alter insulin receptor substrates.
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Numerosos trabalhos comprovaram que os carotenóides principais de folhas verdes são invariavelmente luteína, beta-caroteno, violaxantina e neoxantina. No entanto, há discordância em torno dos carotenóides minoritários. Portanto, a espectrometria de massas por impacto de elétrons e cromatografia líquida de alta eficiência com detector de arranjo de diodos foram utilizados para confirmar a identidade de carotenóides minoritários com atividade provitamínica A em verduras folhosas brasileiras. Os carotenóides pró-vitamínicos A, incluindo os isômeros cis e trans de beta-caroteno, foram separados em coluna de C18 polimérica, Vydac 201TP54, com metanol/água (98:2) como fase móvel. Os espectros UV-visível e de massas confirmaram o carotenóide monoidroxilado como sendo alfa-criptoxantina e não beta-criptoxantina como aponta a literatura internacional. Todas as onze folhas analisadas (agrião, alface crespa, alface lisa, almeirão, caruru, chicória, couve, espinafre, rúcula, salsinha e taioba) apresentaram alfa-criptoxantina, 13-cis-beta-caroteno e 9-cis-beta-caroteno, enquanto que alfa-caroteno foi encontrado em apenas quatro folhas (caruru, couve, salsinha e taioba).