799 resultados para novos cultivares
Resumo:
Sete espécies da subtribo Ecliptinae encontradas nos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará e Rondônia, são apresentadas como novos registros para a Amazônia brasileira: Acmella uliginosa, Aspilia camporum, Aspilia ulei, Melanthera latifolia, Melanthera nivea, Spilanthes nervosa e Wedelia calycina. São apresentadas descrições e ilustrações para as espécies, dados sobre a distribuição geográfica, hábitat, época de floração e frutificação. Os novos registros evidenciam a importância de estudos sobre a flora amazônica e demonstram a necessidade de coletas mais intensas na região.
Resumo:
A banana (Musa spp.) é uma das frutas mais consumidas no mundo, e amplamente cultivada no Brasil, porém doenças como as sigatokas, negra e amarela, vêm reduzindo a sua produção. A disponibilização imediata de novas cultivares resistentes às principais doenças é limitada pela propagação convencional. A micropropagação é uma alternativa para a produção de mudas com qualidade fitossanitária e vegetativa, mas apresenta fatores que dificultam sua aplicação como a contaminação por fungos e bactérias, associada à oxidação dos explantes. O objetivo desse trabalho foi adaptar e/ou otimizar as etapas do processo de micropropagação para diferentes cultivares de bananeira, por meio do controle de oxidação, contaminação, e multiplicação de brotos, sendo utilizadas as cultivares Caipira (AAA), BRS Caprichosa (AAAB), Pacovan Ken (AAAB), Preciosa (AAAB), PV 03-76 (AAAB), Thap Maeo (AAB). No estudo foram utilizados o antibiótico sulfato de estreptomicina e o fungicida Opera® (BASF) visando reduzir a contaminação in vitro provocada por bactérias e fungos, além do anti-oxidante PVP (polivinilpirrolidona) para controlar a oxidação. Houve redução da contaminação com uso do sulfato de estreptomicina à concentração de 100 mg L-1 e da oxidação com PVP a 4 g L-1. Na fase de multiplicação de brotos, as cultivares apresentaram médias que variaram de 1,90 a 4,75 brotos/explante. A cultivar caipira (AAA) destacou-se das demais com a maior taxa de multiplicação de brotos após três subcultivos, média de 41,50 brotos por rizoma.
Resumo:
A distribuição de sementes comerciais ameaça erodir o germoplasma local em regiões tradicionais de plantio de feijões-caupi (Vigna unguiculata). O objetivo deste trabalho foi descrever as cultivares locais de feijão-caupi da Resex Alto Juruá e da microrregião Cruzeiro do Sul - AC. Foram conduzidos dois experimentos nos anos de 2011 e 2012, em sistema convencional e, em sistema de plantio em aleias, respectivamente. O delineamento experimental adotado nos experimentos foi de blocos ao acaso com nove tratamentos (cultivares), três repetições por tratamento, parcelas de 12 m2 e espaçamento de 0,45 m entre plantas e linhas. Foram observados vinte caracteres qualitativos e 21 quantitativos. A análise de variância conjunta dos experimentos apresentou significativo para genótipo, sistema de plantio e interação genótipo/sistema de plantio. A característica qualitativa com maior variação entre os genótipos foi subclasse comercial, seguida da cor do grão, pigmentação da vagem imatura, forma do folíolo apical, cor das folhas e curvatura da vagem. O hábito da planta, tendência a enrolar-se ao tutor, fixação da vagem ao pedúnculo e espessura de parede da vagem não apresentam diferenças. Dos caracteres quantitativos apenas número de dias até 50% das plantas em florescimento e número de lóculos/vagem não diferiram estatisticamente entre cultivares. Os valores médios para comprimento de vagem, comprimento do pedúnculo, número de vagens por pedúnculo e número de vagens por planta foram baixos, entretanto, o germoplasma coletado apresentou características valorizadas como ciclo precoce, arquitetura adequada da planta além da adaptação ao plantio em várzeas.
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar, através da evolução dos novos marcadores bioquímicos de injúria cardíaca, se a cardioversão elétrica (CVE) causa lesão miocárdica. MÉTODOS: Foram avaliados 76 pacientes (P) submetidos a CVE eletiva de fibrilação atrial ou flutter atrial. Medidas de creatinafosfoquinase (CPK), CKMB-atividade e dosagem de CKMB-massa (M), mioglobina e troponina I cardíaca (cTnI) foram determinadas antes e após 6 e 24 horas da CVE. RESULTADOS: A CVE resultou um sucesso em 58 P (76,3%). A carga cumulativa (CC) foi de até 350 joules (J) em 36 P, de 500 a 650 J em 20 P e de 900 a 960 J em 20 P, com energia média aplicada de 493 J (± 309). A cTnI permaneceu dentro da normalidade nos 76 P. Com o aumento da CC, ocorreu elevação de CPK (> valor de p = 0,007), CKMB-atividade (> valor de p = 0,002), CKMB-M (> valor de p = 0,03) e mioglobina (> valor de p = 0,015). Correlação positiva foi observada entre a CC e picos de CPK (r = 0,660; p < 0,001), CKMB-atividade (r = 0,429; p < 0,0001), CKMB-M (r = 0,265; p = 0,02) e mioglobina (r = 0,684; p < 0,0001). Correlação também positiva ocorreu entre o número de choques e picos de CPK (r = 0,770; p < 0,001), CKMB-atividade (r = 0,642; p < 0,0001), CKMB-M (r = 0,430; p < 0,0001) e mioglobina (r = 0,745; p < 0,0001). CONCLUSÃO: A CVE não causa lesão miocárdica detectável pela dosagem da cTnI. Elevações de CPK, CKMB-atividade, CKMB-M e mioglobina são decorrentes de lesão do músculo esquelético, estando correlacionadas positivamente com a CC aplicada ou com o número de choques.
Resumo:
A insuficiência cardíaca (IC) é uma complexa síndrome cardiovascular com elevada prevalência, sendo que seu quadro clínico frequentemente é associado à dilatação do ventrículo, à diminuição da contratilidade e à reduzida fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FE). Porém, nas últimas duas décadas, estudos têm mostrado que muitos pacientes com sintomas e sinais de IC apresentam FE normal (maior que 50%). A grande dificuldade dos médicos estaria na identificação desses pacientes que apresentam insuficiência cardíaca com fração de ejeção normal (ICFEN). Esta dificuldade parece estar relacionada principalmente a alta complexidade da síndrome e a falta de um método padrão para confirmar ou excluir o diagnóstico, que pudesse ser utilizado rotineiramente na prática clínica. Diferentemente da insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida (ICFER), em que um único parâmetro - a FE menor que 50% - confirma o diagnóstico da síndrome, na ICFEN diferentes índices diastólicos têm sido empregados para caracterizar a presença ou não da disfunção diastólica (DD). Esta revisão tem o propósito de mostrar novos conceitos relacionados à função diastólica que irão auxiliar no entendimento da fisiopatologia cardiovascular presente na ICFEN. O presente trabalho tem também o objetivo de discutir a nova diretriz da Sociedade Européia de Cardiologia para o diagnóstico e exclusão da ICFEN, baseada nos índices de função cardíaca obtidos pelo ecocardiograma com Doppler tecidual (EDT) e na dosagem do peptídeo natriurético.
Resumo:
FUNDAMENTO: Nos pacientes com Insuficiência Cardíaca Crônica (ICC) foram propostas medidas ultrassonográficas do Índice de Colapsibilidade da Veia Cava Inferior (ICVCI) para obter uma avaliação e classificação minuciosa da congestão hemodinâmica. OBJETIVO: A finalidade deste estudo era correlacionar os achados no exame físico com o ICVCI em pacientes com ICC. MÉTODOS: De acordo com um projeto de coorte retrospectivo, analisamos 54 pacientes com ICC, direita ou biventricular, classe NYHA III. O plano era determinar se alguma faixa de ICVCI basal poderia predizer uma persistência ou agravamento da congestão clínica achada no final do acompanhamento subsequente (isto é, após 1-2 meses do tratamento oral otimizado). Para essa finalidade, os pacientes foram subdivididos em três grupos de acordo com o valor de ICVCI basal: ≤ 15% (13 pts), 16 - 40% (21 pts) e > 40% (20 pts). Diversos critérios clínicos de congestão foram comparados por meio dos três grupos e incorporados subsequentemente ao modelo multivariado de Cox. RESULTADOS: Preditores multivariados de alto escore de congestão foram distensão da veia jugular (FC: 13,38 95% IC: 2,13 - 84 p = 0,0059) e estertores (FC: 11 95% C.I : 1,45 - 83,8 p = 0,0213). O ICVCI ≤ 15% esteve sempre associado com um alto escore de congestão na segunda visita; todavia, o ICVCI o ≤ 15% não predisse um alto escore de congestão na segunda visita. CONCLUSÃO: No âmbito da ICC, um baixo ICVCI não predisse, em forma confiável, um elevado escore de congestão. Não obstante, o conjunto com ICVCI ≤ 15% sempre se achou associado com sinais e sintomas de uma ICC descompensada, tanto do lado direito como do esquerdo. (Arq Bras Cardiol. 2012; [online].ahead print, PP.0-0)
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No presente trabalho são relatados os estudos sobre sete cultivares pertencentes a espécie Cucurbita moschata, objetivando a descrição botânica, em virtude de não terem sido ainda caracterizados taxonomicamente, muito embora largamente conhecidos e cultivados como plantas de valor econômico. Os trabalhos de melhoramentos dos cultivares estudados vem sendo feito desde 1942, pela Seção de Olericultura do Instituto Agronômico de Campinas. Empregamos sementes provenientes de polinização controlada, cedidas graciosamente pela Seção de Olericultura do Instituto Agronômico de Campinas. O planejamento estatístico obedeceu à distribuição de bloco ao acaso, utilizando-nos de 7 cultivares e com 10 repetições. A descrição botânica dos cultivares baseou-se nas características morfológicas dos órgãos vegetativos e reprodutivos, considerando-se: a - a forma, as dimensões, a presença de estrias longitudinais e indumento da haste principal. b - as dimensões e indumento do pecíolo. o ângulo foliar formado pelas nervuras externas da base do limbo e sua grandeza, o comprimento dos seus lados (nervuras), a presença ou ausência de manchas prateadas do limbo, a largura e o comprimento do limbo da folha. c - as formas de gavinhas. d - para as flores masculinas e femininas: o comprimento do pedúnculo, o comprimento do tubo e lóbulos do cálice e sua forma, o comprimento do tubo e lóbulos da corola, o diâmetro da parte superior do tubo da corola, o diâmetro entre os ápices dos lóbulos da corola, o comprimento do filete e da antera e a forma desta para as flores masculinas e dimensões, posições, formas e indumento do ovário, comprimento e coloração dos estigmas, a forma do disco nectarífero situado na base do estilete, para as flores femininas. e - dimensões, forma, coloração, constituição, consistência e espessura da polpa do fruto. f - dimensões, forma e coloração da semente e forma do hilo. g- a análise estatística foi feita para alguns caracteres de valor taxonômico como: Folhas: comprimento do pecíolo, grandeza do ângulo foliar da base do limbo, largura e comprimento do limbo. Flor masculina: comprimento do pedúnculo. comprimento do tubo e lóbulos da corola, diâmetro da parte superior do tubo da corola. Flor feminina: comprimento do pedúnculo, comprimento do ovário, comprimento do tubo da corola e lóbulos da corola e diâmetro da parte superior do tubo da corola.
Resumo:
O presente trabalho teve como objetivo verificar os efeitos de nitrogênio, fósforo e potássio em dois cultivares de mamoneira, 'IAC-38' e 'Campinas'. Para isso, adotou-se fatorial 3³, utilizando-se 30-60-120 kg/ha de N, 40-80-160 de P2O5 e 20-40-80 de K2O. Nitrogênio e potássio não aumentaram a produção, isoladamente, porém o fósforo na ausência e na presença de potássio incrementou a produção em relação à menor dose. 80 kg/ha de Ρ2Ο5 proporcionou aumento de 22,56% sobre a dose de 40 kg/ha de P2O2 para o 'IAC-38' e 111,51% para o cultivar 'Campinas'. Os resultados mostraram ainda que o fósforo contribuiu para aumentar a densidade das sementes.