246 resultados para criação em laboratório


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O desenvolvimento pós-embrionário, a produtividade, a taxa de parasitismo e a razão sexual de Nasonia vitripennis (Walker, 1836) criada em pupa de Cochliomyia macellaria (Fabricius, 1775) foram estudados. Densidades diferentes de hospedeiro foram usadas (proporções 1:1, 1:2, 1:3, 1:4 e 1:5) com tempo de exposição de 72 horas, em cada uma delas. Fêmeas nulíparas originárias da colônia estoque foram individualizadas em tubos de teste cobertos com algodão hidrófobo e contendo as pupas hospedeiras. Cada tratamento constituiu-se de 10 repetições. Depois da exposição, as vespas foram descartadas e as pupas hospedeiras foram individualizadas em tubos de teste até a emergência dos adultos de C. macellaria ou N. vitripennis. Amostras das pupas hospedeiras não expostas ao parasitismo e recebendo o mesmo tratamento experimental foram usadas como controle. Os parasitóides mostraram um desenvolvimento mais lento em relação ao aumento da densidade de hospedeiros. Houve uma diminuição na produção de parasitóides por hospedeiro em densidades elevadas. A razão sexual tendeu para um desvio para nascimento de fêmeas com o aumento da densidade do hospedeiro. Os índices de parasitismo mostraram uma diminuição quando o parasitóide foi exposto a mais de duas pupas hospedeiras.

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A mosca-das-frutas-sul-americana, Anastrepha fraterculus (Wiedemann, 1830), é uma das principais pragas da fruticultura no Brasil. Durante a alimentação, as larvas fazem galerias nos frutos, alterando o sabor e prejudicando a produção e comercialização dos mesmos. O presente trabalho teve como objetivo estudar fatores envolvidos na escolha do hospedeiro por A. fraterculus. Foram avaliadas as respostas eletroantenográficas de machos e fêmeas a extratos etanólicos de frutos verdes e maduros de pessegueiro - Prunus persica, cultivar Chimarrita (Rosaceae), pitangueira - Eugenia uniflora (Myrtaceae), guabirobeira - Campomanesia xanthocarpa (Myrtaceae) e araçazeiro - Psidium cattleianum (Myrtaceae). Foram também observadas as influências da cor (amarela, verde e vermelha) e da composição do substrato de oviposição (polpas de araçá, guabiroba, pitanga e pêssego) na fecundidade da espécie. As respostas eletroantenográficas de fêmeas foram significativamente distintas para os extratos de guabiroba verde e madura, araçá maduro e pitanga verde. Em antenas de machos, as maiores despolarizações médias foram registradas em resposta aos extratos de guabiroba verde e madura, araçá verde e maduro e pitanga verde. As respostas eletrofisiológicas geradas não diferiram estatisticamente entre os sexos, para todos os tratamentos. A cor do substrato não afetou a oviposição. As fêmeas ovipositaram mais nos substratos contendo polpa de pêssego e de guabiroba, quando comparados aos respectivos controles.

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Os dípteros califorídeos são os primeiros indivíduos a compor a sucessão faunística de cadáveres em decomposição, auxiliando assim na estimativa do intervalo pós-morte. Estudos de dispersão pós-alimentar de suas larvas possuem relevância para investigações médico-criminais. Diante disto, uma arena circular, simulando o ambiente natural, foi montada em laboratório a fim de verificar-se a dispersão larval radial pós-alimentar de Lucilia sericata (Meigen, 1826), tentando assim estabelecer relações entre as variáveis peso, distância e profundidade de enterramento na arena. Os resultados demonstraram que 45% das pupas foram recuperadas a uma profundidade compreendida entre 6 cm e 8 cm e a uma distância entre 33 cm e 45 cm do centro da arena. Não houve diferenças significativas quanto à propagação e profundidade de enterramento de machos, fêmeas e indivíduos inviáveis. Com relação ao peso, verificou-se que a média das fêmeas (x = 32,35 mg) foi superior a dos machos (x = 30,28 mg). A análise de correlação e de regressão entre peso e distância percorrida e entre peso e profundidade foram positivas, ou seja, pupas oriundas de larvas mais pesadas propagaram e se aprofundaram mais. O experimento permitiu ainda concluir que uma arena circular possibilita o deslocamento das larvas em todas as direções.

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O conhecimento dos aspectos biológicos e morfológicos dos moluscos terrestres é importante para o desenvolvimento de medidas de controle de pragas e de estratégias de conservação de espécies. O presente trabalho teve como objetivo caracterizar os padrões de biologia e conquiliomorfometria de Dysopeas muibum Marcus & Marcus, 1968 e verificar o efeito do isolamento sobre seu ciclo de vida e a morfometria da concha, em condições de laboratório. Foi realizado o acompanhamento do crescimento da concha, da liberação de filhotes e da mortalidade de 80 moluscos, dos quais 40 foram mantidos isolados e 40 agrupados (10 moluscos por grupo) em condições naturais de temperatura, umidade relativa e fotoperíodo, desde o nascimento até 180 dias de vida, quando então foram aferidas as medidas da concha. Os moluscos foram criados em terrários plásticos vedados com tecido de algodão e elástico, tendo como substrato terra vegetal esterilizada e alimentados com ração para frangos enriquecida com carbonato de cálcio. Foi verificado que os indivíduos possuem a concha pequena, alongada e são capazes de se reproduzir por autofecundação. Possuem crescimento indeterminado, iteroparidade, baixa mortalidade antes e após a maturidade sexual e a fecundidade aumenta de acordo com o tamanho corporal. O isolamento atuou na fecundidade, embora não tenha influenciado o crescimento, o alcance da maturidade sexual, a relação crescimento-reprodução, a mortalidade e a conquiliomorfometria.

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Neste estudo teve-se como objetivo avaliar o efeito do fotoperíodo sobre o ciclo de vida e a morfometria da concha de Dysopeas muibum Marcus & Marcus, 1968 em condições de laboratório. Para tal, foram acompanhados o crescimento da concha, a liberação de filhotes e a mortalidade de 40 espécimes submetidos a condições naturais de temperatura, umidade relativa do ar e fotoperíodo, e 80 submetidos a condições controladas (40 com dias longos e 40 com dias curtos), desde o nascimento até 180 dias de vida, quando foram aferidas as medidas da concha. Verificou-se que o fotoperíodo não teve efeito sobre o padrão de crescimento indeterminado, a relação entre reprodução e crescimento, a iteroparidade e a baixa mortalidade antes e após a maturidade sexual. As condições controladas de temperatura, umidade relativa do ar e fotoperíodo favoreceram o crescimento, maiores valores conquiliomorfométricos e o rápido alcance da maturidade sexual, enquanto a diminuição do comprimento do dia favoreceu a fecundidade.

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1) - Por inoculação do sangue de um caso agúdo de moléstia de Chagas de Zaraza, Guárico, Venezuela, em cobaia (12-11-1940), obteve-se um Schizotrypanum com caractéres morfológicos distintos dos das amostras humanas comuns do Schizotrypanum cruzi; seu índice nuclear médio varia em tôrno de 1.4 e seu comprimento total médio é de 20 -21 μ (DIAS & FREITAS). 2) - Praticando-se, em 30-6-1941, no mesmo caso, o xenodiagnóstico com Rhodnius prolixus procedentes de criação normal de laboratório, verificou-se, nos barbeiros enviados para o Rio de Janeiro e dissecados 65 dias depois da sucção no paciente, a presença de flagelados com o aspecto do Trypanosoma rangeli Tejera, ao lado de tripanosomas metacíclicos semelhantes aos de Schizotrypanum. 3) Por inoculação do conteúdo intestinal dêstes Rhodnius em résus, isolou-se uma amostra de Schizotrypanum cujas formas sanguicolas tinham os mesmos caracteres da amostra obtida por inoculação do sangue do paciente em cobaia. 4) - No tubo digestivo de Rhodnius prolixus e de outros barbeiros criados no laboratório e infectados com a amostra de Schizotrypanum isolada por xenodiagnóstico, não foram observadas as formas carcterísticas do Trypanosoma rangeli, mas apenas crítidias e tripanosomas metacíclicos aparentemente indistinguíveis dos de amostras comuns de Schizotrypanum. 5) - Diante dos fatos referidos, sugere-se a hipótese de ser o Trypanosoma rangeli um Schizotrypanum patogênico do homem em seu ciclo no transmissor intermediário, alguns de cujos aspectos evolutivos são inconstantes e aparecem em circunstâncias indeterminadas.

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Mostram os A. A. que não são rigorosamente comparaveis os dados disponiveis sôbre a incidência da peste no Brasil, dentro de um período largo, uma vez que só ultimamente se vem conhecendo em vida um alto percentual dos casos da doença. Distribuindo por triênios os 2610 casos ocorridos no período 1934-1945, verifica-se o contraste do primeiro (1934-36) com os demais, tendo tocado àquele 47% do total. Coincide esse declínio geral com a ação do Govêrno Federal, que, em 1936, iniciou campanha coordenada contra a peste, intensificada com a criação, em 1941, do S. N. P. Restrita agora a doença ao chamado Nordeste brasileiro, continua Pernambuco sendo o seu principal foco, cabendo-lhe, desde 1934, 40 a 50% dos casos. Examinando os ocorridos no quinquênio 1941-1945, sôbre o qual há informes mais complexos, mostram os A. A. que mais de 50% desses casos se verificaram em pessoas com menos de 20 anos de idade, mais de 50% entre pardos e mais de 50% no sexo masculino. Afora 9 casos de peste pulmonar e 13 de forma septicêmica, os demais 724 foram de peste bubônica, 2/3 dos quais com localização inguino-crural. Em favor da benignidade da peste no nordeste, fala a letalidade, de 26% no quinquênio referido, e que se reduz, aliás, a 12% entre os doentes vistos em vida e medicados pelo Serviço. A letalidade é mais alta a partir dos 50 anos, maior entre as mulheres e entre pardos e negros. O emprêgo das sulfas, em substituição ao sôro, trouxe redução da letalidade. Estudando as técnicas de laboratório usadas para o diagnóstico da peste, graças ás quais se positivaram cêrca de 50% dos casos, examinam o valor da digitotomia em comparação com a viscerotomia e o da pesquisa do germe no suco ganglionar e no sangue. Respeito aos roedores domésticos com responsabilidade epidemiológica, aludem ao papel talvez atribuível ao Mus musculus. Comentam os achados de peste em roedores silvestres. Estudam os índices pulicidianos levantados em 8 cidades e que, na maioria delas, parecem mais elevados na época das chuvas. A X. cheopis é a pulga que predomina no Brasil na região tropical, decrescendo a sua frequência com o aumento de latitude, ao inverso do que sucede com a X. brasiliensis que, em S. Paulo, cidade de clima temperado, é a espécie preponderante. Chuvas e temperatura parecem afetar diferentemente as duas espécies. Estudam, finalmente, a influência dos elementos climáticos sôbre a peste humana, mostrando que, no Brasil, a influência no período 1941-45 foi maior na época da primavera e do verão austrais; e que, em 4 distritos, para os quais há normais climatológicas disponiveis, a doença ocorreu mais intensamente em períodos posteriores aos de maior precipitação, e em que a temperatura média mensal variou entre 19] e 26º e a humildade relativa entre 66 e 83%.

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A esterase, aliesterase, foi determinada no sôro de 38 ratos de ambos os sexos, 6 hamsters, 34 cobaias e S coelhos, pela técnica de Huggins e Lapides. Os resultados obtidos para os machos e fêmeas foram tabelados em separado. As fêmeas apresentaram uma esterasemia maior que os machos, com uma média global de 11.6 U/ml ± 4.01 e um erro padrão de 0.83 enquanto que para os machos a média foi de 6.9 U ml ± 0.99 com um erro padrão de 0.26. A significância calculada pclo t foi de 4.4 Isto demonstra a interferência da aliesterase na produção ou no metabolismo dos estrogênios. Os valores médios encontrados para as cobaias foram 4.50 U/ ml ± 0.15, com um êrro padrão de 0.036 para as fêmeas e 4.28 U / ml ± 0.30 com um êrro padrão de 0.073 para os machos, sendo a significância (t) de 2.6. Para os coelhos (machos) a média foi de 4.41 U / ml ± 0.16, com um erro padrão de 0.058 enquanto para os hamsters os valores foram de 4.01 U/l ± 0.085, êrro padrão de 0.049 para os machos e 3.81 U/ml ± 0.227, êrro padrão de 0.133 para as fêmeas. Os animais castrados mostram uma diminuição progressiva da esterase no sôro, enquanto que nos castrados e tratados com estrogênios, êstes valores atingem o teôr normal. Os resultados obtidos nestes casos serão objeto de publicação ulterior.

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Observações de laboratório sobre o pilideo Pomacea haustrum (Reeve, 1856) competidor-predador de planorbineos hospedeiros intermediários da esquistossomose mansoni mostraram que: Machos e fêmeas atingem maturidade sexual após um ano de idade, copulando preferencialmente pela manhã e ovipondo à noite. O tempo gasto nestes atos é variável; no caso da oviposição ele depende do número de ovos a serem postos. Os ovos são arredondados, com diâmetro médio de 3mm e coloração rósea que vai se alterando à medida que os embriões se desenvolvem. Com um período de incubaçãod e 15 a 23 dias, condicionado pela temperatura ambiente, eles resistem até 5 a 6 dias imersos em água sem danos aos embriões; independem de luz para eclodir. Os exemplares recém-eclodido têm, em média, 2,4 por 1,7mm de altura e diâmetro, respectivamente. Criados em isolamento crescem e sobrevivem mais que quando criados em grupo. Resistem pelo menos 90 dias fora d'água, mantendo-se neste período dentro das conchas, com o opérculo hermeticamente fechado, em anidrobiose. Nesta fase, podem morrer por ataque de larvas de dípteros.

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Estudamos o ciclo biológico de R. pallescens em diferentes condições de temparatura, umidade, luminosidade e fonte de alimento. Observamos que a umidade (nunca inferior a 60%) e a fonte de alimento exercem influência considerável na biologia desta espécie, que apresenta um desenvolvimento mais rápido do seu ciclo evolutivo, quando a alimentação é feita em camundongo. A taxa de sobrevivência é bem maior quando o ciclo evolutivo ocorre em cristalizadores coletivos. A semi-obscuridade e a temperatura média de 27°C são fatores que favorecem o bom desenvolvimento desta espécie.

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O sistema por nós utilizado para manutenção de moluscos infectados, Biomphalaria glabrata, capaz de produzir de 1-2 milhões de cercárias por semana, foi analisado quantitativamente. A produção média foi da ordem de 3.500 cercárias/molusco, com diminuição acentuada nos meses de novembro e dezembro de 1982 e 1983, relacionada com picos de elevação de temperatura e com a presença de rotíferos nos aquários. Para uma produção mensal em 1982 e 1983 de 5,3 e 6,5 milhões de cercárias, respectivamente, foram exposto à luz mensalmente cerca de 1.557 e 1.957 moluscos infectados. Esta produção exigiu uma infecção mensal de cerca de 2.000 moluscos com uma taxa de positividade de cerca de 60%. A produção por molusco foi máxima (mais de 6.000 cercárias/molusco) no período entre 56-70 dias após infecção pelo miracídio, quando, entretanto, a mortalidade atingida cerca de 90% dos caramujos. As cercárias produzidas, quando trasnformadas in vitro, renderam cerca de 55% de esquistossômulos com uma contaminação por caudas da ordem de 7%. Quando liofilizadas produziram 50,9 ± 6.3µg, de peso seco por 1.000 cercárias.

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Para a utilização em infecções experimentais e xenodiagnósticos de infecções naturais por leishmânias dermotrópicas do Rio de Janeiro, estabelecemos, em laboratório, uma colônia de Lutzomyia intermedia apresentando aqui a metodologia seguida, juntamente com dados relativos ao rendimento e duração de cada fase evolutiva nas quatro primeiras gerações.