197 resultados para ciencias físicas
Resumo:
Este trabalho teve como objetivo avaliar as características físicas e químicas de frutos de bacuri coletados de plantas matrizes de ocorrência na região Meio-Norte. As características analisadas foram: comprimento, largura e peso médio de fruto; peso médio de polpa; relação comprimento/largura, espessura de casca; percentagem de casca; percentagem de polpa; percentagem de sementes; número de sementes/fruto; número de secção partenocárpica/fruto; teor de sólidos solúveis totais; acidez total titulável e relação sólidos solúveis totais/acidez total titulável. Os frutos foram coletados de 26 plantas matrizes de bacuri mapeadas em nove locais de coleta no Piauí e Maranhão. Efetuou-se a avaliação das características físicas e químicas no Laboratório de Fisiologia Vegetal da Embrapa Meio-Norte, em Teresina-PI, utilizando-se de amostras de frutos de tamanho variável em função da disponibilidade de produção. Foi evidenciado o efeito significativo de local de coleta e de matrizes para todas as características estudadas, à exceção do número de secção partenocárpica/fruto para o qual não houve efeito de local de coleta. As características peso médio de fruto e peso médio de polpa; peso médio de fruto e largura de fruto; peso médio de polpa e largura de fruto; comprimento de fruto e espessura de casca; comprimento de fruto e percentagem de casca; espessura de casca e percentagem de casca, e peso médio de fruto e comprimento de fruto apresentaram altos valores de correlações fenotípicas (rP > ou = 0,85). Estimativas de repetibilidade, variando de 0,50 (percentagem de polpa) a 0,98 (acidez total titulável), indicaram ampla variabilidade das características analisadas em relação ao efeito do ambiente permanente.
Resumo:
Efetuou-se a caracterização física e química de um tipo de bacuri sem sementes proveniente de uma planta estabelecida em população nativa, no município de Vigia, Pará, Brasil. Os frutos foram coletados após desprenderem-se, naturalmente, da planta-mãe e caracterizados quanto aos seguintes aspectos: peso, comprimento, diâmetro, coloração e formato do fruto, espessura da casca e rendimentos percentuais (p/p) de casca, polpa e do conjunto representado pela coluna placentária e óvulos abortados. Para a polpa, determinaram-se os teores de umidade e de sólidos solúveis totais (°Brix), o pH, a acidez total titulável e a relação sólidos solúveis totais/acidez total titulável. O bacuri sem sementes analisado apresentou tamanho diminuto, com peso médio de 89,24g, casca espessa, formato ovalado e epicarpo de cor amarela, quando completamente maduro. Os rendimentos percentuais de casca, polpa e da porção óvulos abortados mais coluna placentária foram: 81,66%, 18,13% e 0,21%, respectivamente. A polpa apresentou baixo teor de sólidos solúveis totais (10,2°B) e acidez total titulável de 1,12%. Essas características indicam que esse tipo de bacuri tem pouco valor, tanto para o consumo como fruta fresca, como para utilização industrial.
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Efetuou-se a caracterização física do fruto e físico-química da polpa do bacuri CPATU 207-3, oriundo de uma planta-matriz do Banco de Germoplasma de Bacurizeiro da Embrapa Amazônia Oriental. Para a caracterização física foi utilizada uma amostra de 50 frutos, os quais foram individualmente analisados quanto aos seguintes aspectos: cor do epicarpo, formato, peso, comprimento, diâmetro, espessura da casca, volume da cavidade interna, número de sementes e de segmentos partenocárpicos, rendimentos porcentuais (p/p) de casca, polpa, sementes e do conjunto representado pela coluna placentária e óvulos abortados. A caracterização físico-química foi efetuada em três amostras de polpa congelada a 18ºC negativos, provenientes de frutos em completo estádio de maturação, coletados nos meses de janeiro, fevereiro e março de 2001, tendo sido consideradas as seguintes variáveis: teores de umidade, de sólidos totais e de sólidos solúveis totais (ºBrix), pH, acidez total e a relação sólidos solúveis totais/acidez total titulável. O bacuri CPATU 207-3 apresentou formato ovalado e com ápice ligeiramente pontiagudo, epicarpo de coloração amarelada, fruto de tamanho considerado médio e peso médio de 265,8 g. As principais características diferenciais desse tipo de bacuri são: a espessura da casca (0,75cm), o rendimento porcentual de polpa (27,7%) e o número de segmentos partenocárpicos (2,8 unidades/fruto). A polpa do bacuri CPATU 207-3 apresentou boas características físico-químicas, com 84,35% de umidade, 15,65% de sólidos totais, teor de sólidos solúveis totais de 14,53ºBrix, pH 3,34, acidez total titulável de 1,24% e relação ºBrix/acidez total titulável igual a 11,4. As características físicas e físico-químicas desse tipo de bacuri permitem sua utilização tanto para consumo na forma de fruta fresca como na forma industrializada. Nesse último caso, é particularmente indicado para fabricação de compota, em decorrência do elevado número de segmentos partenocárpicos que apresenta.
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Conduziu-se um experimento no período de junho 1998 a dezembro de 2000 na Escola de Agronomia da Universidade Federal da Bahia, em Cruz das Almas, em um Latossolo Amarelo álico coeso para avaliar o impacto do manejo de práticas melhoradoras sobre as propriedades físicas desses solos e a produtividade do mamoeiro. Os tratamentos foram: 1- capina em área total; 2- grade nas entrelinhas e herbicida nas linhas de plantio; 3- capina em área total + subsolagem; 4- subsolagem + feijão-de-porco (Canavalia ensiformis) nas ruas da cultura; 5- Subsolagem + crotalária (Crotalaria juncea) nas ruas da cultura; 6- subsolagem + caupi (Vigna uguiculata) nas ruas da cultura; 7- subsolagem + calagem + gesso agrícola e feijão-de-porco nas ruas da cultura; 8- subsolagem + vegetação nativa nas ruas da cultura, roçada quando necessária. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com três repetições. Cada parcela foi composta por 36 plantas das quais 16 úteis, em espaçamento de 3 x 2 m. A subsolagem foi realizada de forma cruzada antes do plantio nos tratamentos correspondentes. As leguminosas foram plantadas em maio/junho e roçadas em setembro/outubro. O controle do mato nas linhas foi mecânico (T1 e T3) e químico com glifosato na dose de 1% v/v nos demais. Os tratamentos manejados nas entrelinhas da cultura do mamão com leguminosas proporcionaram as maiores alterações nas propriedades físicas de um Latossolo Amarelo álico coeso. Os tratamentos manejados com leguminosas e vegetação espontânea foram os que mais se evidenciaram em produtividade, expressada pelo peso total de frutos (PTF), em toneladas por hectare, e em número total de frutos por hectare NTF).
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Avaliou-se o efeito de três níveis de adubação potássica nas características físicas e químicas dos frutos de nove genótipos de maracujazeiro-azedo (Passiflora edulis Sins. var. flavicarpa Deg.). Utilizou-se o delineamento de blocos casualizados, em esquema fatorial 9 x 3, sendo nove genótipos de maracujazeiro e três níveis de adubação potássica (0; 640; 1280 kg de K2O ha-1.ano-1), totalizando 27 tratamentos, com quatro repetições. Verificou-se maior influência do potássio sobre as características físicas do maracujá-azedo. O rendimento total foi linear com a aplicação de potássio. Houve efeito quadrático das doses de potássio sobre o comprimento do fruto, na relação comprimento/diâmetro, na espessura de casca e no número médio de sementes por fruto.
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Frutos de Campomanesia phaea (Myrtaceae) são muito procurados pela população rural para preparo de sucos, sorvetes e bebidas alcoólicas. Para avaliar as características físicas, o potencial nutricional e o seu aproveitamento na indústria de alimentos, frutos nos seus diversos estádios de amadurecimento foram coletados em abril de 2003 no Parque Estadual da Serra do Mar, Núcleo Caraguatatuba-SP. Os dados do diâmetro longitudinal (DL) e transversal (DT) e a relação entre eles mostram que os frutos têm forma levemente achatada (DL/DT < 1); a polpa mostrou-se suculenta, com sabor acre e odor cítrico, com alto teor de umidade (88,80%) e pH igual a 2,91. Foram detectados elevados teores de fibras alimentares (4,00%), quando comparado a outras espécies popularmente conhecidas, da mesma família botânica. Foram obtidos valores baixos de proteína (0,44%), carboidratos totais (5,00%), lipídios (1,53%) e valores razoáveis de ácido ascórbico (33,37 mg 100 g-1). Entre os elementos inorgânicos determinados (13), destacaram-se: sódio (171,50 mg kg-1), potássio (622,65 mg kg-1), fósforo (123,69 mg kg-1), magnésio (42,08 mg kg-1) e cálcio (61,26 mg kg-1). Embora a composição química dos frutos mostrou ser semelhante à de outras espécies da família Myrtacease, o consumo in natura deste fruto é prejudicado pelo baixo teor de carboidratos e elevada acidez.
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El objetivo del presente trabajo fue establecer algunas propiedades físicas y fisiológicas de desarrollo de la pera (Pyrus communis L.) variedad Triunfo de Viena, producida bajo las condiciones ecuatoriales del clima frío, en los Andes Colombianos. El crecimiento y propiedades de la fruta fueron evaluados en intervalos de 30 días, desde la floración. Las propiedades estudiadas fueron el peso, tamaño de la fruta, firmeza de la pulpa, concentración de sólidos solubles, pH, acidez titulable (% ácido málico) e intensidad respiratoria. La concentración de sólidos solubles y el pH no son propiedades sensibles para determinar el momento apropiado de la cosecha, al presentar valores constantes y de baja dispersión. El fruto presenta forma esférica y su área superficial es función directa del peso de la fruta. La firmeza de la pulpa, la acidez titulable (AT) y la intensidad respiratoria, decrecen en la medida que se desarrolla la pera, presentando valores en el momento de la cosecha de 67,82 N para la firmeza, acidez titulable de 0,24% e intensidad respiratoria de 29,60 mg CO2 kg-1 h-1. Los sólidos solubles (SS) y la relación SS/AT se incrementan en la medida que el fruto va madurando. En el momento de la cosecha los frutos presentan un valor de SS de 12,0ºBrix, una relación SS/AT de 49,36 y un pH de 3,94.
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O presente trabalho objetivou caracterizar o crescimento dos frutos de mangueira (Mangifera indica L.), cv. Tommy Atkins, da antese até a colheita comercial, visando à definição do ponto de colheita ideal baseado em determinações físicas e físico-químicas. Os frutos foram colhidos aos 35; 49; 63; 70; 77; 84; 98 e 112 dias após a antese (DAA), sendo feitas as seguintes determinações: diâmetro longitudinal, diâmetro ventral, diâmetro transversal, produto dos diâmetros, massa fresca, massa seca, massa e teor de água, escala de Blush para coloração da casca e sólidos solúveis. O trabalho indicou que as mangas atingiram a maturidade aos 98 DAA e que a massa seca, dentre os estudados, é o melhor indicador do estádio de desenvolvimento dos frutos.
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Após a colheita do maracujá-amarelo, ocorre aumento na suscetibilidade do fruto às podridões e significativa perda de massa fresca. Diante disso, objetivou-se identificar e quantificar as doenças pós-colheita e avaliar as características físicas e químicas de frutos de maracujazeiro-amarelo produzidos em sistemas de cultivo convencional e orgânico. Os frutos foram individualizados e submetidos a 24h de câmara úmida, permanecendo por mais 13 dias a 25±2ºC e 70-80% de UR. As doenças e o índice de murchamento foram avaliados visualmente após a coleta do fruto e a cada três dias. Os frutos também foram caracterizados quanto à espessura da casca, rendimento em polpa e teores de acidez titulável e de sólidos solúveis. A ocorrência de podridões foi elevada, tanto no pomar orgânico como no convencional. A antracnose foi a principal doença, com 100% de incidência nos frutos de ambos os pomares, seguida pela podridão de Fusarium, com 25,5% no convencional e 19,0% no orgânico. Já para a podridão de Phomopsis, a incidência foi superior no pomar convencional (11,0%), comparado ao orgânico (2,0%). Com auxílio de uma escala diagramática, estimou-se a severidade da antracnose, de 34,1% nos frutos orgânicos e de 39,8% nos frutos do pomar convencional. Os frutos orgânicos apresentaram-se maiores, com maior espessura da casca, menor rendimento em polpa e maior teor de sólidos solúveis. O índice de murchamento não diferiu entre os maracujás dos dois sistemas de cultivo. Com base nos resultados obtidos, medidas de controle fitossanitárias no campo e na pós-colheita devem ser adotadas, visando a obter frutos de maior qualidade.
Resumo:
De forma geral a aplicação de resíduos vegetais ao solo tem efeitos benéficos sobre os nutrientes do solo, sob as suas condições físicas, sob a atividade biológica e sobre a performance das culturas. O objetivo principal deste trabalho foi avaliar, durante um ciclo produtivo, o efeito da cobertura de bagaço de cana, casca de café e palha de Buffel (Cenchrus ciliaris, L.), quanto ao seu efeito sobre características físicas e químicas do fruto da pinheira (Annona squamosa L.). O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, constando de cinco repetições, contendo duas plantas por parcela. Foram analisados: massa do fruto, massa da casca, massa das sementes e o número de sementes por fruto, o teor de sólidos solúveis e o pH da polpa. De modo geral, a presença da cobertura morta proporcionou incremento de massa aos frutos, o que promove aumento de receita, uma vez que, quanto maior for o fruto, melhor será seu preço. Não ocorreu aumento do pH da polpa, e o tratamento com casca de café proporcionou o maior teor de sólidos solúveis totais. Quanto às demais características, não foram encontradas diferenças.
Resumo:
A Opuntia ficus-indica tem-se destacado como principal produtora de frutos e forragens, motivo pelo qual tem sido bastante pesquisada. Além desta espécie, no semi-árido do Nordeste é encontrada a Tacinga inamoena, planta nativa, cujo fruto, embora também utilizado pelo agricultor como alternativa alimentar, não foi objeto de nenhuma pesquisa até o momento, justificando este trabalho para avaliar seu potencial nutricional e industrial, por meio das características organolépticas, químicas e físicas, conteúdo nutricional e composição mineral. O quipá apresenta características organolépticas similares às de frutos de mesmo gênero, com rendimento da porção comestível, polpa e pericarpo carnoso de 62,87% do peso total do fruto. No que diz respeito à composição química, a polpa difere significativamente do pericarpo carnoso, com superioridade deste último, que apresenta maior teor de minerais, destacando-se dentre estes o cálcio, o magnésio e o potássio que apresentaram valores de 587,04mg, 257,02mg e 318,01mg, respectivamente. Os resultados evidenciam que o quipá é adequado para consumo in natura e apresenta potencial para aproveitamento industrial.
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O presente trabalho buscou conhecer a variação das características físicas e químicas do abacaxi comercializado no Entreposto Terminal de São Paulo (ETSP), da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (CEAGESP), no período de setembro de 2005 a março de 2006. As avaliações foram realizadas na CEAGESP e nos laboratórios do Departamento de Agroindústria, Alimentos e Nutrição da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" - ESALQ/USP. Foram realizadas coletas em intervalos de duas semanas, em três atacadistas, com as amostras recolhidas de forma aleatória, padronizadas em frutos tipo 10 (caixa contendo 10 frutos), compostas de dez frutos por atacadista/origem. As amostras foram coletadas nos lotes oferecidos para comercialização pelos atacadistas. Foram avaliadas as seguintes características físicas e químicas: peso do fruto inteiro, peso da coroa, avaliação visual da coloração da casca, densidade, coloração da polpa, pH, teor de sólidos solúveis (SS), acidez titulável (AT), além da relação SS/AT. Para a análise estatística, foi utilizado o Programa SAS. Pelos resultados, observou-se que, dentre as regiões produtoras de abacaxi, destacaram-se, com relação à regularidade de oferta para os três atacadistas, os pólos de Canápolis ('Smooth Cayenne'), Sapé e Miracema do Tocantins ('Pérola'). As diferentes regiões produtoras de abacaxi 'Pérola' apresentaram uma grande variação em relação ao peso médio dos frutos comercializados, indicando diferenças na tecnologia de produção adotada. Dentre as regiões produtoras de abacaxi, houve variação estatística no teor de sólidos solúveis ao longo do período analisado nos pólos de Canápolis ('Smooth Cayenne') e Itaberaba, Sapé e Miracema do Tocantins ('Pérola'). Dentre os parâmetros químicos analisados, a determinação do teor de sólidos solúveis por amostragem com uso do refratômetro manual, associado à maturação aparente (cor da casca), pode representar um avanço significativo na indicação da qualidade dos frutos comercializados, o que permite concluir ser desnecessário o uso de etefon na fase de pré-colheita.
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O trabalho foi realizado na Universidade Federal de Viçosa (UFV), com o objetivo de avaliar a relação entre características do fruto de maracujazeiro e seus desdobramentos em efeitos diretos e indiretos para obtenção de maior rendimento de polpa e peso de frutos, norteando o melhoramento genético. As avaliações foram feitas no primeiro ano de produção (safrinha). Retirou-se uma amostra aleatória de 200 frutos em um ensaio com 42 progênies de meios-irmãos de maracujazeiro. Os caracteres avaliados foram: comprimento e diâmetro equatorial do fruto, peso do fruto, peso da casca e da polpa, espessura da casca, rendimento e relação comprimento/diâmetro. Foram realizadas análises dos coeficientes de correlação de Pearson e análise de trilha. Verificaram-se correlações significativas entre os caracteres avaliados. O peso da polpa apresenta maior efeito direto em sentido favorável à seleção de peso de fruto. O diâmetro equatorial do fruto apresentou-se mais associado com o peso da polpa, em relação ao comprimento do fruto. A seleção dos frutos com maior diâmetro equatorial possibilita a obtenção de maracujás mais pesados e com maior rendimento. Não foi observada correlação entre a relação comprimento/diâmetro e rendimento de polpa.
Resumo:
Este trabalho teve por objetivo realizar um levantamento em 40 vinhedos de 'Niagara Rosada' nos municípios de Jundiaí e Louveira-SP, sendo metade sobre o porta-enxerto 'Ripária do Traviú' e outra sobre o 'IAC 766'. Determinaram-se, em cada vinhedo, a produtividade, a duração do ciclo, o número de cachos e de ramos produtivos por planta, as características físicas dos cachos e bagas, e o acúmulo de nutrientes pelos cachos. Avaliaram-se nos cachos amostrados a massa da matéria fresca, o comprimento e a largura dos cachos e baga, e diâmetro do pedicelo. Os cachos de cada vinhedo amostrado foram secos em estufa e posteriormente submetidos à análise química para determinar os teores de macro e micronutrientes, visando a estimar o acúmulo de nutrientes por tonelada de uva. Constatou-se um comportamento semelhante entre os porta-enxertos para os dados de produtividade, duração do ciclo, número de cachos e ramos produtivos, sendo de, respectivamente, 11.100kg ha-1, 134 dias, 13 cachos e 9 ramos produtivos. Quanto às características físicas, os valores médios da massa da matéria fresca, comprimento e largura dos cachos foram de, respectivamente, 209g, 12 e 6,8cm; massa da matéria fresca, comprimento e largura das bagas, e diâmetro do pedicelo de, respectivamente, 4,3g; 19,9; 18,2 e 3,2mm. Quanto ao acúmulo de nutrientes, concluiu-se que a cultivar Niagara Rosada enxertada sobre 'Ripária do Traviú' apresentou maior acúmulo de P, Fe e Zn, enquanto sobre o porta-enxerto 'IAC 766' houve maior acúmulo de Mn. Em ambos os porta-enxertos, a 'Niagara Rosada' apresentou a seguinte escala de acúmulo de nutrientes em ordem decrescente: K>N>P>Ca>S>Mg>B>Fe>Mn>Cu>Zn.
Resumo:
A umbu-cajazeira (Spondias sp.) é uma frutífera que ocorre de forma esparsa em todos os Estados brasileiros localizados na região semi-árida nordestina, normalmente em áreas submetidas a movimentos antrópicos, sendo seus frutos consumidos tanto ao natural como na forma de sucos e polpa. O potencial produtivo dessa espécie ainda é desconhecido, desde quando não se conhece a variabilidade existente principalmente no que diz respeito às características do fruto. O trabalho objetivou estudar essa variabilidade em três populações no Estado da Bahia, sendo possível verificar, mediante a análise de variáveis morfométricas, físicas e químicas do fruto, utilizando análise de agrupamento, a existência de uma considerável diversidade genética entre indivíduos nas áreas amostradas. Dentre eles, destacaram-se o acesso Vavazinho, com potencial para o consumo ao natural, e o acesso Campo Grande-5, adequado ao processamento de polpa.