203 resultados para baixa exigência de frio
Resumo:
Neste experimento, observou-se o comportamento de porta-enxertos mono e poliembriônicos de manga em relação a baixa temperaturas, na Estação Experimental de Agronomia de Tatuí, do IAC. Utilizaram-se como porta-enxertos monoembriônicos as variedades Sensation, Haden e Tommy Atkins para a copa Haden, e os poliembriônicos Coquinho, Manga-d'Água, Carabao e Pico para as copas Haden e IAC 100 Bourbon. As mudas, com 18 a 24 meses de idade, foram plantadas em janeiro de 1990. As temperaturas registradas no abrigo meteorológico atingiram valores de 1ºC, 2ºC e 2,4ºC, respectivamente, nos dias 19, 20 e 23 de maio de 1990; 1,6ºC, 1ºC e 2ºC, nos dias 22, 23 e 24 de junho e 1ºC e 2,4ºC, nos dias 30 e 31 de julho, respectivamente. Essas temperaturas, no abrigo meteorológico, correspondem a temperaturas inferiores a 0ºC ao nível do solo. Verificou-se que não houve morte do porta-enxerto Carabao, independentemente da copa enxertada. Para os demais porta-enxertos, o índice de mortalidade variou de 35 a 70%.
Resumo:
A necessidade de frio de seis cultivares de pessegueiro [Prunus persica (L.) Batsch] foi estudada em plantas de um e dois anos, em vasos, submetidas a 150; 300; 450 e 600 horas a 2ºC, e em ramos coletados periodicamente em plantas sob condições de frio natural, a campo. Considerando os resultados obtidos nos dois experimentos, estima-se que a necessidade de frio de 'Precocinho' é em torno de 300 horas a 2ºC, equivalente a 150 unidades de frio (UF) pelo modelo de Utah, ou próxima a 200 horas abaixo de 12ºC; para 'Eldorado' e 'Rio grandense', em 450 horas a 2ºC (225 UF) ou 365 horas abaixo de 12ºC; para 'BR-1', em 450 horas a 2ºC (225 UF) ou 418 horas abaixo de 12ºC; e para 'Planalto' e 'Della Nona', acima de 600 horas a 2ºC (>300 UF). Não foi possível estabelecer a necessidade de frio abaixo de 12ºC para 'Della Nona'.
Resumo:
O objetivo desse estudo foi avaliar a influência do estádio de maturação, temperatura e tempo de exposição na ocorrência de dano pelo frio (DF) em ciriguela. Para a avaliação do estádio de maturação menos suscetível a DF, foram colhidos frutos nos estádios breaker (B), início da pigmentação amarela (IP), amarelo predominante (AP) e expostos a temperaturas de 9,5 ºC, 10,5 ºC e 14,5 ºC, durante 1; 3 e 5 dias. Para a avaliação do desenvolvimento de DF em frutos no estádio AP, foram testadas 10 temperaturas, variando de 14,5 ºC a 5 ºC. Os frutos no estádio B apresentaram sintomas irreversíveis de DF a 14,5 ºC, após 3 dias, enquanto no estádio IP esses sintomas foram severos, após 5 dias. Para o estádio AP, nenhum sintoma de DF foi verificado entre 9,5 ºC e 14,5 ºC. O estádio AP apresentou índice leve de DF a 9,0 ºC, após 5 dias. A sensibilidade a baixas temperaturas e a ocorrência de DF em ciriguela foram dependentes do estádio de maturação. O estádio AP apresentou melhor adaptação a baixas temperaturas, sendo 9,5 ºC a temperatura limite na qual ciriguela pode ser armazenada sem risco de dano pelo frio (DF).
Resumo:
A herdabilidade da necessidade de calor para antese e brotação em pessegueiro [Prunus persica (L.) Batsch] foi estudada em ramos de 16 cultivares e seleções de baixa, média e alta necessidade de calor e 11 progênies oriundas de hibridações entre elas. Os ramos foram submetidos, previamente, a 2 ºC por 500 horas para satisfazer a necessidade de frio. O valor estimado da herdabilidade média para a necessidade de calor em gemas florais foi de 45% e 57%, em 1999 e 2000, respectivamente. Para gemas vegetativas, o valor estimado foi de 30%, em 1999. 'BR-1', 'Barbosa', 'Chula', 'Chinoca' e 'Eldorado' transmitem melhor o caráter necessidade de calor para as progênies do que os demais genótipos estudados. Os registros observados suportam um modelo de herança quantitativa com genes de maior efeito para menor necessidade de calor. A seleção de indivíduos com maior necessidade de calor para floração tende a retardar a floração sem, contudo, retardar com a mesma intensidade a época de brotação.
Resumo:
O retardador de crescimento paclobutrazol (PBZ) e o anelamento dos ramos foram aplicados em mudas de tangerineira satsuma 'Owari' sobre porta-enxerto de citrange 'Carrizo', cultivadas em vaso e mantidas em dois ambientes (câmaras de crescimento com temperatura diurna de 15(0)C e noturna de 8(0)C e com temperatura diurna de 26(0)C e noturna de 20(0)C). Houve aumento significativo no florescimento da tangerineira 'Satsuma', devido ao regime de baixas temperaturas (15/8ºC); entretanto, o PBZ não foi efetivo na indução do florescimento da tangerineira 'Satsuma' em ambas as condições de temperatura (15/8ºC e 26/20ºC). O florescimento aumentou quando as plantas foram aneladas, principalmente nas condições de temperaturas baixas (15/8ºC). A aplicação de paclobutrazol e o anelamento induziram variações nas concentrações de carboidratos nas folhas e raízes das plantas; entretanto, não foi possível estabelecer relação de causa-efeito entre florescimento e os níveis de carboidratos na planta.
Resumo:
Os sintomas da injúria pelo frio em frutos de mamoeiro cv 'Golden' foram investigados neste trabalho.Os frutos apresentando de 10% a 15% de coloração amarela na casca, foram classificados na linha de operação de embalagem da Caliman Agrícola S.A (Linhares-ES) e após receberam tratamentos térmicos e químicos. Os frutos foram embalados com filmes plásticos e estocados a 6ºC e 13ºC (85-95% UR) em uma incubadora (BOD) por 30 dias. Em intervalos de tempo definidos, seis frutos foram analisados quanto à firmeza, mudança de cor e aparência. A firmeza foi analisada tanto na região mais externa quanto na região mais interna do mesocarpo. De acordo com os resultados encontrados, os frutos estocados a 6ºC apresentaram os sintomas de escurecimento da casca entre o sexto e o décimo segundo dia de estocagem e também não perderam a cor verde após trinta dias de estocagem, conforme identificado pelos parâmetros de Hunter L (luminosidade), Hunter a (degradação da clorofila) e Hunter b (amarelecimento). A firmeza foi drasticamente reduzida nos seis primeiros dias de estocagem nas duas temperaturas. Contudo, ela permaneceu mais elevada na parte externa do mesocarpo durante todo o período de estocagem à 13ºC. Os frutos estocados à 6ºC mostraram um aumento na firmeza, nas duas partes do mesocarpo, entre o sexto e o décimo oitavo dia de armazenamento devido à incidência da injúria pelo frio.
Resumo:
No Brasil, a exploração comercial da cultura da pereira tem pouca expressão, devido à baixa produtividade das plantas, sendo o consumo interno abastecido pelas importações. A falta de adaptação das cultivares e o abortamento de gemas florais são os principais problemas para o seu desenvolvimento. Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito do raleio de gemas florais na redução do abortamento, nas cultivares asiáticas Nijisseiki e Shinseiki. As observações foram realizadas em três períodos: no início do inverno (junho), no início da primavera (setembro) e na primavera (novembro) de 2003. O experimento foi conduzido em blocos ao acaso, com três repetições, sendo o abortamento de gemas a variável avaliada. Embora o raleio de gemas não tenha diminuído os índices de abortamento nas cultivares, devem ser feitos novos estudos, podendo, desta forma, constituir-se numa prática cultural, para tentar reduzir o abortamento de gemas florais que se intensifica no inverno e início da primavera, em regiões onde o frio acumulado no inverno é insuficiente.
Resumo:
O presente estudo objetivou avaliar a ocorrência de condições ambientais propícias para a indução do florescimento de laranjeiras no Estado de São Paulo, considerando como fatores de indução a baixa temperatura, dada pelo número de horas de frio abaixo de 13ºC (NHF), e a deficiência hídrica acumulada nos meses de junho, julho e agosto (DEF I), dada pelo balanço hídrico climatológico. Os cálculos e as estimativas foram realizados a partir dos dados de temperatura máxima e mínima diária e precipitação diária dos últimos 5 a 14 anos, dependendo da localidade. Foram consideradas áreas representativas das principais regiões produtoras de citros, onde os plantios estão em expansão ou áreas com potencial para exploração citrícola, sendo: Barretos, Bauru, Botucatu, Catanduva, Itapetininga, Itapeva, Jaboticabal, Jaú, Limeira, Lins, Matão, Mococa, Ourinhos, Piracicaba, São José do Rio Preto e Votuporanga. Com exceção de Botucatu, Itapetininga, Itapeva e Ourinhos, onde a indução do florescimento ocorre por baixa temperatura, a deficiência hídrica é o principal fator de indução nas demais regiões. Já nas regiões de Jaú, Limeira e Piracicaba, a indução do florescimento é ocasionada pelos dois fatores. A influência de NHF na indução do florescimento é mais variável se comparada à DEF I. Em 1996, 2000 e 2004, NHF foi superior a 300 h na maioria das localidades estudadas, mesmo em áreas onde a baixa temperatura não é comum, ex. Barretos, S. J. Rio Preto e Votuporanga. Em relação à deficiência hídrica, a maioria das localidades apresentou esse tipo de influência ambiental no período analisado, sendo as menores ocorrências observadas em Itapeva e Itapetininga (54,5 e 72,7% dos anos, respectivamente). Situação atípica ocorreu em 2004, quando a deficiência hídrica variou de fraca (10<DEF I<30 mm) a moderada (31<DEF I<69 mm) na maioria das localidades. Concluindo, a deficiência hídrica é a principal variável ambiental durante o período de indução do florescimento de laranjeiras na região centro-norte do Estado de São Paulo, enquanto a baixa temperatura é predominante na região centro-sul do Estado, havendo influência desses dois fatores ambientais na região central.
Resumo:
O trabalho foi realizado no Departamento de Ciência e Tecnologia Agroindustrial, da UFPel/Pelotas, com o objetivo de avaliar a utilização de embalagens de polietileno de baixa densidade (PEBD) e do adsorvedor de etileno em caquis cv. Fuyu. Na safra de 2000-2001, os frutos foram armazenados a granel, em embalagens de PEBD de 0,022 mm contendo doze e 40 frutos e em embalagens de PEBD de 0,033 mm contendo doze frutos, sendo que apenas metade das embalagens possuía o sachê adsorvedor de etileno. De acordo com as variáveis analisadas (distúrbios fisiológicos, concentração/produção de CO2 e etileno), os frutos acondicionados nas embalagens de 0,022 mm contendo doze frutos, com e sem o adsorvedor, apresentavam-se em estádio menos avançado de amadurecimento e com qualidade superior aos demais tratamentos. Já na safra de 2001 - 2002, sob os mesmos parâmetros avaliados no ano anterior, foram testados o armazenamento a granel e o armazenamento em embalagens de PEBD de 0,022 mm, contendo doze, dezoito e 24 frutos, também com e sem a utilização de sachê adsorvedor de etileno. Após 90 dias de armazenamento refrigerado (AR), mais os cinco dias de simulação de comercialização, os frutos acondicionados nas embalagens de 0,022 mm, contendo doze e dezoito frutos, independentemente do sistema de adsorção de etileno, apresentaram os melhores resultados em todas as variáveis testadas.
Resumo:
A ausência de frio invernal na videira produz efeitos adversos, como o atraso e desuniformidade de brotação das gemas, dificuldades de manejo fitossanitário, produção escalonada e de baixa qualidade. O trabalho foi realizado no município de Garibaldi, na região da Encosta Superior do Nordeste do Estado do Rio Grande do Sul, com 640 metros de altitude, com objetivo de testar concentrações de cianamida hidrogenada de 0; 0,5; 1,0; 1,5; 2,0 e 2,5% nas cultivares viníferas Cabernet Sauvignon e Pinot Noir. Os melhores resultados para brotação de gemas de vara foram de 1,75 e 2,0 % em 'Cabernet Sauvignon' e 'Pinot Noir', respectivamente. Concentrações superiores a 1,5 % ocasionaram uniformidade de brotação, independentemente do ano. A maior produtividade foi obtida com cianamida.hidrogenada 2,0% nas duas cultivares, com elevação média de cinco ton/ha. Houve maior fertilidade nas gemas de vara do que em esporão. Os aspectos qualitativos das uvas não foram afetados pela cianamida hidrogenada, com exceção do peso médio dos cachos na 'Pinot Noir', na safra de 2004.
Resumo:
Objetivou-se, no presente trabalho, determinar a necessidade de frio para a quebra da dormência das gemas de caquizeiro 'Fuyu'. As coletas de ramos foram realizadas em cinco datas (26-04, 14-05, 21-06, 19-07 e 16-08). Foram aplicados nos ramos cinco tratamentos de frio adicional (0; 168; 336; 504; 672 h de frio) em geladeira à temperatura de 4ºC a 7ºC. A avaliação da dormência foi feita pelo teste biológico de estacas de nós isolados por meio do tempo médio para brotação (TMB), velocidade de brotação (VB), taxa final de brotação (TF) e taxa de brotações vigorosas (TBV). O delineamento experimental adotado foi o completamente casualizado, num esquema fatorial 5 x 5 (cinco datas e cinco tempos de exposição ao frio), com três repetições. Foram realizados testes separadamente com gemas terminais e com gemas laterais. A quebra de dormência de gemas laterais e terminais de ramos de caquizeiro 'Fuyu' ocorreu no mês de agosto, após o tratamento com 504 h de frio, de 4ºC a 7ºC, obtendo-se 100% de gemas brotadas.
Resumo:
O estudo objetivou o estabelecimento de um método efetivo e satisfatório do controle do dano de frio em limas-ácidas. Os frutos colhidos no município de Boa Vista-RR, 140 e 150 dias após a floração, apresentaram valores médios de 7,9 e 8,2 ºBrix; 6,3 e 6,0 mL de ácido cítrico.100mL de polpa-1 e pH de 2,8 e 3,0, respectivamente, nas duas colheitas. Após cada colheita, os frutos foram levados ao laboratório de Fitotecnia/UFRR, onde foram selecionados, limpos e submetidos aos tratamentos: T1 - controle; T2, T3 e T4 - condicionamento a 35ºC, por 6, 12 e 24 horas, respectivamente; T5 - aquecimento intermitente a 20ºC, por 8 horas, após 5 e 10 dias a 1ºC; T6 - aquecimento intermitente a 20ºC, por 8 horas, após 10 e 20 dias a 1ºC; T7 - ethephon a 1.500 mg.L-1; T8 - ethephon a 3.000 mg.L-1. Os tratamentos T9 ao T16, diferenciaram-se dos tratamentos T1 a T8, apenas, na data da colheita (10 dias após a primeira). O experimento foi avaliado a cada 15 dias, durante 75 dias, a 1 ± 0,5 ºC e 92 ± 5 % de UR, quanto ao dano de frio, aspecto visual, perda de massa fresca, sólidos solúveis (SS), acidez titulável (AT), SS/AT (ratio - RT), clorofila total e ácido ascórbico. O atraso na colheita não proporcionou efeito significativo algum. Todos os tratamentos, à exceção do controle e do aquecimento intermitente aos 10 e 20 dias, foram eficientes no controle do dano de frio. No entanto, o tratamento químico e o condicionamento térmico aceleraram precocemente o metabolismo dos frutos, principalmente no que concerne à perda de massa fresca e ao aspecto visual. O maior teor de clorofila total e de ácido ascórbico, bem como o melhor aspecto visual, a não-incidência de podridões e a menor perda de massa fresca foram detectadas nos frutos submetidos ao aquecimento intermitente aos 5 e 10 dias. Os SS, AT e RT estavam dentro dos padrões de qualidade e não variaram estatisticamente entre os tratamentos.
Resumo:
A diversidade de cultivares de morangueiro exige estudos quanto à adaptação no local de cultivo. Por sua vez, a maior exigência do consumidor por produtos mais saudáveis requer informações a respeito das características nutracêuticas dos produtos. Este trabalho objetivou determinar as cultivares com maior adaptação ao cultivo protegido na região do Planalto Médio do Rio Grande do Sul, os teores de antocianinas, bem como a época de plantio que proporcionam maior produtividade. O experimento foi conduzido em um ambiente protegido de 280 m², coberto com filme de polietileno de baixa densidade (PEBD), de 150 µm, com aditivo anti UV. O delineamento foi em blocos ao acaso, com três repetições, e os tratamentos em parcelas subdivididas, sendo as épocas de plantio das mudas (28 de abril e 13 de maio) as parcelas principais, e as cultivares (Dover, Tudla, Comander, Oso Grande, Campinas, Chandler, Serrano e Camarosa), as subparcelas. Foram avaliadas características fenológicas e componentes do rendimento. Os teores de antocianinas foram determinados por espectrofotometria, com comprimento de onda de 528 nm. Não houve interação entre cultivares e épocas de plantio sobre as características avaliadas. A maior produtividade foi do morangueiro cultivado precocemente, em abril. As cultivares Camarosa, Dover, Oso Grande e Tudla são as mais indicadas, pelo maior rendimento e escalonamento da produção, e a cultivar Serrano, pelo maior teor de antocianinas.
Resumo:
Considerando a redução ou eliminação do uso de substâncias sintéticas que preconizam os sistemas sustentáveis de produção de frutas, este trabalho teve como objetivo a busca de novas alternativas para a quebra de dormência e o controle de doenças em videiras. Estacas de videira contendo uma gema foram pulverizadas com os seguintes tratamentos: 1) testemunha; 2) OV (óleo vegetal) 1%; 3) extrato de alho (EA) 3%; 4) EA 3% + OV 1%. Posteriormente, as estacas foram mantidas em câmara de crescimento (25±2.5ºC) por 56 dias. O único tratamento que estimulou a brotação das estacas de videira cv. Isabel Precoce foi o EA 3% + OV 1%, que atingiu 35% de brotação, diferindo estatisticamente dos tratamentos- testemunha (12,5%), OV 1% (17,5%) e EA 3% (15,0%). Provavelmente, o estádio de endodormência profunda das gemas, após apenas 90 horas de frio ( < 7,0ºC), impediu melhores resultados dos tratamentos para quebra de dormência. Três experimentos, foram conduzidos in vitro, com diferentes doses de extrato de alho, com o objetivo de avaliar o controle do fungo Elsinoe ampelina. Em todos os experimentos, houve efeito quadrático no crescimento micelial, sem ter havido diferenças entre os tratamentos com extrato de alho, evidenciando o seu efeito fungicida, mesmo na dose mais baixa de EA (0,0615%).
Resumo:
Este trabalho avaliou o efeito de 1-metilciclopropeno (1-MCP) na suscetibilidade ao dano pelo frio em abacaxi 'Pérola', colhido em Santa Rita-PB, na maturidade comercial. Os frutos foram tratados com 1-MCP (0; 300; 600 e 1.200 ppb), por 12 horas, sob condição ambiente e armazenados: a) durante 42 dias a 10ºC, avaliados a cada 7 dias, e quando transferidos para o ambiente (25ºC e 65±5% U.R.), após 21; 28; 35 e 42 dias, e também foram avaliados após sete dias; b) durante 32 dias, a 7ºC, avaliados a cada 8 dias, e transferidos para o ambiente após 8; 16; 24 e 32 dias, sendo avaliados após sete dias. Em frutos mantidos a 10ºC, não se observou efeito do 1-MCP em retardar a perda de qualidade. Para frutos a 7ºC, o 1-MCP minimizou a incidência de dano pelo frio quando transferidos para a condição ambiente.