253 resultados para Veia mesentérica inferior
Resumo:
OBJETIVO: comparar as características do trauma entre idosos e "superidosos". MÉTODOS: análise retrospectiva dos protocolos de vítimas de trauma fechado com idade igual ou superior a 70 anos. Os idosos de idade entre 70 e 79 anos foram incluídos no grupo I, os de idade igual ou maior de 80 anos no grupo II. Análise estatística foi realizada através dos testes t de Student, qui-quadrado e Fisher, considerando p<0,05 significativo. RESULTADOS: Foram incluídos no estudo 281 doentes (grupo I-149; grupo II-132). A idade variou de 70 a 99 anos (79,1 ± 6,7 anos), sendo 52,3% do sexo masculino. Os superidosos se caracterizaram por apresentar menor média de AIS em abdome (0,10 ± 0,59 vs. 0,00 ± 0,00; p=0,029), menor frequência de vítimas do sexo masculino (59,1% vs. 44,3%; p=0,013), maior frequência de queda da própria altura (44,3% vs. 65,2%; p=0,028) e menor frequência de fraturas de membros superiores (9,4% vs. 2,3%; p=0,010). Não observamos diferença significativa na comparação das demais variáveis entre os grupos. CONCLUSÃO: O trauma em idosos é um grave problema de saúde pública, com tendência à piora progressiva pelo envelhecimento da população. Os dados deste estudo nos auxiliam com uma visão mais clara do trauma nos superidosos, um subgrupo que merece atenção especial.
Resumo:
RESUMO Objetivos: pesquisar a presença de lesões induzidas por papilomavírus (HPV) e os fatores associados em parceiros de mulheres com neoplasia intra-epitelial genital. Métodos: foram avaliados 337 homens por meio de citologia uretral, peniscopia e biópsia, quando necessário. Analisou-se a presença de lesão induzida por HPV correlacionando-a com a idade, escolaridade, tabagismo, estabilidade conjugal, início da atividade sexual, número de parceiras, antecedente de doença sexualmente transmissível (DST), postectomia, imagens peniscópicas e grau das lesões nas mulheres. Resultados: a peniscopia foi positiva em 144 homens (42,7%) e 105 (31,2%) apresentaram lesões induzidas por HPV. Somente o tabagismo, a estabilidade conjugal menor ou igual a seis meses e o antecedente de mais de uma parceira sexual estiveram associados com a presença de lesão induzida por HPV (p<0,05). A citologia uretral foi suspeita para HPV em 4,2% dos casos, sendo este achado significativamente associado com tabagismo, peniscopia ou biópsias positivas e com parceiros de mulheres com lesão de alto grau. Das 229 biópsias realizadas, 72,1% foram positivas para HPV, independentemente da imagem peniscópica e do grau de lesão na mulher. Conclusões: as lesões induzidas por HPV foram diagnosticadas em 31,2% dos casos e estiveram associadas com o tabagismo, tempo de união conjugal menor ou igual a seis meses e mais de uma parceira sexual. O grau de lesão na mulher, escolaridade, antecedente de DST, postectomia e imagem peniscópica não se mostraram correlacionados com a presença de lesão induzida por HPV.
Resumo:
Objetivo: examinar se a taxa de eritroblastos, no sangue da veia umbilical de recém-nascidos, tem relação com a hipoxia perinatal, analisada pelos parâmetros que expressam o equilíbrio ácido-básico (EAB) do sangue funicular. Métodos: de recém-nascidos vivos com pelo menos 37 semanas de gestação, assistidos no Hospital de Alvorada-RS, foram coletadas amostras de sangue da veia umbilical antes da instalação da respiração. Parte do sangue foi coletado em frasco contendo EDTA, determinando-se as séries vermelha e branca. No sangue coletado em seringa com heparina, foram determinados valores do pH, pO2, pCO2 e calculado o EAB. Em lâmina corada pelo corante panótico, procedeu-se à contagem manual do número de eritroblastos. A taxa de eritroblastos foi calculada em relação ao número de leucócitos. Resultados: dos 158 casos que compõem o estudo, em 55 as condições perinatais permitiram considerá-los como isentos de acometimento de processo hipóxico. A média da taxa de eritroblastos foi 3,9%, com o desvio-padrão de 2,8%. Os valores mínimo e máximo foram 0% e 10%, respectivamente. Dentre os 158 casos, a taxa dos eritroblastos foi 5,7%, com desvio-padrão de 5,3%. Os valores mínimo e máximo foram 0% e 28%, respectivamente. A aplicação do teste de Pearson a taxa dos eritroblastos e valores dos parâmetros do EAB mostrou correlação significativa para o pH e pCO2. A elaboração da curva ROC revelou que 5% de eritroblastos e pH de 7,25 representam pontos de corte que contrabalançam a sensibilidade e especificidade (54% e 56%), respectivamente. Dos 23 conceptos com taxa de eritroblastos maior que 10%, 7 (30,4%) estavam acidóticos, 11 (48,7%) eram grandes para a idade gestacional, 3 (13%) eram pequenos para a idade gestacional, 7 (30,4%) tinham anemia e em 3 (13%) não foram constatadas anormalidades. Conclusões: em recém-nascidos de gestações e partos sem complicações, a taxa de eritroblastos ao nascimento foi menor do que 10%. Quando a taxa de eritroblastos foi maior do que 10% houve correlação principalmente com acidemia, distúrbios do crescimento intra-uterino e anemia fetal.
Resumo:
Objetivos: estudar as variações da anatomia vascular de ratas, avaliando o número de vasos da uretra proximal e distal, da junção vésico-uretral e da bexiga, durante e após a prenhez. Métodos: trinta ratas, com teste positivo de acasalamento, foram divididas aleatoriamente em três grupos contendo 10 animais cada, a saber: GI - ratas no 10º dia de prenhez; GII - ratas no 20º dia de prenhez; GIII - ratas no 5º dia de puerpério; um grupo controle (GIV) era composto de 10 ratas na fase de estro. Foram contados os vasos sangüíneos em quatro lâminas, por animal, coradas pelo método do tricrômico de Masson, com ocular de integração de 25 pontos, acoplada a microscopia de luz, com objetiva de 40 X. As regiões estudadas foram uretra proximal e distal, junção vésico-uretral e bexiga. Resultados: não houve variação significativa no número de vasos da bexiga, da junção vésico-uretral e da uretra proximal nas ratas durante a gestação ou em relação ao grupo controle. Na uretra distal, o número de vasos no grupo controle foi 13,7, sendo significativamente menor do que nos grupos com prenhez (20,5 a 24,4 vasos). Conclusões: as ratas prenhes apresentaram maior número de vasos na uretra distal do que aquelas em estro. Nos demais locais estudados não houve diferenças entre os grupos.
Resumo:
OBJETIVOS: apresentar técnica de vaginoplastia e avaliar os seus resultados e complicações. MÉTODOS: foram incluídas 20 mulheres portadoras de ausência congênita de vagina, atendidas no período de 1989 a 1996, com idades entre 19 e 39 anos. A metodização dos tempos cirúrgicos consistia na abertura de uma cavidade entre o reto e a bexiga e no seu revestimento com enxerto de pele de espessura total retirado da região abdominal inferior, sendo a cavidade mantida com o uso de um molde dilatador e a área doadora suturada em primeira intenção. RESULTADOS: morfologicamente, em 75, 85 e 80% dos casos as vaginas apresentaram bom revestimento epitelial, boa elasticidade e boa amplitude, respectivamente. Funcionalmente, em 80% dos casos o ato sexual foi considerado satisfatório por ambos os cônjuges. CONCLUSÕES: a técnica apresentada possibilitou a obtenção de uma vagina adequada do ponto de vista anatomofuncional, a cicatrização rápida da área doadora em primeira intenção com bom aspecto estético e um baixo nível de complicações.
Resumo:
OBJETIVO: comparar a reprodutibilidade intra- e interobservador da medida da espessura total do segmento uterino inferior (SUI), por via abdominal, e da medida da camada muscular, por via vaginal, usando ultra-sonografia bi- e tridimensional. MÉTODOS: foi estudada a medida da espessura do SUI de 30 gestantes com cesárea anterior, entre a 36ª e a 39ª semanas, por dois observadores. Foi efetuada abordagem ultra-sonográfica abdominal com a paciente em posição supina e vaginal em posição de litotomia. No corte sagital, foi identificado SUI e foram coletadas quatro imagens bidimensionais e dois blocos tridimensionais da espessura total por via abdominal e o mesmo da camada muscular por via vaginal. As aquisições tridimensionais foram manipuladas no modo multiplanar. O tempo foi cronometrado. A reprodutibilidade foi avaliada pelo cálculo da diferença absoluta entre todas as medidas, proporção de diferenças menores que 1 mm, coeficiente de correlação intraclasse (ICC) e limites de concordância de Bland e Altman. RESULTADOS: a medida da espessura média do SUI por via abdominal bidimensional foi de 7,4 mm e, por via vaginal, de 2,7 mm; a tridimensional foi 6,9 mm abdominal e 5,1 mm vaginal. Reprodutibilidade intra- e interobservador da via vaginal versus abdominal: menor diferença absoluta (0,2-0,4 versus 0,8-1,5 mm), maior proporção de diferenças (85,8-97,8 versus 48,7-72,8%) com p<0,0001, versus ICC (0,8-0,9 versus 0,6-0,8) e menores limites de concordância (-0,9 a 1,5 versus -3,8 a 4 mm) para via vaginal. Ultra-sonografia tri- versus bidimensional: menor diferença absoluta (0,2-1,4 versus 0,4-1,5 mm), maior proporção de diferenças (57,7-97,8 versus 48,7-91,7%) com p>0,05 e menores limites de concordância (-3,8 a 3,4 versus -3,6 a 4 mm) para ultra-sonografia tridimensional e ICC semelhantes (0,6-0,9 versus 0,7-0,9). CONCLUSÕES: do exposto, concluímos que a medida da espessura da camada muscular do SUI por via vaginal utilizando a ultra-sonogafia tridimensional é mais reprodutível. Nossos resultados, porém, não indicam que essa medida tenha implicação clínica para predição de rotura uterina, que não foi objeto deste estudo. O único trabalho que correlacionou a espessura do SUI com risco de rotura uterina, sem interferir na conduta do obstetra ou antecipar o parto, foi feito por medidas bidimensionais abdominais da espessura total.
Resumo:
OBJETIVO: avaliar a freqüência de sintomas do trato urinário inferior (STUI) três anos após o parto em mulheres previamente entrevistadas no terceiro trimestre da gestação e comparar o impacto da gestação e do parto no desencadeamento dos STUI. Analisar o desconforto social e higiênico associado às queixas miccionais. MÉTODOS: estudo prospectivo analítico. Em 2003, 340 gestantes foram selecionadas em um ambulatório de atendimento Pré-natal e responderam ao questionário pré-testado, com perguntas sobre STUI e dados obstétricos.Em 2006, três anos após o parto foi possível contatar por telefone 120 mulheres das 340 entrevistadas no primeiro estudo. As mesmas responderam ao segundo questionário, com perguntas sobre dados obstétricos, STUI e seu impacto social. Os STUI foram divididos em incontinência urinária de esforço (IUE) e sintomas urinários irritativos (SUI). Para análise foram utilizados os testes de McNemar e qui-quadrado (p<0,05). RESULTADOS: a ocorrência da IUE e de noctúria na gestação foi entre 57,5 e 80%; e o surgimento destes sintomas após o parto foi entre 13,7 e 16,7%, respectivamente. A urge-incontinência foi significativamente mais freqüente após o parto (30,5%) do que na gestação (20,8%). Apenas 35,6% das mulheres com SUI sentiam desconforto social, elevando-se este índice para 91,4% nas mulheres com SUI associado à IUE. CONCLUSÃO: a gestação, mais do que o parto, foi associada ao desencadeamento da IUE e de noctúria, enquanto o desencadeamento da urge-incontinência foi significativamente maior após o parto. A maioria das mulheres referiu que a presença da IUE causa problemas sociais.
Resumo:
OBJETIVO: estimar a prevalência de infecção por vírus da imunodeficiência humana (HIV), vírus linfotrópicos de células T humanas (HTLV), vírus da hepatite B (VHB), Chlamydia trachomatis (C. trachomatis) e de sífilis em gestantes, bem como fatores de risco associados a essas infecções, na Fundação de Medicina Tropical do Amazonas (FMTAM). MÉTODOS: foi realizado um estudo transversal incluindo 674 gestantes atendidas consecutivamente da demanda espontânea da FMTAM no período de Março a Setembro de 2008. As informações demográficas, epidemiológicas, socioeconômicas, clínicas e obstétricas foram coletadas em um questionário específico. As pacientes tiveram uma amostra de sangue coletada de veia periférica para a realização de sorologias de HIV, HTLV, hepatite B e sífilis. Foi coletada uma amostra de secreção endocervical para a realização de teste de detecção de antígenos da C. trachomatis. A Odds Ratio foi utilizada para estimar a força de associação entre possíveis fatores de risco e infecção. A análise estatística foi feita com a utilização do teste t de Student, o teste do χ2 e o exato de Fischer. RESULTADOS: a média de idade foi de 23,9 anos (DP 6,3). As prevalências observadas foram de 0,6% para infecção por HIV; 0,7% para o HBsAg; 1% de sífilis e 2,7% para C. trachomati s. Todas as amostras foram negativas para HTLV. Não se evidenciaram variáveis associadas à infecção por HIV, VHB e sífilis. Observou-se associação estatisticamente significativa entre gestantes com idade inferior a 20 anos e de primigestas com infecção por C. trachomatis. CONCLUSÕES: o estudo evidenciou que a prevalência de infecção por HIV nas gestantes atendidas na FMTAM é semelhante aos valores descritos na literatura brasileira, enquanto que as prevalências de HTLV, VHB, sífilis e C. trachomatis na população estudada encontram-se abaixo das encontradas por outros autores. O principal fator de risco para a infecção por C. trachomatis foi ter menos de 20 anos de idade.
Resumo:
OBJETIVO: Descrever as disfunções do trato urinário inferior e as características demográficas e clínicas de mulheres com queixas urinárias, estimando a prevalência de diabetes melito e de alterações urodinâmicas nestas mulheres. MÉTODOS: Estudo observacional, transversal, retrospectivo, com análise de 578 prontuários. As prevalências de diabetes melito e de cada diagnóstico urodinâmico nas pacientes com disfunções do trato urinário inferior foram estimadas, com seus respectivos intervalos de confiança de 95%. Foram calculadas as razões de prevalência das alterações urodinâmicas segundo o diagnóstico de diabetes. RESULTADOS: Setenta e sete pacientes (13,3%) eram diabéticas e a maioria (96,1%) tinha diabetes tipo 2. O diagnóstico urodinâmico mais frequente nas pacientes diabéticas foi o de incontinência urinária de esforço (39%), seguido de hiperatividade do detrusor (23,4%). A prevalência de urodinâmica alterada foi associada à de diabetes melito (RP=1,31; IC95%=1,17-1,48). As alterações de contratilidade do detrusor (hiper ou hipoatividade) estiveram presentes em 42,8% das pacientes diabéticas e em 31,5% das não diabéticas. CONCLUSÕES: As mulheres diabéticas apresentaram maior prevalência de alterações urodinâmicas do que as não diabéticas. Não houve associação entre o diabetes e as alterações de contratilidade do detrusor (p=0,80).
Resumo:
Resumo Durante a gravidez e o puerpério, existe um estado de hipercoagulabilidade sanguínea e, portanto, de risco para eventos tromboembólicos. A trombose de veia renal é uma condição grave, pouco frequente e de difícil diagnóstico. Este estudo relatou um caso de trombose de veia renal numa puérpera, descrevendo caso clínico, fatores de risco, métodos diagnósticos e o tratamento instituído.
Resumo:
Foram realizados o estudo morfométrico e o estudo hemodinâmico da veia porta em vinte cães clinicamente normais, de idade igual e inferior a 120 dias e em quatorze cães portadores de shunt portossistêmico, de idades entre 90 e 360 dias. Nos cães do grupo controle, as margens hepáticas apresentaram-se entre 1,50cm e 3,00cm caudalmente à margem costal. Os diâmetros médios da veia porta (VP), veia cava caudal (VCC) e aorta abdominal (AO) obtidas foram respectivamente, 0,38cm, 0,37cm e 0,41cm. As proporções entre os diâmetros médios VP/VCC e VP/AO apresentaram médias de 1,10 e 0,94, respectivamente. As médias das áreas da VP, VCC e AO resultaram respectivamente em 0,12cm² , 0,11cm² e 0,14cm². No estudo hemodinâmico da VP destes animais, utilizando-se o ultrassom Doppler, a velocidade média de fluxo sangüíneo portal (VMFSP) mediu 17,76cm/s. A média de fluxo sangüíneo portal (FSP) resultou em 83,11ml/min/kg. O índice de congestão (IC) apresentou média de 0,006. Para o grupo de cães portadores de shunt portossistêmico, o fígado apresentou redução de seu volume, sendo as margens hepáticas visibilizadas entre 1,00cm e 2,00cm cranialmente à margem costal. No estudo morfométrico, as médias dos diâmetros médios obtidos de VP, VCC e AO resultaram respectivamente em 0,40cm, 0,74cm e 0,56cm. As proporções entre os diâmetros médios VP/VCC e VP/AO resultaram respectivamente em 0,54 e 0,69. As médias das áreas de VP, VCC e AO resultaram respectivamente em 0,14cm², 0,31cm² e 0,25cm². Ao ultrassom Doppler a VMFSP mediu 22,29cm/s e a média do IC da VP obtido foi de 0,006.
Resumo:
A paca (Cuniculus paca) é o segundo maior roedor da fauna brasileira. Apresenta carne de excelente qualidade, o que incentiva a criação comercial. Além disso, este animal pode tornar-se uma opção válida em experimentação embora poucas sejam as informações detalhadas sobre sua morfologia. Assim, objetivou-se descrever a morfologia, morfometria e ultraestrutura de segmentos das porções cranial e caudal da veia cava de quatro pacas (Cuniculus paca) adultas excedentes do plantel do Setor de Animais Silvestres do Departamento de Zootecnia da FCAV-Unesp. Os segmentos venosos foram analisados à microscopia de luz e à microscopia eletrônica de varredura. Foram mensuradas as espessuras do complexo formado pelas túnicas íntima e média, além da túnica adventícia e analisou-se os resultados pela estatística descritiva, teste "T" pareado (p<0,05). Em relação à espessura das túnicas estudadas, comprovou-se que os valores da espessura das túnicas íntima, média e adventícia, para todos os animais, foram significativamente maiores no segmento cranial. As camadas das paredes dos vasos apresentaram variações entre si quanto à estrutura e espessura, supostamente devido a uma adaptação à exigência funcional.
Resumo:
The inferior colliculus is a primary relay for the processing of auditory information in the brainstem. The inferior colliculus is also part of the so-called brain aversion system as animals learn to switch off the electrical stimulation of this structure. The purpose of the present study was to determine whether associative learning occurs between aversion induced by electrical stimulation of the inferior colliculus and visual and auditory warning stimuli. Rats implanted with electrodes into the central nucleus of the inferior colliculus were placed inside an open-field and thresholds for the escape response to electrical stimulation of the inferior colliculus were determined. The rats were then placed inside a shuttle-box and submitted to a two-way avoidance paradigm. Electrical stimulation of the inferior colliculus at the escape threshold (98.12 ± 6.15 (A, peak-to-peak) was used as negative reinforcement and light or tone as the warning stimulus. Each session consisted of 50 trials and was divided into two segments of 25 trials in order to determine the learning rate of the animals during the sessions. The rats learned to avoid the inferior colliculus stimulation when light was used as the warning stimulus (13.25 ± 0.60 s and 8.63 ± 0.93 s for latencies and 12.5 ± 2.04 and 19.62 ± 1.65 for frequencies in the first and second halves of the sessions, respectively, P<0.01 in both cases). No significant changes in latencies (14.75 ± 1.63 and 12.75 ± 1.44 s) or frequencies of responses (8.75 ± 1.20 and 11.25 ± 1.13) were seen when tone was used as the warning stimulus (P>0.05 in both cases). Taken together, the present results suggest that rats learn to avoid the inferior colliculus stimulation when light is used as the warning stimulus. However, this learning process does not occur when the neutral stimulus used is an acoustic one. Electrical stimulation of the inferior colliculus may disturb the signal transmission of the stimulus to be conditioned from the inferior colliculus to higher brain structures such as amygdala
Resumo:
INTRODUÇÃO: A síndrome de quebra-nozes (SQN) é uma condição na qual há compressão da veia renal esquerda pela aorta e a artéria mesentérica superior, associada a uma sintomatologia característica, porém pouco específica. RELATO DO CASO: Trata-se de uma paciente de 37 anos, apresentando hematúria macroscópica intermitente sem etiologia estabelecida até então. Durante a investigação, uma angiotomografia evidenciou compressão da veia renal esquerda no seu trajeto entre a artéria mesentérica superior e aorta abdominal, associada a importante dilatação de veia ovariana esquerda. DISCUSSÃO: A síndrome desencadeada pela compressão da veia renal esquerda pela aorta e artéria mesentérica superior apresenta prevalência provavelmente aumentada no sexo feminino e postula-se que seja associada a situações particulares, como a nefroptose e a escassez de gordura retroperitoneal. Hematúria, sinal típico, teria como causa a ruptura do fino septo que separa as veias do sistema coletor urinário. Vários exames de imagem podem auxiliar no diagnóstico. O tipo de tratamento que deve ser adotado ainda é controverso, existindo diversas opções cirúrgicas, como o uso de stent intravascular e a conduta conservadora. De diagnóstico costumeiramente tardio, essa síndrome deve ser incluída na investigação de pacientes com quadro de hematúria a esclarecer.