450 resultados para Usos Especializados de Substâncias Químicas


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O presente trabalho relata os dados obtidos sôbre a determinação da água livre em diversas substâncias puras pelo método baseado no uso da estufa comum a 100-105ºC (método clássico) e pelo método que usa 20 polegadas (ou 50 mm de mercúrio) de vácuo a 50°C. As substâncias empregadas foram cloreto de sódio, sulfato de cálcio dihidratado, ortofosfato monocálcico monohidratado, ortofosfato bicálcico dihidratado, ortofosfato monácido de amônio e uréia cristalizada. Os resultados obtidos permitem concluir que o método que usa estufa a vácuo a 50°C apresenta uma tendência de retirar apenas a água livre das substâncias estudadas. Por outro lado, o método clássico que emprega estufa comum a 100-105°C, além da água livre, retira também uma fração variável da água de hidratação ou de cristalização das substâncias que a contém.

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O fosforo (P2O5) de três amostras de fosfato tricálcico puro e o de farinha de ossos degelatinados apresentou-se totalmente solúvel em solução de acido cítrico a 2%, na proporção de 1 parte, em pêso, de material para 200 partes, em volume, de solução. Por outro lado, o P2O5 dos fosfatos naturais é apenas parcialmente solúvel em solução de acido cítrico a 2%, nas condições citadas. O número de equivalentes miligramas de hidrogênio existente em 200 ml de solução de acido cítrico a 2% e o dobro do necessário para a dissolução tanto de 1,0 grama de fosfato tricálcico como de 1,0 g de fluofosfato de calcio, componente mais importante das rochas fosfatadas. Uma vez que 200 ml de solução de acido cítrico a 2% não solubilizam todo o P2O5 das rochas fosfatadas, deve-se concluir que as suas características físico-químicas (composição química e rede cristalina do componente fosfático, porosidade, grau de finura, etc) diferem das apresentadas pelo fosfato tricálcico, além da possibilidade de ocorrência de outras substâncias (carbonatos), que as tornam menos solúveis. Como conse-qüência, apenas uma fração dos componentes fosfáticos das rochas fosfatadas apresenta um comportamento similar ao fosfato tricálcico, frente à solução de acido cítrico a 2%. Resulta, dessas considerações, a indicação da proporção de 1 grama de rocha fosfatada para 200 ml de solução de acido cítrico a 2% para extração do P2O5 e a interpretação do teor extraído como equivalente ao P2O5 contido no fosfato tricálcico (EFT)

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Carne de galinhas leves, da raça Leghorn, foi utilizada, ao final da exploração comercial, para estudar o efeito da adição de sais (cloreto de sódio, isoladamente, ou em combinação com fosfatos alcalinos), em diferentes fases do processamento, sobre características organoléticas, físicas e químicas da carne. Soluções salinas foram injetadas nas carcaças imediatamente após a evisceração, seis horas após a mesma e depois de um período de congelação (-23°C) de cerca de um mês e meio. Feita a desossa, a carne recebeu, como ingrediente de cura, nitrito de sódio e, como flavorizante, uma solução aquosa de componentes da fumaça. Após trituração, a massa assim obtida foi submetida a processamento térmico até a temperatura interna de 80°C e, depois de resfriada, congelada a -23°C por cerca de dois meses. Em teste de preferência, realizado pelo método da escala hedônica, as amostras foram classificadas, em média, como agradáveis, para os fatores de qualidade considerados (cor, textura e «flavor»); houve exceção das amostras obtidas através da adição de cloreto de sódio, isoladamente, antes da congelação da carne crua, as quais foram consideradas desagradáveis em relação à cor e à textura. Os resultados sugerem que uma semi-conserva de boa aceitação em nosso meio pode ser obtida - através de processamento envolvendo desossa, trituração, cura, defumação e pasteurização - com a carne de poedeiras descartadas da produção por motivo de ordem econômica. Os resultados sugerem também a existência de um efeito positivo, sobre a liga, do pirofosfato de sódio, adicionado à carne (juntamente com cloreto de sódio) logo após o abate, em relação à adição feita seis horas «post mortem».

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Foram selecionados quatro perfis de solos localizados em uma catena sobre folhelho na região de Sete Lagoas, Estado de Minas Gerais. Os solos pertencem aos seguintes, grandes grupos: Bruno Avermelhado (Oxic Humitropept), Perfil 1 localizado na posição de terras altas, Perfil 2 (Typic Paleustult) localizado na posição de pedimento de encosta e Latossol Vermelho Escuro (Typic Haplortox), Perfis 3 e 4, localizados na posição de pedimento de sopé. O teor de silte é elevado e decresce dos Perfis 1 e 2 em direção aos Perfis 3 e 4, valores estes atribuídos a herança do material orginário. Existe relação entre a posição que os solos ocupam na paisagem e as características estudadas. Solos mais férteis e com maior teores de silte e minerais de argila de grade 2:1 estão localizados na posição de terras altas e pedimentos de encosta enquanto que os menos férteis, de menores teores de silte e minerais de grade 2:1 estão localizados na posição de pedimento de sopé. Os Bruno Ácidos são portanto mineralogicamente mais jovens do que os Latossois Vermelho Escuro. A mica, parte da caulinita e montmorilonita são minerais provavelmente herdados do material de origem enquanto que a gibbsita, parte da vermiculita e minerais interestratificados foram formados por pedogenese. A seguinte seqüência de intemperismo foi obtida, indo do solo menos evoluído ao mais evoluído: Bruno Ácido (Perfis 1 e 2) < Latossol Vermelho Escuro (Perfil 3) < Latossol Vermelho Escuro (Perfil 4). Todos os perfis estudados são provenientes de material retrabalhado com contribuição de folhelho.

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No presente trabalho foi estudado o efeito de reguladores de crescimento (CCC, Alar, Giberelina e Ethephon) nas características do tomate. Os reguladores foram aplicados uma só vez, em pulverização foliar aos 38 dias após a semeação. Foram efetuadas duas colheitas, aos 60 dias e aos 100 dias após a aplicação dos reguladores. A qualidade foi avaliada através de análises físicas (Brix e cor), químicas (pH, ácido ascórbico e atividade de pectinesterase) e sensorials (cor, "flavor", aspectos interno e externo). Dentro das condições deste experimento os autores concluíram que a aplicação daquelas substâncias não teve influência no pH, na cor, nos conteúdos de sólidos solúveis e de ácido ascórbico dos frutos. Houve pequena influência na atividade da pectinesterase porém, devida à interação entre tratamentos e época de colheita. O "flavor" não foi afetado pelos tratamentos, mas os tomates da segunda colheita foram significativamente melhores. O aspecto interno e o externo foram bastante afetados, tendo o Ethephon sido o pior e o CCC, o melhor. Em termos de qualidade geral, os tratamentos classificaram-se, de acordo com a preferência dos julgadores, em ordem decrescente de qualidade como segue: CCC, Ethephon, Testemunha, Giberelina e Alar.

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Quatro perfis de Latossol Vermelho Amarelo - textura média (LVA-m) (Quartzipsamment Haplortox) e um de Aluvio (Tropic Fluvaquent) localizados em uma topossequência da região de São Manuel, Estado de São Paulo, foram estudados em suas características morfológicas, granulométricas, químicas e mineralógicas. Os perfis do LVA-m são caracterizados por serem profundos, homogêneos, de textura barro arenosa, lixiviados, ácidos, distróficos, com elevada saturação de alumínio, predominantemente caulinítico ou caulinítico-gibbsítico e com baixíssimo teor de ferro livre. Tais perfis se localizam em três superfícies fisiográficas distintas. Apesar do material de origem ser aparentemente homogêneo ele sofreu diversos retrabalhamentos caracterizados pelas linhas de pedras e pelo teor de gibbsita. Constatou-se a transformação caulinita para gibbsita através da dessilicatização O alúvio, caracterizado pela heterogeneidade de suas camadas, apresenta entretanto uma textura semelhante ao do LVA-m. Devida as características de excesso de água, drenagem lenta e posição de ocorrência, há um acumulo de bases e sílica neste solo. A transformação gibbsita para caulinita foi sugerida.

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Em condições de casa de vegetação, estudou-se o efeito de fitoreguladores nos teores de carboidratos solúveis totais, sacarose, glucose, frutose e fenóis totais nas folhas da planta de soja 'Davis'. Pulverização com cloreto (2-cloroetil) trimetilamonio (CCC) 2.000 ppm, ácido succínico-2,2-dimetilhidrazida (SADH) 4.000 ppm, ácido giberelico (GA) 100 ppm e ácido indolilacético (IAA) 100 ppm foi efetuada 25 dias após a semeadura. Coletando-se as folhas 43 dias após a semeadura, realizou-se a extração dos carboidratos e determinação usando-se glucose como padrão. A separação dos açúcares foi efetuada por cromatografia de papel e a quantificação pelo método de Dubois. Após a extração dos fenóis procedeu-se à determinação adotando-se catecol como padrão. Utilizou-se delineamento inteiramente casualizado com 6 repetições e comparação de médias pelo teste Tukey (5%). Verificou-se que o CCC reduziu o teor de carboidratos solúveis e de sacarose nas folhas de soja. Os fitoreguladores não alteraram os níveis de glucose e frutose, nem os teores de fenóis totais nas folhas de soja 'Davis'.

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No presente trabalho foi estudada a influência de diferentes níveis de irrigação (por gotejamento) da cultura de morango (cultivar SH-2), no teor de sólidos solúveis, açúcares redutores, pH e acidez titulável das frutas. Cinco níveis de irrigação foram testados com base no teor de evaporação do Tanque Classe A, ou seja, 0,4; 0,6; 0,8; 1,0 e 1,2 de fator "f", em canteiros com 36 plantas, tendo, cada tratamento, quatro repetições. Seis colheitas foram efetuadas distanciadas cerca de 15 dias uma da outra. A análise estatística dos resultados mostram diferenças significativas nos valores de pH, de acidez titulável e de sólidos solúveis, porém sem nenhuma tendência explicável a não ser para os sólidos solúveis cujos valores foram maiores no fator 0,4 (menor reposição de água) e menores no fator 1,2. Tecnologicamente, as diferenças apresentadas são de pouca ou nenhuma significação.

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Foram coletadas amostras de manta orgânica, em povoamentos de Pinus elliottii (9, 14 e 19 anos), Pinus patula (19 anos), Pinus taeda (19 anos) e em uma área adjacente com vegetação natural do tipo cerrado, situados em solo Latossolo Vermelho Escuro-fase arenosa, do município de Assis, São Paulo". Foram determinadas as quantidades de manta orgânica acumuladas, sob cada povoamento, e as quantidades e teores de macronutrientes nas mesmas. Concluiu-se que as quantidades de mantas orgânicas formadas e conteúdos totais de macronutrientes nas mesmas (kg/ha) foram semelhantes em todos os tratamentos, porém diferiram no que se refere aos teores (%) de nitrogênio, potássio, cálcio e magnésio que foram maiores na manta de cerrado.

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Foram efetuadas determinações de pH, acidez de troca e potencial em amostras de solo coletadas, nas profundidades de 0-30 cm a 30-60 cm, em povoamentos de Pinus elliottii (9, 14 e 19 anos), Pinus taeda (19 anos) e em uma área adjacente com vegetação natural do tipo cerrado, em solo Latossolo Vermelho Escuro-fase arenosa, do muni cípio de Assis, São Paulo Conclui-se que o cultivo de Pinus tendeu a elevar a acidez do solo (pH, acidez de troca e potencial), não havendo diferenças nesses parâmetros entre os povoamentos de Pimus quer de diferentes idades, quer de diferentes espécies.

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No experimento foram utilizadas amostras de terra de um Oxísol (LR) e um Alfisol (PVp) , horizontes A e B2, sujeitas à compactação. Foram confinadas em vasos com capacidade para 3,8 litros, incubadas durante 80 dias e cultivadas com feijoeiro durante 67 dias, numa faixa de umidade correpondente à tensão entre 100 e 300 mbares. Através das análises físicas, pode-se verificar a ocorência de aumento da densidade do solo e redução da porosidade total, macroporosidade e condutívidade hidráulica saturada. Os microporos e poros bloqueados sofreram aumento no LR e redução no PVp. A amostra de terra do LR-B2 mostrou ser menos suscetível à compactação, enquanto que a do PVp-B2 mostrou ser a mais suscetível, seguida do LR-Al e PVp-Ap. As análises químicas revelaram tendências de aumento no teor de carbono no horizonte A sem adubo e redução no com adubo, no LR e PVp com o aumento da compactação. Verificou-se também redução do P disponível e aumento do Mg trocável nas parcelas sem e com adubo, no horizonte A de ambos os solos, com aumento da compactação.

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Aspectos mineralógicos e químicos foram estudados em três perfis de Areias Quartzosas localizados em uma toposequência da Bacia do Ribeirão do Lobo, nos municípios de Brotas e Itirapina, no Estado de São Paulo. A homogeneidade mineralógica observada entre os horizontes e entre os perfis permite que se conclua serem estes solos derivados do mesmo material de origem. A maturidade mineralógica e arredondamento dos grãos do resíduo pesado indicam que os solos estudados sofreram a mesma intensidade de transporte. Quimicamente são solos distróficos, caracterizados por reação ácida, baixos valores de soma de bases e elevada saturação com alumínio,determinando caráter álico.

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Foi feito um ensaio em vasos, com 4 repetições, usando terra ácida e de baixa fertilidade para testar os valores fertilizantes de uréia (com e sem enxofre), nitrato de amônio e sulfato de amônio. Fez-se, a princípio, correção do pH para 6,0 e aplicação de adubo fosfatado e potássio nas doses de 90 e 120 kg/ha de P(2)0(5) e K(2)0, respectivamente. As doses de N foram de 0, 120 e 240 kg/ha. A planta teste foi o milho. No ano seguinte o ensaio foi repetido, mas sem calagem e sem adição dos fertilizantes nitrogenados. No ano subsequente repetiu-se o ensaio anterior fazendo-se, porém, calagem em duas repetições de cada tratamento. Após a colheita do milho estudaram-se os efeitos residuais dos adubos nitrogenados em competição tomando-se como parâmetros de avaliação a produção de massa de matéria seca de partes aéreas e de plantas inteiras e conteúdos de nitrogênio das mesmas, os teores de alumínio trocável do solo, de hidrogênio potencial, hidrogênio trocável, indices pH e porcentagens de nitrogênio das terras. As principais conclusões gerais são: a. Relativamente ao Al3+ trocável, nos tratamentos que receberam calagem não houve efeito residual dos adubos nitrogenados, mas na ausência do corretivo o sulfato de amônio apresentou efeito considerável. Os demais apresentaram efeitos menos pronunciados. b. De um modo global, no que se refere ao H+ potencial e trocável não houve efeito residual dos fertilizantes nitrogenados nos tratamentos que sofreram correção da acidez, mas, naqueles que não receberam CaCO3 houve algum efeito residual, sobretudo do sulfato de amônio. c. Quando se tomou o valor pH como índice de avaliação do efeito residual, apenas o sulfato de amônio baixou o pH das terras, tanto nos tratamentos que receberam calagem como nos que não a receberam. d. Não houve efeito residual dos fertilizantes nitrogenados quando ele foi avaliado pelo teor de N do solo. e. Quando se emprega fertilizantes amoniacais com frequência, sobretudo o sulfato de amônio, deve-se atentar para a correção da acidez do solo.

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Com a finalidade de dar continuidade às pesquisas de combate ao ácaro rajado do algodoeiro Tetranychus urticae Koch, 1836, foi realizado o presente trabalho. Quatro produtos, dois deles em duas dosagens, totalizando sete tratamentos com a testemunha, foram experimentados: hexitiazox (50 e 100g); clofentezina (150 e 250g); turingiensina (255g) e uma mistura feita pouco antes da aplicação, tendo clofentezina e alquenol multimetílico (150g + 5,28g). As quantidades são de ingrediente ativo por hectare. A análise dos resultados demonstrou que após 02 dias da pulverização, a turingiensina conduziu a bons resultados; aos 08 dias da aplicação, os resultados variaram de bons a ótimos. Depois, as chuvas contínuas e intensas baixaram muito a população de ácaros, o que determinou o encerramento do trabalho.

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Os girinos de anuros são elementos importantes das redes tróficas de ambientes aquáticos, sendo recurso alimentar de diversos tipos de predadores. Desta maneira, os girinos apresentam uma grande variedade de mecanismos de defesa que podem ser morfológicos, comportamentais e/ou fisiológicos. A impalatabilidade, produzida pelo acúmulo de substâncias tóxicas na pele, é um mecanismo comum em muitas linhagens de anfíbios. No entanto, alguns predadores não são afetados por estas substâncias tóxicas, o que pode favorecer o desenvolvimento de mecanismos alternativos de defesa contra predação. Neste contexto, nosso objetivo foi avaliar se girinos impalatáveis de Rhinella ornata (Spix, 1824), podem apresentar mecanismos comportamentais de defesa contra predação na presença de predadores que não são afetados pelas substâncias tóxicas em sua pele. Para testar nossa hipótese, utilizamos dois tipos de predadores aquáticos: um heteróptero aquático do gênero Belostoma e uma larva de libélula do gênero Aeshna. Os girinos foram colocados em aquários com pistas visuais e químicas dos predadores (experimento de risco direto), somente pistas químicas (experimento de risco indireto) e ausência completa de sinais de predadores (controle). Em ambos os casos, o comportamento de natação foi observado durante 5 minutos. Durante os experimentos não houve alteração no comportamento de natação dos girinos.