229 resultados para Teologia prática


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Este estudo tomou como objeto a articulação teoria-prática da disciplina Fundamentos e Práticas da Enfermagem em Saúde Coletiva, do curso de graduação em enfermagem da EEUSP, e como objetivos: identificar a apreensão dos conceitos da disciplina e verificar sua aplicação nas práticas de enfermagem entre esses estudantes de graduação. Utilizou questionário com questões fechadas e abertas para apreensão empírica do objeto, através de análise de conteúdo. Os resultados indicam que a dimensão teórica apenas em parte possibilitou sínteses capazes de fomentar práticas sociais coerentes com o arcabouço teórico-conceitual da Saúde Coletiva. Para superar essa dificuldade faz-se necessário explicitar as diferentes abordagens teórico-metodológicas que fundamentam as práticas e que o educador direcione o educando para elaboração de sínteses, com a finalidade de formar enfermeiros comprometidos com a interpretação da saúde-doença como processo social e da saúde como direito social e, portanto, com a transformação das práticas reiterativas do modelo hegemônico.

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O Estatuto da Criança e do Adolescente impulsionou aumento significativo dos programas que assistem este grupo populacional. Entretanto, não significou mudanças na forma de aproximação deste objeto. Esse estudo buscou conhecer as percepções dos trabalhadores dos programas de atendimento ao adolescente, suas dificuldades, e formas de superá-las. O cenário foi o Município de São Carlos (SP). A metodologia é descritiva, qualitativa. Os dados foram coletados junto a instituições que atendem aos adolescentes, por meio de documentos e de entrevistas. Os depoimentos foram tratados segundo referencial de Bourdieu. Os resultados mostraram que as instituições percebem a adolescência e o adolescente desvestidos de sua socialidade e historicidade, e que o objeto da atenção continua o adolescente com problemas, e não o sujeito de direitos. Uma mudança mais radical da visão sobre estes adolescentes possibilitará a construção de novos instrumentos dos processos de trabalho, capazes de alcançá-los na sua integralidade.

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O objetivo deste estudo foi investigar a percepção de graduandos de Enfermagem quanto ao ato de ouvir e sua importância na assistência de enfermagem. Trata-se de um estudo exploratório, com metodologia qualitativa e referencial teórico no Pensamento Complexo de Morin. A investigação foi feita com 12 alunos de enfermagem do último ano, da Faculdade de Medicina do ABC, Santo André-SP. Os dados foram coletados por meio da Técnica de Entrevista Individual em Profundidade, e analisados por meio da Técnica de Análise de Conteúdo. As categorias resultantes foram: O ato de ouvir um desafio para o mundo; As influências do Modelo Biomédico em relação ao ato de ouvir; Pondo de lado ideias pré-concebidas: aprendendo a ouvir; Preparando o graduando de enfermagem para o ato de ouvir. Os resultados demonstram que os discentes consideram que ser um bom ouvinte é algo difícil, pois é preciso estar predisposto a escutar o outro e aprender a suspender ideias pré-concebidas, para não bloquear o que o paciente deseja verbalizar.

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O estudo teve o objetivo de investigar os desafios enfrentados pelas enfermeiras no início da profissão. As informações foram obtidas por entrevistas semiestruturadas de 31 profissionais de enfermagem formados entre 2000 a 2004. A análise foi feita pelo software Atlas Ti para análise qualitativa. Os recém-graduados enfrentaram desafios referentes às atividades: a) Relacionamento com a equipe de trabalho; b) Competência e habilidade técnica. Conclui-se que os recém-graduados estão pouco preparados para desempenhar a função de liderar uma equipe de enfermagem, bem como para o cuidado em unidades de alta complexidade. Para enfrentar esses desafios, novas estratégias de ensino e de prática devem ser traçadas de comum acordo entre docentes e enfermeira e enfermeiros atuantes na prática.

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O objetivo da investigação foi conhecer a prática da enfermeira em auditoria em saúde. A concepção de análise adotada foi a da hermenêutica-dialética, e foi desenvolvida em três lócus: a auditoria interna de uma organização hospitalar; a auditoria externa de um comprador privado de serviços de saúde, e o sistema de auditoria do âmbito estadual do Sistema Único de Saúde (SUS), na Bahia. Foram entrevistadas nove enfermeiras auditoras. Na auditoria do SUS, as enfermeiras expressaram satisfação no exercício desta prática e valorização de seu papel profissional. Na auditoria privada - interna e externa às organizações de saúde - as ações das enfermeiras se direcionam para atender aos interesses de seus contratantes, e pouco se relacionam com a assistência prestada pela equipe de enfermagem e com as necessidades dos usuários dos serviços.

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Atualmente, os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) são dispositivos estratégicos para assistência em saúde mental no Brasil. Os enfermeiros são profissionais exigidos na equipe mínima deste dispositivo, que valoriza as atividades grupais na abordagem dos usuários. Relato de experiência de alunos do Curso de Graduação em Enfermagem da UFMT, na realização de grupo de sala de espera com familiares de usuários de um CAPS de Cuiabá-MT. Justifica-se em virtude das poucas oportunidades que alunos de enfermagem têm para desenvolver habilidades de abordagem grupal na sua formação, voltada prioritariamente para o cuidado clínico individual. O objetivo da experiência foi proporcionar aprendizado teórico-prático de todas as etapas do trabalho com grupos: reconhecimento da necessidade e possibilidade da atividade, planejamento, coordenação e avaliação do grupo. Os resultados confirmam a necessidade e possibilidade da realização de experiências grupais na assistência em saúde mental e no ensino de enfermagem.

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Pesquisa descritiva realizada de abril a julho de 2008, na Universidade Federal do Paraná, em três instituições hospitalares, uma unidade acadêmica de ensino superior e uma de ensino médio. Os objetivos foram: analisar a presença da violência psicológica na prática profissional da enfermeira; caracterizar o tipo de violência e o agressor; identificar as reações da vítima após a agressão. Foram entrevistadas 161 enfermeiras, com idade entre 22 a 57 anos, prevalecendo a raça branca. Constatou-se que a violência psicológica acontece no ambiente hospitalar e acadêmico; os agressores em sua maioria são mulheres, com destaque para as colegas de trabalho, seguido do médico e outros profissionais da equipe de saúde; as enfermeiras com menos de um ano de graduação foram as que sofreram maior grau de agressão e com maior intensidade. Entre os fatores resultantes da agressão, a irritabilidade está em primeiro lugar, seguida da raiva, tristeza e diminuição da auto-estima.

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Objetivou-se compreender o significado da prática social do enfermeiro na perspectiva luhmanniana e possibilitar um debate acerca da construção de um código específico para a área que vá além do tradicional código saúde-doença predominante no sistema de saúde, cuja comunicação socialmente relevante é a doença. Utilizou-se como referencial metodológico a Grounded Theory e como técnica de coleta de dados uma entrevista realizada com 35 participantes, entre maio e dezembro de 2007. A codificação e análise dos dados permitem concluir que apostar na enfermagem como um sistema funcionalmente diferenciado implica em desenvolver um código binário que potencialize a saúde como comunicação socialmente relevante e o ser humano como um ser social, inserido em uma realidade complexa e multidimensional.

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Estudo descritivo exploratório que objetivou descrever os diagnósticos e as intervenções de Enfermagem sob a perspectiva da Classificação Internacional das Práticas de Enfermagem em Saúde Coletiva - CIPESC® na atenção à Saúde da Mulher, subtema Pré-Natal e Puerpério, correlacionando-os com as competências do Enfermeiro no Programa Mãe Curitibana. Os dados utilizados foram os diagnósticos e intervenções gerados nas consultas de Enfermagem nos meses de abril a julho de 2005 e trabalhados em estatística simples. O diagnóstico Amamentação Adequada foi o mais frequente e as intervenções mais acionadas relacionam-se ao fortalecimento da usuária frente ao processo saúde-doença (68,9%). Apesar da atuação do Enfermeiro no puerpério, esta competência não consta do Protocolo do Programa. Concluiu-se que são necessários pequenos ajustes nos diagnósticos analisados e uma revisão do Protocolo para abrigar as competências do Enfermeiro que são desenvolvidas em sua prática nos serviços de saúde, conforme constam nos registros da base CIPESC®.

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Este estudo objetivou compreender como ocorre a sensibilização do enfermeiro para o uso do brinquedo terapêutico como instrumento de intervenção de enfermagem. O referencial teórico foi o Interacionismo Simbólico e o metodológico, além do Interacionismo Interpretativo. Participaram sete enfermeiras que atuavam em unidades pediátricas hospitalares e ambulatoriais, incluindo o brinquedo terapêutico em sua prática. Emergiram quatro temas representativos: ampliando seu olhar para a pessoa da criança, encantando-se com uma nova possibilidade de cuidar, percebendo sua ação revalidada e comprometendo-se com o desenvolvimento da temática. Estes revelaram que, ao conhecer o brinquedo terapêutico e utilizá-lo na assistência, a enfermeira inicia um caminhar no qual constata os benefícios dessa intervenção, o que revalida cada vez mais sua ação, passando a valorizá-lo como instrumento de intervenção de enfermagem. Os autores consideram que ensinar sobre o brinquedo e integrá-lo à assistência são desafios que ainda necessitam ser superados.

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O estudo objetivou reconhecer a autonomia e a vulnerabilidade do enfermeiro no processo de implantação e implementação da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), através de revisão bibliográfica integrativa, mediante análise de conteúdo. Dentre os artigos pesquisados, selecionaram-se 40 em conformidade com o foco, publicados entre 1998 e 2008. Os resultados apresentaram duas categorias de significados principais: Benéficos Associados à Prática da SAE (ao paciente, para a profissão e para a instituição) e Fatores Determinantes para a Implantação/Implementação da SAE (competência do enfermeiro, formação e ensino, registro-instrumentos, infra-estrutura e compartilhamento-construção coletivos). Na integração de ambas, destacou-se a autonomia no agir com liberdade e responsabilidade, na tomada de decisão com base científica e na conquista do valor de seu trabalho social, bem como a vulnerabilidade expressa pelas relações interpessoais, no desgaste gerado pelo estresse profissional e no risco inerente à assistência.

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Este artigo tem como objetivos identificar eventos adversos pós-vacinação, foco da prática da enfermagem, em base de dados do Sistema de Informação de Eventos Adversos Pós-Vacinação e discutir a atuação do enfermeiro na sua vigilância. Utilizaram-se dados secundários referentes às vacinas aplicadas na rede pública de saúde brasileira, no período de 1999 a 2008, totalizando 65.442 registros, sendo 59.899 confirmados e 1.403 associados com outra vacina. Os 16 eventos de atuação da enfermagem perfizeram 21.727 registros. Embora representem 35,4% dos registros, os dados não refletem a realidade, pois sua fidedignidade depende da rede de conhecimento que engloba diagnóstico, notificação e inclusão no sistema. Discutiram-se as intervenções para os eventos de maior prevalência: febre e eventos locais. A maioria das intervenções estabelecidas no manual de eventos adversos estava de acordo com a literatura, porém verificaram-se diferenças de conteúdo entre as condutas para um mesmo evento decorrente de vacinas diferentes.

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O objetivo deste estudo é debater o discurso das enfermeiras sobre o conceito da integralidade em saúde e como operacionalizar na prática a integralidade na Atenção Básica. Considerando a integralidade como um dos pilares do SUS e tomando a força de trabalho em enfermagem como um contingente considerável de pessoas para operar na construção do SUS, considerou-se importante identificar as bases conceituais e práticas que direcionam o trabalho das enfermeiras para a construção da integralidade na saúde. Neste estudo qualitativo exploratório, foram entrevistadas 10 enfermeiras que atuam na atenção básica em três municípios do interior do estado de São Paulo. Os dados foram coletados através de entrevistas semiestruturadas e analisados segundo a técnica do discurso do sujeito coletivo. Os resultados mostraram que as concepções que as enfermeiras possuem sobre integralidade estão diretamente relacionadas à prestação de assistência e que estas profissionais colocam a integralidade em prática ao executar seu processo de trabalho cotidiano.

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O objetivo deste trabalho foi analisar o conhecimento dos enfermeiros sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) em um hospital de grande porte em Recife, Pernambuco. Realizou-se um estudo descritivo, exploratório e quantitativo. A população foi composta de 107 enfermeiros assistenciais com amostra de 73 (68%). A coleta de dados foi realizada em junho de 2008, através de um questionário semiestruturado preenchido pelos sujeitos. Verificamos que 50 (69%) não tinham conhecimentos sobre a SAE e especialmente sobre os diagnósticos de enfermagem. Constatamos ausência de formulários na maioria das unidades de internação. Os enfermeiros justificaram diversas razões para não trabalharem com a SAE, dentre elas, a sobrecarga de trabalho e escassez de formulários. Concluímos que existe a necessidade de maiores incentivos institucionais e políticos, de forma a permitir que o enfermeiro exerça a profissão com mais autonomia.

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A atuação interprofissional em saúde tem se constituído de um elemento importante para a produção das ações de saúde na perspectiva de cuidado integral. Este estudo analisou a atuação interprofissional na terapia intensiva segundo Habermas. Insere-se na abordagem qualitativa, elegendo o estudo de caso como modalidade de investigação. A captação do material empírico consistiu-se de observação do cenário e entrevistas semiestruturadas junto aos trabalhadores de saúde. Para análise das informações utilizou-se a técnica de interpretação de sentidos. A análise nos permitiu identificar dois eixos temáticos: o cuidado individual instrumental frente às instabilidades clínicas e o cuidado coletivo fragmentado por funções. Tal resultado fragiliza a interação entre trabalhador/trabalhador e trabalhador/paciente e compromete a articulação das ações de saúde. Por não favorecer espaços de encontros à ação comunicativa, esta fica frágil e a ação estratégica/instrumental se evidencia.