115 resultados para Reforço à flexão
Resumo:
O trabalho teve por objetivo avaliar por meio de estudos goniométricos os membros pélvicos de pacas criadas em cativeiro. Foram utilizadas oito pacas (Cuniculus paca), sendo três fêmeas e cinco machos, com peso entre 6,0 kg e 8,2 kg, nos quais foi aferido o movimento de extensão e flexão das articulações coxofemoral, joelho e tarsocrural utilizando-se um goniômetro de plástico. Foram realizadas duas aferições para cada membro pelo mesmo avaliador, com intervalo de uma semana entre cada aferição, com os animais sob anestesia dissociativa. Não houve diferença estatÃstica nas aferições dos ângulos entres os momentos. As variações entre as medidas de flexão e extensão, efetuadas em cada momento pelo mesmo avaliador, foi entre 1º e 5º para cada membro. Os valores goniométricos médios foram: flexão de 43,96º±7,62 e extensão de 118,31º±9,79 para a articulação coxofemoral; flexão de 54,25º±10,24 e extensão 131,53º±7,89 para o joelho; flexão de 45,94º±7,16 e extensão de 145,03º±5,06 para a articulação tarsocrural. Sendo assim, observou-se que a amplitude de movimento das pacas é maior na articulação tarsocrural, seguida respectivamente do joelho e da articulação coxofemoral.
Resumo:
A calcinose enzoótica é uma enfermidade caracterizada por mineralização de artérias e tecidos moles, osteopetrose, hipercalcemia e hiperfosfatemia. Neste trabalho descreve-se uma calcinose enzoótica em ruminantes no Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, Tocantins e no Distrito Federal, em campos onde não foi encontrada nenhuma das plantas calcinogênicas conhecidas. Os primeiros casos foram diagnosticados em 2004, e até 2010 foram necropsiados 86 casos da doença provenientes de 42 propriedades. Trinta e três propriedades foram visitadas, e em 32 os pastos eram caracterizados por moderada a acentuada degradação e invasão por plantas daninhas. A doença foi diagnosticada em ovinos em 19 fazendas, em bovinos em 17, em caprinos em 5 e em uma fazenda foram afetados tanto caprinos quanto ovinos. Animais adultos foram mais acometidos, mas a doença foi observada, também, em animais lactentes. A enfermidade foi observada durante todo o ano, mas a maioria dos surtos ocorreu nos meses de maior Ãndice pluviométrico. Em duas fazendas foram determinados, mensalmente, os nÃveis séricos de Ca e P observando-se uma elevação significativa dos mesmos durante o perÃodo de chuvas. Os principais sinais clÃnicos observados foram de emagrecimento progressivo, caquexia e flexão de membros anteriores, com andar rÃgido. As principais lesões macroscópicas e histológicas foram de mineralização das artérias, valvas cardÃacas, pulmões e rins. Sugere-se que a doença é provocada por uma planta calcinogênica ainda desconhecida. Mesmo sem conhecer a causa da calcinose recomenda-se evitar o pastejo de ruminantes em áreas degradadas e reformar pastagens degradadas.
Resumo:
São descritos vinte e quatro surtos de tétano ocorridos no ano 2009 em bovinos de corte em propriedades situadas na região de influência do Laboratório Regional de Diagnóstico (LRD), sul do Rio Grande de Sul. Todos os rebanhos foram submetidos a procedimentos de vacinação e/ou aplicação de anti-helmÃntico entre 8 e 25 dias antes do aparecimento dos primeiros sinais clÃnicos. O tempo de evolução variou de 12 horas até quatro dias. Os sinais clÃnicos observados foram: prolapso da terceira pálpebra, andar rÃgido, dificuldade de flexão dos membros e permanência em decúbito lateral com os membros estendidos e afastados do solo (paralisia espástica), pálpebras muito abertas, sialorréia, hiperexcitabilidade, orelhas eretas, trismo mandibular, acúmulo de alimento na cavidade oral e presença de espuma na boca e narinas em alguns casos. Alguns bovinos apresentavam área de necrose e edema hemorrágico circundada por exsudato purulento nos músculos onde havia sido aplicado algum medicamento. O soro sanguÃneo e fragmentos de músculo com lesão de animais afetados foram coletados para posterior inoculação em camundongos. No exame histopatológico não foram evidenciadas alterações. O quadro clÃnico associado aos dados epidemiológicos e a ausência de lesões histológicas permitiram o diagnóstico de tétano. A infecção, provavelmente ocorreu durante o procedimento de vacinação, através injeções intramusculares utilizando agulhas contaminadas. Apesar do tétano não ser uma clostridiose importante na região fica evidenciado que surtos podem ocorrer em função de condições epidemiológicas adequadas e cuidados devem ser tomados para evitar perdas econômicas importantes como as que ocorreram no ano 2009 na região.
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O trabalho teve por objetivo comparar os valores goniométricos das articulações dos membros torácicos e pélvicos em ovinos da raça Santa Inês em duas faixas etárias (jovens e adultos). Foram utilizados 30 ovinos hÃgidos, fêmeas, divididos em dois grupos: Grupo 1 com 15 animais jovens (idade entre 6 e 12 meses), Grupo 2 com 15 animais adultos (entre 3 e 6 anos). Foram aferidas a máxima flexão, a máxima extensão e calculou-se a amplitude de movimento das articulações, direita e esquerda, dos membros torácicos (ombro, cotovelo e carpo) e pélvicos (coxofemoral, joelho e tarso), com o emprego de um goniômetro universal de plástico. Cada articulação foi aferida em triplicata por dois avaliadores com o animal em estação. Não foram detectadas diferenças estatÃsticas entre as médias em ambos os lados, entre os avaliadores ou entre os grupos. Foi possÃvel assim concluir que, em ovinos hÃgidos, os valores goniométricos não foram influenciados pela idade.
Resumo:
Entre os anos de 2007 e 2009 ocorreu uma doença nefrotóxica de evolução subaguda com alta mortandade em caprinos em uma propriedade no municÃpio de ItaguaÃ, estado do Rio de Janeiro. Levantou-se a suspeita de que Metternichia princeps, planta pertencente à famÃlia Solanaceae, seria a causa. Através de experimentação em caprinos o quadro clÃnico-patológico de intoxicação por esta planta e a dose letal foram estabelecidos. Na experimentação foram utilizados 12 caprinos de diferentes raças, de ambos os sexos, jovens a adultos, com pesos acima de 15 kg. Os animais que receberam as doses de 30g/kg em 5 dias, 15g/kg em 3 dias, doses únicas de 10g/kg e de 5g/kg, morreram. Dos três animais que receberam as doses únicas de 2,5g/kg, dois morreram e um não apresentou sinais clÃnicos e o animal que recebeu a dose única de 1,25g/kg, também não apresentou sinais clÃnicos. O inÃcio dos sinais clÃnicos após a administração da planta variou entre 7h e 46h45min. A evolução variou entre 3h6min e 126h40min. Os primeiros sinais clÃnicos apresentados foram inapetência, adipsia, apatia e relutância ao movimento. Em seguida os animais entravam em decúbito esternal e ao serem colocados em estação, mantinham os membros anteriores flexionados, apoiavam apenas os posteriores no chão até evoluÃrem para flexão dos quatro membros e seguia-se o decúbito lateral. À necropsia destacaram-se o edema de tecido adiposo perirrenal, rins pálidos e, ao corte, com estriação esbranquiçada desde o córtex até a região medular. À histopatologia foi verificada acentuada necrose coagulativa das células epiteliais dos túbulos urinÃferos. Comparativamente aos casos naturais, os caprinos intoxicados experimentalmente por M. princeps apresentaram quadro clÃnico-patológico semelhante. Desta maneira foi comprovado que Metternichia princeps é responsável pela doença nefrotóxica em caprinos no Rio de Janeiro; a menor dose que causou a morte dos caprinos nos experimentos foi 2,5g/kg.
Resumo:
O presente trabalho teve por objetivos investigar o número de capturas e o controle do morcego hematófago Desmodus rotundus, em pequenas propriedades localizadas no municÃpio de Cedral no estado do Maranhão, que foi escolhido por ter sido efetuado o maior número de capturas do estado, sendo todas ao redor de currais. O controle oficial é realizado pela aplicação de pasta vampiricida de uso tópico a base de warfarina a 2%. Para o estudo foram utilizadas fichas de controle de morcegos hematófagos capturados em currais, como também, foi aplicado um questionário a campo para identificação dos locais com maior número de capturas. No perÃodo de 2005 a 2010 foram estudados os resultados de 223 buscas ativas por D. rotundus, em 101 propriedades. Foi capturado um total de 408 morcegos hematófagos, distribuÃdos em 190 das 223 buscas. Em todos os espécimes de D. rotundus capturados foi realizado o tratamento, que consistiu na aplicação da pasta vampiricida, no dorso do animal. Nas propriedades estudadas, verificou-se que dos 754 animais expostos, 344 foram agredidos. Destes, os bovinos foram a maior oferta de alimento aos Desmodus (49%), seguidos dos equÃdeos (18%), aves (15%), suÃnos (9%) e caprinos (8%). Apesar dos bovinos terem sido os mais atacados, em função do efetivo disponÃvel, verificou-se uma preferência dos morcegos hematófagos por eqüÃdeos. As falhas nas capturas ocorreram onde havia poucos animais agredidos. Após análise de seis anos de realização do programa de controle com pasta vampiricida, verificou-se que a proporção de macho e fêmeas de D. rotundus capturados foi 1,08 machos para cada fêmea, o que demonstra que o tratamento foi mais efetivo nas fêmeas, uma vez que no primeiro ano do estudo, a proporção era de 1,21 fêmeas para cada macho. Verificou-se ainda que o controle foi realizado com sucesso em 95% das propriedades trabalhadas, com uma média de tempo de três anos de trabalho com até seis capturas por propriedade. Ao exame dos animais agredidos verificou-se que a área do pescoço dos grandes animais e dos caprinos são as mais atingidas, sugerindo o pouso direto dos morcegos sobre o animal. Uma representação pequena dos proprietários entrevistados vacinavam seus animais (57%), e destes apenas um fazia o reforço de vacinação. Concluiu-se que nas regiões de mangue e/ou matas, o controle foi efetivo nas capturas em currais, sendo prudente verificar a ocorrência de novas agressões, dentro de 15 dias e nos primeiros três meses. No planejamento de controle de D. rotundus em curral, deve ser considerado que o número de morcegos capturados é semelhante ao número de mordidas recentes. Em relação à s criações domésticas de subsistências, D. rotundus se alimenta de fontes distintas, com uma menor predileção pelas aves.
Resumo:
Na atualidade, o sorovar Copenhageni é o representante do sorogrupo Icterohaemorrhagiae, mantido por roedores sinantrópicos, que tem prevalecido nos cães e seres humanos das grandes metrópoles brasileiras. A despeito de alguns autores sugerirem a existência de proteção cruzada entre sorovares incluÃdos em um mesmo sorogrupo esta condição ainda não foi suficientemente esclarecida para os sorovares Icterohaemorrhagiae e Copenhageni. No presente trabalho cães adultos com dois a seis anos de idade primo-vacinados com três doses intervaladas de 30 dias a partir dos 60 dias de idade e revacinados anualmente com vacina anti-leptospirose polivalente contendo os sorovares Canicola, Icterohaemorrhagiae, Grippotyphosa e Pomona foram revacinados com a mesma vacina e aos 30 dias da revacinação foram submetidos aos testes de soroaglutinação microscópica (SAM) e de inibição do crescimento de leptospiras in vitro (TICL), para avaliação comparativa dos nÃveis de anticorpos produzidos para os sorovares Canicola, Icterohaemorrhagiae e Copenhageni. Os resultados obtidos indicaram que a imunidade conferida pela vacina para o sorovar Icterohaemorrhagiae é mais duradoura que a observada para o sorovar Canicola, já que tÃtulos de anticorpos neutralizantes >1,0 log10 foram observados antes do reforço vacinal não havendo substancial aumento após a revacinação. Quanto ao sorovar Canicola, a revacinação resultou em considerável aumento do tÃtulo de anticorpos neutralizantes quando comparado ao momento anterior a revacinação (p=0,001). A análise dos valores encontrados após a revacinação demonstrou claramente que cães revacinados com bacterina produzida com o sorovar Icterohaermorrhagiae não apresentam aumento do tÃtulo de anticorpos inibidores do crescimento contra o sorovar Copenhageni, em nÃvel suficiente para inibir o crescimento de leptospiras. Apesar disso, os tÃtulos de anticorpos inibidores de crescimento anti-Copenhageni encontrados antes e após a revacinação demonstraram que, pelo menos certo grau de proteção contra a infecção por esse sorovar pode ser esperado para os cães vacinados com bacterinas do sorovar Icterohaemorrhagiae, não sendo, no entanto, uma proteção cruzada completa.
Resumo:
Resumo:Descreve-se um surto de intoxicação por Metternichia princepsem caprinos no Estado da Bahia. De oito caprinos, três morreram, dos quais dois foram necropsiados; cinco não adoeceram. Os principais sinais clÃnicos caracterizaram-se por secreção nasal mucosa, emagrecimento, diarreia, apatia, debilidade leve, andar cambaleante, flexão dos membros torácicos e pélvicos, decúbito esterno-abdominal e decúbito lateral, seguidos de morte após aproximadamente dois dias de evolução clÃnica. Na necropsia foi observado edema pulmonar, hidrotórax, hidropericárdio, ascite, rins pálidos, edema perirrenal e hemorragias no tecido subcutâneo. Microscopicamente nos rins havia acentuada necrose de coagulação do epitélio tubular e túbulos com regeneração do epitélio. No pulmão havia acentuada congestão associada a edema interalveolar e interseptal. Na bioquÃmica sanguÃnea observou-se aumento na ureia, creatinina e creatinina fosfoquinase.
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Microscopic visualization, especially in transparent micromodels, can provide valuable information to understand the transport phenomena at pore scale in different process occurring in porous materials (food, timber, soils, etc.). Micromodels studies focus mainly on the observation of multi-phase flow, which presents a greater proximity to reality. The aim of this study was to study the process of flexography and its application in the manufacture of polyester resin transparent micromodels and its application to carrots. Materials used to implement a flexo station for micromodels construction were thermoregulated water bath, exposure chamber to UV light, photosensitive substance (photopolymer), RTV silicone polyester resin, and glass plates. In this paper, data on size distribution of a particular kind of carrot we used, and a transparent micromodel with square cross-section as well as a Log-normal pore size distribution with pore radii ranging from 10 to 110 µm (average of 22 µm and micromodel size of 10 × 10 cm) were built. Finally, it stresses that it has successfully implemented the protocol processing 2D polyester resin transparent micromodels.
Resumo:
Este artigo discute a tese de que a Modernidade é o momento de culminância de um processo de separação entre o ser humano e a natureza, e da entrada em cena de um tipo de interesse pelo corpo; fatores esses que têm sua ocorrência com reforço do individualismo e de uma universalização dos valores e normas ocidentais.