146 resultados para Prova do laço


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Êste trabalho apresenta dados referentes à determinação do íon nitrato em extratos aquosos de vegetais e em extratos de solos obtidos com solução de ácido sulfúrico 0,01 N. Em ambos os casos, a matéria orgânica presente mostrou forte interferência, impedindo totalmente a determinação do ânion nas soluções, sem qualquer tratamento prévio. Os extratos aquosos de vegetais foram tratados com peróxido de hidrogênio em presença de carbonato de magnésio, para a eliminação de quantidades consideráveis de materia orgânica. Os extratos de solos que apresentam quantidades menores do interferente, foram analisados através de uma técnica diferente. Uma alíquota da amostra, tratada com sulfato de hidrazina para a eliminação total do nitrato, foi usada como prova em branco, na correção das absorbâncias. Após o tratamento inicial, as soluções foram tratadas com os ácidos sulfúrico, perclórico e clorídrico para a formação do cloreto de nitrosilo, o qual mostra um máximo de absorção em 230 milimicrons.

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Foi analisado o produto dos três laticínios que fornecem leite a população piracicabana, sob a designação de pasteurizado tipo C. Procedeu-se a analise bacteriológica de coliformes, de anaeróbios esporulados, bem como a prova da redutase microbiana. As amostras de leite examinadas revelaram estado sanitário precário: as amostras 1 e 3 continham 1600 coliformes por 100 ml da amostra (N.M.P.) e a amostra 2, 350 por 100 ml. Quanto a presença da redutase microbiana a amostra 1 se classificou como ruim porque continha 20 milhões de células por ml, enquanto as amostras 2 e 3 como procedentes de leite bom, com 500 mil por ml, mas com a agravante de se apresentar peptonizada em 24 horas.

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O efeito da adubação N, P e K na composição mineral do grão (macro nutrientes, B e Zn) e na qualidade da bebida (prova de xícara) foi estudado. Utilizou-se um ensaio de adubação NPK, 3x3x3 plantado em 1955 em Ribeirão Preto, S. P. As amostras foram colhidas a dedo, despolpadas e degomadas no mesmo dia. Verificou-se que somente a adubação nitrogenada aumentou significativamente o teor de N no grão. Altos niveis de K na adubação diminuíram o teor de B e de Zn no grão. O teor de N no grão foi correlacionado negativamente com a qualidade da bebida. A adubação potássica quando excessiva prejudicou a qualidade da bebida mas de uma maneira não consistente. O aumento da produção causado pela adubação nitrogenada e potássica compensam economicamente o pequeno prejuízo causado na qualidade da bebida, que não chega a ser de 0,5 grau na escala utilizada.

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Sabe-se que é comum usar-se a regressão quadrática (Y = a.r² + bX -f- c) para determinar a dose econômica de adubação. O ponto de máximo ou de mínimo será X = - - b/2c , onde b e c possuem distribuição normal. X Teste trabalho cogita-se de estudar a distribuição gerada pelo quociente de duas variáveis pertencentes a uma distribuição normal. Calcularam-se as estatísticas γ1 e γ2 de Fisher, e a elas se aplicou a prova de t. Também se obtiveram os momentos 3.° e 4.°. Os resultados obtidos mostram que na maioria dos casos a distribuição de X se afasta muito da normal.

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Neste trabalho estudamos os dados referentes à raça suína Piau, tipo grande, da Estação Experimental de Criação de São Carlos (Fazenda Canchin), atualmente Unidade de Execução de Pesquisa de Âmbito Estadual (UEPAE), de Sao Carlos, SP. Tal raça foi melhorada pelo Medito-Veterinário Antônio Teixeira Vianna. Foram coletados de seus registros genealógicos dados de 1940 a 1970, referentes a 227 porcas. Estudamos a prolificidade do rebanho (número de leitões nascidos vivos por parição) e o número de leitões natimortos por porca e por ordem de parição. Foram feitas análises de variância desses dados com a transformação da raiz quadrada. Foi aplicada a prova de Tukey onde pareceu conveniente. Fizemos a análise de regressão dos dados de porcas com resultados para todas as crias, em numero igual ou superior a três. Comprovou-se que, na raça Piau, a prolificidade tende a decrescer com a ordem de parição e que o número de leitões natimortos aumenta de acordo com a ordem de parição da porca. Os resultados obtidos sugerem que uma porca da raça Piau só deve ser explorada para reprodução até a terceira cria. Há diferenças entre porcas nas duas características estudadas.

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1. No presente trabalho são descriptos dois casos de xanthelasmatose (xanthoma) com perturbações accentuadas do metabolismo dos lipides e esteroes. 2. Um dos casos apresentou notavel cholesteroluria não mostrando o doente lesões renaes, ao passo que o outro caso sendo portador de pyelonephrite não eliminava cholesterol. 3. Foram feitas dosagens de cholesterol, acidos graxos totaes e lecithina, no sangue, urina e tumores, obtendo-se valores muito elevados. As demais provas (histo-chimicas, polarização microscopica) confirmaram a presença de abundante infiltração de lipides e cholesterol nos tecidos. 4. A prova de carga de Bürger feita no caso I demonstrou diminuição da tolerancia para o cholesterol. 5. A therapeutica insulinica fez baixar o cholesterol e a glycose do sangue sem, comtudo, offerecer melhora clinica do paciente. No caso II houve baixa da cholesterolemia e da glycemia com desapparecimento dos tumores, evidenciando a diversidade das formas clinicas destes casos. 6. A intradermo-reacção feita com o cholesterol no caso I produziu reacção positiva, suggerindo um estado de hypensensibilidade para as substancias de infiltração no xanthelasma (xanthoma). 7. Os aspectos clinico-morphologicos dos casos estudados indicam tambem a ocorrencia de processos de sensibilisação cutanea. 8. As lipidoses são encaradas neste trabalho como toxicodermias hematogenicas, sendo proposto para seu estudo os mesmos methodos de exploração cutanea.

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Nos ultimos annos teem sido observadas mortandades de peixes nos rios do Estado de S. Paulo. Vê-se, das informações obtidas pelo autor e por outros pesquisadores, que o phenomeno não parece novo entre nós; elle tem sido tambem verificado em outros rios do Brasil, embora não repetido com tanta regularidade como agora. Ficou demonstrado no presente trabalho, tratar-se de uma doença contagiosa, causada por um virus filtravel. Apparecem, a principio, alguns peixes doentes ou mortos; seu numero cresce muito nos dias seguintes. Parece serem atacados logo a maioria dos peixes do local onde ella surge porque, em 2 a 3 dias adoecem milhares e, em poucos, 8 a 15, decresce rapidamente o numero de animaes doentes e mortos. Nesse tempo a doença propagou-se a outros rios, relacionados com o primeiro, a montante ou a jusante delle, até muito distante do ponto onde começou a doença. A doença caracterisa-se clinicamente pela diminuição da capacidade motora dos peixes, que se movem com pouca actividade, deixando-se levar pela correnteza ou procurando permanecer nos pontos remansosos do rio; e pela tendencia a subir á superficie das aguas, em posição vertical ou obliqua, differente dos peixes sãos, que sobem horizontalmente. No inicio da doença os peixes defendem-se da captura, mais tarde são facilmente apprehendidos com a mão. As lesões se resumem em manchas, de tamanho variavel, situadas de cada lado do dorso. Essas manchas nem sempre são presentes. Mais constante é a congestão das nadadeiras, principalmente das nadadeiras peitoraes. Internamente ha augmento de muco na garganta, pallidez do figado e congestão da vesicula biliar, cuja bile é amarellada. Essas lesões internas tambem não são constantes. A doença transmitte-se: directamente, pela cohabitação de peixes seguramente sãos com peixes doentes, ou pela juncção de virus á água contendo peixes sãos; indirectamente, pela agua contaminada, ou pela agua filtrada em vela Chamberland F, cuja integridade foi verificada bacteriologicamente. O virus causador da doença é attenuado e destruido em temperaturas acima de 15° ou só age bem sobre peixes conservados em agua com temperaturas proximas de 12°. Conserva-se perfeitamente a 0°. Esta particularidade explica a coincidencia da doença sempre no inverno e nos rios de menor volume, onde as mudanças bruscas de temperatura são possiveis. Entretanto, a agua fria por si só não reproduz a doença nos animaes testemunhas, collocados em aquarios ao lado dos infectados, em todas as experiencias. A vista desta particularidade foi dada á doença a denominação de cryoichtyozoose. Verificações histologicas revelaram nos peixes doentes um processo inflammatorio na mucosa buccal, cujas cellulas apresentavam inclusões acidophilas, suggerindo-se então o nome estomatite contagiosa dos peixes, mais apropriado que o nome anterior, porque tem um substracto anatomico para a especificação da doença. Essas lesões permittem um diagnostico da doença a posteriori e á distancia. Investigações feitas sobre a etiologia permittiram afastar todas as outras causas conhecidas de mortandades em peixes: bacteiras, protozoarios, agentes physicos, incluindo o frio, e agentes chimicos, occasionando todos lesões bem conhecidas nesses animaes. Além disso, taes causas são facilmente constatadas por technicas simples de laboratorio ou pelo aspecto dos peixes atacados. Na «discussão» do assumpto ficou patente haver analogias dessa doença com certas mortandades observadas em outros paizes, particularmente com a estudada por Huxley, nos rios do Sul da Escossia, observada durante varios annos. Não é impossivel, tambem, que algumas das doenças descriptas em peixes como causadas por bacterias ou parasitos, sem prova segura da pathogenia desses agentes pathogenicos, tenham sua origem em agentes da mesma natureza da doença de S. Paulo.

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No presente trabalho estudamos o comportamento de alguns ciliados do genero Balantidium nas culturas em meios artificiaes. Utilisamos de preferencia nesses estudos o meio para ameba de Dobell e Laidlaw, enriquecidos com amido de arroz. As especies com que trabalhamos foram: B. coli isolado do homem; Balantidium sp. do porco e B. simile do Macaca mulatta. A especie originaria do homem, foi por nós cultivada com grande facilidade durante um tempo bastante longo, fazendo-se os repiques com o espaço de 24 e 48 horas. Observamos com grande constancia nessa especie o apparecimento do phenomeno de conjugação nas culturas de 24 horas (cultura original ou repiques). Os pares eram constituidos por fórmas pequenas medindo em média 38,6 X 32,1 micra ao contrario das fórmas neutras que mediam em média 75,5 X 57,8 micra, sendo de notar que fórmas pequenas eram tambem encontradas em grande numero isoladas (preconjugantes). Essas fórmas se caracterisavam nos preparados corados, não só pelo seu tamanho como tambem pela grande dimensão do micronucleo que tinha em média 6 micra de diametro. Pelo estudo do material corado verificamos que os elementos depois de se reunirem pela região do peristoma dando origem aos pares, soffrem 2 divisões successivas (mitoses) do micronucleo e dos 4 elementos assim formados, 3 soffrem degeneração, vindo o restante novamente a se dividir para formar os pronucleos em torno dos quaes se processa uma condensação do plasma. Depois da troca dos pronucleos migradores que se vão collocar em cada um dos elementos em conjugação ao lado dos pronucleos estacionarios, dá-se a formação de 2 fuzos de divisão, parallelos (gonomeria) só então processando a fuzão dos 2 pronucleos (estacionario e migrador). Dos 2 novos elementos originados dessa divisão, um vae constituir o novo micronucleo e o outro depois de soffrer nova mitose, vae dar origem a duas placentas que crescendo pouco a pouco vão se fundir mais tarde para dar origem ao novo macronucleo. Os macronucleos dos elementos que entraram em conjugação, permanecem durante quasi todo o phenomeno embora em via de degeneração por picnose, fragmentando-se mais tarde para serem reabsorvidos na pahse em que se processa a fusão dos pronucleos. O Balantidium sp. existente nas fézes do porco, foi tambem por nós cultivado com grande facilidade, occorrendo o phenomeno de conjugação constantemente nas culturas de 24 horas. Com o B. simile parasita do M. mulatta o resultado foi completamente differente. Essa especie é dificil de cultivar e só se obtem resultados usando certos artificios de technica taes como juncção de uma substancia tampão ao meio de cultura conseguindo-se então uma intensa proliferação do ciliado 24 horas depois da sementeira, quer nos tubos iniciaes como nos repiques (4ª a 5ª passagem). Essa especie ao contrario da do homem e da do porco absolutamente não conjunga nas culturas e isso podemos affirmar baseados em longa observação. Nas culturas se passa identico facto ao que já foi por nós observado e descripto em material de fézes de M. mulatta, isto é, a « Endomixia ». Nos preparados corados feitos com o material das primeiras culturas como dos repiques, pudemos observar toda a evolução do phenomeno, isto é, desde as fórmas iniciaes (mitose do micronucleo e inicio de degeneração do macronucleo) até as phases finaes do processo. Nesse material verificamos mais uma vez, de maneira clara que a formação do micronucleo se faz a custa de uma das placentas como já tivemos occasião de assignalar em nosso trabalho acima referido. Nelson em recente trabalho (Observations and Experiments on Conjugation of the Balantidium from the Chimpanzee - Amer, Jour. of Hyg., Vol. 20, nº 1, 1934), põe em duvida o phenomeno de endomixia estudado por nós nessa especie de Balantidium. A affirmação desse autor não merece ser discutida por não ter elle apresentado a unica prova que poderia invalidar a nossa observação e que seria, a demonstração da existencia de pares de conjugantes, facto esse que o proprio autor declara nunca ter observado em material que teve occasião de estudar. Quanto ao nosso material que Nelson diz ter examinado temos a declarar se tratar apenas de algumas laminas nas quaes podiam ser vistas algumas das phases do phenomeno e que foram cedidas por nós ao Professor Hegner quando de passagem pelo Brasil. Baseados em longas pesquisas, concluimos que o Ealantidium simile representa uma especie de ciliado em que a conjugação parece tersido substituida de maneira permanente, pelo phenomeno de endomixia. Facto identico occorre, segundo estudos nossos ainda ineditos, em um grupo de ciliados, ito é, na familia Cyathodiniidae. Para esses ciliados propomos aqui a denominação de ciliados azygoticos ou parthenogeneticos.

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a) A junção de extrato de figado-baço ao meio com bismuto se mostrou muito favorável no aumento da produção de H²S pelos clostridios anaerobios. b) O bismuto ajuntado ao meio com extrato fígado-baço revelou maior sensibilidade ao H²S que o meio com ferro de Spray. c) O emprego do meio extrato de fígado-baço-cistina, com indicador de carbonato de bismuto, revelou a produção abundante de H²S por todos os anaeróbios submetidos à prova de produção de H²S, o que não aconteceu com o emprego de ferro como indicador de reação. d) Certas espécies de clostridios possuem capacidade sulfurigena mais precoce e intensa que outras. e) Há variações individuais na precocidade da capacidade sulfurigena dos anaerobios.

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O xenodiagnostico é um processo muito valioso para o diagnostico etiologico da moléstia de Chagas. Consiste em alimentar-se barbeiros normais em supótos portadores da infecção e determinar-se, depois, si eles adquirem ou não o parasitismo. Em cada região deve ser empregada, de preferência, o transmissor local mais importante. Três a seis ninfas famintas são geralmente empregadas em cada prova, devendo ficar em contacto com o doador até encherem-se completamente (15-30 minutos). Si o exame de fezes – espontaneamente eliminadas ou obtidas por punção anal – não revelar a presença de flagelados, os insetos devem ser dissecados 40 a 60 dias depois da sucção, para exame do conteúdo duodenal.

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Foi pesquisada a produção de H²S em varias espécies da maioria dos gêneros de bactérias heterotróficas com o meio fígado-baço, com indicador de bismuto, ultimamente proposto pelos autores. 2) Todas as espécies submetidas à prova com esse meio se revelaram dotadas da capacidade de decompor os compostos sulfurados do meio de cultura com produção de H²S. 3) Resulta que todas as bactérias heterotroficas produzem H²S. 4) Houve variações no teor de produção entre amostras da mesma espécie, entre espécies do mesmo gênero e de um gênero para outro, computado pelo escurecimento maior ou menor do bismuto. 5) Também houve diferenças entre os especimens experimentados quanto ao tempo que levaram para produzir H²S. 6) E’ proposta a expressão < capacidade sulfidrigena > para a produção de H²S pelas bactérias.

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1) Os Cyathodiniidae são ciliados caracterisados morfologicamente pela existência de uma escavação de abertura antero-ventral, o pseudo-peristoma. A ciliatura é constituída por cilios uniformes dispostos em linhas transversas ou obliquas que revestem a parte externa do corpo situado ao nível do pseudo-peristoma onde penetram para revestir a superfície interna deste. Os Cyathodiniidae apresentam duplicidade nuclear nítida, que se manifesta morfologica e funcionalmente. 2) Os Cyathodiniidade não possuem boca e sua nutrição se faz por ormose através a membrana celular. 3) Os Cyathodiniidae não possuem boca e sua nutrição se faz por ormose através a membrana celular. 3) Os Cyathodiniidae se multiplicam por divisão binária que é acompanhada da perda dos cílios e fromação endógena de duas novas ciliaturas. O plano de divisão é longitudinal ou obliquo, isto é, se faz de acordo com as idéias de Chatton e Lwoff perpendicularmente á direção das cinelias. 4) A reorganização se faz exclusivamente por endomixia que é acompanhada da perda dos cílios e formação endógena da nova ciliatura. 5) A endomixia se passa em indivíduos que, quer pela sua morfologia, quer pelas dimensões, não diferem das fórmas neutras. 6) No processo de endomixia o micronúcleo por meio de duas mitoses sucessivas forma 4 nucleos, 3 dos quais degeneram, enquanto o restante vae formar por divisão o novo micronúcleo e a placenta que se transforma posteriormente no novo macro-nucleo. 7) O processo é identico, nos dois gêneros em que se sub-divide a família, diferindo apenas no modo por que se dá a degeneração do macronúcleo e dos restos da divisão do micronúcleo. 8) Enquanto no genero Cyathodinium a degeneração se faz por picnose, no gênero Cyathodinioides, o macronucleo degenera por desagregação em granulos e os restos de divisão do micronucleo, pelo processo de degeneração macronucleiforme descrito por Ivanic, terminando tambem por desagregação em granulos. 9) A degeneração macronucleiforme deve ser interpretada como uma evolução abortada e não como prova de ser o macronúcleo uma organela em degeneração, como pensa Ivanic. 10) Os Cyathodiniidae se transmitem por meio de quistos. 11) Os cyathodiniidae devem ser considerados como ciliados dos quais apresentam os princípios caracteres. São ciliados modificados pela vida parasitaria e seu estudo é improprio para esclarecer a filogenia desse grupo. 12) Os Cyathodiniidae devem ser incluídos na ordem Holotrica, sub-ordem Astomatea.

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Os autores, após historiar a desccberta do Trypanosoma conorrhini (DONOVAN, 1909) (sinonimia Crithidia conorrhini DONOVAN, 1909, Trypanosoma boy lei LAFONT, 1912) no inseto transmissor e no hospedeiro vertebrado, o Rattus rattus diardi, fazem um estudo sumário do seu vector intermediário, o barbeiro cosmopolita Triatoma rubrofasciata (DE GEER, 1773) . Em seguida, referem a captura, no centro da cidade do Rio de Janeiro, Brasil, de um exemplar adulto dêste barbeiro parasitado por flagelados que foram identificados ao Trypanosoma conorrhini, fato êste pela primeira vez verificado no Novo Mundo. Certas formas evolutivas dêste parasito no inseto são muito semelhantes às do Schizotrypanum cruzi, mas os tripanosomas metacíclicos apresentam alguns caractéres morfológicos que permitem seu reconhecimento: os mais notáveis são o pequeno tamanho e a colocação do núcleo muito para trás, bem junto ao blefaroplasto. São dadas as medidas de 100 tripanosomas metaciclicos do T. conorrhini e de Schizotrypanum, cujo comprimento total médio foi, respectivamente, 13.88 u e 19.85 u. Nas seguintes espécies de barbeiro foi facilmente obtida a evolução do Trypanosoma conorrhini: Triatoma infestans, Triatoma vitticeps, Rhodnius prolixus e Panstrongylus megistus. Por inoculação de triatomas infectados foi obtida a transmissão do T. conorrhini ao camondongo branco, ao rato e ao macaco rhesus. As infecções foram muito fracas, custando-se a ver o tripanosoma no sangue, a fresco. Em gotas espêssas êle é encontrado com mais facilidade, mas o método de escôlha para verificação da sua presença no sangue dos animais é o xenodiagnóstico. Nesta prova o Triatoma infestans foi empregado com os resultados mais favoráveis. Por êste processo foi observada a infecção inaparente de um camondongo até 53 dias depois da inoculação. A forma sanguícola do T. conorrhini é um tripanosoma ttpico, de grande dimensões (40-60u), de extremidade posterior muito alongada e pontuda, membrana ondulante ampla e com largas pregas, blefaroplasto subcentral; em muitos indivíduos é notável uma estrutura particular, junto e à frente do blefaroplasto. Poucas horas depois de inoculados com as dejeções, os flagelados passam para a circulação, transformando-se em 3-4 dias nos grandes tripanosomas que acabam de ser descritos. O número de parasitos depende do número de flagelados inoculados. Não se conhece o processo de multiplicação do T. conorrhini no vertebrado, nunca tendo sido observados tripanosomas em via de divisão no sangue nem formas proliferativas nos tecidos. As sub-inoculações (de animal a animal) em geral não passam da primeira (MORISHITA, 1935). Tentativas até agora realizadas por outros pesquisadores no sentido de cultivar o T. conorrhini a partir do sangue de animais infectados, têm sido negativas. Por enquanto as pesquisas tendentes a determinar o hospedeiro vertebrado do parasito no Rio de Janeiro limitam-se a aplicação do xenodiagnós-tico em cinco ratos do Morro de Santo Antônio, cujo resultado...

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Trabalhando com 24 soros provenientes de casos agudos e crônicos cujos diagnósticos foram estabelecidos quer pela pesquisa direta do parasita (casos agudos) quer pelo xenodiagnóstico ou fixação de complemento (casos crônicos) podemos demonstrar em 26 destes soros a presença de aglutininas para o Schizotrypanum cruzi em títulos que variaram de 1/160 a 1/10240. Os casos agudos apresentaram um mais alto teor variando os títulos entre 1/2560 e 1/10240 e os casos crônicos entre 1/2560 e 1/160. Um único sôro apresentou resultado negativo. Em 10 dos 22 soros que serviram de testemunha e entre os quais figuravam um de leishmaniose tegumentar e outro de um cavalo infetado experimentalmente com Trypanosoma equinum, puderam ser demonstrados a presença de aglutininas para o Schizotrypanum cruzi em títulos que não ultrapassaram de 1/80. Em dois dêsses soros que maior concentração de aglutininas apresentavam e que provinham um de caso de bouba com Wassermann positivo e outro de um indivíduo considerado normal, com Wassermann negativo as pesquisas demonstraram possuirem ambos, hemolisinas e aglutininas para glóbulos de carneiro em títulos que variavam entre 1/160 e 1/320. Êsses soros submetidos a prova de absorção com polpa de rim de cobaia perderam completamente o poder aglutinante para o Schizotrypanum cruzi, fato que não ocorreu com o soro de doença de Chagas servindo de testemunha que só ligeira modificação apresentou quanto ao primitivo título aglutinante. Ficou evidenciado dessa maneira correr por conta de um anticorpo heterófilo o poder aglutinante que são dotados certos soros de indivíduos livres de infecção pelo Schizotrypanum cruzi e a presença de um componente heterogenético na estrutura antigenica desse parasita. No decurso deste trabalho pudemos verificar que idêntico fato ocorre em relação a Leishmania brasiliensis. Essa verificação e de valor prático porque se pode com facilidade eliminar as reações inespecíficas. Ao contrário do que observamos possuírem soros de casos agudos da doença de Chagas, elevado poder aglutinante para Leishmania brasiliensis (1/2560 e 1/5120) o sôro leihmaniose tegumentar foi incapaz de aglutinar o Schizotrypanum cruzi, sendo o agente especifico aglutinado por êle no título de 1/160. Os fatos que acabamos de expor, em relação a prova de aglutinação na Tripanosomiasis americana demonstram claramente o seu valor, podendo constituir, quando positiva um meio seguro no diagnóstico dessa doença. Eliminada a hipótese de aglutinações inespecíficas por meio da absorção com polpa de rim de cobaia, o título de 1/160 fala a favor de uma infecção pelo Schizotry¬panum cruzi. A maioria dos sôros de doença de Chagas por nós estudados apresentaram os dois tipos de aglutinação H e O, ocorrendo o primeiro nas maiores concentrações de soro e o segundo nas menores. Alguns soros, contudo, apresentaram aglutinação somente do tipo somático...

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É apresentada uma revisão das recentes aquisições na anemia ancilostomótica, assinalando a importância de alimentação qualitativamente deficiente junto á infestação helmíntica na gênese desta doença. Acentuou-se que a anemia ancilostomótica é uma doença de carência. Profilaxia clássica da Ancilostomose resume-se em evitar a infestação do homem pelos ancilostomídeos. Critica-se a aplicabilidade destas medidas e eficiência das mesmas no que diz respeito á incidência da anemia. O presente trabalho mostra aquisições preliminares sôbre fundamentos de uma profilaxia de carência (tipo profilaxia do bócio endêmico) da anemia ancilostomótica, baseada na administração de alimentos contaminados por um sal de ferro. As misturas sulfato ferroso-farinha de mandióca e citrato férrico amoniacal-caldo de feijão, mostraram-se eficientes em prevenir a queda das cifras hemáticas durante largos períodos de tempo em indivíduos maciçamente infestados (6-8 meses). Não foi verificada a dose diária mínima eficiente dêstes sais, obtendo-se resultados satisfatorios mesmo com 0.1 g diária de sulfato ferroso (correspondendo a 0.037 g de ferro metálico). Numerosos alimentos e sais de ferro foram experimentados com resultados infrutíferos por diferentes razões. A influência dos helmintos, pela hemorragias intestinais que acarretam poude ser mais uma vez estudada, nos casos de sais de ferro administrados em doses ineficientes ou em períodos de prova sem medicação marcial. É proposta nova classificação de intensidade de infestação, levando em consideração o conhecido fato de ser a atividade dos helmintos, exclusivamente expoliadora. Em conclusão, nos parece exequível a profilaxia da anemia ancilostomótica mediante ingestão de alimentos contaminados por quantidades eficientes de sais de ferro. Êste método profilático extremamente econômico será na prática, provàvelmente, muito superior aos métodos de profilaxia anti-helmíntica, que além de onerosos são pouco práticos, pois interferem em hábitos enraizados nas populações rurais.