144 resultados para Primatas - Comportamento - Ilha Grande, Baía da (RJ)
Resumo:
O comportamento de busca e uso de informação dos pesquisadores da área de biologia molecular e biotecnologia foi analisado com base no modelo de David Ellis, verificando como a informação científica em meio digital altera este comportamento. Constituiu-se de pesquisa qualitativa, que, para a coleta de dados, utilizou questões abertas, com entrevista aos pesquisadores do Departamento de Biologia Molecular e Biotecnologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Os dados foram trabalhados em uma base de dados desenvolvida no software de análise qualitativa Nvivo versão 2.0, em conformidade com técnicas de codificação o método comparativo constante. Os resultados mostraram um perfil de comportamento de busca e uso de informação do grupo de pesquisadores, com suas principais características, em vários aspectos, geradas pelo uso das tecnologias, destacando a não-linearidade da busca e obtenção da informação. Constatou-se que os periódicos científicos eletrônicos são a principal fonte de informação destes pesquisadores, e que são amplamente utilizados e aceitos, mas o mesmo não acontece com aqueles de acesso livre, ainda usados de modo restrito. Conclui, também, que o modelo de Ellis é válido, com ampliações e modificações. Sugere novos temas de estudo relacionados ao enfoque pesquisado.
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Analisou-se a fotorrespiração em folhas de videira (Vitis vinifera L.) submetidas a um regime de estresse hídrico, com o objetivo de caracterizar o comportamento de diferentes cultivares. Foram utilizadas plantas de dois anos, enxertadas sobre o porta-enxerto Fercal, plantadas em vasos plásticos e cultivadas em ambiente controlado. A fotorrespiração foi calculada a partir de medidas das trocas gasosas foliares. Os valores absolutos da fotorrespiração variaram pouco entre cultivares e nível de irrigação; já a eficiência da carboxilação e o ponto de compensação ao CO2 foram bastante afetados pelo estresse hídrico, o que revela diferentes níveis de sensibilidade varietal. Foi verificada a ocorrência de inibição não-estomática da fotossíntese, afetando diferencialmente as cultivares analisadas. Destacou-se, ainda, a maior adaptação da Chardonnay às condições de estresse hídrico, em oposição à grande sensibilidade da Sémillon e da Ugni blanc.
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Para atender às demandas por cultivares de trigo (Triticum aestivum L.) com melhores níveis de rendimento, resistência a doenças e qualidade panificativa superior, foi recomendada para cultivo no Rio Grande do Sul, a partir de 1996, a cultivar EMBRAPA 52. Desenvolvida na Embrapa-Centro Nacional de Pesquisa de Trigo, apresenta ciclo precoce, estatura média e resistência ao crestamento. Pode mostrar problemas relativos ao acamamento, em condições de elevada fertilidade do solo, e à germinação na espiga, em anos chuvosos na colheita. Até a sua recomendação, apresentou comportamento fitossanitário favorável em campo, sendo suscetível em plântula a cinco raças de ferrugem-da-folha e resistente a todas as raças de ferrugem-do-colmo ocorrentes no Brasil. É moderadamente suscetível à septoriose das glumas e suscetível ao carvão. Comporta-se como resistente em campo ao oídio e ao vírus-do-mosaico-do-trigo. No período 1993-95, 'EMBRAPA 52', foi o trigo de mais alto rendimento entre todos os testados, superando em 13% as testemunhas oficiais na média geral do Estado. Pelos testes de alveografia e farinografia, foi preliminarmente classificada na classe comercial superior, sendo indicada para panificação e para fabricação de massas alimentícias e de crackers.
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Dezesseis cultivares de milho foram avaliadas em treze ambientes dos tabuleiros costeiros do Nordeste brasileiro, no período de 1994/95, em blocos ao acaso, com três repetições, visando conhecer o potencial dessa região para a produção do milho e a adaptabilidade e a estabilidade desses materiais para recomendação. As produtividades médias alcançadas, especialmente com os híbridos, mostraram o grande potencial dessa faixa costeira do Nordeste para a produção do milho, sobressaindo os tabuleiros costeiros do Piauí, Sergipe e Bahia, onde o milho poderá se tornar uma grande alternativa para os produtores. A análise de variância conjunta mostrou diferenças entre os locais e as cultivares, e a inconsistência das cultivares em face das variações ambientais. Usou-se o método de Cruz et al. para atenuar o efeito da interação cultivares x ambientes, de modo a permitir uma recomendação com mais segurança. Os híbridos mostraram melhor adaptação que as variedades e populações, e são recomendados para exploração em ambientes mais tecnificados. O AG 510, por mostrar adaptação em ambiente desfavorável, é também recomendado para esta condição. As variedades BR 5011, BR 5028, BR 106 e BR 5033, de bons rendimentos, constituem alternativas importantes para pequenos e médios produtores de milho.
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O objetivo deste trabalho foi o de avaliar o comportamento de espécies de adubos verdes de inverno, em um Cambissolo Háplico Tb distrófico, sob duas condições de fertilidade, a 1.100 m de altitude. Dois experimentos de campo foram conduzidos em Nova Friburgo, RJ, utilizando as seguintes espécies: aveia-preta (Avena strigosa Schieb.), azevém-anual (Lollium multiflorum Lam.), chícharo (Lathyrus sativus L.), ervilhaca-comum (Vicia sativa L.), ervilhaca-peluda (Vicia villosa Roth), utilizada somente no segundo experimento, serradela-flor-rosa (Ornithopus sativus Brot.), tremoço-amarelo (Lupinus luteus L.), tremoço-branco cultivar Comum (Lupinus albus L.), tremoço-branco cultivar Multo Lupa Doce (Lupinus albus L.), tremoço-branco cultivar TRM 881 (Lupinus albus L.), trevo-branco (Trifolium repens L.), trevo-vermelho cultivar Achylesmarium (Trifolium pratense L.), e trevo-vesiculoso cultivar Jacuí 52 (Trifolium vesiculosum Savi). O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com três repetições. As espécies que mais se destacaram na produção de massa seca e acumulação de N na parte aérea, sob condições de boa fertilidade no solo, foram as três cultivares de tremoço-branco, o tremoço-amarelo, a ervilhaca-comum e a aveia-preta. Sob condições de baixo teor de P, Ca e Mg no solo, as que mais se destacaram foram as três cultivares de tremoço-branco e a aveia-preta.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos do estresse hídrico no estabelecimento, desenvolvimento e na taxa de sobrevivência de 11 linhagens de sorgo forrageiro em casa de vegetação. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso no arranjo de parcelas subdivididas no tempo, com cinco repetições. As unidades experimentais foram constituídas por recipientes de 250 L, onde foram colocados 187,9 kg de solo da classe textural areia franca. O estudo compreendeu dois períodos de estresse, e três irrigações, sendo uma no início e as outras aplicadas quando grande número de folhas tinham aspecto de palha seca. No primeiro período, as linhagens apresentaram alta taxa de sobrevivência, demonstrando resistência ao estresse hídrico. As linhagens que apresentaram menor velocidade de crescimento nesse período sofreram menos com o estresse. No segundo período não ocorreram diferenças significativas entre as linhagens com relação ao desenvolvimento das plantas. Durante os dois períodos de estresse, a velocidade de crescimento não diferenciou satisfatoriamente linhagens de comportamento distintos, quanto à resistência à seca, competindo em um mesmo recipiente e em alta densidade populacional. As linhagens 84, 29, 99, 41, 63 e 104 apresentaram maior resistência ao estresse hídrico e as linhagens 33, 38, 40, 67 e 92, menor resistência.
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A tangerineira-'Montenegrina' (Citrus deliciosa Ten.), devido às boas características de sabor, conservação e colheita tardia dos frutos, é muito apreciada e cultivada no Rio Grande do Sul. Os pomares comerciais são praticamente formados por mudas enxertadas sobre Poncirus trifoliata (L.) Raf. Devido à escassez de informações relativas à combinação desta cultivar com outros porta-enxertos, bem como sua propagação por estaquia, esta pesquisa objetivou estudar o comportamento inicial de plantas enxertadas sobre citrange 'Troyer' (Citrus sinensis (L.) Osb. x P. trifoliata), citrumelo 'Swingle' (C. paradisi Macf. x P. trifoliata) e P. trifoliata e de plantas propagadas por estaquia. O experimento foi instalado na Estação Experimental Agronômica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS, em junho de 1989, delineado em blocos casualisados, com cinco plantas úteis por parcela e quatro repetições. Os resultados compreenderam as primeiras safras ocorridas de 1993 a 1998. O citrumeleiro 'Swingle' foi o porta-enxerto que melhores resultados apresentou, aumentando a eficiência produtiva da tangerineira-'Montenegrina', cultivada na Depressão Central do Rio Grande do Sul, sendo que o Poncirus trifoliata diminuiu o desenvolvimento vegetativo das copas e induziu baixa eficiência produtiva. A propagação por estaquia não ofereceu vantagens em relação à enxertia sobre citrumeleiro 'Swingle' e citrangeiro 'Troyer'.
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Em fruticultura, existe hoje uma grande tendência de aumento da densidade de cultivo, procurando com isso uma maior produção por área. Pretendeu-se, neste trabalho, desenvolvido em Ilha Solteira-SP, estimar e analisar comparativamente o custo de produção e a lucratividade de bananeira-'Nanicão Jangada', sob duas densidades de cultivo: 1666 plantas (3,0mx2,0m) e 2500 plantas (2,0mx2,0m). Para o cálculo do custo, utilizou-se a estrutura do custo total de produção (CTP). Considerando os dois ciclos produtivos do bananal, o espaçamento de plantio mais adensado (com maior número de plantas por área) apresentou resultados econômicos mais satisfatórios que os obtidos para o cultivo menos adensado. A cultivar 'Nanicão Jangada' é uma alternativa de cultivo viável para a região de Ilha Solteira-SP.
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O cultivo da pitangueira no Nordeste vem crescendo rapidamente devido à utilização do seu fruto pelas indústrias de polpas e sucos; no entanto, a ausência de cultivares adaptadas às condições irrigadas constitui atualmente um dos principais problemas da cultura. O presente trabalho foi conduzido com o objetivo de estudar o comportamento de dez dentre os 85 acessos da Coleção de Germoplasma de Pitangueira do IPA, sob irrigação, em Ibimirim, na região semi-árida de Pernambuco. Foram avaliadas características de crescimento, rendimento e qualidade do fruto de plantas oriundas de "pé-franco" e enxertadas. A pitangueira conduzida sob irrigação mostrou boa adaptação às condições do Vale do Rio Moxotó, tanto para as características de crescimento como de produção e qualidade do fruto. Os acessos mostraram grande variabilidade em relação às características físicas e químicas do fruto. Foram identificados dois acessos promissores ¯ IPA-13.2 e IPA-1.1E ¯, os quais reuniram as melhores características de produção e de qualidade do fruto.
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Avaliou-se o curso diurno e sazonal do potencial hídrico e das trocas gasosas foliares do coqueiro-anão (Cocos nucifera L.) sob condições de campo, no município de Ilha das Flores-SE. As quatro variedades estudadas (Anão Vermelho de Camarões - AVC, Anão Vermelho de Gramame - AVG, Anão Amarelo de Gramame - AAG e Anão Verde de Jiqui - AveJ) reduziram drasticamente a condutância estomática (gs) no período seco. Sob estiagem, os valores de transpiração (E) e fotossíntese líquida (A) foram reduzidos principalmente nas variedades AVG e AVeJ, as quais apresentaram aumento significativo nos valores de eficiência intrínseca do uso da água (A/gs), principalmente o AVeJ. Na estação chuvosa, as trocas gasosas foram condicionadas pela densidade de fluxo de fótons fotossinteticamente ativos (DFFFA) e pela gs. No entanto, durante a estação seca, as trocas gasosas foram condicionadas somente pelos valores de gs, sendo os valores de DFFFA não-limitantes desde as primeiras horas do dia. A variedade AVC apresentou pouca eficiência no controle da perda de água pela transpiração sob condições de estresse hídrico, atingindo os valores mais negativos do potencial hídrico foliar, mantendo, todavia, a fotossíntese líquida mais elevada durante o curso diurno. Por outro lado, o AVeJ controlou eficientemente a transpiração e, mesmo com menores valores de A, apresentou a maior razão A/gs que as demais variedades. Em cultivo tecnificado, como ocorre nos perímetros irrigados, a variedade AVC deverá manter um balanço de carbono mais favorável durante todo o ano, apresentando-se como uma variedade muito promissora.
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O objetivo deste trabalho foi caracterizar e avaliar o comportamento de 13 genótipos (variedades e híbridos) de bananeira dos grupos genômicos AAA, AAAA, AAB e AAAB, em dois ciclos de produção, no sudoeste da Bahia, região de Guanambi, mediante o uso de descritores fenotípicos relevantes para a identificação e seleção de indivíduos superiores. Foram avaliadas as variedades Prata-Anã e Pacovan (AAB), Grande Naine e Nanicão (AAA), e os híbridos PA42-44, Preciosa, Japira, Pacovan Ken e ST12-31 (AAAB) e Ambrosia, Calipso, Bucaneiro e FHIA-02 (AAAA), selecionadas na Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical. Utilizou-se o delineamento em blocos casualizados, com 13 tratamentos, cinco repetições, parcelas constituídas por 20 plantas, seis úteis, e espaçamento de 3,00 m x 2,00 m. Foram considerados os caracteres: altura da planta, perímetro do pseudocaule, número de folhas vivas no florescimento e na colheita, número de dias do plantio ao florescimento e à colheita, peso do cacho e de pencas, número de frutos, peso, comprimento e diâmetro do fruto. A 'Grande Naine' e a 'Nanicão' destacaram-se nos caracteres peso do cacho e das pencas, número de frutos, peso e comprimento do fruto; o híbrido FHIA-02 apresentou o maior diâmetro do fruto nos dois ciclos de produção e a maior precocidade para florescimento e colheita no segundo ciclo; a 'Calipso' foi o mais tardia para colheita; o ST12-31 apresentou a maior altura; a variedade Prata-Anã destacou-se no caráter número de folhas vivas no florescimento e na colheita; os híbridos tipo prata, PA42-44, Pacovan Ken, Preciosa e Japira destacaram-se nos parâmetros relacionados à qualidade dos frutos quando comparados às suas genitoras 'Prata-Anã' e 'Pacovan', respectivamente; houve incremento nos parâmetros que refletem o desenvolvimento vegetativo e a produtividade do primeiro para o segundo ciclo de produção em todos os genótipos avaliados.
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O uso de cobertura plástica no cultivo de videira encontra-se em expansão no Rio Grande do Sul, por ser uma alternativa que visa a proteger as plantas da precipitação pluvial e do granizo. O objetivo deste estudo foi avaliar os impactos de uma cobertura plástica translúcida e impermeável sobre a fenologia, o crescimento (de ramos, folhas, cachos e bagas) e a produtividade em videiras 'Cabernet Sauvignon' (Vitis vinifera L.), com cinco anos de idade, conduzidas em sistema 'Y', sobre porta-enxerto Paulsen 1103. O experimento, conduzido no município de Caxias do Sul-RS, seguiu o delineamento em blocos ao acaso, tendo os tratamentos sem e com cobertura plástica, com quatro repetições de 15 plantas (unidade experimental). As alterações microclimáticas impostas pela cobertura plástica não foram expressivas para alterar a fenologia da videira. As plantas cultivadas sob cobertura plástica apresentaram maiores valores de comprimento e massa fresca de ramos e de área, e massa seca foliar em comparação às plantas descobertas. O peso e o diâmetro de bagas foram superiores nas videiras cobertas apenas no início do ciclo e não diferiram próximo da colheita. As demais variáveis analisadas não foram afetadas pela cobertura plástica. A cobertura plástica interferiu no crescimento vegetativo das plantas, mas não afetou a produção.
Resumo:
Em processos de aclimatação, o controle ambiental assume papel de vital importância, pois, ainda na condição in vitro, as plantas não operam eficientemente a absorção de luz, água e nutrientes. Devem, portanto, ser submetidas a ambientes controlados sob condições favoráveis de luminosidade, temperatura (ao redor de 28ºC, com mínimas a 18ºC e máximas a 34ºC) e umidade relativa (acima de 75%). Para tanto, foram construídos 5 mini-túneis com temperatura e umidade relativa controladas. No controle da temperatura, usaram-se resfriadores evaporativos do tipo ventilador-meio poroso, 28/25ºC. No controle da umidade relativa, usou-se nebulização durante o dia a 75% sob intermitência de 6s a cada 40s. Para o monitoramento da temperatura e umidade relativa, foram instalados 3 psicrômetros aspirados em cada casa de vegetação, ligados a sistema programado para leituras diárias com partição de 60s. Os resultados indicam controle satisfatório nos ambientes, oferecendo condições favoráveis para as plantas de bananeira sob o 2º estágio de aclimatação, embora tenham sido observadas diferenças significativas entre eles. Para o estudo da luminosidade, sob filme plástico transparente PEBD de 100µm, foram utilizadas telas com média de sombreamento na faixa RFA (400 a 700nm) de 69,92%, 50,73%, 29,73% e 57,77%, sendo as 3 primeiras de cor vermelha (com picos na faixa de 580nm e redução abrupta a partir daí), e a última de cor preta (comportamento linear), respectivamente. O 5º ambiente contou apenas com o filme, apresentando 12,74% de interceptação da radiação solar. Esses valores foram obtidos a partir de amostras pareadas, tela e filme para os 4 primeiros ambientes e apenas o filme para o último, utilizando-se de espectro-radiômetro programado para a faixa de 400 a 1.100nm, com resolução espectral de 2nm. Dentro e fora de cada ambiente, obtiveram-se dados de irradiâncias RFA e global, por meio de sensores fotovoltaicos de silício, por volta das 9h, 12h e 15h, sob condições de céu claro e encoberto, durante o verão de 2004/05 e inverno de 2005. As malhas vermelhas apresentam transmitâncias diferenciadas ao longo do espectro da radiação fotossinteticamente ativa, constituindo-se assim em interessantes materiais para os pretendidos estudos sobre aclimatação. Resultados mostram maiores reduções na faixa RFA para as telas vermelhas, independentes do horário, insolação e estação do ano, concordantes com aqueles obtidos por espectro-radiômetro.
Resumo:
Objetivando caracterizar a produção e a qualidade de bananas produzidas em diferentes condições de cultivo na ilha de Tenerife, foram estudadas três regiões da ilha (Cueva del Polvo, Hoya Melleque e Canaria Forestal), onde se produzem bananas ao ar livre das cultivares Gruesa, Gran Enana e Laja. Nas áreas de Cueva del Polvo e Hoya Melleque, emprega-se o cultivo convencional e, na propriedade Canaria Forestal, pratica-se o orgânico. Os espaçamentos adotados foram de 1,67 x 5,0 m, com duas plantas por cova; 1,3 x 3,0 m, com uma planta por cova, e 2,0 x 5,0 m, com duas plantas por cova, respectivamente, para as propriedades em Cueva del Polvo, Hoya Melleque e Canaria Forestal. Diante dos dados observados, é possível verificar que as plantas da cv. Gran Enana apresentam maior altura e as da cv. Gruesa, maior espessura de pseudocaule. Também se pode inferir que, dentre as áreas e cultivares estudadas, não houve grande variabilidade nas características físicas dos frutos. A produtividade média encontrada foi de 99,8 t.ha-1, valor considerado adequado.
Resumo:
A agroindústria do açaí gera uma grande quantidade de resíduos, constituída de caroços e fibras, o que é um grave problema ambiental e de saúde pública. O objetivo deste estudo foi estudar as fibras do mesocarpo e o caroço do fruto do açaí para sua utilização em materiais compósitos. As amostras foram caracterizadas usando análise por termogravimetria (TG/DTG) em atmosferas inerte e oxidativa, microscopia eletrônica de varredura e microscopia óptica. As fibras apresentaram boa estabilidade térmica até 230 ºC e um processo de degradação em atmosfera inerte em três etapas. Em atmosfera oxidativa, as fibras apresentaram menor estabilidade térmica e uma mudança no processo de degradação de três para quatro etapas. os resultados da análise térmica do caroço mostraram um comportamento térmico similar ao da fibra. A microscopia mostrou que as fibras presentes no fruto do açaí recobrem o caroço e possuem morfologia irregular com a presença de células do parênquima na sua superfície. O comportamento térmico das fibras do açaí é semelhante ao de outras fibras vegetais já utilizadas industrialmente na área de compósitos poliméricos, o que abre novas e promissoras áreas para sua utilização.