109 resultados para Portefólio -- competência pedagógica -- avaliação dos alunos


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RESUMO A comunicação clínica e o profissionalismo estão entre as principais competências médicas e, portanto, devem ter sua avaliação garantida. Nesse contexto, o exame clínico objetivo estruturado (OSCE) tem papel fundamental. Objetivos Descrever as etapas de elaboração de um OSCE, bem como a avaliação da qualidade das estações e a percepção do estudante de Medicina sobre a sua realização. Método O estudo é composto pela realização de um OSCE com quatro estações por 16 estudantes de Medicina e pela análise da qualidade psicométrica e aplicação de um questionário de satisfação. Resultados Para os estudantes, o OSCE é o método que melhor avalia e ensina essas competências, ao passo que os testes de múltipla escolha estão no polo oposto quanto à avaliação. Em relação à qualidade múltipla das estações: duas se apresentaram com boa confiabilidade, uma se tornou satisfatória após adequação e uma se revelou inconsistente. Conclusão Mesmo bem avaliadas pelos estudantes, algumas estações apresentaram falhas. A análise do OSCE é fundamental para sua validade e mensurabilidade, em especial para o OSCE de alta aposta.

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OBJETIVO: Avaliar a eficácia de programa educacional informatizado, com recursos de multimídia, como instrumento de ensino para alunos do segundo ano do curso de graduação em Medicina. MÃTODO: Para este estudo prospectivo, duplo cego e randomizado foi desenvolvido um simulador multimídia de técnicas básicas de videocirurgia. Doze alunos selecionados foram aleatoriamente distribuídos em Grupo 1 (orientados a navegar individualmente no simulador) e Grupo 2 (levados a assistir a uma aula expositiva). Posteriormente, foram submetidos a avaliação objetiva com 10 questões práticas. Os alunos do Grupo 1 também avaliaram subjetivamente o programa. RESULTADOS: No Grupo 1, 16,7% dos alunos acertaram 8 procedimentos, 50,0% acertaram 9 e 33.3% acertaram os 10. No Grupo 2, 50,0% dos alunos acertaram 9 procedimentos e 50,0% acertaram os 10 procedimentos. Não houve diferença estatística entre os grupos (teste de Mann-Whitney; p=0,423). Na análise subjetiva, 83,3% concordaram que o programa foi de fácil uso, 83,4% acharam-no agradável e 50,0% concordaram ter tido um feed-back imediato. Todos concordaram que o programa foi didático e afirmaram o desejo de ter programas assim para outros tópicos, mas metade discordou que programas como este já são suficientes para substituir o professor. CONCLUSÃO: O programa é eficaz na aprendizagem de técnicas básicas de vídeocirurgia para os alunos do segundo ano do curso de graduação em Medicina.

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OBJETIVO: promover e observar, de forma participativa, uma atividade científica acompanhada de uma renovação didático-metodológica que desenvolvesse a atitude científica e, ao mesmo tempo, proporcionasse o estudo sobre a atualização dos conhecimentos pedagógicos dos médicos que atuam como docentes em faculdades de medicina. MÃTODOS: alunos do Programa de Pós-Graduação em Cirurgia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, de duas turmas consecutivas, realizaram uma pesquisa, na qual entrevistaram aleatoriamente 150 professores-médicos que atuam em faculdades de Medicina do Estado do Rio de Janeiro. O estudo foi estruturado em três etapas: definição do conteúdo investigativo; realização de entrevistas, mediante pesquisa de campo e discussão dos resultados. RESULTADOS: a maioria dos professores-médicos entrevistados (85%) afirma conhecer as tendências atuais da educação, mas, ao expressar o pensamento, deixam dúvidas sobre o real conhecimento do assunto. As aulas expositivas foram utilizadas por 90% dos entrevistados e os demais (10%) utilizaram outras estratégias de ensino para transmitir os conteúdos. Somente 52% dos médicos afirmaram já ter ouvido falar sobre a Resolução CNE/CES nº 04/2001. CONCLUSÃO: a atividade de ensino com pesquisa desafiou os estudantes como investigadores preparando-os para a pesquisa e construção de atitudes científicas necessárias na pós-graduação, auxiliando-os na solução do problema investigado. Os resultados destacam que as respostas obtidas na entrevista não foram precisas para caracterizar a dimensão real da atualização pedagógica dos professores médicos.

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INTRODUÃÃO: Anteriormente, a alta prevalência de hipertensão arterial em alunos do Ensino Médio de Sorocaba, em São Paulo, foi descrita. Neste estudo, em nova amostra de alunos da mesma faixa etária, oriundos de escolas públicas e privadas, foi avaliado se as diferenças socioeconômicas e o modo de vida podem influenciar os valores da pressão arterial. MÃTODOS: Trata-se de um estudo epidemiológico, inserido entre as atividades de um trabalho comunitário, em que estudantes de Medicina fazem palestras para alunos do Ensino Médio, objetivando estimular hábitos de vida saudáveis e a prevenção primária da hipertensão arterial. Em amostra aleatória de 410 alunos do segundo ano do Ensino Médio (209 de escolas públicas e 201 de escolas privadas), foram determinados o peso, a altura e a pressão arterial, e foi aplicado um questionário epidemiológico e socioeconômico. RESULTADOS: Não há diferenças estatísticas entre os alunos das escolas públicas e privadas quanto à distribuição de sexo, ao índice de massa corporal (IMC), à pressão arterial sistólica e diastólica, à prevalência de hipertensão arterial (16,3%), à porcentagem de fumantes (5,9%), à atividade física regular e aos antecedentes familiares de hipertensão arterial. Nas escolas públicas há maior porcentagem de afro-descendentes, os alunos trabalham fora de casa com maior frequência e têm menor renda familiar. Nas escolas públicas e privadas, os homens têm maior prevalência de hipertensão arterial e a média da pressão arterial é maior que nas mulheres. O IMC tem correlação positiva com a pressão arterial sistólica e diastólica. CONCLUSÃES: A hipertensão arterial e outros fatores de risco cardiovasculares têm início precoce e necessitam de intervenções educativas para a prevenção primária. Fatores socioeconômicos não influenciam a pressão arterial na adolescência.