277 resultados para Perfis estratégicos


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Reinfecções por rotavírus foram detectadas em 7 (9,2%) de 76 crianças habitantes da periferia de Belém, Pará, Brasil, no decurso de seus primeiros 20 meses de vida. A presença de rotavírus classificados no subgrupo II ("long pattern") foi assinalada, tanta na primeira como segunda infecções, em cinco desses indivíduos. Em duas situações, a primeira infecção foi causada por rotavírus subgrupo II e, a reinfecção, por rotavírus de subgrupo não claramente caracterizado. Seis diferentes padrões foram observados, não ocorrendo casos em que, numa única criança, se tenham assinalado perfis homólogos. O maior intervalo de tempo registrado entre duas infecções no mesmo indivíduo foi de 19 meses, enquanto que o menor, de 6. Formas sintomáticas em ambos os processos infecciosos se apresentaram em cinco crianças; em duas, os primeiros episódios revelaram-se assintomáticos, sucedendo-se quadros diarréicos. Em seis dos sete indivíduos, observaram-se soroconversões para rotavírus durante a segunda infecção; durante a primeira, entretanto, a elevação significativa nos níveis de anticorpos grupo-específicos se registrou em apenas um caso (Paciente F).

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A caracterização de infecção primária recente pelo Toxoplasma gondii se apoia principalmente na presença, no soro, de anticorpos específicos IgM. Para fins diagnósticos de toxoplasmose aguda, ou de contágio recente, a possibilidade de outros marcadores é altamente desejável. Um marcador de infecção recente atualmente referido é a baixa afinidade ou avidez de anticorpos específicos IgG. Para avaliação do novo marcador, titularam-se os soros contra poliantígenos do T. gondii pelo teste imunoenzimático (ELISA), antes e após tratamento dos complexos antígeno-anticorpo formados, com solução de ureia 6 M como agente dissociante. O deslocamento de anticorpos de baixa avidez foi indicado por uma queda de títulos, calculada em porcentagem em relação aos títulos iniciais. Foram estudados 69 soros, 23 de cada um dos 3 perfis sorológicos sucessivos, observados na infecção, e que a caracterizam respectivamente como recente, em fase de transição e crônica. Os perfis foram determinados segundo os resultados de uma bateria de testes, incluindo os de imunofluorescência IgG e IgM, de captura de anticorpos IgM e de hemaglutinação. Para os soros de infecção crônica a queda observada foi de 3% ± 3%, de 34% ± 12% para toxoplasmose recente e de 12% ± 9% para a fase de transição. Conclue-se que a determinação da avidez de anticorpos IgG pode ser utilizada como marcador de infecção primária recente pelo T. gondii.

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No período de agosto de 1987 a setembro de 1988, 193 amostras de fezes de crianças, com e sem sintomatologia diarréica aguda, foram submetidas às provas diagnósticas do ensaio imunoenzimático (EIE), eletroforese em gel de poliacrilamida (EGPA) e microscopia eletrônica (ME) para a detecção de vírus. A positividade para Rotavírus, Adenovírus, Astrovírus, Calicivírus e "Small Round Virus Particles" (SRVP) foi encontrada nas 97 crianças com diarréia aguda em 11,3%, 3,1%, 2,1%, l,0%e4,l%, respectivamente. Das 96 crianças sem diarréia, 4,2% foram positivas para Rotavírus, 1,0% para Calicivírus e 7,3% para SRVP. Das 15 amostras positivas para Rotavírus, 14 apresentaram perfil eletroforético característico do Grupo A e 1 amostra do Grupo C. A análise dos eletroforotipos demonstrou a grande heterogeneidade de perfis e a predominância do perfil "longo". A associação de vírus, bactéria e parasita foi encontrada tanto em crianças com diarréia como em crianças sem diarréia.

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Estoques de tripanossomas isolados de pacientes na fase aguda da doença de Chagas foram injetados em grupos de camundongos albinos não isogênicos nas doses de 10³, 10(4) e 10(5) parasitas/camundongos. O curso da infecção foi seguido por três meses. A pctrasitemia foi em geral baixa, com picos recorrentes, na maioria das vezes os animais evoluiam para cronicidade. Somente um estoque induziu alto índice de mortalidade. Os parasitas e as lesões apesar de detectadas no pico da parasitemia e restritos ao coração estavam ausentes aos três meses. Nesta época os perfis de Igs apresentaram diferenças marcantes. Grupos de animais que foram inoculados com estes estoques foram desafiados com doses letais da cepa Y ou CL. Em alguns casos obteve-se uma parasitemia, mas patente.

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A classificação da infecção pelo Trypanosoma cruzi varia de acordo com diferentes critérios. Se considerarmos o mecanismo de transmissão do parasita ela pode ser por triatomineos, transfusão de sangue, congênita, acidental em laboratório, aleitamento, transplante de órgãos e surtos epidêmicos de provável transmissão oral. Esta classificação é útil do ponto de vista epidemiológico ou para o controle da doença. A medida que vamos conhecendo melhor as populações de T. cruzi toma-se possível agrupá-las em tipos ou raças, de acordo com sua composição antigênica, seus perfis enzimáticos, comportamento nas infecções experimentais, suscetibilidade a drogas e outros parâmetros36. Tais estudos procuram estabelecer relações epidemiológicas, clínicas e geográficas. O seguinte exemplo ilustra a utilidade da classificação da infecção pelo agente etiológico. De acordo com as variações enzimáticas, Miles e cols31 verificaram que nos chagásicos do Centro e Leste do Brasil predominam as raças de T. cruzi com zimodemas 2 (Z2), que não são encontradas na região amazônica e na Venezuela, onde existe o T. cruzi Z1 e mais raramente o Z3.

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Foi estudada a influência da passagem em diferentes espécies de triatomíneos de cepas do T. cruzi biologicamente distintas, mantidas em camundongos. Cepas: Peruana (Tipo I), 12 SF (Tipo II), Colombiana (Tipo 111). Triatomíneos: Rhodnius prolixus, Panstrongylus megistus e Triatoma infestans. Ninfas do 4o estágio foram alimentadas em camundongos infectados com as respectivas cepas e obtidos os inóculos (icft formas metacíclinas) para infecção de camundongos de 8 a 10 g. Grupos experimentais para cada cepa: I - Controles inoculados com formas sanguícolas; 11,111 e TV - inoculados com metacíclicos de P. megistus, T. infestans ou R. prolixus, respectivamente. Os perfis de parasitemia foram mantidos para cada cepa, com piques mais elevados nas infecções com metacíclicos do P. megistus e do R. prolixus, para a cepa Peruana, do P. megistus para a 12 SF e do R. prolixus, para a Colombiana. O histotropismo e o padrão de lesões foram mantidos para os três tipos de cepas. O grau de virulência da cepa Peruana foi idêntico em todos os grupos e variou para as cepas 12 SF e Colombiana de acordo com a espécie de triatomíneo usada, com predominância deformas delgadas, nos inoculados com formas metacíclicos o que foi interpretado como uma fase adaptativa das formas metacíclicos ao hospedeiro vertebrado.

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Reações de hipersensibilidade cutânea tardia em coelhos infectados com Trypanosoma cruzi homólogo ou heterólogo, foram obtidas pela injeção de 50µg de proteína do antígeno T12E, derivado de um clone do parasito. A especificidade do teste foi indicada pela ausência de reação em coelhos controles normais que receberam a mesma quantidade de antígeno na pele. A injeção intradérmica do antígeno, em cinco ocasiões, não induziu reação cutânea positiva ou soroconversão dos exames de hemaglutinação e aglutinação, em coelhos controles normais. Por outro lado, coelhos chagásicos submetidos a série de cinco testes cutâneos, com intervalos de uma semana, não exibiram alteração da intensidade das reações de hipersmsibilidade ou dos perfis dos títulos de anticorpos séricos. Os registros eletrocardiográficos também não foram alterados pelos testes cutâneos em coelhos normais e chagásicos. A inocuidade do antígeno T12E foi confirmada em experimentos realizados em 36 coelhos chagásicos e 19 coelhos controles normais. Esse estudo mostra que o teste cutâneo com o antígeno T12E pode ser útil no diagnóstico, além de servir como indicador de morbidade da doença.

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Foram estudados dez isolados de Schistosoma mansoni provenientes de pacientes residentes em Itaquara, Bahia, Brasil, tratados com oxamniquine eposteriormente com praziquantel, e ainda assim não curados. Caramujos (Biomphalaria glabrataj foram expostos a miracídios provenientes das fezes dos pacientes. Cercãrías eliminadas por estes caramujos e por moluscos coletados no peridomicílio dos pacientes foram utilizadas para infecção experimental de camundongos albinos. Os animais infectados foram tratados em dose única, via oral, com oxamniquine (25, 50 e 100 mg/kg) ou praziquantel (100, 200 e 400mg/kg). Foram realizados estudos de análise e comparação de DNA de cercãrías de S. mansoni eliminadas pelos caramujos e de vermes adultos recolhidos de camundongos infectados experimentalmente com os isolados dos 10 pacientes e ainda de cercãrías de S. mansoni eliminadas por moluscos naturalmente infectados coletados em Itaquara. A cepa LE (mantida rotineiramente no laboratório) foi usada como padrão de comparação da resposta aos agentes esquistossomicidas administrados. As respostas terapêuticas foram significativamente diferentes entre alguns dos isolados embora não fosse possível caracterizar nenhum como resistente. A análise dos perfis de amplificação de DNA nas cercãrías e nos vermes adultos dos isolados de S. mansoni demonstrou baixo grau de variabilidade indicando que estes são geneticamente próximos e revelando a ausência de rearranjos globais dentro dos genomas.

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Os antígenos recombinantes Cytoplasmic Repetitive Antigen e Flagellar Repetitive Antigen de Trypanosoma cruzi foram inoculados em camundongos BALB/c e C57BL/6 e o seu efeito avaliado a nível hematológico e histopatológico. Os resultados mostraram que o padrão histológico normal dos órgãos e o perfil hematológico dos camundongos não foram modificados sugerindo que esses antígenos não parecem causar dano ao animal.

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O estudo foi desenvolvido com o objetivo de analisar o perfil plasmidial, pesquisar genes de virulência e identificar os perfis genéticos de 31 cepas de Vibrio cholerae não O1 isoladas de zooplâncton dos estuários dos rios Anil e Bacanga em São Luis MA. O estudo do DNA plasmidial revelou a presença de 2 a 3 plasmídeos em 10 cepas, com pesos moleculares variando de 5,5 a 40 kilobases. A ribotipagem revelou um perfil comum a todas as cepas. A amplificação do DNA genômico por PCR não revelou os genes ctxA, ace e zot, mostrando tratar-se de cepas não patogênicas, enquanto a RAPD-PCR identificou múltiplos perfis genéticos, achado compatível com o grande potencial de variabilidade desta espécie.

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O presente trabalho avaliou o perfil de anticorpos em amostras de soro de 37 pacientes com diagnóstico clínico confirmado ou compatível com leishmaniose tegumentar americana atendidos no Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia, MG. Os perfis das classes de imunoglobulinas e subclasses de IgG foram analisados pelo teste ELISA indireto, utilizando-se antígeno solúvel de Leishmania (Leishmania) amazonensis. A avidez dos anticorpos foi determinada pelo tratamento com uréia a 6 M, após incubação dos soros com o antígeno. Observou-se que 97%, 94,6%, 57,5 e 21,5% das amostras testadas apresentaram anticorpos anti-Leishmania das classes IgE, IgG, IgA e IgM, respectivamente e, os perfis das subclasses de IgG demonstraram, IgG1>IgG3>IgG2>IgG4. Os anticorpos IgE anti-Leishmania de alta avidez corresponderam a 44,4%. Por outro lado, IgG e IgA anti-Leishmania foram em sua maioria (62,8 e 47,8%, respectivamente), de média avidez. A variação do perfil de isotipos, bem como a avidez das imunoglobulinas refletiu a complexidade da resposta imune humoral contra a leishmaniose tegumentar americana.

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O objetivo deste estudo foi comparar amostras de efluente do Hospital São Vicente de Paulo com amostras de água do Rio Passo Fundo, quanto ao perfil de susceptibilidade de isolados de Pseudomonas aeruginosa, para inferir sobre a presença de isolados de origem hospitalar em amostras de água superficial. A significância estatística entre os perfis de susceptibilidade das amostras foi testada por análise de variância e a comparação das amostras foi feita por contrastes de interesse. Foram identificados 198 isolados de Pseudomonas aeruginosa a partir das amostras analisadas. O fenótipo de multirresistência não foi observado nas amostras do Rio Passo Fundo, embora alguns isolados resistentes a carbapenêmicos tenham sido identificados, indicando a presença de contaminação com bactérias provenientes de um ambiente sob forte pressão seletiva. Diferenças significativas entre as amostras de água e efluente hospitalar foram observadas a partir da análise de variância por contrastes de interesse.

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INTRODUÇÃO: A leptospirose é uma zoonose endêmica, mundialmente distribuída, causada por bactérias do gênero Leptospira. Este gênero compreende espécies patogênicas e saprofíticas, com mais de 200 sorovares distintos, dificultando sua caracterização. A técnica de pulsed field gel electrophoresis tem sido empregada como uma ferramenta para auxiliar nesta caracterização. Os objetivos deste trabalho foram padronizar a técnica de PFGE, determinar os perfis moleculares das cepas de referência utilizadas pelo Laboratório de Referência Nacional para Leptospirose/Centro Colaborador da Organização Mundial de Saúde para Leptospirose e criar um banco de dados com estes perfis. MÉTODOS: Foram analisadas, por PFGE, dezenove cepas utilizando a enzima de restrição NotI. RESULTADOS: Cada cepa apresentou um perfil único que pode ser considerado como uma identidade genômica específica, com exceção dos sorovares Icterohaemorrhagiae e Copenhageni, cujos perfis foram indistinguíveis. CONCLUSÕES: Dessa forma, foi possível a criação de um banco de perfis moleculares que está sendo utilizado no Laboratório para a comparação e identificação de cepas isoladas de quadros clínicos.

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INTRODUÇÃO: Neste estudo, objetivou-se caracterizar a prevalência e o perfil de suscetibilidade de cepas de Staphylococcus coagulase negatives resistentes à oxacilina isoladas de culturas de sangue, em um hospital escola, localizado na Cidade de Santa Maria. Além disso, buscou-se comparar ao teste genotípico de referência, diferentes metodologias fenotípicas para a caracterização da resistência mediada pelo gene mecA. MÉTODOS: Após identificação (MicroScan® - Siemens), os isolados foram submetidos a testes de sensibilidade antimicrobiana a partir da difusão do disco e automação (MicroScan® - Siemens). A presença do gene mecA foi evidenciada através da técnica molecular de reação em cadeia da polimerase. RESULTADOS: A espécie prevalente foi Staphylococcus epidermidis (67%). O gene mecA foi detectado em 90% das cepas e conforme análise dos perfis de sensibilidade, observou-se um índice elevado de resistência a várias classes de antimicrobianos. Contudo, todos os isolados mostraram-se uniformemente sensíveis à vancomicina e tigeciclina. O disco de cefoxitina foi a metodologia fenotípica que melhor correlacionou-se com o padrão ouro. CONCLUSÕES: A análise da significância clínica de SCN isolados de hemoculturas e a detecção precisa da resistência à oxacilina representam fatores decisivos para a instituição correta da antibioticoterapia. Apesar da vancomicina constituir o tratamento usual na maioria dos hospitais brasileiros, tem a redução de seu emprego recomendada.

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A infecção chagásica foi averiguada entre moradores de duas microrregiões geográficas homogêneas do Estado de São Paulo, entre os anos de 1976 a 1980. Campos de Itapetininga, na região de Sorocaba e Encosta Ocidental da Mantiqueira Paulista, na região de Campinas, foram áreas de colonização de Triatoma infestans, no passado, tendo permanecido, na primeira, até o início da década de 70, como reduto da espécie no estado. Atualmente as duas áreas são colonizadas por triatomíneos da espécie Panstrongylus megistus. Perfis de títulos sorológicos caracterizaram ambas as microrregiões como áreas de baixa endemicidade; a interrupção da transmissão foi mais precoce na Encosta, com diferença de 17 anos, em média. Em Campos de Itapetininga, a intensa exposição ao vetor é traduzida pela sororreatividade observada nas idades superiores a 20 anos, correspondentes aos nascidos antes de 1956. Dentre os nascidos entre 1972 e 1977, nessa área, permanece uma baixa positividade, podendo, também, associar-se à transmissão congênita. Na Encosta, a média de idade dos sororreagentes corresponde a nascimentos na década de 1930; os níveis de positividade variaram nos municípios que a compõe segundo o desenvolvimento de capital. Após 1984, com a adoção de novos critérios para o uso da sorologia no Programa de Controle, o encontro de sororreagente não tem sido associado estatisticamente a moradores notificantes de domicílios com presença de triatomíneos.