264 resultados para Parede abdominal
Resumo:
1. O órgão odorífero do macho de Caligo arisbe é descrito morfológica e histològicamente. 2. O órgão consta de pares de placas glandulares de hipoderme com escamas odoríferas no quarto e quinto segmento do abdomen e de um aparelho auxiliar na asa posterior para a evaporação da secreção. 3. O aparelho auxiliar consta de 4 filas de cerdas e de uma área nua de evaporação com uma área em forma de anel com cerdas compridas. 4. Devido a falta de trabéculas as escamas odoríferas podem ser aumentadas em forma de vesícula. 5. O exame histológico demonstra nas células glandulares a presença de ergastoplasma e plastósomos grandes no pólo basal da célula. 6. A inserção é especialisada em alto grau. O pedúnculo da escama tem uma situação móvel o que facilita uma emissão da secreção em choque.
Resumo:
a) Foram estudados os dois pares de áreas glandulares da largata de Sibine nesea. O primeiro par se localisa no 7° segmento abdominal enquanto o segundo está no 9° segmento abdominal. Estas áreas glandulares são semelhantes entre si em forma e função. São cobertas por espinhos que ficam em posição erecta e representam o aparelho inoculador. b) A cerda, pequena, se localisa na ponta do espinho com uma inserção modificada, de modo que sua base se afunila e ela se apoia firmemente sôbre a extremidade do espinho. c) O espinho representa uma evaginação da parede do corpo. É longo e apresenta em tôda a sua superfície escaminhas dirigidas para baixo e que aumentam de tamanho caminhando-se da extremidade para a base do espinho. d) A hipoderme que desce do espinho forma dentro da parede do corpo uma grande célula glandular que apresenta na extremidade apical uma zona radiada condutora da secreção dentro da célula. e) A hipoderme que desce do espinho é que vai formar o canal condutor da secreção que, saindo da célula glandular, vai ser conduzida e encher tôda a cavidade da mesmo e da cerda. f) O núcleo é fortemente polimorfo. g) A peçonha inoculada ocasiona irritações, queimaduras e mesmo flictenas na epiderme do homem.
Resumo:
Nos machos de numerosas espécies de Arctiidae e Ctenuchidae encontra-se, ventralmente, entre o oitavo e o nono segmentos abdominais, um par de tubos protráteis que, como tudo indica, são os portadores de uma substância aromática, de qualidade, muitas vêzes, desagradável ao homem. As células tricogêneas destas cerdas têm aparentemente, uma função glandular fraca. Uma outra área glandular está localizada na parte ventral da cavidade, na qual se encontram os tubos quando em repouso. Cada célula possui uma escama odorífera que transmite a secreção para as cerdas dos tubos. Esta área glandular produz a substância aromática, já citada. A organização das células glandulares é apresentada nas figuras 8 e 11. Para entrar em função, isto é, para deixar evaporar a substância aromática os tubos são distendidos, saindo da cavidade onde, quando em repouso, permanecem retraídos em numerosas e profundas pregas. As cerdas dos tubos são automàticamente erigidas. O mecanismo da expulsão dos tubos, e sua distensão, liga-se a uma entrada de ar em um sistema de grandes sacos traqueais que incluem a base dos tubos, mecanismo êste, que é combinado com alterações de tensão dentro de uma listra cuticular, forte e elástica, e que transloca a base dos tubos abdominais para trás. O desdobramento da parede dos tubos verifica-se pela entrada de hemolinfa no interior dos mesmos. O enchimento dos sacos traqueais (que têm ligação direta com o grande espaço traqueal na base do abdômen) ocorre no momento da contração geral da musculatura inteira do corpo, sendo o volume da cavidade abdominal, dêste modo, consideràvelmente diminuído.
Sôbre a glândula abdominal da fêmea de Citheronia laocoon (Cr., 1777) (Lepidoptera, Adelocephalidae)
Resumo:
Macho e fêmea de Citheronia laocoon emitem um cheiro repugnante. Esta substância é um componente da hemolinfa que, no momento de perigo, é expulsa através da cutícula, desconhecendo-se, porém, ainda o local da exsudação, que, entretanto deve ser procurado nas membranas intersegmentais do abdômen. A fêmea possui uma glândula atraente de organização simples, situada entre os 8.º e 9.º segmentos abdominais.
Resumo:
O aparelho genital interno do macho de Phlebotomus longipalpis compõe-se de dois testículos simples e dos vasos deferentes que se unem em um hilo e continuam, depois, como canal ímpar, penetrando na pompeta que representa uma bomba de sucção e pressão para o transporte do esperma. Os vasos deferentes, antes de formar um hilo, possuem regiões glandulares. Também uma parede do hilo é glandular. As duas secreções misturam-se na cavidade do hilo onde se realiza a suspensão dos espérmios neste líquido. A pompeta consta de um corpo de compressão e de um pistilo comprido que penetra neste por ação muscular. Os músculos que comprimem o esperma para dentro dos canais ejaculatórios, localizam-se entre oo corpo de compressão e a extremidade do pistilo, de onde partem alguns fascículos de músculos para a antecosta do 5º segmento abdominal onde se inserem: êste músculo representa o retrator do pistilo. A construção da pompeta e dos canais ejaculatórios é explicada nos esquemas das figs. 1, 4 e 5. Nos tergitos dos 7º e 8º segmentos abdominais do macho existe uma grande glândula odorífera de origem hipodermal. Esta foi encontrada em Phlebotomus longipalpis e P. quinquefer, sendo êste órgão ausente em P. renei e nas fêmeas de tôdas as três espécies.
Resumo:
Descreve-se um órgão glandular, encontrado na fêmea de Arilus carinatus, de um tipo ainda desocnhecido em insetos. Localiza-se, em forma de um saco membranoso, nos dois lados da linha ventral, entre os 8º e 9º segmentos abdominais. O órgão é expulso por um aumento da pressão interna da cavidade abdominal e volta ao estado de repouso, no interior do corpo, por meio de contração muscular. A vesícula retal volumosa forma, em direção distal, um amplo divertículo, do qual partem dois "tubos retais" que penetram nas vesículas membranosas, tendo na superfície destas uma abertura em forma de fenda. A hipoderme do divertículo, bem como a de uma região da vesícula retal e da parte basal dos tubos retais é glandular. A secreção possui um cheiro intenso e ardido que lembra o gás de acetileno. Trata-se, provàvelmente, de uma glândula repugnatória. Não se sabe nada sôbra a ocorrência do aparelho no macho e em outras espécies de Reduviídeos.
Resumo:
Os autores apresentam um caso de angiostrongiloidose abdominal, numa criança de um ano de idade, do Sudeste do Paraná. Baseados nos dados clínicos e anatomo-patológicos identificam o parasito como Angiostrongylus costaricensis.
Resumo:
Os autores descrevem as lesões anatômicas de quatro casos de angiostrongilíase abdominal, destacando as modificações arteriais peculiares a esta parasitose.
Resumo:
Apresenta-se o estudo clínico e anatomopatológico de seis casos de angiostrongiloidíase abdominal, observados no sudoeste do Paraná e oeste de Santa Catarina, Brasil. Enfatiza a importância da divulgação da doença, a fim de que a mesma passe a fazer parte do diagnóstico diferencial do abdômen agudo, tanto em crianças como em adultos na citada região, devido ao aumento do número de casos nos últimos dois anos. O uso indiscriminado de agrotóxicos na lavoura talvez esteja implicado com o surgimento, em maior escala, desta patologia.
Resumo:
Angiostrongylus costaricensis is a parasitic nematode of rodents and molluscs are the intermediate hosts. Nocturnal collection of molluscs and search for infective third stage larvae of A. costaricensis was carried out in 18 endemic foci identified by the notification of a confirmed diagnosis in human biopsies or surgical specimens. Molluscs were digested in acidic solution and isolation of larvae eventually present was done in a Baermann funnel. Larvae identified by the presence of a delicate groove in the tail were counted to assess the individual parasitic burden. Four species were found infected, with ranges of prevalence in parenthesis: Phyllocaulis variegatus (7% to 33.3%); Bradybaena similaris (11.7% to 24.1%); Belocaulus angustipes (8.3% ) and Phyllocaulis soleiformis (3.3% to 14.2%). Parasitic burden varied from 1 to 75 with P. variegatus, 1 to 98 with B. similaris, 1 to 13 with B. angustipes and 1 larvae in each of two specimens of P. soleiformis. P. variegatus was present in all sites and was found infected with the highest prevalence figures and the highest individual parasitic burdens. These data stress the importance of veronicellid slugs as intermediate hosts for A. costaricensis in the endemic areas in Rio Grande do Sul, Brazil
Resumo:
Angiostrongylus costaricensis may cause intestinal lesions of varied severity when it accidentally infects man in Central and South America. First-stage larvae have never been detected in stools. Therefore, a parasite-specific IgG ELISA was evaluated for the determination of the acute phase of infection. The specificity and the sensitivity of the immunoassay was shown to be 76.2% and 91.1%, respectively. Eight serum samples taken from patients with histopathological diagnosis, at different time points (3 to 15 months) after surgical treatment, showed a sharp and early decline in antibody reactivity. The titration of anti-A. costaricensis antibodies has proved to be a useful method for the diagnosis of acute abdominal angiostrongyliasis.
Resumo:
In endemic areas with low prevalence and low intensity of infection, the diagnosis of hepatic pathology due to the Schistosoma mansoni infection is very difficult. In order to establish the hepatic morbidity, a double-blind study was achieved in Venezuelan endemic areas, with one group of patients with schistosomiasis and the other one of non-infected people, that were evaluated clinically and by abdominal ultrasound using the Cairo classification. Schistosomiasis diagnosis was established based on parasitologic and serological tests. The increase of the hepatic size at midclavicular and midsternal lines (in hepatometry) and the hard liver consistency were the clinical parameters able to differentiate infected persons from non infected ones, as well as the presence of left lobe hepatomegaly detected by abdominal ultrasound. The periportal thickening, especially the mild form, was frequent in all age groups in both infected and uninfected patients. There was not correlation between the intensity of infection and ultrasound under the current circumstances. Our data suggest that in Venezuela, a low endemic area of transmission of schistosomiasis, the hepatic morbidity is mild and uncommon. The Cairo classification seems to overestimate the prevalence of periportal pathology. The specificity of the method must be improved, especially for the recognition of precocious pathology. Other causes of hepatopathies must be investigated.
Resumo:
The effects of blood components, nerve-cord severance, and ecdysone therapy on the posterior midgut epithelial cells of 5th-instar Rhodnius prolixus nymphs 10 days after feeding were analyzed by transmission electron microscopy. Cutting the nerve-cord of the blood-fed insects partially reduced the development of microvilli and perimicrovillar membranes (PMM), and produced large vacuoles and small electrondense granules; insects fed on Ringer's saline diet exhibited well developed microvilli and low PMM production; swolled rough endoplasmatic reticulum and electrondense granules; Ringer's saline meal with ecdysone led to PMM development, glycogen particles, and several mitochondria in the cytoplasm; epithelial cells of the insects fed on Ringer's saline meal whose nerve-cord was severed showed heterogeneously distributed microvilli with reduced PMM production and a great quantity of mitochondria and glycogen in the cytoplasm; well developed microvilli and PMM were observed in nerve-cord severed insects fed on Ringer's saline meal with ecdysone; Ringer's saline diet containing hemoglobin recovered the release of PMM; and insects fed on human plasma showed slightly reduced PMM production, although the addition of ecdysone in the plasma led to a normal midgut ultrastructural organization. We suggest that the full development of microvilli and PMM in the epithelial cells depends on the abdominal distension in addition to ingestion of hemoglobin, and the release of ecdysone.