169 resultados para Microsporum canis
Resumo:
This report represents the first study of keratinophilic fungi present in soils of Jamaica. Out of the 40 soil samples examined from different habitats, 30 (75%) were positive for the presence of keratinophilic fungi, yielding 36 isolates of keratinophilic fungi. Microsporum gypseum complex (represented by 16 isolates of M. gypseum, and four of M. fulvum) was most frequent, being present in 50% of the samples. A very high occurrence of this dermatophyte in Jamaican soil is of public health significance. The remaining isolates of keratinophilic fungi were represented by Chrysosporium spp (mainly C. indicum and C. tropicum) and Sepedonium sp.
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In this study, we detected Leishmania spp. infection in R. sanguineus collected from dogs that were naturally infected with L. (L.) infantum. We examined 35 dogs of both sexes and unknown ages. The infected dogs were serologically positive by the immunofluorescence antibody test (IFAT), enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA), and Quick Test-DPP (Dual Path Platform), as well as parasitological examination of a positive skin biopsy or sternal bone marrow aspiration. Ten negative dogs were included as controls. The ticks that infested these dogs were collected in pools of 10 adult females per animal. The PCR was performed with specific primers for Leishmania spp., which amplified a 720-bp fragment. Of the 35 analyzed samples, a product was observed in eight samples (8/35; 22.9%). We conclude that the presence of parasite DNA suggests that ticks participate in the zoonotic cycle of canine visceral leishmaniasis, in the city of Teresina, Piauí.
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The present study aimed at measuring seropositivities for infection by Ascaris suum and Toxocara canis using the excretory/secretory (E/S) antigens from Ascaris suum (AES) and Toxocara canis (TES) within an indigenous population. In addition, quantification of cytokine expressions in peripheral blood cells was determined. A total of 50 Warao indigenous were included; of which 43 were adults and seven children. In adults, 44.1% were seropositive for both parasites; whereas children had only seropositivity to one or the other helminth. For ascariosis, the percentage of AES seropositivity in adults and children was high; 23.3% and 57.1%, respectively. While that for toxocariosis, the percentage of TES seropositivity in adults and children was low; 9.3% and 14.3%, respectively. The percentage of seronegativity was comparable for AES and TES antigens in adults (27.9%) and children (28.6%). When positive sera were analyzed by Western blotting technique using AES antigens; three bands of 97.2, 193.6 and 200.2 kDas were mostly recognized. When the TES antigens were used, nine major bands were mostly identified; 47.4, 52.2, 84.9, 98.2, 119.1, 131.3, 175.6, 184.4 and 193.6 kDas. Stool examinations showed that Blastocystis hominis, Hymenolepis nana and Entamoeba coli were the most commonly observed intestinal parasites. Quantification of cytokines IFN-γ, IL-2, IL-6, TGF-β, TNF-α, IL-10 and IL-4 expressions showed that there was only a significant increased expression of IL-4 in indigenous with TES seropositivity (p < 0.002). Ascaris and Toxocara seropositivity was prevalent among Warao indigenous.
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SUMMARY Visceral Leishmaniasis (VL) is a vector-borne disease that affects humans, and domestic and wild animals. It is caused by the protozoan Leishmania (Leishmania) infantum (syn = Leishmania chagasi). The domestic dog (Canis familiaris) is considered the main reservoir of the etiologic agent of VL in domestic and peridomestic environments. In the past three years, although control actions involving domestic dogs are routinely performed in endemic areas of the Rio de Janeiro State, new cases of canine visceral leishmaniasis (CVL) have been reported in several municipalities. The objective of this short communication was to describe the geographical expansion of CVL in the Rio de Janeiro State, Brazil, through its reports in the scientific literature and studies performed by our group. From 2010 to 2013, autochthonous and allochthonous cases of CVL were reported in the municipalities of Mangaratiba, Marica, Niteroi, Barra Mansa, Cachoeiras de Macacu, Volta Redonda, Resende and Rio de Janeiro. These reports demonstrate that CVL is in intense geographical expansion around the state; therefore, a joint effort by public agencies, veterinarians and researchers is needed in order to minimize and/or even prevent the dispersion of this disease.
Resumo:
O estudo microscópio dos rins de seis cães (Canis familiaris) naturalmente infectados pela Leishmania donavani, demonstrou alterações glomerulares, tais como: espessamento mesangial difuso em três casos e glomerulonefrite proliferativa, focal, difusa e progressiva nos casos restantes. O autor sugere que tais alterações poderiam estar relacionadas com o calazar e provavelmente poderiam depender de um mecanismo imunitário.
Resumo:
Foi examinado um total de 222 cães, sendo que 197 eram cães de rua apreendidos nas áreas suburbanas e rurais do Rio de Janeiro e 25 eram animais de estimação, mantidos em residências (apartamentos) nas zonas Centro e Sul da cidade. Do total de 197 cães de rua, foram encontrados 49 (24,87%) parasitados por coccidios do gênero Isospora, sendo que 6 deles (3,04%) eram parasitados por I. canis e 43 (21,83%) por I. rivolta. Nos 43 casos de parasitismo por I. rivolta foi encontrada nas fezes uma alta percentagem de esporocistos livres com 4 esporozoitos (35 casos, representando 81,4%). As fezes foram coletadas diretamente do reto e a técnica empregada para o exame do material foi a centrífugo-flutuação em sulfato de zinco. Entre os 25 cães de estimação não foi encontrado nenhum caso de parasitismo por Isospora sp. Os valores médios para os diâmetros maior e menor das formas de Isospora sp. encontradas foram de 38,63μ x 31,93μ. para oocistos de I. canis; 23μ x 18,94μ. para oocistos de I. rivolta e, 19,94μ x 10,05μ para os esporocistos de I. rivolta, encontrados livres nas fezes. Não foi diagnosticado nenhum caso de I. bigemina. Entre todos os casos positivos foram encontrados apenas 3 casos de infecção maciça nos animais. Nos 3 casos, tratavam-se de animais jovens parasitados por I. rivolta. O teste estatístico de diferença de proporções demonstrou que o sexo e a idade dos animais não tiveram influência na maior ou menor percentagem de cães positivos para Isospora sp, na presente casuística.
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Os autores observaram prevalência de Toxocara canis em 24,9% dos cães na cidade do Rio de Janeiro. Os resultados observados demonstrando a grande incidência de Toxocara, tanto em animais vadios, como em animais de estimação, criados em contato íntimo com seus donos, vem mais uma vez chamara atenção para a relevância do problema "Larva migrans visceralis" entre nós. Entre outros helmintos chamam ainda a atenção para a alta prevalência da A. brasiliensis, A. caninum, D. caninum e T. valpis.
Resumo:
São relatados três casos de crianças com larva migrans visceral confirmados através do teste imunoenzimático ELISA, em Goiânia. Quadro pulmonar com infiltrado intersticial, tosse seca e eosinojilia sangüínea caracterizaram o primeiro caso. No segundo, os sinais clínicos presentes foram quadro respiratório com tosse seca, infiltrado pulmonar, além de eosinojilia sangüínea e hipergamaglobulinemia. Uma eosinofilia persistente, entre 1987-1989, sem qualquer outro sinal aparente, foi o que induziu à suspeita e confirmação, da parasitose no terceiro caso.
Resumo:
Relatamos o caso de um paciente do sexo mascidino, dezoito anos de idade, procedente de Xapuri no Estado do Acre (Brasil), com história de episódios repetidos de meningoencefalites (três num ano), acompanhadas no local de origem. Em nosso serviço, no Instituto de Infectologia Emílio Ribas, obsewamos um quadro de poliartralgias, alterações radiológicas e broncoscópicas pulmonares e sinais neurológicos de irritação tneníngea e de comprometimento do tronco-encefãlico (com tomografia axial de crânio e exames liquóricos normais), acompanhando-se de eosinofilia periférica e títulos sorológicos elevados para Toxocara canis (EIISA). Consubstanciada a hipótese diagnostica de toxocaríase (larva migrans visceral - IMV), procedeu-se ao tratamento com tiabendazol, ocorrendo remissão clínica e laboratorial completa. Um mês após, ocorreu novo episódio de cefaléia acompanhada por rigidez de nuca (que remitiu em três dias com dexametasona) e, a partir daí, não mais obsewamos quaisquer alterações clínicas ou laboratoriais em cerca de três anos e meio de acompanhamento ambulatorial.
Resumo:
A associação entre o abscesso hepático e a esquistosomose mansônica foi confirmada por estudos clínicos e experimentais. Outros parasitos, como a larva de Toxocara canis, podem causar alterações imunológicas sistêmicas e estruturais nos órgãos acometidos que favorecem a instalação e o crescimento da bactéria. A piomiosite tropical, o abscesso hepático piogênico e o abscesso renal são doenças freqüentes nos países tropicais e muitas vezes não se encontra doença de base que poderia explicá-las. A síndrome de larva migrans visceral é causada pela presença no organismo humano de larvas de vermes que têm outros animais como hospedeiro definitivo sendo a T. canis o agente mais comum. As larvas migram por vários órgãos causando reação inflamatória na forma de granuloma com necrose tecidual. Nesta revisão discutem-se os possíveis mecanismos de interação entre o hospedeiro, o parasito e a bactéria que podem favorecer a formação de abscessos nos órgãos acometidos pela larva de T. canis e resumem-se alguns resultados preliminares de trabalho clínico-experimental realizado durante os últimos quatro anos para definir o papel deste parasito na patogenia dos abscessos.
Resumo:
No período de julho a setembro de 1998 foram coletadas 152 pulgas em 18 exemplares da raposa Cerdocyon thous capturados na área endêmica de leishmaniose visceral de Jacobina, Estado da Bahia. As pulgas foram identificadas como: 136 Rhopalopsyllus lutzi lutzi, 11 Pulex irritans, 2 Ctenocephalides canis, 1 Ctenocephalides felis felis e 2 Xenopsylla cheopis.
Resumo:
As dermatofitoses são os distúrbios infecciosos de pele mais comuns do mundo. Na presente pesquisa foram avaliados 2.297 pacientes com lesões clínicas sugestivas de dermatofitoses das quais, 534 (23,2%) mostraram-se positivas para dermatófitos. Destes, o T. rubrum foi a espécie mais prevalente (49,6%; p <= 0,05), seguido por T. tonsurans (34,4%; p <= 0,05), M. canis (7%) e T. mentagrophytes (6,2%). Ao correlacionar-se as espécies isoladas com os respectivos sítios anatômicos, observou-se que o T. tonsurans foi o isolado mais freqüente nas lesões do couro cabeludo (73,9%; p <= 0.01). Por outro lado, o T. rubrum foi o principal envolvido nas lesões do corpo (72,8%; p <= 0,05). Portanto, nas infecções do couro cabeludo, observou-se o predomínio absoluto do T. tonsurans, dado este que se contrapõem, as estatísticas dos estados brasileiros da região Sudeste e Sul, bem como de outras regiões do mundo que correlacionam, ainda, o M. canis como sendo o microrganismo mais freqüentemente isolado nas Tinea capitis.
Resumo:
Observou-se que formulações de deltametrina, desenvolvidas para desinsetizar ambientes infestados ou para combate de artrópodes parasitas de bovinos e equinos, têm sido freqüentemente utilizadas por cinofilistas para combater carrapatos em seus cães, sem critério científico em relação às dosagens e formas de aplicação, nos canis e ambientes onde vivem. Com a finalidade de avaliar a atividade deste produto sobre Rhipicephalus sanguineus, realizaram-se bioensaios com larvas a 27±1°C, UR>80% e fotofase de 12h. A mortalidade e os efeitos toxicológicos foram observados durante 30h, a cada 6h. Constataram-se efeitos toxicológicos importantes nas larvas, tais como incoordenação, Knock-down e paralisia seguida por morte, todavia a capacidade letal do produto após 30h foi baixa, com mortalidade média de 34%, 40,2%, 46% e 57,6%, respectivamente, para as dosagens de 0,5ml, 1ml, 2ml, 3ml. Não houve mortalidade no grupo controle. Os resultados obtidos contra-indicam o uso da deltametrina nas dosagens testadas como medida eletiva para controle de R. sanguineus.
Resumo:
Estudou-se o efeito de ciclosporina A ou betametasona em camundongos experimentalmente infectados por larvas de Toxocara canis administrados 15 dias antes ou 45 dias após infecção por esse ascarídeo. Nos animais infectados determinou-se a cinética da resposta humoral por IgG 60 e 90 dias após infecção por meio de pesquisa de anticorpos anti-Toxocara, utilizando teste imunoenzimático, em amostras de sangue obtidas por punção do plexo orbitário. No 90º dia após a infecção todos os animais sobreviventes foram sacrificados e submetidos a digestão ácida da carcaça, pulmões, fígado e cérebro para recuperação de larvas de Toxocara canis encistadas nesses órgãos. Observou-se retardo na produção de anticorpos IgG anti-Toxocara nos animais tratados com ciclosporina A ou betametasona 15 dias antes da infecção, além de aumento significativo na quantidade de larvas de Toxocara canis recuperadas no grupo de animais que foi tratado com ciclosporina A 15 dias antes da infecção pelo ascarídeo.
Resumo:
Clinical involvement of the nervous system in visceral larva migrans due to Toxocara is rare, although in experimental animals the larvae frequently migrate to the brain. A review of the literature from the early 50's to date found 29 cases of brain involvement in toxocariasis. In 20 cases, various clinical and laboratory manifestations of eosinophilic meningitis, encephalitis, myelitis or radiculopathy were reported. We report two children with neurological manifestations, in which there was cerebrospinal fluid pleocytosis with marked eosinophilia and a positive serology for Toxocara both in serum and CSF. Serology for Schistosoma mansoni, Cysticercus cellulosae, Toxoplasma and cytomegalovirus were negative in CSF, that was sterile in both cases. Improvement of signs and symptoms after specific treatment (albendazole or thiabendazole) was observed in the two cases. A summary of data described in the 25 cases previously reported is presented and we conclude that in cases of encephalitis and myelitis with cerebrospinal fluid pleocytosis and eosinophilia, parasitic infection of the central nervous system should be suspected and serology should be performed to establish the correct diagnosis and treatment.