205 resultados para Metabolismo tumoral


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A 73 year-old male farm laborer from a rural area presented a 15 year history of extensive tumoral lesions over his left leg. Histological studies of skin biopsy showed pseudoepitheliomatous hyperplasia and granulomatous chronic inflammatory process with muriform cells, confirming chromoblastomycosis (CBM). Cladophialophora carrionii was isolated in culture. Treatment with itraconazole 400 mg/day for 12 months resulted in complete remission of lesions. As far we aware, this is the first case report of CBM caused by Cladophialophora carrionii in Rio de Janeiro State, Brazil.

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Foram estudados linfócitos T de pacientes portadores de pênfigo foliáceo em relação à sua capacidade de formar rosáceas "E'. diante de diferentes concentrações do imunopotenciador levamisol. O levamisol é uma substância que estimula formação de rosáceas de linfócitos T ativos em indivíduos normais. Os linfócitos de pacientes antes da corticoterapia sistêmica não responderam ao levamisol; já os linfócitos de pacientes em tratamento com corticóides tiveram inibida sua capacidade de formar rosáceas. Esses achados sugerem alteração no metabolismo celular dos linfócitos de pacientes penfigosos devido provavelmente a alguma falha no sistema enzimático dessas células envolvendo a fosfodiesterase do AMPc.

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Os processos inflamatórios que se desenvolvem durante as etapas avançadas da esquistossomose mansônica hepática foram relacionados, com o acúmulo de siderossomos, a capacidade dos íons ferrosos/férricos de desencadearem a formação de radicais livres e aperoxidação de lipídios membranáceos, assim como à diminuição da estabilidade das membranas dos diversos componentes do compartimento lisossômico hepático. Os lisossomos isolados de figados de camundongos infectados por 100 cercárias, com 80 e 100 dias de infecção, foram respectivamente, 2,5 e quase 4 vezes mais frágeis que os controles, isolados de figados de camundongos não infectados. A presença de siderossomos em grande quantidade foi demonstrada por espectrometria aos raios-X.

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Observou-se a evolução de um linfonodo pulmonar na paracoccidioidomicose (PCM) aguda infantil. Doente, masculino, 6 anos, branco, natural de Curitiba (PR), procedente de Guaratinguetá (SP), que há 3 meses desenvolveu quadro gripal, febre diária, bimodal, prolongada, precedida de calafrio, acompanhada de sudorese inodora, cefaléia frontal e anorexia. Diagnosticado e tratado como pneumonia por cinco dias, sem melhora do quadro. Há 2 meses, apresentou dor óssea nos braços e articulações do pé, com edema inflamatório e emagrecimento de 6 kg em 3 meses. Exame físico revelou: peso 20 kg; estatura 120 cm; P. A. 90/60 mmHg; facies atípica, hipoativo, palidez cutâneo-mucosa (+ +), hipotrofia muscular, adenopatiageneralizada, sopro sistólico suave em foco aórtico acessório e hepatesplenomegalia. Imunodifusão com exoantígeno glicoprotéico 43 kdpositiva (1/32). A biópsia de gânglio revelou Paracoccidioides brasiliensis. A radiologia demonstrou na primeira consulta, discreto infiltrado intersticial bilateral com linfoadenomegaliapara-hilar que desaparecu em 30 dias. Observou- se, ainda, massa tumoral mediastínica superior, hiperplasia do sistema fagocítico mononuclear e lesões osteolíticas nos 60 dias iniciais da evolução.

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Foram comparados o estado nutricional e parâmetros do metabolismo do ferro de adultos HIV-positivos, com ou sem resposta de fase aguda (RFA). Adultos HIV-positivos (n = 29) submeteram-se a antropometria, recordatório alimentar e determinação sérica de albumina, proteína C reativa (PCR), ferritina e capacidade total de ligação do ferro (CTLF), além de creatinina urinária. Infecção mais PCR > 7mg/dl foram critérios de positividade da RFA. Índice de massa corporal (IMC < 18,5kg/m2) e índice creatinina-altura (ICA < 70%) definiram subnutrição. Subnutrição (77,8 vs 40%) e tuberculose pulmonar (44,4 vs 9,5%) foram mais freqüentes nos pacientes RFA-positivos, que também apresentaram menores níveis de albumina (3,7 ± 0,9 vs 4,3 ± 0,9g/dl), CTLF (165,8 ± 110,7 vs 265,9 ± 74,6mg/dl) e hemoglobina (10,5± 1,8 vs 12,6 ± 2,3g/dl). A ingestão de ferro foi adequada e similar entre RFA-positivos e RFA-negativos, o mesmo ocorrendo, respectivamente, quanto à ferritina sérica (mediana; variação, 568; 45,3-1814 vs 246; 18,4-1577ng/ml). Pacientes HIV-positivos com resposta de fase aguda são nutricionalmente mais comprometidos e têm anemia que parece não depender da ingestão recente de ferro.

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Em paciente de 60 anos, sexo masculino, com diagnóstico radiográfico de massa tumoral no pulmão direito - depois reconhecida, por meio de biópsia transbrônquica, como de natureza maligna -, não se descobriu qualquer evidência tomográfica de metástases a distância. Resolveu-se então, para fins de estadiamento da neoplasia, obter material de linfonodos mediastinais. O exame microscópico desse material não demonstrou invasão neoplásica, mas revelou a presença de granulomas em avançado estádio de fibrose, contendo raras estruturas redondas, vazias, de parede espessa e, quase sempre, colapsada, que foram reconhecidas como adiaconídios de Emmonsia crescens. Havia ainda, nos cortes histológicos, grande quantidade de pigmento antracótico.

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Constitui interesse emergente em saúde pública avaliar a possibilidade de intoxicação humana por biotoxinas de algas cianofíceas, principalmente as hepatotoxinas do grupo das microcistinas. A microcistina, um heptapeptídeo monocíclico, é produzida principalmente pela cianobactéria Microcistis aeruginosa. São caracterizadas por alguns aminoácidos variáveis, dois deles com uma estrutura não usual que possuem importante papel na hepatotoxidade da microcistina. Apesar do acometimento humano atribuído as microcistinas incluírem gastroenterite, reações alérgicas ou irritativas, neurotoxicidade, o principal alvo da toxina é o fígado. Nos hepatócitos as microcistinas são carreadas pelo sistema transportador do ácido biliar, inibindo a atividade da proteína fosfatase no citoplasma. A inibição leva a mudanças morfológicas na membrana plasmática pela hiperfosforilação de citoqueratinas, e à atividade de promoção tumoral pelas proteínas hiperfosforiladas. Os métodos de detecção e quantificação de microcistinas no ambiente incluem a cromatografia líquida, o bioensaio em camundongos e os testes imunoenzimáticos. O último vem ganhando destaque pela praticidade e alta sensibilidade.

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Investigamos em portadores de esquistossomose hepatoesplênica após esplenectomia com ou sem auto-implante esplênico: índice de aderência, produção de superóxido (SP) e de TNF-alfa em monócitos, tratados ou não com tuftsina. Avaliamos três grupos: voluntários sadios CG (grupo controle) (n=12); esplenectomizados com auto-implante AG (n=18) e esplenectomizados sem auto-implante WAG (n=9). Índice de aderência e TNF-alfa não diferiram entre os grupos. SP foi semelhante em CG e AG na 1ª hora após estimulação celular. SP foi maior em todos intervalos de tempo nos grupos CG e AG, comparados ao WAG. O tratamento com tuftsina recuperou o padrão de normalidade de SP em AG, com aumento da 1ª para a 2ª hora nos níveis do CG. O tratamento com tuftsina não alterou SP em WAG, permanecendo reduzida em todos intervalos. O auto-implante esplênico parece recuperar e manter os parâmetros imunológicos avaliados, que têm participação importante na resposta do hospedeiro às infecções.

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A doença de Chagas é uma importante doença parasitária crônica, que acomete cerca de 9-11 milhões de pessoas na América Latina. Provavelmente, uma combinação de fatores relacionados ao parasito e ao hospedeiro podem ser os responsáveis pela patogênese na fase crônica da doença. Dentre os fatores relacionados ao hospedeiro, a resposta imunológica é um parâmetro de especial interesse. Objetivamos avaliar os níveis plasmáticos das citocinas interferon gama, interleucina 10, fator de necrose tumoral alfa e das imunoglobulinas G total, 3 e 4, por ELISA e do óxido nítrico, pela reação de Griess, entre indivíduos soronegativos e soropositivos para Trypanosoma cruzi, com as formas clínicas cardíaca, indeterminada e digestiva. Os indivíduos soropositivos para Trypanosoma cruzi produziram níveis significativamente mais elevados de imunoglobulinas G total e G3. Indivíduos com a forma digestiva apresentam níveis mais elevados de imunoglobulina G4 e interleucina 10. Entretanto, tais indivíduos apresentaram menores níveis de óxido nítrico do que controles. Os resultados sugerem que os maiores níveis de IL-10 observados nos indivíduos com a forma digestiva poderiam contribuir com os maiores níveis de IgG4 específicos observados.

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INTRODUÇÃO: a hiporretinolemia constitui fator prognóstico independente em pacientes com AIDS, e a atividade inflamatória causa redução dos níveis séricos deste nutriente na população em geral. Entretanto, faltam estudos que avaliem o impacto da atividade inflamatória sobre o nível sérico do retinol em pacientes com AIDS. MÉTODOS: foram avaliados transversalmente 41 pacientes internados por complicações da AIDS, que tiveram quantificados alguns marcadores de inflamação (proteína C reativa e fator de necrose tumoral alfa) e concentrações séricas de retinol e da proteína de ligação do retinol. RESULTADOS: apesar da baixa (14,6%) prevalência de hiporretinolemia evidenciou-se correlação negativa dos marcadores de inflamação com os níveis séricos de retinol e de sua proteína de ligação nos pacientes com AIDS. CONCLUSÕES: a atividade inflamatória de fase aguda está associada a baixos níveis séricos de retinol em indivíduos com AIDS.

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Several drugs and their associations are being used for adjuvant or complementary chemotherapy with the aim of improving results of gastric cancer treatment. The objective of this study was to verify the impact of these drugs on nutrition and on survival rate after radical treatment of 53 patients with gastric cancer in stage III of the TNM classification. A control group including 28 patients who had only undergone radical resection was compared to a group of 25 patients who underwent the same operative technique followed by adjuvant polychemotherapy with FAM (5-fluorouracil, Adriamycin, and mitomycin C). In this latter group, chemotherapy toxicity in relation to hepatic, renal, cardiologic, neurological, hematologic, gastrointestinal, and dermatological functions was also studied. There was no significant difference on admission between both groups in relation to gender, race, macroscopic tumoral type of tumor according to the Borrmann classification, location of the tumor in the stomach, length of the gastric resection, or response to cutaneous tests on delayed sensitivity. Chemotherapy was started on average, 2.3 months following surgical treatment. Clinical and laboratory follow-up of all patients continued for 5 years. The following conclusions were reached: 1) The nutritional status and incidence of gastrointestinal manifestation were similar in both groups; 2) There was no occurrence of cardiac, renal, neurological, or hepatic toxicity or death due to the chemotherapeutic method per se; 3) Dermatological alterations and hematological toxicity occurred exclusively in patients who underwent polychemotherapy; 4) There was no significant difference between the rate and site of tumoral recurrence, the disease-free interval, or the survival rate of both study groups; 5) Therefore, we concluded, after a 5-year follow-up, chemotherapy with the FAM regimen did not increase the survival rate.

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The authors report a case of primary rhabdomyosarcoma of the diaphragm, an extremely rare presentation with only 14 cases reported in the literature. An 18-year-old male presented 2 spontaneous occurrences of pneumothorax. Computed tomography and magnetic resonance showed a tumoral mass on the right diaphragmatic surface, and after biopsy, the diagnosis was compatible with spindle cell rhabdomyosarcoma. Because the visceral pleura was invaded by the tumoral mass, a right pleuropneumonectomy was performed. The patient received adjuvant chemotherapy, and there was no evidence of disease 15 months after the operation. Based on the Intergroup Rhabdomyosarcoma Study Group (IRSG) criteria, which consider the extent of the disease and its surgical resectability, rhabdomyosarcomas can be classified into 4 groups. In clinical group I, which was the classification of our patient, the tumor is localized and completely resectable, which implies a good prognosis. Rhabdomyosarcoma is a rare tumor, and a good outcome may result if it is completely resected.

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OBJECTIVE: To report a case of bilateral giant renal angiomyolipoma associated with tuberous sclerosis, with successful treatment, and to review the literature concerning angiomyolipoma treatment. CASE REPORT: Patient with tuberous sclerosis and angiomyolipoma diagnosed by ultrasonography during her pregnancy. At that time, the angiomyolipoma on the right side was 9 cm in diameter. Conservative management was selected during her pregnancy. The patient returned 7 years later, with a 24.7 x 19.2 x 10.7 cm tumor on the right side and another of 13 x 11.5 x 6.5 cm on the left side, in addition to multiple small angiomyolipomas. A nephron-sparing surgery with tumoral enucleation was performed on the right side, and after 3 months, the tumor on the left side was removed. Renal function in the post-operative period was preserved, and contrast medium progression was uniform and adequate in both kidneys. CONCLUSION: We conclude that an angiomyolipoma larger than 4 cm should be removed surgically, since they have a greater growth rate and pose a risk of hemorrhage. Resection of smaller tumors is safe and has decreased morbidity. Tumoral enucleation is an effective treatment method that preserves kidney function.

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PURPOSE: To determine the incidence and characteristics of nonimmune hydrops fetalis in the newborn population. METHOD: A retrospective study of the period between 1996 and 2000, including all newborns with a prenatal or early neonatal diagnosis of nonimmune hydrops fetalis, based on clinical history, physical examination, and laboratory evaluation. The following were analyzed: prenatal follow-up, delivery type, gender, birth weight, gestational age, presence of perinatal asphyxia, nutritional classification, etiopathic diagnosis, length of hospital stay, mortality, and age at death. RESULTS: A total of 47 newborns with hydrops fetalis (0.42% of live births), 18 (38.3%) with the immune form and 29 (61.7%) with the nonimmune form, were selected for study. The incidence of nonimmune hydrops fetalis was 1 per 414 neonates. Data was obtained from 21 newborns, with the following characteristics: 19 (90.5%) were suspected from prenatal diagnosis, 18 (85.7%) were born by cesarean delivery, 15 (71.4%) were female, and 10 (47.6%) were asphyxiated. The average weight was 2665.9 g, and the average gestational age was 35 3/7 weeks; 14 (66.6%) were preterm; 18 (85.0 %) appropriate delivery time; and 3 (14.3%) were large for gestational age. The etiopathic diagnosis was determined for 62%, which included cardiovascular (19.0%), infectious (9.5%), placental (4.8%), hematologic (4.7%), genitourinary (4.8%), and tumoral causes (4.8%), and there was a combination of causes in 9.5%. The etiology was classified as idiopathic in 38%. The length of hospital stay was 26.6 ± 23.6 days, and the mortality rate was 52.4%. CONCLUSIONS: The establishment of a suitable etiopathic diagnosis associated with prenatal detection of nonimmune hydrops fetalis can be an important step in reducing the neonatal mortality rate from this condition.

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The objective of this study was to differentiate benign ovarian tumors from malignant ones before surgery using color and pulsed Doppler sonography, and to compare results obtained before and after use of contrast medium, thereby verifying whether contrast results in an improvement in the diagnostic sensitivity. METHODS: Sixty two women (mean age 49.9 years) with ovarian tumors were studied, 45 with benign and 17 with malignant tumors. All women underwent a transvaginal color Doppler ultrasonographic exam. A study of the arterial vascular flow was made in all tumor areas, as well as an impedance evaluation of arterial vascular flow using the resistance index. RESULT: Localization of the vessels in the tumor revealed a greater proportion of malignant tumors with detectable internal vascular flows (64%) than benign tumors with such flows (22%). There was a considerable overlap of these findings. The use of contrast identified a greater number of vessels with confirmation in the totality of tumors, but did not improve the Doppler capacity in tumoral differentiation. Malignant tumors presented lower values of resistance index than the benign ones, whether or not contrast was used. The cutoff value for resistance index that better maximized the Doppler sensitivity and specificity was 0.55. Through this value, an increase of the sensitivity after contrast use was obtained, varying from 47% to 82%, while specificity remained statistically unchanged. CONCLUSION: Although the injection of a microbubble agent improved the sensitivity of the method detecting vascularization of tumors, a positive finding for vascularization by this method was not clinically useful in the differentiation of benign and malignant ovarian tumors.