363 resultados para Medicina -- Sistemes de comunicació


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O objetivo principal deste trabalho é implantar um método de inspeção imparcial e eficiente, visando à utilização segura e correta das radiações ionizantes no campo da medicina nuclear. Este método de inspeção aqui proposto foi aplicado em 113 serviços de medicina nuclear do país, obedecendo a uma freqüência de análise bienal (1996, 1998, 2000 e 2002). Foram estabelecidos 82 itens de radioproteção com pesos para cada item, baseados nos fatores de risco, de acordo com as normas da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) e as recomendações da Agência Internacional de Energia Atômica. Na análise do serviço, cada item de não conformidade com as normas da CNEN gerou uma irregularidade de radioproteção, com seu peso associado. O somatório dos pesos deu a cada serviço uma pontuação final que o classificou dentro de três faixas de valores que determinaram uma tomada de decisão por parte do órgão regulador e fiscalizador: funcionamento sem restrição - menor que 100 pontos; funcionamento com restrição - igual ou maior que 100 e menor que 300 pontos; funcionamento suspenso - igual ou maior que 300 pontos. Para o caso de irregularidades reincidentes, criou-se um fator multiplicativo para a pontuação. A reincidência em qualquer item de radioproteção (irregularidade) teve seu peso multiplicado por 2n, onde n era o número de vezes em que o item encontrava-se irregular. O estabelecimento prévio de itens de radioproteção, com atribuição de pesos para cada item, procurou minimizar os valores subjetivos e pessoais presentes no julgamento e na avaliação técnica das instituições inspecionadas.

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OBJETIVO: Este trabalho avaliou doses recebidas por acompanhantes que compartilharam o mesmo quarto terapêutico com pacientes tratados com câncer de tireóide ingerindo iodo-131 (131I) e comparou os resultados obtidos aos limites determinados pelas normas brasileiras de radioproteção. MATERIAIS E MÉTODOS: Avaliaram-se seis grupos de pessoas. Cada grupo foi formado por um acompanhante e um paciente, que compartilharam o mesmo quarto terapêutico. Realizaram-se, também, 23 outros experimentos, sendo que nestes um simulador foi usado em substituição à segunda pessoa no quarto terapêutico. As atividades de 131I administradas aos pacientes foram de 3.700 MBq ou 5.550 MBq. Dosímetros termoluminescentes na forma de pó, fluoreto de lítio dopado com magnésio, titânio e sódio foram usados para a avaliação das doses. RESULTADOS: Os resultados mostraram que uma pessoa que compartilha o mesmo quarto terapêutico, durante dois dias, com um paciente tratado com 3.700 MBq ou 5.550 MBq de 131I, seguindo as orientações de radioproteção fornecidas pela equipe médica, é exposta a uma dose média de (0,51 ± 0,02) mSv, para um nível de confiança de 99%. CONCLUSÃO: De acordo com as normas brasileiras, do ponto de vista da radioproteção, não há impedimento acompanhar um paciente de medicina nuclear durante esse tratamento.

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OBJETIVO: Realizar levantamento sobre quais testes de controle de qualidade são realizados nos calibradores de dose dos serviços de medicina nuclear da cidade de São Paulo, SP. Estudar a exatidão das medições de atividade de sete calibradores de dose no Laboratório de Calibração de Instrumentos do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares, usando fontes de radionuclídeos importantes clinicamente. MATERIAIS E MÉTODOS: O levantamento sobre o controle de qualidade foi realizado a partir de questionários enviados aos serviços. Foram utilizados, no estudo de exatidão dos sete calibradores de dose, fontes de Ga-67, Tc-99m e Tl-201 e um instrumento padrão secundário. RESULTADOS: Os resultados do levantamento sobre os testes de controle de qualidade mostraram algumas impropriedades, por exemplo, a falta da realização diária do teste de reprodutibilidade por todos os serviços. Os resultados do teste de exatidão para os sete calibradores de dose estudados mostraram-se dentro do limite de aceitação da norma nacional (±10%). CONCLUSÃO: A situação com relação ao controle de qualidade de calibradores de dose é insatisfatória, de acordo com o pequeno número de serviços que participaram do levantamento. O estudo da exatidão em sete calibradores de dose não indicou falhas de desempenho e estabeleceu uma calibração desses instrumentos para as fontes utilizadas.

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OBJETIVO: Identificar o perfil dos alunos e as motivações que os levaram a cursar o Programa de Pós-Graduação em Medicina (Radiologia) da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro, bem como avaliar a produção científica, quantitativa e qualitativamente. MATERIAIS E MÉTODOS: Foi enviado questionário contendo perguntas abertas e fechadas a 183 ex-alunos. Responderam 148 egressos. Avaliaram-se expectativas, destino profissional e produção científica. RESULTADOS: O aprimoramento técnico-científico (39,08%) e a evolução na carreira docente (26,82%) foram os aspectos que mais motivaram os egressos a cursar a pós-graduação. As mudanças decorrentes da finalização do curso foram: melhor conhecimento técnico (33,33%) e maior confiança no desempenho de suas funções (17,83%). Verificou-se que 60,42% estão atuando em instituições de ensino superior e 39,58% não, e que 84,93% dos artigos científicos sobre os temas das teses/dissertações foram publicados. CONCLUSÃO: O curso tem cumprido os requisitos essenciais para a formação de pesquisadores e docentes. Identificou-se a necessidade de atuação mais efetiva dos docentes do programa e de modificações curriculares, inserindo-se uma disciplina dedicada à elaboração de trabalhos científicos.

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OBJETIVO: Avaliar o desempenho dos calibradores de radionuclídeos de 55 serviços de medicina nuclear brasileiros em medição de atividade de radiofármaco contendo 99Tc m. Testes de proficiência foram aplicados em 63 resultados originados do programa de comparação promovido pelo Laboratório Nacional de Metrologia das Radiações Ionizantes do Instituto de Radioproteção e Dosimetria. MATERIAIS E MÉTODOS: O desempenho foi avaliado em relação ao critério de aceitação de ±10% de exatidão exigido pela norma brasileira e também aos critérios estabelecidos pela ISO/IEC Guide 43-1, e classificado como "aceitável" ou "não aceitável". Amostras de 99Tc m usadas nas comparações foram fornecidas por alguns dos participantes e calibradas no Laboratório Nacional de Metrologia das Radiações Ionizantes para determinar o valor de referência da atividade. RESULTADOS: Esta comparação com o 99Tc m mostrou que o desempenho aceitável atendendo à exigência da norma regulatória foi de 82,5%, enquanto pelos critérios estabelecidos pela norma ISO/IEC 43-1 foi de 81,0%. Por outro lado, calibradores de radionuclídeos com detector Geiger-Müller apresentaram desempenho inferior quando comparados com os dotados com câmara de ionização. CONCLU-SÃO: Nesta comparação, a avaliação do desempenho baseada nos critérios da ISO/IEC 43-1, os quais são aplicados a laboratórios analíticos, apesar de serem mais restritivas, foi bastante consistente com o critério de exatidão exigido pela norma nacional.

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Apresentamos uma lista de recomendações sobre a utilização de 18F-FDG PET em oncologia, no diagnóstico, estadiamento e detecção de recorrência ou progressão do câncer. Foi realizada pesquisa para identificar estudos controlados e revisões sistemáticas de literatura composta por estudos retrospectivos e prospectivos. As consequências e o impacto da 18F-FDG PET no manejo de pacientes oncológicos também foram avaliados. A 18F-FDG PET deve ser utilizada como ferramenta adicional aos métodos de imagem convencionais como tomografia computadorizada e ressonância magnética. Resultados positivos que sugiram alteração no manejo clínico devem ser confirmados por exame histopatológico. A 18F-FDG PET deve ser utilizada no manejo clínico apropriado para o diagnóstico de cânceres do sistema respiratório, cabeça e pescoço, sistema digestivo, mama, melanoma, órgão genitais, tireoide, sistema nervoso central, linfoma e tumor primário oculto.

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OBJETIVO: Estabelecer os custos dos controles de qualidade para os radiofármacos marcados com [99mTc]tecnécio nos serviços de medicina nuclear do Brasil, em atenção às resoluções RDC nº 38/2008 e RDC nº 63/2009 editadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram apurados preços de materiais de consumo, equipamentos e de mão-de-obra para a realização dos controles de qualidade. Os valores foram convertidos para unidades de volume, tempo e outras unidades cabíveis para a determinação do preço unitário. RESULTADOS: O investimento para aquisição de materiais de consumo e equipamentos foi estimado ser de R$ 35.500,00. O custo final para o controle de cada kit variou entre R$ 6,44 e R$ 7,80, dependendo do produto a ser analisado e do profissional selecionado para execução do procedimento. Esses valores podem representar de 0,5% a 10% do valor recebido pelas instituições pela realização dos exames. Na prática, o custo efetivo pode ser menor, uma vez que o produto de um kit pode ser utilizado em diversos pacientes. CONCLUSÃO: Em face do ganho de qualidade e segurança dos pacientes, concluímos que os custos da implantação do programa de controle de qualidade podem ser absorvidos no planejamento financeiro dos serviços de medicina nuclear.

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OBJETIVO: O objetivo deste trabalho foi verificar a aceitabilidade para a implantação no Brasil de um banco de objetos simuladores nacional, ou bancos regionais, para uso compartilhado desses objetos em atividades de controle de qualidade nos serviços de medicina nuclear. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram analisadas as respostas dadas em um questionário que foi enviado a supervisores de radioproteção e físicos médicos de serviços de medicina nuclear do Brasil. Inicialmente, o questionário foi validado por profissionais da cidade de Aracaju, SE, que está localizada no Nordeste. De acordo com as regiões geográficas brasileiras, fizeram parte da amostra investigada: o Nordeste, com respostas de profissionais de 13 serviços de medicina nuclear; o Norte, com 2 profissionais; o Sul, com 7 profissionais; o Sudeste, com 43 profissionais; e o Centro-Oeste, com 2 profissionais. RESULTADOS: Segundo os dados analisados, 82% dos entrevistados consideram que a implantação de um banco de simuladores seria uma alternativa apropriada para o aprimoramento do controle de qualidade em medicina nuclear. O interesse em compartilhar com o banco foi de 87%. CONCLUSÃO: Os resultados mostraram que há motivação para o compartilhamento de objetos simuladores, ou seja, para o uso desses objetos de forma socializada.

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OBJETIVO: Validar a proposta do desenvolvimento de um ambiente colaborativo virtual para formação de pessoal em medicina nuclear. MATERIAIS E MÉTODOS: No desenvolvimento inicial do ambiente foram levantadas as premissas, restrições e funcionalidades que deveriam ser oferecidas aos profissionais da área. O protótipo foi desenvolvido no ambiente Moodle, incluindo funcionalidades de armazenamento de dados e interação. Um estudo piloto de interação no ambiente foi realizado com uma amostra de profissionais especialistas em medicina nuclear. Análises quantitativas e de conteúdo foram realizadas a partir de um questionário semiestruturado de opinião dos usuários. RESULTADOS: A proposta do ambiente colaborativo foi validada por uma comunidade de profissionais que atuam nesta área e considerada relevante visando a auxiliar na formação de pessoal. Sugestões de melhorias e novas funcionalidades foram indicadas. Observou-se a necessidade de estabelecer um programa de formação dos moderadores no ambiente, visto que são necessárias características de interação distintas do ensino presencial. CONCLUSÃO: O ambiente colaborativo poderá permitir a troca de experiências e a discussão de casos entre profissionais localizados em instituições de diferentes regiões do País, possibilitando uma aproximação e colaboração entre esses profissionais. Assim, o ambiente pode contribuir para formação inicial e continuada de profissionais que atuam em medicina nuclear.

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Objetivo: Investigar o acesso a procedimentos ambulatoriais de medicina nuclear por intermédio do Sistema Único de Saúde (SUS) do Brasil e analisar a correspondência dos dados fornecidos por este sistema com os da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN). Materiais e Métodos: Foram obtidos e avaliados os dados disponíveis no Datasus quanto a quantidade de câmaras de cintilação, procedimentos ambulatoriais de 2008 a 2012, esfera administrativa responsável por estes procedimentos, tipo de prestador de serviços e terceirização de serviços. Também foi feita comparação com os dados de estabelecimentos autorizados pela CNEN. Resultados: O estudo mostrou que ainda falta amadurecimento do sistema quanto à sua completa alimentação, especialmente no campo de equipamentos disponíveis. Foi possível elencar os procedimentos mais realizados e verificar o crescimento da especialidade no período estudado. Estabelecimentos privados são responsáveis pela maior parte dos procedimentos cobertos pelo SUS. Entretanto, muitos estabelecimentos de saúde não são autorizados pela CNEN. Conclusão: O Datasus oferece dados importantes para uma análise como a feita neste estudo, embora alguns pontos ainda demandem atenção. O trabalho mostrou, quantitativamente, a realidade brasileira quanto ao acesso a procedimentos de medicina nuclear oferecidos pelo/para o SUS.