133 resultados para Livro Branco de Defesa


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Dois ensaios de campo foram realizados para avaliar o efeito do espaçamento entre linhas (30, 45 e 60 cm) e entre plantas de feijoeiro com hábitos de crescimento diferentes, sobre a intensidade do mofo-branco e a sanidade de sementes. No primeiro, foi mantida a mesma população de plantas por área, 27 plantas/m², reduzindo-se o espaçamento entre plantas. No segundo ensaio, manteve-se o mesmo espaçamento entre plantas, que resultou em populações de 40, 27 e 20 plantas/m². A porcentagem de plantas infectadas e a severidade da doença não diferiram estatisticamente quanto ao hábito de crescimento da cultivar, ao espaçamento ou à interação entre eles, mesmo a incidência tendo atingido valores de 98,4% em 1998 e de 2,7% em 1999. A porcentagem de sementes infectadas não foi afetada pelo espaçamento, mas diferiu erraticamente em relação às cultivares; em 1998, a cultivar Pérola não apresentou sementes infectadas, o mesmo acontecendo com a cultivar Diamante Negro em 1999.

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O patógeno Sclerotinia sclerotiorum é um fungo que sobrevive no solo e causa a doença conhecida como mofo branco ou podridão de esclerotínia na cultura da alface (Lactuca sativa) e outras culturas. A doença é considerada de difícil controle, uma vez que o fungo é muito agressivo e produzem estruturas de resistência, os escleródios. Na busca de novos métodos de controle de doenças, os extratos de plantas com propriedades terapêuticas surgem como opção. Neste trabalho avaliou-se o efeito do extrato bruto aquoso (EBA) de gengibre (Zingiber officinalis) nas concentrações de 1, 5, 10, 15, 20 e 25% sobre o crescimento micelial e produção de escleródios de S. sclerotiorum, in vitro. Também foi verificada a eficiência do gengibre na proteção de plantas de alface cultivadas organicamente e inoculadas com o patógeno. Além da incidência da doença, foi analisado o rendimento da cultura e a atividade de peroxidase nos tecidos da planta. Água e o indutor de resistência acibenzolar-S-metil foram utilizados como tratamentos controle. Adicionalmente, a capacidade elicitora do EBA de gengibre em proporcionar o acúmulo das fitoalexinas deoxiantocianidina e gliceolina foi avaliada em bioensaios com sorgo e soja, respectivamente. Os resultados indicaram a atividade antimicrobiana dos EBA de gengibre, com inibição do crescimento micelial e da produção de escleródios. Na cultura da alface, verificou-se que a aplicação de massa de gengibre na base da planta aumentou a atividade da enzima peroxidase e reduziu a incidência da doença. A presença de compostos elicitores no EBA de gengibre foi observada pela indução da produção de fitoalexinas em sorgo e soja, que ocorreu de maneira dose-dependente. Estes resultados indicam o potencial de Z. officinalis para o controle de S. sclerotiorum em alface, o qual pode ocorrer tanto por atividade antimicrobiana direta quanto pela ativação de mecanismos de defesa das plantas.

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O cultivo das helicônias vem sendo afetado pela murcha, causada por Fusarium oxysporum f.sp. cubense. Este trabalho objetivou identificar fontes de resistência, verificar a detecção da resistência através de método alternativo e avaliar a lignificação como mecanismo de defesa do hospedeiro ao patógeno. As espécies utilizadas na identificação de resistência foram Heliconia bihai, H. psittacorum cvs. Golden Torch e Golden Torch Adrian, H. rostrata, H. stricta cvs. Capri e Fire Bird, H. psittacorum cvs. Sassy e Alan Carle, H. caribea, H. latispatha, H. wagneriana e H. chartacea cv. Sexy Pink. A avaliação dos sintomas foi realizada aos 40 dias após a inoculação baseada em escala de notas variando de 1 a 6. As espécies consideradas resistentes foram H. bihai, H. psittacorum cvs. Golden Torch e Golden Torch Adrian, H. rostrata, H. stricta cv. Capri, H. psittacorum cv. Sassy e H. caribea. O método alternativo de detecção de resistência consistiu na utilização de filtrado fúngico obtido a partir do cultivo em meio Czapek, utilizando várias concentrações do mesmo depositando em folhas destacadas das cultivares resistentes e suscetíveis H. psittacorum cvs. Golden Torch e Alan Carle, respectivamente. A avaliação foi feita após 48 horas de incubação, onde a concentração em 50% do filtrado foi a mais eficiente na distinção da resistência. O mecanismo estrutural foi observado em secções histológicas nas raízes das espécies utilizadas no estudo de resistência, inoculadas com o método de injeção e não inoculadas, que permitiram verificar a ausência de relação entre a resistência e a lignificação.

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Atualmente, grupamento de anastomose (AG) de Rhizoctonia sp. em crisântemo e ocorrência deste fungo em gipsófila ainda não foram relatados no Brasil. Assim, realizou-se teste de patogenicidade normal e cruzada e sequenciamento da região ITS-5.8S rDNA para identificar o AG de isolado obtido de plantas de crisântemo (Papiro Branco) e de gipsófila, ambas originárias de Holambra / São Paulo, Brasil. Após os testes, relata-se pela primeira vez a ocorrência de R. solani AG-4 HG I em crisântemo (Papiro Branco e Amarelo) e R. solani AG-4 HG III em gipsófila, no estado de São Paulo, Brasil, e, também, a sua patogenicidade cruzada.

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O quiabeiro é suscetível a várias doenças que podem causar prejuízos ao agricultor, caso não sejam manejadas. Objetivaram-se avaliar o efeito da temperatura e a reação de genótipos de quiabeiro ao mofo branco. Plantas de 30 dias inoculadas na região do colo, com e sem ferimento, com dois isolados de Sclerotinia sclerotiorum, foram mantidas por duas semanas nas temperaturas de 15; 20; 25; 30 ou 35ºC. Quatorze genótipos de quiabeiro com um e dois meses de emergência, assim como frutos no ponto de colheita comercial tiveram seus comportamentos avaliados quanto à doença. Avaliaram-se a incidência de plantas com tombamento ou mortas e o comprimento da lesão nos frutos inoculados. A doença foi favorecida por temperaturas entre 15 e 20ºC e, de maneira geral, não foram observadas diferenças entre os isolados e influência do ferimento na ocorrência da doença. Não foram encontrados genótipos de quiabeiro resistentes ao mofo branco, pois todos apresentaram incidência superior a 30% de plantas mortas, sendo as plantas mais novas mais suscetíveis, e comprimento de lesão nos frutos >6,0 cm. Entretanto, diferenças de suscetibilidade entre os genótipos foram observadas em plantas de 30 e de 60 dias e podem ser informações úteis aos produtores para escolha de cultivares em clima ameno, assim como ser exploradas em programas de melhoramento.

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Este trabalho teve por objetivo avaliar o desempenho de mudas da espécie angico-branco (Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan), em condições diferenciadas de disponibilidade de fósforo no solo e de saturação por bases. Os tratamentos foram representados por um fatorial de seis níveis de P (0, 100, 200, 300, 400 e 500 mg/dm³) por cinco níveis de saturação por bases (original = 24, 40, 50, 60 e 70%), sendo dispostos no delineamento em blocos ao acaso, com cinco repetições. Aos 170 dias após a semeadura, foram feitas medições de altura e diâmetro do coleto de todas as plantas, as quais foram colhidas, separadas em raiz e parte aérea e postas a secar para obtenção do peso de matéria seca. A adição da mistura corretiva ao substrato não apresentou resposta significativa por parte da espécie estudada. Essa falta de resposta pode estar relacionada ao fato de que os teores de Ca (0,9 cmol c/dm³) e de Mg (0,4 cmol c/dm³) contidos no solo utilizado tenham sido suficientes para suprir as necessidades das plantas nessa fase. No entanto, observou-se que o angico-branco responde positivamente à aplicação de P. Considerando-se a saturação por bases de 40 e 60%, as doses de P que proporcionaram 90% de produção máxima, com base na produção de matéria seca da parte aérea, foram de 127 e 126 mg/dm³, respectivamente. De acordo com o modelo ajustado para P recuperado, em função do P adicionado, a dose que proporcionará essa disponibilidade de fósforo aos 170 dias é de 976,2 mg/dm³ para V=40% e de 1.277,3 mg/dm³ para V=60%. O nível crítico de P no solo, pelo extrator Mehlich-1, foi de 13,88 mg/dm³ (V=40%) e de 12,87 mg/dm³ (V=60%) e na parte aérea, de 0,14 dag/kg (V=40%) e de 0,12 dag/kg (V=60%).

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Neste trabalho, buscou-se avaliar a suscetibilidade de modelos de tubos gotejadores ao entupimento, quando expostos ao uso de cloreto de potássio (branco e vermelho), aplicados via diferentes qualidades de água. O experimento foi realizado no Laboratório de Irrigação do Departamento de Engenharia Rural da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" ESALQ/USP, por um período de nove meses, analisando o desempenho de oito modelos de tubos gotejadores convencionais, com quatro tratamentos e dez repetições, sendo cada repetição representada por um gotejador. Os tratamentos aplicados foram: (T1-Lg/B) água do lago x cloreto de potássio branco; (T2-Lg/V) água do lago x cloreto de potássio vermelho; (T3-Lb/B) água do laboratório x cloreto de potássio branco, e (T4-Lb/V) água do laboratório x cloreto de potássio vermelho. Os modelos de tubos gotejadores apresentaram desempenhos variáveis, sugerindo que a arquitetura interna dos gotejadores foi o fator determinante na caracterização do processo de entupimento. Não foi observado elevado entupimento com relação à aplicação dos cloretos de potássio branco e vermelho na ausência ou presença de fitoplâncton, mostrando que é possível utilizar cloreto de potássio vermelho em fertirrigação.

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OBJETIVO: descrever a freqüência das lesões precursoras do câncer de colo uterino em mulheres de 15 a 29 anos, associando o grau de acometimento com características epidemiológicas e fatores de risco associados. MÉTODOS: foi realizado estudo transversal com a pesquisa de lesões precursoras do câncer de colo uterino, pelo exame de Papanicolaou, em mulheres de 15 a 29 anos com vida sexual ativa, residentes no município de Rio Branco, no período de janeiro a setembro de 2001. Como instrumento de investigação, foi aplicada ficha clínico-ginecológica, constando dados epidemiológicos, fatores de risco e resultados do exame físico-ginecológico, incluindo teste de Schiller e coleta de espécime para exame citopatológico. RESULTADOS: das 2.397 mulheres estudadas, 155 (6,4%) apresentaram algum tipo de alteração epitelial cervical, sendo 146 (94,2%) lesões escamosas e 9 (5,8%) lesões glandulares. Nas mulheres com faixa etária de 15 a 19 anos a freqüência de alteração celular epitelial foi de 6,9%, semelhante a 6,3% observada naquelas de 20 a 29 anos (p>0,65). Este tipo de alteração foi associada ao baixo grau de escolaridade (p<0,003), ao número maior de parceiros (p<0,04), à história de doença sexualmente transmissível (p<0,001) e ao tabagismo (p<0,01). CONCLUSÃO: a freqüência elevada de lesões precursoras em faixa etária abaixo do esperado, com o padrão epidemiológico observado em outras fases da vida da mulher, evidencia a exposição precoce aos fatores risco, o que antecipa o desenvolvimento do câncer de colo uterino.

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OBJETIVO: descrever a freqüência dos achados clínico-laboratoriais em grávidas portadoras de malária. MÉTODOS: foi realizado estudo descritivo, série de casos, de 445 grávidas da Maternidade e Clínica de Mulheres Bárbara Heliodora (Rio Branco, Acre), do período de janeiro de 1996 a dezembro de 2001, com diagnóstico parasitológico de malária. Foram revistos os prontuários do período e selecionados os casos portadores de malária. RESULTADOS: no total de pacientes (n=33.420) internadas no período, estavam incluídas 445 (1,4%) grávidas. Entre essas, a freqüência da infecção por Plasmodium vivax foi de 52,8% (n=235), por P. falciparum, de 43,8% (n=195), e 3,4% (n=15) por ambos os plasmódios. As alterações clínico-laboratoriais mais freqüentes (p<0,05) foram observadas nas portadoras do P. falciparum: mucosas descoradas, icterícia, diminuição da hemoglobina e hematócrito, hipoglicemia e elevação dos níveis séricos das aminotransferases, uréia, creatinina e das bilirrubinas. Somente houve um caso de óbito (1/445) em gestante com P. falciparum. Quanto ao concepto, foram registrados: abortos (1,3%), prematuridade (1,1%) e baixo peso ao nascer (1,1%). CONCLUSÕES: esses achados refletem a repercussão da malária durante a gestação, bem como justificam que as unidades de obstetrícia, especialmente da região amazônica, tenham serviços capacitados para o diagnóstico e tratamento desses casos.

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As enfermidades do sistema nervoso central (SNC) são frequentemente relatadas em bovinos no Brasil. Apesar de Minas Gerais ter o segundo maior rebanho bovino do país, há escassez de informações referentes às doenças neurológicas que acometem esses animais. O Laboratório de Saúde Animal do Instituto Mineiro de Agropecuária (LSA/IMA) é o responsável pelo diagnóstico das enfermidades neurológicas dos animais de produção no Estado, com ênfase para a raiva e as encefalopatias espongiformes transmissíveis. Foi realizado um estudo retrospectivo dos dados referentes às amostras de SNC de bovinos com síndrome neurológica avaliadas pelo LSA/IMA de janeiro/2003 a junho/2010, com o objetivo de determinar o perfil das amostras encaminhadas para análise no serviço de defesa sanitária animal, com ênfase no diagnóstico da raiva bovina. Foram consideradas características do animal (sexo, idade, raça e tipo de morte) e da amostra (método de conservação e responsável pela coleta), sendo nas positivas para raiva, avaliada sua composição, assim como as alterações histopatológicas encontradas. Os dados relacionados à frequência de positividade nas diferentes categorias foram submetidos à análise pelo Teste Exato de Fisher. Durante o período avaliado, foram analisadas 3.731 amostras de bovinos com doença neurológica, havendo predomínio de fêmeas e mestiços, o que reflete a composição do rebanho do Estado. O método de conservação foi o principal problema encontrado, sendo apenas 25,89% das amostras encaminhadas em gelo e formol a 10%. Verificou-se uma diminuição gradativa no envio de material para análise. Quanto a raiva bovina diagnosticada no Estado, foram avaliadas 3.703 amostras pela imunofluorescência direta (IFD) e prova biológica (PB), com 41,58% de positividade, sendo dessas 282 submetidas a histopatologia. A frequência de positividade foi influenciada pela raça, idade e tipo de morte do animal. A composição da amostra alterou significativamente o resultado das análises, havendo maior frequência de positividade naquelas compostas por três ou mais fragmentos de SNC, tanto na IFD/PB, quanto na histopatologia. O bulbo, fragmento de eleição para o diagnóstico da EEB, tem sido erroneamente enviado refrigerado e não em formol a 10%. Cerebelo, tálamo, tronco encefálico e medula apresentaram maior frequência de corpúsculos de Negri que cérebro e gânglio trigeminal. O infiltrado inflamatório não supurado foi menos frequente no cérebro, que nos demais fragmentos avaliados. Conclui-se que as amostras de bovinos com síndrome neurológica enviadas ao serviço de defesa sanitária animal de Minas Gerais apresentam características distintas, sendo o método de conservação o principal problema encontrado. Além disso, a raiva bovina diagnosticada na população estudada é influenciada pelas características do animal e da amostra, sendo indicado o envio de diferentes fragmentos do SNC para análise, conservados adequadamente, o que contribui para um diagnóstico mais preciso.

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O músculo diafragma, encontrado apenas nos mamíferos, é o principal músculo no processo respiratório, servindo de fronteira entre as cavidades torácica e abdominal. Sua importância também ganha destaque em pesquisas realizadas no âmbito dos enxertos, empregando-se diversos tipos de membranas biológicas para o reparo de defeitos diafragmáticos, os quais podem gerar hérnias diafragmáticas. Apesar de muitos estudos já conduzidos para com os primatas não humanos, especialmente no que tange a espécie do novo mundo Callithrix jacchus (Sagui-de-tufo-branco), oriundo do nordeste brasileiro, as pesquisas envolvendo o uso do diafragma em tal espécie é inexistente. Deste modo objetivou-se caracterizar a morfologia e a biometria do diafragma na espécie Callithrix jacchus de ambos os sexos, analisando possíveis divergências estruturais entre machos e fêmeas. Para tal foram utilizados quatros animais, 2 machos e 2 fêmeas, adultos, que vieram a óbito por causas naturais, provenientes de um criadouro comercial. Após fixação em solução de formaldeído 10% os animais foram devidamente dissecados para fotodocumentação e em seguida o diafragma coletado para efetuação da biometria (comprimento e largura) com o uso de um paquímetro e para o processamento histológico por meio da coloração de hematoxilina-eosina e tricrômio de masson, da porção muscular. As mensurações feitas permitiram concluir que não houve diferenças signifcativas entre machos e femeas. A topografia e a presença de três aberturas (forame da veia cava caudal, hiato aórtico e esofágico) na extensão do diafragma corroboram com descrições na literatura classica para outros mamíferos. A presença de um centro tendíneo em "V" difere do encontrado para animais como o peixe-boi e porquinho-da-india, mas é similar ao encontrado para o gambá-de-orelhas-brancas e rato albino. No que diz respeito aos achados histológicos conclui-se que as fibras musculares estão dispostas de forma organizada, apresentam diâmetro grande e núcleos basais, tendo, portanto, características similares do músculo estriado esquelético tanto nos animais machos como nas fêmeas.