367 resultados para Lesões dos tecidos moles


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A generalized comprehensive scheme concerning the movement of materials into living cells and tissues is presented. It is designed for use by investigators and teachers who, is assumed, have a previous knowledge of the subject as well as familiarity with previously published literature on the subject. Footnotes to figure 2 X = a constituent component material, arising from extermal sources or through metabolism, capable of migration under favorable conditions. e, i, ec, ic, mc = subscripts indicating location. oC = oxidized cytoplasmic constituents specifically concerned in unidirectional (here invardly directed), diffetial translocation of a particular material X. rC = reduced cytoplasmic constituents specifically concerned. XF = specific free energy (2) of a constituent component in in external or internal phases or in cytoplasm. D = diffusion (4). EA = exchange adsorption (4). MA= metabolic accumulation (4), CI = differentially characteristic cytoplasmic interaction (4) between oC and X, determined by the genetic constitution of the biological species. ▬▬▬>= migration, where permeability to the material involved is relatively high; and ~~~~->, where relatively low. <▬▬▬>= chemical reactions. ▬▬▬>= energy changes of X; diffusion is characteristically with the direction in which the concentration or activity of the constituent decreases, exchange adsorption may be with or against the direction of concentration or activity decrease.

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A absorção de cálcio pelos tecidos de folha do cafeeiro (Coffea arabica L., var. Mundo Novo) foi estudada em cortes transversais feitos na porção média do limbo foliar de amostras de folhas colhidas em plantas cultivadas em condições de campo. O estudo teve como objetivos, caracterizar o mecanismo de absorção de cálcio e avaliar os efeitos de K, Mg e B na absorção daquele nutriente. A técnica experimental padrão empregada em todos os ensaios constituiu em submeter cortes de 300 m de espessura a uma série de soluções com concentrações crescentes de cálcio, contendo 45Ca como traçador, luminosidade de 3000 lux, temperatura e arejamento constantes. A série de soluções de cálcio foi constituída das seguintes concentrações de CaCl2: 5x10-6M, 10-5M, 2x10-5M;, 4 x l0-5M, 8 x 10-5M, 1,6 x 10-4M, 3,2x10-4M, 6,4x10-4M, 1,28x10-3M e 2,56x10-3M. Os ensaios realizados foram: absorção de cálcio na fase vegetativa e de florescimento do cafeeiro, considerados com os padrões, absorção de cálcio na presença de inibidores metabólicos (2,4-DNP 10-5M, borbulhamento com N2 e temperatura de 10°C); absorção de cálcio na presença de KC1 5x10-3M, KC1 10-4M, MgCl2 5x10-3M e H3BO3 5x10-3M. Os resultados obtidos foram submetidos a análise de regressão e comparados estatisticamente pelo teste «t». Após a análise estatística, foram calculados os valores dos parâmetros Km e Vm, os quais demonstraram que a absorção de cálcio, pelos tecidos foliares, é metabólica e que os íons K e B provocam um efeito estimulatório, enquanto que o Mg tem um efeito inibidor de caráter não não competitivo.

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O cultivo de explantes de folha de cafeeiro enriquecidos com hormônios mostrou que a partir de tecidos diferenciados ocorre uma desdiferenciação. Essa desdiferenciação alcança diferentes níveis devido, provavelmente, a fatores ambientais, e não genéticos. Observou-se nos calos obtidos uma variação nos padrões de diferenciação celular. Pro-embrióides e vascularização (Fig. 1), células gigantes (Fig. 4) e outros padrões de diferenciação (Figs. 2 e 3) foram observados. As células em cultura diferenciaram-se sem perder as potencialidades genéticas iniciais do embrião, do qual derivaram; mudanças ambientais e nos mecanismos de regulação gênica são responsáveis pela variação fenotípica observada. Explantes de caules de café produziram calos que diferenciaram-se em raiz e em parte aérea (Fig. 6) chegando-se a obter uma diferenciação até 3 pares de folhas. Discutem-se neste trabalho, vários aspectos relacionados com morfogênese e interações gênico-ambientais.

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Amostras de tecidos tratadas e não tratadas com acabamento de "mínimos cuidados" (DURABLE PRESS e SOIL-RELEASE) foram analisadas e comparadas quanto à mudanças na estabilidade dimensional e resistência à tração após lavagem e secagem automática. Tanto nos tecidos acabados como nos não acabados não foi detectado um grau de alteração estatisticamente significativo na estabilidade dimensional. As amostras não acabadas apresentaram maior resistência à tração que as acabadas, tanto no sentido do fio urdume como no sentido do trama.

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1- No interior do nucleo de cellulas hepaticas de Macacus rhesus e M. cynomolgus (figs. 13-34) inoculado com o virus da febre amarella e de cellulas hepaticas de doentes de febre amarella (figs. 61-65 e 68-69) ocorre o processo regressivo referido na literatura sob o nome de «degeneração oxychromatica». Tal processo apresenta grande intensidade nos macacos, sendo, porém, assaz escasso no material humano colhido em autopsias. Esta alteração está intimamente associada ao effeito nocivo causado pelo proprio virus da febre amarella, sendo, neste sentido, a unica alteração verdadeiramente especifica na febre amarella. Não foram encontradas alterações do cytoplasma nem granulos intracellulares que tivessem relação com o virus da febre amarella. Assim sendo, a febre amarella pertencerá ao grupo de doenças de virus filtraveis produzindo alterações cellulares caracteristicas ou corpusculos especificos, exclusivamente limitados ao nucleo. Deve ser incluida, portanto no grupo karyo-oikon da classificação de Lipschütz, juntamente com herpes, varicella, virus III do coelho, «submaxillary disease», etc. Como acontece em geral, nas doenças de virus filtraveis, formando inclusões intracellulares, observa-se na febre amarella que a inclusão celular especifica predomina ou existe exclusivamente em determinada especie cellular. Até agora, no nosso material só conseguimos evidenciar a degeneração oxychromatica da febre amarella na cellula hepatica. Quando existe, porém, a sua abundancia é notavel, não raro attingido a quasi totalidade das cellulas hepaticas nos cortes histologicos examinados. Esse facto não poude ser observado nos casos humanos que examinamos,provavelmente em virtude de condições proprias do virus no homem e da phase da molestia na qual foi retirado o material para estudo. Nas cellulas da camada cortical das suprarenaes de M. rhesus infectados encontramos aspectos nucleares suggestivos de degeneração oxychromatica (figs. 37 e 40); são escassos e de caracterisação duvidosa em virtude da concomitancia de alterações necrobíoticas não específicas. 2- Durante a epidemia de febre amarella em 1928 no Rio de Janeiro, notamos differenças assaz pronunciadas entre as lesões hepaticas no homem e no M. rhesus. Taes differenças, existindo em material assaz homogeneo quanto ás amostras de virus em questão, nos levam a concluir que a capacidade de formar corpusculos intranucleares especificos, como tambem a já conhecida permanencia do virus no sangue e nos tecidos, depende, de modo evidente, da especie animal usada e não da propria amostra empregada, nem do numero de passagens que ella soffreu no macaco. Embora os doentes pertencessem a raças differentes (quadro VIII) e embora, possivelmente diversas amostras de virus tenham sido nelles inoculadas, estamos autorisados a concluir que a amostra ou amostras que infectaram o homem na epidemia de 1928, no Rio de janeiro, possuem nelle uma fraca capacidade de determinar inclusões intranucleares. Ao contrario, a mesma amostra ou amostras são capazes de produzir no M. rhesus, logo na primeira passagem, inclusões intranucleares assaz abundantes. Outra diferença que notamos e attribuimos a especie animal empregada foi; as alterações hepaticas de natureza toxica e circulatoria (congestão, necrose e necrobiose da cellula hepatica) são nitidamente mais intensas no homem que nos macacos injectados com as amostras brasileiras do virus da febre amarella isoladas durante a epidemia de 1928 no Rio de Janeiro. Conseguimos, no homem, evidencia de inclusões typicas na cellula hepatica, apenas em tres casos dentre dezesete examinados. Esse resultado, provavelmente, ainda não é definitivo, indicando, apenas a raridade extrema que os corpusculos podem apresentar nos casos de febre amarella que ordinariamente chegam á autopsia. Tambem não realisamos uma pesquiza exhaustiva dos corpusculos em outros orgãos além do figado. O caso no qual encontramos em maior abundancia os corpusculos intranucleares, offerecia duas circumstancias que isoladamente, e, com maior razão, associadas, não são habituaes em material de autopsia de febre amarella, a saber: trata-se de uma creança fallecida cerca de 40 horas após o inicio da molestia e a autopsia foi iniciada 30 minutos após o obito. Notamos que, quando em uma preparação é encontrada uma cellula hepatica com inclusão, o exame não tarda em demonstrar, em campos microscopicos visinhos, uma ou outra cellula tambem com inclusão, ao passo que em pontos mais distantes nenhuma cellula é encontrada apresentando inclusões. Esses «fócos» de cellulas com inclusões nem sempre são faceis de encontrar, o que está de accôrdo com as differenças topographicas de outras lesões hepaticas, referidas por Oskar Klotz (1928) e Hudson (1928). 3- A degeneração oxychromatica é um processo regressivo nuclear, no qual tomam parte predominante elementos presentes no nucleo normal de cellulas tratadas pelos fixadores habituaes. São elles: a oxychromatina, o reticulo de linina e as particulas de basichromatina neste ultimo incrustadas; de mistura e associadas á oxychromatina existem provavelmente outras albuminas nucleares acidophilas oriundas do nucleoplasma em condições pathologicas do nucleo. Apenas esses elementos se apresentam alterados, quer quantitativamente, quer em seu aspecto e disposição reciproca, quer em suas affinidades tinctoriaes. O facto importante a reter é que taes modificações regressivas interessam, no inicio, unicamente determinadas partes componentes do nucleo com exclusão de outras e reproduzem nas cellulas hepaticas de animaes infectados, de maneira constante e regular, aspectos nucleares absolutamente typicos e especificos da infecção pelo virus amarillico. 4- O corpusculo intranuclear da febre amarella, em phases typicas (figs. 69 e 71) mostra-se constituido por uma «substancia fundamental» e por um «stroma». A substancia fundamental é uma albumina nuclear basica, em parte formada pela oxychromatina ou lanthanina, em parte por outras nucleoproteinas...

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1. No presente trabalho são descriptos dois casos de xanthelasmatose (xanthoma) com perturbações accentuadas do metabolismo dos lipides e esteroes. 2. Um dos casos apresentou notavel cholesteroluria não mostrando o doente lesões renaes, ao passo que o outro caso sendo portador de pyelonephrite não eliminava cholesterol. 3. Foram feitas dosagens de cholesterol, acidos graxos totaes e lecithina, no sangue, urina e tumores, obtendo-se valores muito elevados. As demais provas (histo-chimicas, polarização microscopica) confirmaram a presença de abundante infiltração de lipides e cholesterol nos tecidos. 4. A prova de carga de Bürger feita no caso I demonstrou diminuição da tolerancia para o cholesterol. 5. A therapeutica insulinica fez baixar o cholesterol e a glycose do sangue sem, comtudo, offerecer melhora clinica do paciente. No caso II houve baixa da cholesterolemia e da glycemia com desapparecimento dos tumores, evidenciando a diversidade das formas clinicas destes casos. 6. A intradermo-reacção feita com o cholesterol no caso I produziu reacção positiva, suggerindo um estado de hypensensibilidade para as substancias de infiltração no xanthelasma (xanthoma). 7. Os aspectos clinico-morphologicos dos casos estudados indicam tambem a ocorrencia de processos de sensibilisação cutanea. 8. As lipidoses são encaradas neste trabalho como toxicodermias hematogenicas, sendo proposto para seu estudo os mesmos methodos de exploração cutanea.