268 resultados para Idosos Recreação


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OBJETIVO Analisar a associa&#231;&#227;o entre a s&#237;ndrome da fragilidade e desempenho cognitivo em idosos e respectivo efeito da escolaridade e da idade. M&#201;TODOS Foram analisados dados seccionais da fragilidade de idosos brasileiros da Fase 1 do Estudo FIBRA-RJ, relativos a 737 indiv&#237;duos residentes na cidade do Rio de Janeiro, RJ, com 65 anos ou mais, clientes de uma operadora de sa&#250;de, avaliados entre janeiro de 2009 e janeiro de 2010. Foram coletadas informa&#231;&#245;es sobre caracter&#237;sticas socioecon&#244;micas e demogr&#225;ficas, condi&#231;&#245;es m&#233;dicas e capacidade funcional. O desempenho cognitivo foi avaliado atrav&#233;s do Mini Exame do Estado Mental. Foram considerados fr&#225;geis os indiv&#237;duos que apresentaram tr&#234;s ou mais das seguintes caracter&#237;sticas: perda de peso n&#227;o intencional (&#8805; 4,5 kg no &#250;ltimo ano); sensa&#231;&#227;o de exaust&#227;o autorrelatada; baixo n&#237;vel de for&#231;a de preens&#227;o palmar; baixo n&#237;vel de atividade f&#237;sica e lentifica&#231;&#227;o da marcha. A associa&#231;&#227;o entre fragilidade e desempenho cognitivo foi avaliada por regress&#227;o log&#237;stica multivariada, com ajuste por condi&#231;&#245;es m&#233;dicas, atividades da vida di&#225;ria e vari&#225;veis socioecon&#244;micas. Idade e escolaridade foram avaliadas como poss&#237;veis modificadoras de efeito dessa associa&#231;&#227;o. RESULTADOS Os idosos fr&#225;geis apresentaram maior preval&#234;ncia de baixo desempenho cognitivo comparados aos idosos n&#227;o fr&#225;geis ou pr&#233;-fr&#225;geis nas tr&#234;s faixas et&#225;rias estudadas (65 a 74; 75 a 84; &#8805; 85 anos), p < 0,001. Ap&#243;s ajuste, a associa&#231;&#227;o entre fragilidade e desempenho cognitivo foi encontrada em idosos com 75 anos ou mais, com OR aj = 2,78 (IC95% 1,23;6,27) para 75 a 84 anos e OR aj = 15,62 (IC95% 2,20;110,99) para 85 anos ou mais. A idade se comportou como modificadora de efeito na associa&#231;&#227;o entre fragilidade e desempenho cognitivo, &#967; 2 (5) = 806,97, p < 0,0001; o mesmo n&#227;o ocorreu com a escolaridade. CONCLUS&#213;ES A s&#237;ndrome da fragilidade associou-se ao desempenho cognitivo em idosos. A idade mostrou-se como modificadora de efeito nessa associa&#231;&#227;o. Os idosos com idade mais avan&#231;ada apresentaram associa&#231;&#227;o mais expressiva entre os dois fen&#244;menos.

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OBJETIVO : Analisar fatores associados &#224; baixa ades&#227;o ao tratamento medicamentoso em idosos. M&#201;TODOS : Estudo transversal de base populacional, com amostra representativa de 1.593 indiv&#237;duos com 60 anos ou mais, residentes na regi&#227;o urbana de Bag&#233;, RS, em 2008. A amostragem foi realizada em m&#250;ltiplos est&#225;gios. Os dados foram coletados em entrevistas individuais nos domic&#237;lios. Analisou-se a associa&#231;&#227;o entre a baixa ades&#227;o referida ao tratamento medicamentoso mensurado pelo Brief Medication Questionnaire (BMQ) e fatores demogr&#225;ficos, socioecon&#244;micos, comportamentais e de sa&#250;de, assist&#234;ncia e prescri&#231;&#227;o. Foi utilizado modelo de regress&#227;o de Poisson para estimar as raz&#245;es de preval&#234;ncia bruta e ajustada, os respectivos intervalos de confian&#231;a de 95% e p-valor (teste de Wald). RESULTADOS : Cerca de 78,0% dos indiv&#237;duos referiram ter usado algum medicamento nos sete dias precedentes &#224; entrevista. Desses, cerca de 1 / 3 foram considerados com baixa ades&#227;o ao tratamento. Os fatores significativamente associados &#224; baixa ades&#227;o foram: idade (65 a 74 anos), n&#227;o ter plano de sa&#250;de, ter que comprar (totalmente ou em parte) os seus medicamentos, ter tr&#234;s ou mais morbidades, possuir incapacidade instrumental para a vida di&#225;ria e usar tr&#234;s ou mais medicamentos. CONCLUS&#213;ES : A utiliza&#231;&#227;o elevada de medicamentos, decorrente da alta preval&#234;ncia de doen&#231;as cr&#244;nico-degenerativas em idosos, e o acesso ao tratamento devem ser considerados pelos profissionais de sa&#250;de para ado&#231;&#227;o de estrat&#233;gias que visem diminuir a baixa ades&#227;o ao tratamento, aumentando a resolutividade terap&#234;utica e a qualidade de vida desses pacientes.

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OBJETIVO : Analisar o n&#237;vel de atividade f&#237;sica de idosos nos dom&#237;nios do transporte e lazer e fatores associados. M&#201;TODOS : Estudo transversal com amostra populacional de 319 idosos em Macei&#243;, AL, em 2009. O n&#237;vel de atividade f&#237;sica relacionada ao transporte e ao lazer foi mensurado com aplica&#231;&#227;o do Question&#225;rio Internacional de Atividade F&#237;sica, vers&#227;o longa. As vari&#225;veis analisadas foram: idade, escolaridade, sexo, renda per capita e sa&#250;de percebida. Foram utilizadas an&#225;lise descritiva e de regress&#227;o m&#250;ltipla da raz&#227;o de preval&#234;ncia e teste de Fisher. RESULTADOS : Foram classificados insuficientemente ativos no transporte 87,5%, significativamente maior entre idosos com idades mais avan&#231;adas, com maior escolaridade e que se consideram insatisfeitos com a sa&#250;de f&#237;sica comparada. A preval&#234;ncia dos idosos insuficientemente ativos no lazer foi de 76,2%, mais frequente nas mulheres, nos homens com idade avan&#231;ada, nos idosos com menor renda per capita, nos que relataram estarem insatisfeitos com a sa&#250;de f&#237;sica comparada e a autopercep&#231;&#227;o da sa&#250;de mental. CONCLUS&#213;ES : A preval&#234;ncia de insuficientemente ativos foi elevada nos dom&#237;nios transporte e lazer. Os fatores idade, sexo e renda devem ser considerados particularmente no lazer, a fim de garantir equidade no desenvolvimento de pol&#237;ticas de promo&#231;&#227;o da sa&#250;de e atividade f&#237;sica nessa popula&#231;&#227;o.

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OBJETIVO: Estimar a prevalência de ingestão inadequada de nutrientes na população idosa brasileira. MÃTODOS: Foram analisados dados do Inquérito Nacional de Alimentação como parte da Pesquisa de Orçamentos Familiares, em 2008-2009. Dados de consumo alimentar individual de 4.322 indivíduos com 60 anos ou mais foram obtidos por meio do registro alimentar de dois dias não consecutivos. A ingestão habitual para cada nutriente foi estimada pelo método do National Cancer Institute, cujos modelos tiveram como covariáveis sexo e região. As prevalências de inadequação de ingestão de micronutrientes foram estimadas segundo sexo e região utilizando o método da EAR como ponte de corte. RESULTADOS: Elevadas prevalências de inadequação (> 50%) foram observadas para as vitaminas E, D, A, cálcio, magnésio e piridoxina em ambos os sexos. Em todas as regiões, observou-se 100% de inadequação de vitamina E. Vitamina D obteve percentuais de inadequação próximos de 100% em todas as regiões, exceto para a região Norte. As prevalências de inadequação de vitamina A foram superiores a 70% nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Cálcio e magnésio foram os minerais com maior prevalência de ingestão inadequada (> 80%) em todas as regiões. CONCLUSÃES: Idosos brasileiros apresentam elevada inadequação da ingestão de nutrientes, reconhecidos como protetores contra doenças crônicas.

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OBJETIVO: Estimar a preval&#234;ncia e a extens&#227;o da c&#225;rie radicular na popula&#231;&#227;o adulta e idosa do Brasil. M&#201;TODOS: A partir dos dados da Pesquisa Nacional de Sa&#250;de Bucal (SBBrasil 2010) foram examinados 9.564 adultos e 7.509 idosos em domic&#237;lios das 26 capitais e no Distrito Federal e de 150 munic&#237;pios do interior de cada macrorregi&#227;o. Adotaram-se os crit&#233;rios de diagn&#243;stico preconizados pela Organiza&#231;&#227;o Mundial da Sa&#250;de. Para estudo da preval&#234;ncia e de extens&#227;o utilizou-se o &#237;ndice de c&#225;rie radicular e o &#237;ndice de ra&#237;zes cariadas e obturadas. RESULTADOS: A preval&#234;ncia de c&#225;rie radicular foi de 16,7% nos adultos e 13,6% nos idosos; o &#237;ndice de ra&#237;zes cariadas e obturadas foi de 0,42 e 0,32, respectivamente, a maior parte composta por c&#225;rie n&#227;o tratada. Observaram-se diferen&#231;as na experi&#234;ncia de c&#225;rie radicular entre capitais e macrorregi&#245;es, com valores maiores em capitais do Norte e Nordeste. O &#237;ndice de c&#225;rie radicular nos adultos variou de 1,4% em Aracaju (SE) a 15,1% em Salvador (BA) e nos idosos de 3,5% em Porto Velho (RO) a 29,9% em Palmas (TO). Verificou-se incremento da c&#225;rie radicular com a idade e maior expressividade da doen&#231;a em homens de ambos os grupos et&#225;rios. CONCLUS&#213;ES: Identificou-se uma grande varia&#231;&#227;o da preval&#234;ncia e extens&#227;o da c&#225;rie radicular entre e dentro das regi&#245;es do Brasil, tanto em adultos quanto em idosos, e a maior parte da c&#225;rie radicular encontra-se n&#227;o tratada. Recomenda-se a incorpora&#231;&#227;o deste agravo ao sistema de vigil&#226;ncia em sa&#250;de bucal, devido &#224; sua tend&#234;ncia crescente.

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OBJETIVO: Avaliar a associa&#231;&#227;o entre a utiliza&#231;&#227;o recente de servi&#231;os odontol&#243;gicos, fatores socioecon&#244;micos e condi&#231;&#245;es de sa&#250;de bucal entre idosos no Brasil. M&#201;TODOS: A amostra foi composta pelos indiv&#237;duos de 65-74 anos (n = 6.702) que participaram da Pesquisa Nacional de Sa&#250;de Bucal em 2010 (SBBrasil 2010). A vari&#225;vel dependente foi a utiliza&#231;&#227;o recente de servi&#231;os odontol&#243;gicos (&#250;ltima consulta h&#225; dois anos ou menos). As vari&#225;veis independentes foram: fatores sociodemogr&#225;ficos, medidas cl&#237;nicas de sa&#250;de bucal e medida subjetiva de sa&#250;de bucal. A an&#225;lise estat&#237;stica foi feita por meio da descri&#231;&#227;o das medidas de frequ&#234;ncia, an&#225;lise bivariada e m&#250;ltipla utilizando-se regress&#227;o de Poisson. RESULTADOS: Observou-se que 46,5% dos idosos foram ao dentista h&#225; dois anos ou menos. A partir da an&#225;lise m&#250;ltipla observou-se que a escolaridade, a renda e a macrorregi&#227;o foram independentemente associadas ao desfecho. Indiv&#237;duos com zero a 20 dentes e necessidade de pr&#243;tese apresentaram menor preval&#234;ncia de consulta odontol&#243;gica recente. Maiores preval&#234;ncias de consulta recente foram observadas entre os indiv&#237;duos com necessidade de tratamento odontol&#243;gico e usu&#225;rios de pr&#243;tese. CONCLUS&#213;ES: A utiliza&#231;&#227;o recente de servi&#231;os odontol&#243;gicos foi associada a fatores socioecon&#244;micos (escolaridade, renda e macrorregi&#227;o do Pa&#237;s) e a medidas cl&#237;nicas de sa&#250;de bucal (n&#250;mero de dentes, uso e necessidade de pr&#243;tese e necessidade de tratamento).

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Foi realizada revis&#227;o cr&#237;tica da literatura sobre modelos que tenham avaliado a efetividade de redes assistenciais integradas e coordenadas para a popula&#231;&#227;o idosa. Foram pesquisadas as seguintes bases bibliogr&#225;ficas: Pubmed, The Cochrane Library, Lilacs, Web of Science, Scopus e SciELO. Doze artigos sobre cinco modelos diferentes foram inclu&#237;dos para a discuss&#227;o. A an&#225;lise da literatura mostrou que a presta&#231;&#227;o de servi&#231;os pautava-se na aten&#231;&#227;o b&#225;sica incluindo servi&#231;os domiciliares. Os usu&#225;rios contavam com a integra&#231;&#227;o de aten&#231;&#227;o prim&#225;ria, hospitalar, centros dia, servi&#231;os domiciliares e servi&#231;os sociais. O plano de cuidados e a gest&#227;o de caso foram elementos chaves para a continuidade de cuidado. Essa abordagem mostrou-se efetiva nos estudos, reduzindo o uso da aten&#231;&#227;o hospitalar, o que resultou em economia para o sistema financiador. Houve redu&#231;&#227;o da preval&#234;ncia de perda funcional, melhora na satisfa&#231;&#227;o e na qualidade de vida dos usu&#225;rios e de seus familiares. A an&#225;lise da literatura refor&#231;a a necessidade de se modificar a abordagem de assist&#234;ncia &#224; sa&#250;de dos idosos, e a integra&#231;&#227;o e coordena&#231;&#227;o dos servi&#231;os s&#227;o formas eficientes para iniciar essa mudan&#231;a.

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Os autores apresentam estudo sorológico e eletrocardiográfico em 100 indivíduos idosos residentes desde a infância, 95 por cento, ou desde a juventude, 5 por cento, em região endêmica para Doença de Chagas, situados entre a sexta e a décima décadas, pertencendo a maioria, 60 por cento, às sétima e oitava décadas de vida. A reação de Fixação de Complemento segundo a técnica de FULTON e ALMEIDA foi positiva em 31 por cento da amostra. A análise geral dos eletrocardiogramas mostrou alterações em 77 por cento dos casos assim distribuídos: alterações de formação do estímulo em 27 por cento; alterações da condução em 27 por cento; alterações primárias da repolarização ventricular em 36 por cento; alterações sugestivas de fibrose ou necrose em 15 por cento; sobrecarga de cavidades em 31 por cento; baixa voltagem do QRS em 6 por cento e outras alterações em 15 por cento. Comparativamente nos grupos com RFC positiva e negativa foi constatada uma nítida prevalência da alteração da condução do estímulo no primeiro grupo (48,6 por cento e 17,4 por cento, respectivmente). Não houve diferença nítida na incidência dos demais tipos de alterações nos dois grupos. O BCRD, principalmente com SAQRS desviado para a esquerda, foi a alteração da condução do estimulo mais freqüente no grupo com RFC positiva seguido pelo BAV de primeiro grau. A análise dos resultados obtidos é muito sugestiva da presença de cardiopatia chagásica crônica neste grupo etário, fato que ilustraria o caráter de benignidade com que pode evoluir a cardiopatia em pauta. Por outro lado, a prevalência do BCRD sôbre outras alterações também comuns na cardiopatia chagásica crônica como extrassístoles ventricular, bloqueio aurículo ventriculares do segundo e terceiro graus, ilustra o caráter de benignidade desta alteração quando ocorre isoladamente.

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Há poucos dados sistematizados sobre eventos adversos da vacina contra influenza no Brasil. Este trabalho visou identificar estes eventos em população acima de 60 anos que compareceu à Campanha Nacional de Vacinação do Idoso, em Distrito de Campinas, SP, em 2000. Foi realizada entrevista para relato de sintomas gerais e locais, com nexo temporal após a aplicação do imunobiológico, em amostra aleatória sistemática da população (n=206). Registraram-se 20,38% (IC 14,87-25,88) dos indivíduos com um ou mais sintomas, sendo a dor no local da vacina, a mais freqüente 12,6% (IC 8,09-17,15). Ajustou-se um modelo de regressão logística múltipla, tendo como variável dependente, a ocorrência de pelo menos um evento adverso. A variável independente que se mostrou associada às reações adversas foi o sexo (feminino) (OR=5,89 e IC 2,08-16,68). Os achados deste estudo reafirmam a pequena reatogenicidade da vacina contra a influenza.

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Com o objetivo de avaliar a função autonômica cardíaca em pacientes chagásicos residentes em área endêmica, foram avaliados, por meio da análise computadorizada da variabilidade da freqüência cardíaca, 28 pacientes idosos chagásicos na forma indeterminada, 28 pacientes idosos não-chagásicos e 28 adultos jovens. Todos os pacientes chagásicos realizaram eletrocardiograma, radiografia de tórax, estudo radiológico contrastado do esôfago e cólons e ecodopplercardiograma, sendo que os não-chagásicos deixaram de realizar apenas os exames contrastados. Não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos, quanto às dimensões sistólica e diastólica e função sistólica do ventrículo esquerdo. Não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos, quanto à duração média do intervalo RR. Quanto à variância, desvio padrão, coeficiente de variação, e ao pNN50, houve diferença estatisticamente significante entre o grupo jovem e os idosos, mas não entre os grupos idosos. Concluímos que, no estado basal, os grupos idosos chagásicos e não-chagásicos não diferiram quanto à modulação autonômica cardíaca no domínio do tempo.

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O envelhecimento populacional no Brasil está associado às alterações na morbimortalidade da população. Nesse estudo, foi verificado as causas de morte e outros processos patológicos em idosos autopsiados. Os idosos com idade maior ou igual a 60 anos, no período de 1976 a 1998 representaram 394 casos (24,4%). A mediana da idade foi 69 (60 a 120) anos, sendo maior nas mulheres (70,5 versus 68 anos; p<0,05). O sexo masculino (67,5%), a cor branca (69,8%) e as causas de morte cardiovascular (43,7%) e infecciosa (31%) prevaleceram. A subnutrição (76,2%) estava associada à pneumonite e cistite, (p<0,05). A arteriosclerose (61,9%) e as cardiopatias chagásica (42,1%) e hipertensiva (39,1%) foram os processos mais freqüentes. Portanto, foi observado sobreposição das causas de morte crônico-degenerativas e infecciosas. Isso demonstra a necessidade de valorizar medidas como o acompanhamento do índice de massa corporal e dos fatores de risco para o desenvolvimento de doenças no envelhecimento, como a pneumonite.

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Com o objetivo de avaliar a apresentação clínica da doença de Chagas em idosos foi realizado estudo retrospectivo utilizando-se os prontuários de doentes atendidos em ambulatório de referência. A casuística foi dividida em idosos (> 60 anos) e não idosos. Avaliou-se: sexo, co-morbidades, forma clínica, eletrocardiograma e títulos das sorologias. Idosos (61 casos): média de idade de 66,0 &plusmn; 5 anos, 67,2% do sexo feminino; comorbidades em 59%, mais freqüente a hipertensão arterial sistêmica (HAS)= 39,3%; forma indeterminada= 1,6%, forma cardíaca= 88,5%, forma digestiva= 36,1%; alterações freqüentes no eletrocardiograma: bloqueio divisional ântero-superior esquerdo (BDASE)= 41%, bloqueio completo de ramo direito (BCRD)= 32,8%, extra-sístole ventricular (EV)=22,9%. Não idosos (61 casos): média de idade: 39,30&plusmn;8,36 anos, 54,1% do sexo feminino; comorbidades em 50,8%, mais freqüente a HAS (26,2%); forma indeterminada= 18% (p<0,05), forma cardíaca= 78,7%, forma digestiva= 32,8%; alterações freqüentes no eletrocardiograma: BDASE= 24,6%, BCRD= 21,3%, EV =18%. Concluindo, não houve diferenças clínicas entre indivíduos idosos e não idosos e a forma indeterminada predominou nos indivíduos abaixo dos 60 anos.

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O objetivo do presente estudo foi conhecer diferenças epidemiológicas e clínicas do envenenamento por Bothrops spp em adultos idosos (>60 anos) e não idosos (20 a 59 anos). Os dados foram obtidos de 1.930 prontuários de pacientes atendidos no Instituto Butantan de 1981 a 1992. Quanto maior a idade do paciente maior a freqüência do acometimento das mãos em relação aos pés (p<0,05). Porcentagem pouco maior dos idosos (17%) em relação aos não idosos (11%) foi atendida >12 horas após a picada (p<0,05). A necrose foi mais comum entre idosos (p<0,05) e a insuficiência renal entre pacientes com 50 anos ou mais, em relação aos mais jovens (p<0,05). Concluiu-se que indivíduos com idade mais avançada são mais comumente picados nas mãos e menos nos pés e evoluem mais freqüentemente para necrose na região da picada e para insuficiência renal do que os mais jovens.

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INTRODUÃÃO: A AIDS entre adultos mais velhos é um problema de saúde pública emergente. Comparamos o perfil epidemiológico e sociodemográfico, bem como a evolução e a tendência da epidemia entre homens e mulheres nas faixas etárias de 50 anos e mais e 20 a 39 anos acometidos pela AIDS, no Estado do Espírito Santo, Brasil. MÃTODOS: Realizamos um estudo de série temporal, com dados secundários do SINAN/AIDS, no período de Janeiro de 1991 a dezembro 2006. RESULTADOS: Neste período, foram notificados 3.382 casos de AIDS em indivíduos com idade entre 20 e 39 anos e 551 casos entre indivíduos com 50 anos e mais. Em ambas as faixas etárias, os mais acometidos são os homens. Há diferenças referentes à raça/cor, em que a maioria dos mais velhos são brancos (45,3% - p-valor = 0,044) e os mais jovens pardos (44,7%, p-valor = 0,003). O analfabetismo prevalece entre os mais velhos (17,7% - p-valor = 0,001). Mais da metade (80%) das notificações ocorreu em municípios de médio a grande porte. A principal categoria de exposição foi a heterossexual, em ambos as faixas etárias, com maior frequência para o grupo de 50 anos ou mais (77,3% - p=0,0001). A incidência acumulada é maior para a faixa etária de 20 a 39 anos (R²=0,68); porém, vem aumentando proporcionalmente, entre as duas faixas no decorrer dos anos, com tendência de crescimento significativa para ambas (p <0,01). CONCLUSÃES: A epidemia de AIDS pode ser considerada em expansão entre mais velhos no Espirito Santo.

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INTRODUÃÃO: O presente estudo buscou identificar os efeitos adversos e o efeito protetor da vacina contra influenza, em idosos acima de 60 anos, aplicada pela rede pública no município de Tubarão, Santa Catarina. MÃTODOS: Foi realizada uma coorte prospectiva de pacientes durante o período de maio a setembro de 2008. Foram recrutados 341 idosos, sendo 289 vacinados na rede pública (VSUS) e 52 não vacinados (NV). A incidência do efeito protetor foi verificada através da comparação dos grupos VSUS com os NV. RESULTADOS: Um percentual de 22,5% de pacientes apresentou pelo menos um efeito adverso. Comparando o grupo VSUS e NV quanto à incidência de sintomas gripais durante o inverno, a presença de pelo menos um sintoma foi verificada em 47% e 28,8% (RR = 1,11; 1,02-1,22; p = 0,0156), respectivamente. CONCLUSÃES: Os resultados apontam uma baixa incidência de efeitos adversos. A maior incidência de sintomas gripais no grupo VSUS comparado ao NV pode estar relacionado às características da população que costuma fazer a vacina contra influenza.