641 resultados para Flotação : Tratamento de minérios
Resumo:
A leishmaniose tegumentar tem mostrado caráter endêmico no Norte-Noroeste do Paraná, em áreas que vêm sendo ocupadas desde os anos 40, onde persistem matas residuais com modificações bastante acentuadas. A infecção tem atingido sobretudo adultos do sexo masculino, mas também vem sendo constatada em mulheres e crianças, e por vezes em diversos componentes de uma mesma família. Investigou-se 513 casos de leishmaniose tegumentar notificados pela SUC AM, com informações de terem tido apenas diagnóstico clínico, de janeiro de 1987 a agosto de 1989, os quais iniciaram o tratamento com Glucantime®, em Centros de Saúde do Estado ou na própria SUCAM. De 513 pacientes tratados 260 (50,67%) tiveram alta por cura clínica e os 253 (49,33%) restantes não retornaram para verificação da cura clínica ou abandonaram o tratamento. A quantidade de ampolas de Glucantime® fornecidas para os pacientes oscilou de 10 a mais de 200, com ou sem intervalo durante o tratamento, sendo que 217 (85,46%) dos 260 casos receberam de 10 a 75 ampolas. A ocorrência de leishmaniose em 163 (31,75%) mulheres e em 34 (6,62%) crianças, de ambos os sexos, até dez anos de idade, sugere a transmissão domiciliar. Não se sabe se os 253 (49,33%) indivíduos que não retornaram ou abandonaram o tratamento seguiram a prescrição terapêutica e se restabeleceram. O elevado número de indivíduos que não retornou ou abandonou o tratamento mostra a necessidade de maior conscientização das conseqüências que podem advir do tratamento incompleto. APOIO: Núcleo de Estudos em Saúde Coletiva.
Resumo:
Experimentos foram feitos no laboratório e no campo nos anos de 1980 a 1984, objetivando detectar as causas do repovoamento de criadouros de Biomphalaria glabrata após tratamento com niclosamida. Os bioensaios no laboratório mostraram que a suscetibilidade à niclosamida emulsionável de B. glabrata coletada mensalmente em um sistema de valas de irrigação, variou durante o ano. As concentrações letais CL90 foram 0,15 mgl-1 a 0,60 mgl-1, apresentando diferenças significantes estatisticamente (p < 0,01) nos meses de maio/82 e janeiro/83 e dezcmbro/82 e janciro/83, relacionadas a nutrição. No campo, foram tratados dois tipos de focos com solução aquosa a 10 ppm de niclosamida. O primeiro era formado por reservatório com cerca de 12.000 litros de água e continha 14,5% de moluscos infectados pelo Schistosoma mansoni. Uma única aplicação do produto, seguida de esvaziamento e limpeza do reservatório, eliminou os moluscos. O segundo, era constituído por sistema de valas e poço com 5,6% de moluscos infectados por S. mansoni. Uma única aplicação do produto, sem limpeza das valas, reduziu a densidade planorbídica 98%. As causas da sobrevivência de 2% dos moluscos do sistema de valas, são discutidas, sendo relacionadas ao substrato do criadouro e a técnica utilizada no tratamento.
Resumo:
Avaliou-se a eficácia do fluconazol no tratamento de infecções fúngicas em 108 pacientes imunocomprometidos. As doses iniciais variaram de 50 a mais de 400 mg/dia. Dos 108 pacientes, 57 (52,8%) tinham criptococose, 45 (41,7%) candidíase e 6 (5,5%) outras infecções fúngicas, sendo que 66,6% dos pacientes eram portadores de AIDS. Dos 57 pacientes com criptococose houve acometimento do SNC em 52 (91,2%); 39 de 43 pacientes com criptococose (90,7%) e 36 de 39 dos portadores de candidíase (92,3%) curaram ou tiveram boa evolução clínica. A erradicação do fungo ocorreu em 19 de 30 casos com criptococose (63,3%) e em 21 de 26 casos com candidíase (80,7%) que puderam ser avaliados. Onze dos 108 pacientes (10,2%) apresentaram reações adversas,principalmente gastrintestinais de pequena intensidade, porém um paciente apresentou envolvimento hepático na vigência de terapêutica com fluconazol. Conclui-se que o fluconazol é droga eficaz e de baixa toxicidade para tratar criptococose e candidíase, constituindo-se boa alternativa à terapêutica convencional com anfotericina B.
Resumo:
Avaliaram-se, de forma retrospectiva, três esquemas terapêuticos à base do antimoniato de N-metil-glucamina (Glucantime) usados no tratamento de 43 casos autóctones de leishmaniose visceral (Estado do Pará), observados em crianças de 1 a 12 anos de idade, no período de 1985 a 1990. Dos 43 casos, 28 (grupo A) foram tratados com 40 mg/SbV/kg administrados IV a intervalos de 48 hs, em séries de 15 doses (esquema I); 8 (grupo B) receberam 40mg/SbV/kg administrados IV diariamente, durante 15 dias (esquema II), e 7 (grupo C) receberam 20 mg/SbV/kg administrados IV diariamente, durante 15 dias (esquema III). Considerando que o controle de cura da doença foi essencialmente clínico, admitiu-se que o esquema III representaria a melhor opção terapêutica, em razão de: a) ter promovido taxa de cura equivalente aos esquemas que usaram o dobro dessa dose, b) a relação custo-benefício desse esquema torna-o menos dispendioso, c) pode ser usado durante período mais prolongado, com menor risco de produzir efeitos de toxicidade, e d) não existem, a nível local (Pará), relatos de casos de resistência da doença associados ao uso desse esquema.
Resumo:
Os autores relatam caso clínico de paciente com esquistossomose mansônica, tratado com oxamniquine oral em dose única de 15 mg/kg, que apresenta como efeito colateral um bloqueio átrio-ventricular incompleto tipo Mobitz I, com parada sinusal e escape ventricular. Concluem que, apesar de a oxamniquine ser eficaz e segura, pode ser determinante de cardiotoxicidade
Resumo:
Foram estudadas 24 crianças, com idade entre 2 a 14 anos, de 1989 a 1993, vítimas de acidentes ofídicos, submetidas a pré-tratamento com antagonistas H1 (dextroclorfeniramina) e H2 (cimetidine ou ranitidina) da histamina e hidrocortisona, com objetivo de avaliar a frequência e o tipo de reações precoces (RP) ao antiveneno (AV). Em nenhum paciente havia antecedente de atopia ou uso prévio de algum tipo de antiveneno ou antitoxina heteróloga. Das 24 crianças 15 receberam AV botrópico (RP em 5), 7 AV crotálico (RP em 5), 1 AV crotálico e AV botrópico-crotálico e 1 AV elapídico (RP). Foram observadas RP graves em 3 crianças, as 3 classificadas como acidente crotálico grave. A análise dos resultados sugere que o pré-tratamento realizado não ofereceu uma proteção segura quanto ao aparecimento de RP.
Resumo:
Os autores apresentam, os resultados do ensaio terapêutico de um nôvo antihelmíntico, o triclorofenolpiperazina (Cl.416), sobre Ascaris lumbricoides, ancilostomídeos e Trichuris trichiura. Diversos esquemas terapêuticos foram ensaiados, visando avaliar a tolerância e eficácia da droga. Concluem os autores, em vista dos resultados apresentados, ser o C1-416 um antihelmíntico eficaz para o tratamento da ascaridiase e da ancilostomíase, especialmente quando utilizadas as doses de 2 a 3 g/dia pelo período de 4 dias consecutivos e 50 mg/kg e 80 mg/kg/dia durante 3 a 4 dias. A dose única de 3 a 5 g promoveu resultados significativos, especialmente se considerada a redução, da carga parasitária. A tolerância ao medicamento pode ser considerada boa, principalmente quando empregadas doses de 2 a 3 g ao dia e mesmo a dose única de 3-5 g; em nenhum caso se tornou necessária a interrupção do curso terapêutico.
Resumo:
São descritos 10 casos de tétano do recém-nascido e 19 de tétano não umbilical, tratados pelo diazepam, como único medicamento mio-relaxante e ansiolítico. Houve 7 mortes entre os primeiros (70%) e 4 entre os últimos (21,1%). A experiência anterior do Serviço acusava mortalidade de 90% para os casos de tétano umbilical e 25,2% para os outros. Conquanto a diferença entre os grupos não possa ser considerada significativa, somos conduzidos a concluir: 1.°) - A ação mio-relaxante e ansiolítica do diazepam mostrou ser, nestas observações, pelo menos igual e, provàvelmente, superior às outras drogas até agora empregadas isoladamente ou em associação, em nosso Serviço; 2.°) - Sua administração por via venosa, a mais eficiente, é de fácil realização. Não houve em nossa casuística, apesar de longos períodos do uso do fármaco, nenhum caso de tromboflebite; 3.°) - Embora muitas vêzes as doses empregadas tenham sido freqüentemente muito elevadas os fenômenos colaterais imputáveis à droga são mínimos; 4.°) - Em nenhum caso se pode atribuir ao medicamento a responsabilidade pelos desenlaces fatais ocorridos.
Resumo:
Uma nova sulfamida de eliminação prolongada, o Ro 4-4393, foi ensaiada na terapêutica do trciccrna, em 350 escolares de zona endêmica, em comparação ao uso tópico de antibióticos. Diversos esquemas de administração foram adotados, desde 20 mg/kg até 50 mg/kg, a intervalos semanais, quinzenais, mensais e em dose única. Os resultados obtidos com a maioria dos esquemas foram equiparáveis àqueles proporcionados pelo uso local de antibióticos. O tempo de controle é ainda insuficiente para conclusões definitivas, e sugere-se o estudo de novos esquemas posclógicos com o Ro 4-4393.
Resumo:
Os autores apresentam os resultados do tratamento de 75 casos de infecção por Ascaris lumbricoides, sendo 35 tratamentos com o ciclamato de tetramisole e 40 com o cloridrato. No primeiro grupo, observaram cura de 82.8% dos casos, enquanto com o cloridrato de tetramisole o índice de cura parasitclogica foi de 82.5%. Não se observaram manifestações de intolerância com o cloridrato de tetramisole; o ciclamato condicionou paraefeitos em 28.6% dos casos, todos êles, no entanto, sem maior importância.
Resumo:
Os autores descrevem, os resultados com o emprego de um nôvo medicamento, o THELMESAN, na himenolepíase. Entre 48 casos estudados, 82% tiveram erradicação do parasitismo; a tolerância foi boa, enquanto outras parasitoses associadas não foram influenciadas pelo produto.
Resumo:
Os autores estudaram a coagulação do sangue em 30 pacientes tratados com 25mg/kg/dia/7 dias, com o composto 1 (5-Nitro-2-Tiazolil-2-Imidazolidinona) - Ciba 32.644 - Ba. Além do exame clínico e várias provas laboratoriais, efetuaram pesquisa do tempo de protrombina, retração do coágulo, dosagem de fibrinogênio, contagem de plaquetas, tempo de sangria e coagulação. As alterações observadas não nos parecem ter influência nas hemorragias que possam ocorrer durante o tratamento com o medicamento estudado, em pacientes com a forma hepato-intestinal da esquistossomose. Mesmo a queda discreta do tempo de protrombina, verificada nos 6 meses seguintes ao tratamento, em seis dos pacientes, não favoreceria a hemorragia, porque os valores encontrados não alcançaram o limiar da mesma. Quanto à retração do coágulo, como alteração isolada, parece-nos impossível a interpretação de que possa ser justificada por alguma alteração na fisiologia das plaquetas.
Resumo:
Os autores tecem considerações gerais sôbre o uso dos derivados das tetraciclinas nas infecções. Descrevem sua experiência com um composto injetável, o laurilsulfato de tetraciclina. Trataram 19 infecções diversas com êste medicamento: 5 anginas agudas, 8 pneumopatias, 2 enterocolites agudas, 1 furunculose, 1 pielonefrite, 1 erisipela, e um panarício. Obtiveram 15 resultados excelentes e 1 bom o que eleva a porcentagem de sucessos a 84 2%. Não observaram fenômenos secundários imputáveis à droga, salvo manifestações alérgicas em um paciente.
Resumo:
Quatro pacientes portadores de esquistossomose mansoni (três com a forma hepato-intestinal e um com a forma hepato-esplénica compensada) foram tratados com a substância K - 7505 ou Ronnel - 0,0 - dimetil - 0 - (2, 4, 5 - triclorofenil) - fosforotioato, avaliando-se o resultado do ensaio pela biopsia da mucosa retal (oograma) e o exame parasitológico das fezes pelo método de Hoffmann, Pons e Janer, quatorze dias após o término do tratamento. Conclui o autor que nas doses usadas o medicamento em aprêço é destituído de atividade esquistossomicida.
Resumo:
O autor relata seus resultados iniciais obtidos com nova substância amebicida - Etilclordifene, em 22 pacientes tratados no Instituto de Medicina Tropical da F.M.U.F.Pe. A dose empregada em adultos foi de 600 mg por dia, durante cinco dias e 300 mg por dia, durante cinco dias para crianças. Obteve cura parasitológica em 95,4% dos casos (21 pacientes) e excelente tolerância. Conclui ser o nóvel medicamento bastante ativo na amebíase intestinal crônica e certamente deverá ocupar posição privilegiada entre os demais produtos amebicidas ora em voga.