454 resultados para Estágio voluntário : Enfermagem : Hospital Universitário
Resumo:
OBJETIVO: Analisar os afastamentos de curta duração de profissionais de enfermagem de um hospital universitário. MÉTODOS: A população estudada foi de 965 profissionais de enfermagem de um hospital universitário e que estavam em atividade em 1º de janeiro de 2000.Foram analisados afastamentos do trabalho desse grupo por até 30 dias em um ano civil. Foi feita a descrição dos afastamentos por doença (agregados em um ano), da demanda pelo serviço e dos diagnósticos. Por meio de análise multivariável foi estimado o risco relativo utilizando a distribuição de erro binomial negativa. RESULTADOS: Cerca de 65% dos trabalhadores geraram 1.988 consultas, das quais 68,6% resultaram em afastamento do trabalho. Os grupos com maior demanda foram técnicos de enfermagem, mulheres e estatutários (OR=1,61; 1,47; 1,53 respectivamente). Os diagnósticos mais freqüentes foram os relacionados ao aparelho respiratório. Para afastamentos, não foram encontradas diferenças para gênero e idade. Pelo menos um afastamento foi concedido a 57,6% da população, o que corresponde a 87,8% dos trabalhadores atendidos. Estes geraram um total de 1.364 afastamentos, 1,41 por trabalhador e 5.279 dias perdidos. A análise multivariável, ao considerar separadamente os sexos, mostrou efeito apenas do vínculo empregatício (RR=1,45 e RR=2,43) para mulheres e homens. CONCLUSÕES: Existe relação entre afastamento e vínculo empregatício. Faz-se necessário incluir outras variáveis, como tempo na empresa, turno e carga reprodutiva, em futuras pesquisas.
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OBJETIVO: Analisar fatores associados à jornada de trabalho profissional e à jornada de trabalho total (profissional + doméstica) em profissionais de enfermagem. MÉTODOS: Estudo transversal realizado em hospital universitário no município de São Paulo, SP, entre 2004 e 2005. Participaram 696 trabalhadores (enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem), predominantemente mulheres (87,8%), que trabalhavam em turnos diurnos e/ou noturnos. Foi aplicado questionário autopreenchível sobre dados sociodemográficos, condições de trabalho e de vida; e versões traduzidas e adaptadas para o português das escalas de demanda-controle-apoio social no trabalho, de desequilíbrio esforço-recompensa, do Questionário Genérico de Avaliação de Qualidade de Vida e do Índice de Capacidade para o Trabalho. Foram utilizados modelos de regressão logística para a análise dos dados. RESULTADOS: Ser o único responsável pela renda familiar, o trabalho noturno e o desequilíbrio esforço-recompensa foram as únicas variáveis associadas tanto à jornada profissional (OR = 3,38; OR = 10,43; OR = 2,07, respectivamente) quanto à jornada total (OR = 1,57; OR = 3,37; OR = 2,75, respectivamente). Nenhuma das variáveis ligadas às jornadas de trabalho se associou significativamente ao baixo Índice de Capacidade para o Trabalho. O tempo insuficiente para o repouso se mostrou estatisticamente associado às jornadas profissional (OR = 2,47) e total (OR = 1,48). O tempo insuficiente para o lazer se mostrou significativamente associado à jornada profissional (OR = 1,58) e valor limítrofe para a jornada total (OR = 1,43). CONCLUSÕES: A responsabilidade financeira, o trabalho noturno e o desequilíbrio esforço-recompensa são variáveis que merecem ser contempladas em estudos sobre as jornadas de trabalho em equipes de enfermagem. Sugere-se que estudos sobre o tema abordem a renda individual do trabalhador, detalhando melhor a relação entre os esforços e recompensas, e principalmente discussões que considerem as relações de gênero.
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OBJETIVO: Descrever e analisar as atividades desenvolvidas pela enfermagem na consulta dirigida a alcoolistas do Programa de Atendimento ao Alcoolista do Hospital Universitário Cassiano Antônio Moraes da Universidade Federal do Espírito Santo (PAA/HUCAM/UFES). MÉTODOS: O estudo foi desenvolvido no PAA/HUCAM/UFES a partir de um levantamento das consultas de enfermagem (CE) realizadas com pacientes alcoolistas no período de janeiro a dezembro de 2002. A coleta de dados deu-se por meio de um questionário contendo dados de identificação e do seguimento de enfermagem. Foram empregadas as análises quantitativa, através da estatística descritiva, e qualitativa nas etapas da CE. RESULTADOS: Foram realizadas 603 CE (28,7% em primeiro atendimento e 71,3% em retornos). Quanto ao perfil da clientela, 28% eram da região metropolitana; 94% do sexo masculino e 6% do feminino; 50,6% casados, na faixa etária de 40 a 60 anos; e 73,6% apresentaram grau de severidade grave de dependência alcoólica. Nas orientações para o autocuidado na primeira consulta, priorizou-se a diminuição dos sinais e sintomas da síndrome de abstinência, e nas de seguimento, o alcoolismo como doença e suas complicações. CONCLUSÃO: A CE no PAA/HUCAM/UFES tem sido desenvolvida através do atendimento prioritário das necessidades humanas básicas (teoria de Horta), concentrando a atenção de enfermagem no autocuidado (teoria de Orem). Dessa forma, a enfermagem vem propiciando condições facilitadoras por meio de uma informação qualificada e contínua que vise a manutenção da abstinência do álcool e a reformulação no estilo de vida, objetivando uma melhor reinserção do usuário na sociedade.
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Esse trabalho é parte de um estudo mais abrangente. Após a realização de uma avaliação clínica específica executada por um grupo interdisciplinar, entrevistou-se 68 funcionárias de enfermagem de um Hospital Universitário com o objetivo de verificar características da ocorrência de cervicodorsolombalgias em profissionais de enfermagem, bem como sua interferência na realização das atividades cotidianas dessas pessoas.
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Objetivo deste estudo foi verificar os registros de enfermagem de pacientes doadores de órgãos quanto aos aspectos éticos e legais. Foram analisados os registros de enfermagem de 12 prontuários de pacientes doadores de órgãos internados em um Hospital Universitário do interior do estado de São Paulo, no período de Janeiro de 1992 a agosto de 1996. Foi identificada a informação quanto ao consentimento para doação de órgãos nos registros de enfermagem em 16,7% dos prontuários. Observamos, em 91,7% dos prontuários, falta de data, de assinaturas, ou presença de rasuras nos registros de enfermagem.
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A movimentação de pacientes no leito, é um procedimento que requer grande esforço físico e utilização de boa mecânica corporal pelo pessoal de enfermagem, afim de prevenir-lhes problemas de dores nas costas. Reconhecendo a importância da movimentação e posicionamento, para promover segurança e conforto ao paciente, e diante das queixas dos profissionais, descritas na literatura, este trabalho tem por objetivos: identificar e analisar as posturas assumidas pelos trabalhadores de enfermagem e, identificar as facilidades e dificuldades encontradas durante a execução da referida atividade. Através da técnica de observação direta foram filmados, através de vídeo tape, trinta procedimentos de movimentação de paciente no leito executados por trabalhadores de enfermagem de uma clínica ortopédica de um hospital universitário. Os resultados evidenciaram que os trinta procedimentos foram executados ao longo de 197,41 minutos e que a postura corporal mais freqüentemente assumida foi coluna inclinada, braço com cotovelo abaixo da bancada, pernas extensão (53,76%). De acordo com os princípios da mecânica corporal e da ergonomia, tal postura é considerada penosa ao homem, devido às agressões músculo-esqueléticas e à sobrecarga física que acarreta. Os trabalhadores apontaram os aspectos: pequeno espaço (58,82%), elevada carga física (52,94%) e falta de pessoal (47,06%) como as principais dificuldades encontradas na execução da movimentação de paciente no leito, corroborando com os achados da literatura, caracterizando essa atividade como penosa, também apontaram que o uso da técnica adequada para movimentar o paciente (35,29%), o uso do lençol (35,29%)e o espaço adequado da enfermaria (23,52%), como aspectos que facilitariam a execução do procedimento.
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A comunicação é considerada importante variável no cuidado do paciente crítico e de sua família, cuja dificuldade em se comunicar é expressa na literatura. O objetivo da pesquisa foi verificar o que é comunicação adequada com a equipe de enfermagem na percepção do familiar do paciente crítico. Estudo exploratório e de campo, realizado na UTI do Hospital Universitário da USP. A população constituiu-se de 13 familiares de pacientes internados. Os dados foram coletados em novembro de 2003 e analisados, segundo a proposta de Bardin. Foi considerada comunicação adequada aquela em que a comunicação é um meio de informação - as informações são claras e objetivas, há esclarecimento de dúvidas, há orientações; e a comunicação é uma forma de tornar o cuidado mais humanizado - havendo comunicação verbal mesmo com o paciente sedado, tendo alguém como referência para que os familiares possam recorrer.
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Este estudo foi realizado com os enfermeiros de um hospital universitário da cidade de São Paulo, objetivando conhecer sua percepção sobre o processo de valiação da aprendizagem nos treinamentos desenvolvidos junto a eles. Para a coleta de dados utilizou-se um instrumento contendo a questão norteadora: Qual a sua percepção sobre a avaliação da aprendizagem nos programas de treinamento? Os discursos foram analisados, segundo o referencial de Bardin, na modalidade análise de conteúdo. Os resultados mostraram as posições dos enfermeiros em três categorias distintas: 1) dificuldades percebidas no processo de avaliação da aprendizagem em que a disponibilidade de tempo, sentimentos negativos quanto à avaliação e despreocupação com os resultados dos treinamentos são os desafios a serem trabalhados no dia-a-dia; 2) metodologia desenvolvida no processo de avaliação da aprendizagem devendo considerar diferentes ritmos de aprendizado, sua experiência e história de vida e conhecimentos anteriores e 3) a avaliação do processo ensino-aprendizagem como um indicador preciso das ações passadas e controle da qualidade do ensino adotado no treinamento.
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Trata-se de um estudo descritivo-exploratório, com o objetivo de propor um programa de capacitação para o pessoal de enfermagem, tendo por base um indicador de qualidade da assistência de enfermagem relacionado à manutenção da integridade da pele do RN, durante um determinado período de internação hospitalar. Foram analisados os dados referentes a 121 RN durante o período de internação na Unidade Neonatal de um hospital universitário, segundo as lesões de pele adquiridas, fatores de risco associados e registro das lesões em impressos do sistema de assistência de enfermagem. Foram identificadas 230 lesões de pele, sendo os tipos mais freqüentes equimose, eritema perineal, monilíase e, em menor número, infiltração, hematoma, erosão, fissura, escoriação, abcesso e impetigo. Os resultados fundamentaram a elaboração de um programa de capacitação apoiado nos princípios do planejamento coletivo e no desenvolvimento de competências técnico-científicas, ético-políticas e sócio-educativas. O desenvolvimento deste estudo evidenciou a importância da aplicação de indicadores de qualidade como uma das ferramentas para a avaliação do gerenciamento da assistência dos serviços prestados.
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O estudo teve como objetivo traçar o perfil de parturientes e seus recém-nascidos atendidos em um hospital-escola, a partir do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos - SINASC. Para isso, foi realizado um estudo descritivo exploratório que identificou as características de todas parturientes e seus recém-nascidos atendidos no Hospital Universitário de Maringá - HUM no ano de 2006. Observou-se que 27,1% das parturientes eram adolescentes, 68,4% não tinham companheiro, 59,3% residiam fora de Maringá, 63,6% realizaram sete ou mais consultas de pré-natal. A proporção de parto cesárea foi de 50,4%. Os recém-nascidos, em sua maioria, apresentaram boa vitalidade ao nascer, embora 25,5% eram pré-termos e 23,6% baixo peso ao nascer. Com os resultados, foi possível traçar o perfil das parturientes e seus recém-nascidos atendidos no HUM, demonstrar a possibilidade de utilização do SINASC como um dos instrumentos de avaliação em saúde em unidade terciária e propor intervenções capazes de prevenir a morbimortalidade materno-infantil.
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O objetivo deste estudo foi identificar, em prontuários, as principais iatrogenias de enfermagem acometendo idosos internados em duas enfermarias de um hospital universitário (Campinas, SP). É um estudo transversal, com abordagem quantitativa. Os dados foram coletados de 100 prontuários (50 homens e 50 mulheres), por meio de um instrumento criado pelas autoras. Utilizaram-se, para análise, estatística descritiva e os testes de Mann-Whitney e Kruskal-Wallis, considerando-se os resultados significativos quando p<0,05. Encontraram-se registros das seguintes iatrogenias, em 26 prontuários: problemas com acesso venoso periférico (14 prontuários), úlcera por pressão (8 prontuários) e queda (2 prontuários), entre outros. Os relatos eram pouco detalhados e não apontavam medidas para prevenção de novas ocorrências. Os achados indicam a importância de um sistema que estimule os profissionais de enfermagem a não praticar a subnotificação das iatrogenias, bem como da criação de uma enfermaria voltada para o público idoso para oferecer-lhes cuidados específicos.
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A direção de enfermagem de um hospital universitário terciário da região Centro-Sul do Estado de São Paulo, visando a segurança do paciente e o estabelecimento de meio de comunicação entre equipe e direção, implementou em janeiro de 2004 o Boletim de Notificação de Eventos Adversos. O objetivo deste estudo foi analisar a utilização deste instrumento de comunicação e identificar: frequência, tipo, natureza e período dos incidentes/eventos adversos. Realizou-se análise descritiva dos dados de 826 boletins elaborados no período de janeiro/2004 a junho/2006. Verificou-se adesão à utilização do instrumento. Predominaram notificações de ocorrências assistenciais, embora notificações administrativas tenham apresentado número crescente de registros. Eventos adversos mais frequentes relacionaram-se à medicação, quedas, cateteres, sondas/drenos e integridade da pele. A praticidade do instrumento viabilizou sua utilização também por auxiliares e técnicos de enfermagem. A análise sistematizada e acompanhamento dos eventos adversos associados aos recursos de comunicação mostraram-se fundamentais para a segurança do paciente.
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O presente estudo teve como objetivo desenvolver um sistema de informação em enfermagem com aplicação na assistência de enfermagem e no gerenciamento do serviço. O SisEnf - Sistema de Informação em Enfermagem - é um software livre composto pelo módulo assistencial de enfermagem: histórico, exame clínico e plano de cuidados; o módulo gerencial compõe-se de: escala de serviço, gestão de pessoal, indicadores hospitalares e outros elementos. O sistema foi implementado na Clínica Médica do Hospital Universitário Lauro Wanderley, da Universidade Federal da Paraíba. Tendo em vista a necessidade de aproximação entre usuário e desenvolvedor, e a constante mudança de requisitos funcionais durante o processo iterativo, foi adotado o método do processo unificado. O SisEnf foi desenvolvido sobre plataforma WEB e com emprego de software livre. Portanto, o trabalho desenvolvido procurou auxiliar o processo de trabalho da enfermagem que agora terá oportunidade de incorporar a tecnologia da informação na sua rotina de trabalho.
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Trata-se de pesquisa qualitativa, exploratória e descritiva, com o objetivo geral de conhecer, considerando a perspectiva do técnico de enfermagem que atua em hospital universitário, as competências desenvolvidas durante sua formação para implementar a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE). A coleta e análise das informações ocorreram por meio de grupo focal, com técnicos de enfermagem e da análise de conteúdo. Emergiram duas categorias temáticas: A participação do técnico de enfermagem na SAE e As competências na formação do técnico de enfermagem. Cada qual recebeu duas sub-categorias: Concepção da SAE e (Des) Valorização da SAE, e Competência técnico-científica e Competência na relação interpessoal, respectivamente. Constatou-se que a SAE necessita ser compartilhada, discutida e divulgada entre os profissionais de enfermagem, para que eles se reconheçam protagonistas de sua metodologia e tomem ciência de que suas práticas determinam os resultados.
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Estudo de validação de conteúdo, descritivo, transversal, com abordagem quantitativa, realizado num hospital universitário. Objetivou-se validar os indicadores de quatro resultados de enfermagem da Classificação dos Resultados de Enfermagem - NOC, para o diagnóstico de enfermagem Déficit no autocuidado: banho/higiene, apresentados por pacientes em pós-operatório de cirurgia ortopédica. Construiu-se um instrumento contendo os indicadores dos resultados Autocuidado: Atividades da Vida Diária, Autocuidado: Banho, Autocuidado: Higiene e Autocuidado: Higiene Oral, e uma escala Likert de cinco pontos (1=não relevante; 5=extremamente relevante). Os peritos foram enfermeiros que atendem esses pacientes há pelo menos um ano e utilizam diagnósticos de enfermagem. Para análise dos dados empregou-se estatística descritiva. Dos 34 indicadores pesquisados, 2 (6%) foram considerados indicadores principais provisórios, 22 (65%), secundários provisórios e 10 (29%) foram descartados. Os indicadores principais e secundários provisórios serão utilizados na observação do banho de pacientes em pós-operatório de Artroplastia Total de Quadril e terão suas evoluções monitoradas.