702 resultados para Educação Rio de Janeiro (Estado)


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A formação de profissionais de saúde com as competências para prestação de cuidados básicos deve ser iniciada na graduação. Entretanto, o treinamento na rede básica de saúde (RBS) ainda encontra barreiras nas esferas docente, discente e nas unidades das Secretarias Municipais de Saúde (SMS). Considerando a relevância do papel dos preceptores na formação dos estudantes da área da saúde, avaliamos a opinião dos profissionais de saúde da RBS da SMS do Rio de Janeiro sobre a atividade de preceptoria. Um questionário foi respondido por 351 profissionais de saúde de 13 das 67 unidades da RBS. Destes, 77% consideram que a preceptoria faz parte das atribuições do profissional e 61% gostariam de assumir esta tarefa. Várias dificuldades foram apontadas, incluindo problemas estruturais e de recursos humanos. Os resultados responsabilizam, de alguma forma, as instituições de ensino superior (IES) e o Estado pela pouca valorização e estímulo às ações de preceptoria, na medida em que apontam a necessidade de rever as condições de trabalho e de ensino na RBS. Destacam-se a melhoria dos salários e da infraestrutura e a oportunidade de capacitação profissional, o que implica parcerias efetivas entre as IES e as SMS.

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O uso consistente de preservativos constitui a principal estratégia de prevenção do HIV/aids, bem como de outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). Neste contexto, o perfil de uso de preservativos em estudantes de Medicina é de especial interesse, principalmente quando consideramos o papel de formadores de opinião desempenhado pelos profissionais médicos. Este estudo investiga o padrão de comportamento sexual e sua associação com o uso de preservativos entre estudantes do curso de Medicina de uma universidade privada de um município do interior do Estado do Rio de Janeiro. Dados relativos a 643 estudantes de Medicina foram colhidos por meio de um questionário anônimo e autopreenchível. As análises foram conduzidas utilizando-se a regressão de Poisson com variância robusta para o cálculo das razões de prevalência brutas e ajustadas. A maioria dos alunos respondeu já ter iniciado vida sexual (85,3%). O parceiro da primeira relação sexual foi, em sua maioria, o(a) namorado(a) (55,1%), e o local da coitarca mais frequentemente relatado foi a própria casa (27,1%). O método anticoncepcional mais frequentemente utilizado na coitarca foi o preservativo (90,1%). Na análise bivariada, o fator que se mostrou mais estreitamente associado ao uso inconsistente do preservativo foi a presença de parceria estável, achado corroborado pela análise multivariada, após ajuste por sexo, idade e renda (RP = 1,95 IC 95% 1,47 − 2,57). Estes achados são compatíveis com a hipótese de que indivíduos inseridos em parcerias estáveis têm menor percepção de risco por suporem que a estabilidade de seus relacionamentos lhes conferiria proteção relativa contra as ISTs e HIV/aids.

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O objetivo deste trabalho foi verificar as diferenças nas proporções das síndromes de dispersão de propágulos de espécies arbóreas entre florestas ombrófilas submontanas secundárias e preservadas no Estado do Rio de Janeiro. Foram utilizadas listas de espécies de sete florestas secundárias e cinco preservadas. Partiu-se da hipótese de que as florestas secundárias apresentariam menor riqueza e densidade de espécies arbóreas com síndrome de dispersão biótica (zoocoria). As médias das proporções de árvores com síndrome de dispersão biótica entre florestas secundárias e preservadas foram comparadas pelo teste U. Apesar de preponderarem em ambas, florestas secundárias e preservadas diferiram significativamente em riqueza e densidade de espécies com dispersão biótica (P < 0,01). Essas proporções foram menores nas florestas secundárias, corroborando essa hipótese. As florestas secundárias também apresentaram menor densidade de espécies zoocóricas pertencentes a famílias dispersadas por grandes vertebrados frugívoros (Lauraceae, Myrtaceae e Sapotaceae). Futuras práticas de manejo e conservação nessas florestas secundárias devem incorporar as interações plantas-dispersores, devido aos riscos nos processos de regeneração sem a presença da fauna dispersora adequada.

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O plano de manejo é um documento técnico mediante o qual se estabelece o zoneamento e as normas que devem presidir o uso da área de uma unidade de conservação e o manejo dos recursos naturais, inclusive a implantação das estruturas físicas necessárias à gestão. Eles foram legalmente instituídos no Brasil em 1979 com o objetivo de adequar e orientar o manejo ecológico dos parques nacionais, até então em sua maioria criados apenas no papel, apontando a necessidade de realizar o zoneamento como base do ordenamento e gestão do território protegido. Contudo, o processo de elaboração e implementação desse documento foi extremamente variado e sofreu uma série de modificações ao longo do tempo visando seu aperfeiçoamento. O objetivo deste trabalho foi analisar a evolução do plano de manejo no contexto da gestão dos parques nacionais no país analisando como caso concreto a sua implementação no estado do Rio de Janeiro. A elaboração de planos de manejo para parques no Brasil foi marcada pela existência de três referências metodológicas distintas o que se refletiu na variedade de planos identificados para os cinco parques nacionais analisados neste trabalho (PARNAs do Itatiaia, da Serra dos Ãrgãos, da Tijuca, da Serra da Bocaina e da Restinga da Jurubatiba). Como padrão geral os planos de manejo não foram elaborados, nem revisados dentro dos prazos e periodicidade estabelecida pela legislação, o que denota uma dificuldade na implementação desse instrumento mesmo quase trinta anos após a sua instituição.

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O objetivo deste trabalho foi simular veranicos com diferentes durações e identificar suas respectivas probabilidades de ocorrência para dezembro, janeiro e fevereiro no Estado do Rio de Janeiro. Para isso, foram utilizadas séries históricas pluviométricas, com período base de 16 anos referentes a 40 estações localizadas no Estado do Rio de Janeiro, 15 em Minas Gerais, 4 no Espírito Santo e 3 em São Paulo. Com os resultados obtidos, pôde-se concluir que, em geral, as maiores probabilidades de ocorrência de veranicos são previstas para o mês de dezembro, diminuindo para janeiro e, em seguida, para fevereiro. Os veranicos com durações de 1-5 dias e 6-10 dias ocorreram com maior probabilidade no Estado. A maior probabilidade de ocorrência de veranicos com 11-15 dias de duração ocorreu na região Norte do Estado, sobretudo no mês de fevereiro. A região Sul apresentou maior probabilidade de ocorrências de veranicos de 1-5 dias de duração.

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Desenvolveu-se este trabalho com o objetivo de analisar a variabilidade espacial da erosividade no Estado do Rio de Janeiro, por meio de análise geoestatística. Os índices de erosividade médios anuais EI30, definidos pelo produto da energia cinética da chuva e sua intensidade máxima em 30 min e KE>25 (definidos como a energia cinética das chuvas com intensidades superiores a 25 mm h-1) foram calculados a partir de dados pluviográficos de 36 estações, enquanto, para outras 57 estações, os mesmos índices foram estimados por meio de equações de regressão, totalizando 93 pontos de amostragem. O modelo matemático ajustado ao semivariograma experimental, para ambos os índices, foi o exponencial. A partir dos parâmetros dos modelos ajustados, foi possível gerar mapas de erosividade pelo método da krigagem, que apresenta vantagens em relação aos métodos convencionais. Além disso, também foram gerados mapas de variância de krigagem. Os maiores valores de erosividade foram observados nas regiões Serrana e da Baía da Ilha Grande, enquanto os menores valores foram observados nas regiões norte e noroeste do Estado. As maiores variâncias de krigagem foram observadas nas regiões Litorânea e Norte, que são as que apresentam menores densidades de amostragem.

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OBJETIVO: estimar a prevalência de HPV e avaliar os fatores associados em mulheres residentes na Baixada Fluminense do Estado do Rio de Janeiro. MÃTODOS: estudo transversal incluindo 2.056 mulheres de 25 a 59 anos assistidas pela Estratégia Saúde da Família, residentes nos municípios de Duque de Caxias e Nova Iguaçu do Estado do Rio de Janeiro. Todas as mulheres foram submetidas, numa única consulta, ao exame de Papanicolaou e de detecção do HPV por captura híbrida segunda geração, no período de dezembro de 2001 a julho de 2002. A prevalência de HPV foi calculada segundo local de residência, grupo etário, escolaridade, tabagismo, características sexuais e reprodutivas. Foram calculadas as razões de prevalência associadas às variáveis estudadas através de regressão de Poisson multivariada. RESULTADOS: a prevalência de HPV foi de 12,8% para tipos de alto risco oncogênico e 5,0% para baixo risco. Observou-se uma redução na prevalência de HPV para tipos de alto risco oncogênico com avanço da idade e um recrudescimento no grupo etário de 55 a 59 anos. Não viver com companheiro (RP=1,4; IC95%=1,1-1,8) e ter mais de um parceiro sexual (aumento de 1,4%; IC95%=1,1-1,6 para cada parceiro sexual na vida) associaram-se à infecção pelo HPV de alto risco oncogênico após ajustamento por idade, escolaridade, número de partos, tabagismo e idade do início da atividade sexual. CONCLUSÃES: a prevalência de HPV na população estudada foi mais baixa da que tem sido observada em outros estudos brasileiros, provavelmente por ser oriunda de amostra populacional. Apenas os fatores relacionados ao comportamento sexual mostraram-se associados à infecção pelo HPV, porém a influência do tabagismo nesse processo ainda precisa ser mais bem compreendida. Estudos adicionais são necessários para esclarecer essas questões, bem como o possível recrudescimento da infecção pelo HPV após a menopausa e os tipos de vírus mais prevalentes na população brasileira.

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OBJETIVO: Avaliar fatores sociodemográficos, comportamentais, reprodutivos e morbidades associados à inadequação do ganho de peso gestacional. MÃTODOS: Estudo de coorte, desenvolvido entre dezembro de 2007 e agosto de 2008, incluindo mulheres no primeiro trimestre de gestação, acompanhadas no pré-natal de unidades do Sistema Único de Saúde (SUS) nos municípios de Petrópolis e Queimados, estado do Rio de Janeiro. Foram excluídas as mulheres que residiam fora desses municípios, com gravidez múltipla, aborto e sem as informações necessárias para o cálculo do estado nutricional pré-gestacional e de ganho de peso materno. Tanto o estado nutricional pré-gestacional quanto o ganho de peso gestacional foram avaliados segundo o critério preconizado pelo Institute of Medicine. A análise estatística foi realizada por modelo de regressão logística multinomial. RESULTADOS: Foram incluídas 1.287 gestantes. Verificaram-se 26,6% de sobrepeso ou obesidade pré-gestacional e 11,0% de baixo peso. A inadequação no ganho de peso gestacional foi observada em 71,4% das gestantes, sendo que, 35,6% ganharam peso insuficiente e 35,8% acima do recomendado. Na análise multivariada, mulheres hipertensas (OR=2,1; IC95% 1,4-3,1), com sobrepeso (OR=2,5; IC95% 1,4-4,5), obesidade pré-gestacional (OR=2,7; IC95% 1,8-3,9) e com maior nível de escolaridade tiveram mais chance de ganhar peso acima do recomendado. Por outro lado, o baixo pré-gestacional (OR=0,6; IC95% 0,4-0,9) foi proteção para o ganho excessivo. CONCLUSÃO: O diagnóstico nutricional pré-gestacional e o monitoramento do ganho de peso durante a gestação devem ser ações instituídas efetivamente na rotina do profissional de saúde.

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Foi estudada a epidemiologia das helmintoses pulmonares e gastrintestinais em bezerros mestiços (Zebu x Holandês) mantidos em regime de pastoreio permanente em região de baixada, correspondente ao clima Aw, no Estado do Rio de Janeiro. Os animais tinham entre 6 e 9 meses de idade, e o experimento teve duração de 24 meses. Os animais eram portadores de infecção natural por diversas espécies de helmintos e o trabalho baseou-se na contagem de ovos por grama de fezes e necropsias de pelo menos quatro animais a cada 28 dias. Observou-se a tendência dos animais abrigarem maiores populações de helmintos nas estações de outono e primavera. Os parâmetros bioclimatográficos representados por elipse, obtida por meio da relação precipitação pluviométrica e temperatura média das mínimas, foram eficientes para demonstrar o potencial de parasitose clínica, a qual correspondeu às estações de outono e primavera.

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Descreve-se o primeiro surto de Síndrome Definhante Multissistêmica de Suínos Desmamados (SDMSD) na Região Sudeste do Brasil, no estado do Rio de Janeiro. A enfermidade que afetou principalmente suínos desmamados com idade em torno de 4 meses, levou a morte pelo menos 14 animais. A granja onde o surto ocorreu, tinha péssimas condições sanitárias e de manejo. Clinicamente, a doença caracterizou-se por má condição corporal, pouco desenvolvimento, tosse, taquipnéia, dispnéia, diarréia, ataxia, tremores após estímulo, decúbito e convulsões, com evolução aguda a subaguda. à necropsia, os achados mais importantes foram um aumento de volume de linfonodos e pulmões não-colapsados, com áreas consolidadas, principalmente nos lobos craniais e porção anterior dos lobos médios. O exame histológico revelou, com maior freqüência, infiltração linfo-histiocítica com células sinciciais em linfonodos, baço, placas de Peyer, rim, pulmão e fígado, depleção ou hiperplasia linfóide, bem como pneumonia bronco-intersticial linfo-histiocitária e áreas de broncopneumonia secundária. O diagnóstico firmou-se pela observação dos sintomas e das lesões histológicas típicas e foi confirmado por exame imunohistoquímico e PCR. O estudo teve por objetivo caracterizar os aspectos epidemiológico e clínico-patológico desse surto, já que a mesma tem causado grandes perdas econômicas, diretas ou indiretas, à suinocultura mundial.

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Descrevem-se surtos de Enteropatia Proliferativa Hemorrágica causados por Lawsonia intracellularis em suínos no Estado do Rio de Janeiro. A sintomatologia caracterizou-se por diarréia sanguinolenta com evolução superaguda. à necropsia verificaram-se íleo de aspecto reticulado, com mucosa moderadamente espessada e grande quantidade de sangue parcialmente coagulado, além de marcada palidez de órgãos e carcaça. O exame histológico revelou proliferação hiperplásica das células epiteliais das criptas de Lieberkühn, por vezes, associada a alterações inflamatórias e necróticas. A imunohistoquímica demonstrou presença da bactéria, em grande quantidade, dentro do citoplasma das células epiteliais das criptas. L. intracellularis também foi visualizada pela ultramicroscopia. Os surtos ocorreram em 1987 e essa é a primeira descrição da enfermidade no Estado do Rio de Janeiro.

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Descreve-se um surto de intoxicação por monensina em ovinos no Estado do Rio de Janeiro, no qual de 180 animais, oito morreram após serem alimentados com ração contendo o ionóforo. A enfermidade, de evolução variável, caracterizou-se clinicamente por apatia, arritmia cardíaca, mioglobinúria, incoordenação, incapacidade de se levantar, decúbito esternal; uma ovelha abortou. As lesões macroscópicas consistiram de áreas pálidas no miocárdio, hidroperitônio, hidrotórax e edema pulmonar. O exame histopatológico evidenciou alterações degenerativo-necróticas no coração e na musculatura esquelética. No miocárdio, as lesões eram mais marcadas e caracterizavam-se por necrose multifocal com substituição das miofibras por tecido conjuntivo fibroso e inflamação intersticial mononuclear. Adicionalmente, verificaram-se proliferação de células satélite e reação inflamatória mononuclear em músculos esqueléticos. Ao que tudo indica, a adição excessiva de monensina sódica, talvez associada à homogeneização inadequada da droga ao alimento, tenha determinado a ingestão de grande quantidade de monensina por parte dos animais.

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Carcaças de botos-cinza Sotalia guianensis (van Bénéden, 1864) foram recuperadas entre 20 de agosto de 2001 e 13 de fevereiro de 2006, na costa centro-norte fluminense. A maior parte delas (85%) entre Barra de São João (22º35'S 41º59'W) e Quissamã (22º06'S 41º28'W). Foram estudadas as colunas vertebrais dos 20 exemplares que apresentavam mais de 60% das vértebras presentes. A coleção é formada por 75% de animais imaturos, e todos os esqueletos mostram alterações tafonômicas mínimas. Duas categorias de anomalias congênitas foram diagnosticadas, ambas relacionadas ao desenvolvimento do mesoderma paraxial. A sétima vértebra cervical (C7) foi a única afetada, as costelas cervicais e o não fechamento do arco neural atingiram 15 (75%) dos indivíduos analisados, dos quais três (15%) apresentam ambas as anomalias. Nove (45%) indivíduos apresentaram costelas cervicais uni ou bilateral, e nove (45%) indivíduos apresentaram não fechamento do arco neural; em todos os casos as vértebras contíguas eram normais. A ocorrência de anomalias nesta série do Rio de Janeiro é maior do que as referidas na literatura brasileira para outras séries de Sotalia do Amazonas, Ceará e Santa Catarina. A série de Sotalia descrita vem de uma região do litoral muito limitada e provavelmente representa uma população local. As costelas cervicais são geneticamente determinadas e podem estar concentradas por uma condição de grande proximidade biológica entre os animais; o não fechamento do arco pode ter também um componente ambiental, a ser investigado futuramente.

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A toxoplasmose é uma zoonose de ampla distribuição mundial, causada pelo Toxoplasma gondii. O estudo da prevalência desta infecção em animais produtores de carne e leite é de interesse à saúde pública, devido ao fato desses produtos oriundos de animais infectados serem importantes vias de transmissão para o homem, quando consumidos in natura. Além disso, há o aspecto econômico, uma vez que pode causar aborto, retardo no crescimento e animais debilitados, levando prejuízos ao pecuarista. Este trabalho objetivou estimar a soroprevalência da infecção por T. gondii, por meio da reação de imunofluorescência indireta (RIFI) em caprinos e ovinos de três municípios do estado do Rio de Janeiro, provenientes de 10 propriedades. A prevalência de anticorpos IgG anti-T.gondii foi de 29,12% (60/206) nos caprinos e de 38,05% (137/360) nos ovinos, sendo observada nessa última espécie associação (p<0,05) entre sexo (fêmeas), idade adulta, sistema de criação extensivo, dieta de pastagem e água de beber de açude com a soropositividade. Os títulos variaram de 64 a 256, podendo ser sugestivos de infecção crônica. Melhorias nas técnicas de criação podem reduzir as fontes de infecção por T. gondii nos rebanhos.