175 resultados para Diálogos sociais


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Esta pesquisa teve como objetivos identificar as representações sociais de mulheres sobre o câncer do colo do útero, e descrever a relação dessas representações sociais para o cuidado preventivo. A abordagem utilizada foi do tipo qualitativo-exploratório, adotando a teoria das representações sociais como suporte teórico-conceitual. Duas técnicas de coleta foram utilizadas para obtenção dos dados: a livre associação de palavras e a entrevista semidirigida com perguntas abertas. Para a interpretação dos dados foi utilizada a técnica de análise temática. A pesquisa teve como resultado duas unidades temáticas: câncer cérvico-uterino - uma ferida tratável e o preventivo - o fazer por temer. Observou-se que as mulheres temem muito o câncer cérvico-uterino e, por esse motivo, admitem a importância da realização do exame preventivo, considerando-o como um ato de cuidado com a própria saúde.

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Este artigo discute as representações sociais de Agentes Comunitários de Saúde (ACS) acerca do consumo de drogas, como recorte de um estudo qualitativo de cunho etnográfico, cuja produção dos dados ocorreu no período de janeiro/2006 a janeiro/2007. Um conjunto de técnicas foi aplicado para profissionais que atuam numa Unidade Básica de Saúde de Salvador-BA, dentre eles 22 ACS. A Teoria das Representações Sociais foi adotada como eixo teórico, e gênero como categoria de análise. Os ACS reconhecem a proximidade e o envolvimento das mulheres com o fenômeno das drogas na comunidade onde moram e atuam, porém não adotam em seu trabalho nenhuma ação direcionada para tal problemática. As representações sociais apreendidas reproduzem estereótipos e preconceitos em relação às drogas e às pessoas usuárias de drogas, vinculadas, sobretudo, ao sexo e classe social, assinalando a invisibilidade do consumo de drogas como um problema de saúde para o grupo estudado.

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Este artigo apresenta uma reflexão sobre o significado dos termos cidadania e saúde, abordando a Teoria das Representações Sociais como estratégia para implementação e avaliação dos modelos de assistência a saúde no Brasil. Na primeira parte, traçamos um breve histórico sobre a concepção de cidadania; na segunda, tratamos dos princípios de liberdade e igualdade pautados no pensamento de Kant; na terceira, evidenciamos a saúde como um direito do cidadão e um dever do estado; por fim, destacamos a Teoria das Representações Sociais como estratégia para avaliar e implementar os serviços de saúde prestados ao cidadão pelos modelos assistenciais de saúde em vigor no Brasil.

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Estudo qualitativo, que teve como objetivo identificar as representações sociais de pessoas com diabetes acerca do apoio familiar percebido em relação ao tratamento. Como referencial teórico-metodológico utilizou-se a Teoria das Representações Sociais. Participaram 41 pessoas com diabetes atendidas em um centro universitário do interior paulista em 2007. O grupo focal foi utilizado como estratégia de coleta dos dados. Os dados foram submetidos à análise de conteúdo temática. Os resultados possibilitaram identificar três categorias: o apoio da família está presente no cotidiano da pessoa com diabetes; a família nem sempre apóia a pessoa com diabetes em suas necessidades; a própria pessoa com diabetes toma para si a responsabilidade de despertar o apoio da família. Os participantes reconhecem o apoio familiar como um fator relevante para o tratamento, porém também apontam que o excesso de controle exercido pelos familiares restringe sua autonomia e desperta sentimentos ambíguos. A equipe multiprofissional precisa considerar que o conhecimento das representações socialmente construídas contribui para potencializar a atenção em saúde à pessoa com diabetes.

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No momento atual, passamos por transição paradigmática em relação a como compreendemos Saúde e Cuidado. O modelo biomédico vem sendo substituído por uma visão integral do homem e, na assistência, privilegia-se a promoção de saúde e a prevenção de agravos. Entretanto, o discurso da responsabilidade pessoal pela saúde pode construir nos usuários sentimentos como culpa, vergonha, medo e paranóia, e nos profissionais, impotência e frustração. Estes sentimentos atrapalham a relação de vínculo e, com isto, a eficácia do atendimento. O objetivo deste estudo, de natureza teórica, é propor um diálogo entre a Psicologia, com sensibilidade construcionista social, e a Enfermagem, a fim de analisar as possibilidades de cuidado construídas a partir deste. Como alternativa ao discurso da responsabilidade pessoal, propõe-se a responsabilidade relacional e a compreensão de saúde e cuidado dentro do tempo longo, do tempo vivido e do tempo curto.

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Trata-se de um estudo com abordagem multimetodológica apoiado na Teoria das Representações Sociais, com o objetivo de apreender as representações que o quesito cor tem para usuárias e profissionais de serviços públicos de saúde. Foi realizado em Unidades Básicas de Saúde do município de Salvador com 103 sujeitos. Os dados foram coletados por meio do Teste de Associação Livre de Palavras e da entrevista semiestruturada. Utilizou-se Análise Fatorial de Correspondência e análise temática. Os resultados mostram oposição de respostas entre pessoas que se autoclassificaram como brancas e pretas e oposição entre as pessoas mais jovens e mais velhas do estudo. As representações sobre o quesito cor retratam a complexidade da classificação racial e a necessidade de efetivação de trabalhos sobre políticas de saúde e de raças brasileiras.

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A pesquisa teve por objetivo conhecer o núcleo central das representações sociais de pacientes e enfermeiras(os) acerca do significado de cuidar e tratar. Consiste em um estudo de natureza qualitativa, baseado na fundamentação teórico-metodológica da abordagem estrutural das representações sociais. Participaram do estudo 90 sujeitos. Aplicou-se um questionário utilizando-se a técnica de livre associação. Os dados foram analisados com o auxílio do software Evoc. Os resultados revelam que as representações sociais de pacientes e profissionais acerca dos conceitos de cuidar expressam uma relação ética, sensível, solidária, afetiva e compromissada com a vida humana amorosa. Entretanto, as representações sobre o tratar apontam para diferentes significados e distintas expectativas. Conclui-se que a discrepância entre essas representações é bastante preocupante e merece atenção especial da categoria. Tal discrepância denuncia que o serviço oferecido pelos profissionais não satisfaz à demanda e ao desejo dos pacientes.

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Propõe-se um arcabouço teórico-metodológico, na vertente marxista de construção do conhecimento, para compreensão de valores sociais pela captação de representações cotidianas. Pressupõe-se que a investigação científica congrega diferentes instâncias: epistemológica, teórica e metodológica, que coerentemente às demais instâncias propõem um conjunto de procedimentos e técnicas operacionais de apreensão e análise da realidade em estudo, expondo o objeto investigado. O estudo de valores revela a essencialidade da formação de juízos e escolhas; há valores que refletem a ideologia dominante, perpassando todas as classes sociais, mas também há valores que refletem os interesses de classe, esses não são universais, são constituídos nas relações e atividades sociais. Fundamentando-se na teoria marxista da consciência, as representações cotidianas constituem formulações discursivas, opinativas ou de convicção, emitidas por sujeitos sobre sua realidade, mostrando-se coerente forma de compreensão e exposição de valores sociais: grupos focais mostram-se apropriados para apreender opiniões enquanto entrevistas demonstram potencialidades para expor convicções.

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O artigo discute as representações sociais de mulheres em união heterossexual estável no que diz respeito à vulnerabilidade à infecção pelo HIV/AIDS. Os dados foram produzidos pela associação livre de palavras e constituem recorte de uma pesquisa fundamentada na Teoria das Representações Sociais desenvolvida com mulheres soronegativas para o HIV, da capital e interior da Bahia. A análise fatorial de correspondência revelou significância para as variáveis: procedência, escolaridade e tempo de união estável. A aceitação à traição emergiu como fator de vulnerabilidade para respondentes com 1-5 anos de união estável do interior. Mulheres da capital com 6-10 anos de união estável representam a monogamia como forma de prevenção. Mulheres com maior tempo de união e nível escolar básico representam-se como invulneráveis, contrárias as que têm 1-5 anos de união e escolaridade mediana. Os resultados indicam a necessidade de mais ações com o objetivo de desnaturalizar as coerções sócio-culturais que geram representações e aproximam mulheres em união estável da AIDS.

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Este estudo teve como objetivo apreender as representações sociais de mães sobre o cuidar materno diante do filho prematuro. Participaram da pesquisa 30 mães de bebês prematuros que estiveram em três serviços de estimulação precoce em Jequié-BA. O instrumento de coleta de dados foi o Teste de Associação Livre de Palavras, que solicitou às participantes que evocassem cinco palavras sobre o cuidar materno diante do filho prematuro e que atribuíssem ordem de importância para as palavras. Os dados foram processados pelo EVOC 2003, gerando um quadro de quatro casas. No quadrante superior esquerdo apareceram as palavras amor e cuidado; no superior direito, angústia, atenção, carinho, paciência; no inferior esquerdo, medo, prevenção; no inferior direito, alegria, dedicação, dependência, dificuldade, experiência, proteção, responsabilidade, superação. O amor e o cuidado aparecem como núcleo central das representações. O amor diz respeito ao papel de mãe a ser exercido. O cuidado pode representar o anseio de encontrar melhorias para seu filho.

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Pesquisa exploratório-descritiva, qualitativa, com o objetivo de analisar a representação social do processo de escolha de chefias entre profissionais de enfermagem de um hospital universitário. As informações foram obtidas mediante as técnicas de associação livre de palavras e entrevista aberta. Para este artigo realizou-se análise de conteúdo categorial temática, tendo como guia de leitura a Teoria das Representações Sociais. A partir desse enfoque emerge a categoria: divisão da equipe de enfermagem - constituintes e constituídos pelo processo de escolha de chefias. Esta se configura como a cristalização da representação social sobre o objeto, ancorada em elementos relacionados à liderança, imparcialidade, mudança, conhecimento, confiança e humanização. Destaca-se a noção de liderança por acenar um movimento na imagem de divisão da equipe ao associar o processo de escolha de chefias a um espaço de comunicação, propício à integração da equipe e ao reconhecimento de potenciais líderes.

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Neste estudo objetivou-se apreender as representações de enfermeiros sobre o seu trabalho em serviço de urgência e sua relação com o estresse. Trata-se de um estudo exploratório descritivo e de abordagem qualitativa. Utilizou-se a Teoria das Representações Sociais. O cenário da pesquisa foi um hospital público de referência em urgência do município de Natal/RN. A amostra foi composta por dez enfermeiros. Para a análise dos dados, utilizou-se a técnica de análise do conteúdo. Os resultados apontam a relação das representações sociais do trabalho com o estresse dos enfermeiros, como um fenômeno complexo e multifacetado, contributivo de doenças e desgaste físico, emocional e mental.

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Vespidae sociais utilizam principalmente material vegetal para a elaboração de seus ninhos. Embora existam alguns estudos referentes à fauna de vespas na região Amazônica, nenhum trabalho trata exclusivamente dos ninhos. Além disso, nas coleções biológicas poucos são os ninhos tombados, devido principalmente à fragilidade e difícil conservação dos mesmos. O objetivo desse trabalho foi o conhecimento de alguns ninhos encontrados na Reserva Ducke, apresentando informações a respeito dos mesmos e uma chave de identificação dos gêneros. Os ninhos foram coletados através da busca direta, percorrendo os transectos da grade do Programa de Pesquisa em Biodiversidade; locais como margens de igarapés, bordas de acampamentos e construções na sede da reserva também foram explorados. Para todos os ninhos obteve-se o registro fotográfico e a localização exata por GPS. Foram registrados 39 ninhos de vespas sociais alocados em 17 espécies de Polistinae: Agelaia constructor, A. pallipes, Angiopolybia pallens, Apoica pallens, Metapolybia unilineata, Mischocyttarus lecointei, M. saturatus, Polybia bistriata, P. dimidiata, P. jurinei, P. liliacea, P. occidentalis, P. procellosa, P. rejecta, Protopolybia bituberculata, P. chartergoides e Synoeca virginea. Cinco ninhos desabitados de Mischocyttarus, Polybia e Polistes também foram coletados.

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O conhecimento indígena sobre a pedodiversidade é o objeto principal da etnopedologia. Nesse sentido, a tradição agrícola e cultural dos índios Uapixana, do tronco lingüístico Aruaque, em Roraima, constitui relevante acervo imaterial de valor etnocientífico, sendo valorizada pela Universidade Federal de Roraima em seus cursos superiores de Educação Indígena no Estado. Neste trabalho confrontou-se a experiência etnopedológica dos índios Uapixana com o Sistema Brasileiro de Classificação de Solos, durante o levantamento de solos da Terra Indígena (TI) Malacacheta. O sistema de classificação etnopedológica existente na comunidade indígena Uapixana da TI Malacacheta identifica e separa todos os principais compartimentos ambientais de ocorrência na área, permitindo relacionar aspectos de simples percepção e identificação (cor, textura, profundidade, vegetação) com aspectos cognoscíveis (uso, tipo de cultivo, vocação, etc.). Os índios Uapixana identificam e classificam oito tipos básicos de solos, que ocorrem individualmente ou formando associações: Imii Wyzda'u (Terra Amarelada), Imii Wyza'u (Terra Vermelha), Imii Pudiidiu (Terra Preta), Imii Pudiidiza'u (Terra Roxa), Katy Bara Pudiidiu (Barro Arenoso), Imii Kaxidia'u (Estopa Preta), Imii Katy Bara Pudiidiu Naik Baraka'u (Terra Arenosa Preta e Branca) e Imii Wyzadaza'u Rik Pudiidiu (Miscelânea de Terra Amarela, Roxa e afloramentos de rocha), abordando características morfológicas, físicas e químicas e as principais limitações quanto ao uso agrícola. Há relação evidente entre a dimensão do saber etnopedológico o saber etnoecológico, em sentido amplo. A experiência etnopedológica representa, assim, a extensão de uma abrangente cadeia de inter-relações homem-meio, dentro do princípio universal da ecologia humana da paisagem. O diálogo etnopedológico travado entre a comunidade indígena e os pedólogos trouxe contribuições muito relevantes e mutuamente benéficas: facilitou a transferência de conhecimento entre dois saberes, in loco, desvendando boa parte das relações etnopedológicas e etnoecológicas e refletindo sobre "como" e "por que" cada grupo identificava um dado tipo de solo. Permitiu ainda delinear o esboço da distribuição dos solos com base no saber indígena, utilizando a extrapolação cartográfica disponível ao pedólogo; esse fato facilitou o próprio mapeamento convencional, especialmente no reconhecimento de inclusões e associações de solos. De forma mais destacada, a experiência permitiu ainda uma real comunicação e aproximação entre os agentes do saber (indígenas e técnico), com base na troca e em descobertas mútuas de conhecimentos, gerando uma sinergia que aproxima o técnico e o indígena, com resultados práticos palpáveis, que extrapolam o próprio objetivo inicial do levantamento de solos da TI Malacacheta.

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Um dos desafios para construção de modelos agrícolas que se referenciam pela sustentabilidade é a utilização de conhecimentos científicos adequados a singulares situações sociais. Para isso, é necessário considerar saberes acumulados por agricultores no espaço e no tempo. No caso do recurso 'solos', pouco desse saber é considerado no ensino em ciência do solo e nos trabalhos de pedologia. Por isso, a aplicação de tecnologias geradas com base no conhecimento científico é limitada quando destinada a grupos tradicionais, principalmente pela não-adequação às necessidades por eles reconhecidas. O objetivo deste estudo foi apresentar uma abordagem integrada entre os saberes de pedólogos e de agricultores, utilizando-se a hierarquização de ambientes no Cerrado pelos agricultores como ferramenta para compreender as bases sob as quais essa relação pode ocorrer. O estudo baseou-se em características ambientais e sociais da Comunidade Água Boa 2, em Rio Pardo de Minas (MG), onde, por trabalho de campo, foi possível analisar a terminologia local e, assim, descrever os ambientes, classificar as terras e constituir diálogos acerca do ambiente do Cerrado e dos solos.