Aplica����o de alguns herbicidas na cultura do repolho (Brassica oleracea var. capitata)

Foi conduzido na ��rea Experimental do Setor de Horticultura, DAH-ESALQ, Piracicaba, um experimento sobre o uso de alguns herbicidas na cultura do repolho (Brassica oleracea var. capitata). Os herbicidas testados foram Dacthal (DCPA), tenoran (cloroxuron), Afalon (linuron) e Ramrod (propacloro). O Dacthal e o Ramrod n��o foram fitot��xicos ao repolho; o Tenoran foi levemente fitot��xico e o Afalon, muito t��xico. Uma ��nica aplica����o de herbicida n��o foi suficiente para o controle das plantas daninhas at�� o final da cultura.

Aplica����o de alguns herbicidas na cultura da couve-flor (Brassica oleracea var. botrytis)

Foi conduzido na ��rea Experimental do Setor de Horticultura, DAH-ESALQ, Piracicaba, um experimento sobre o uso de alguns herbicidas na cultura da couve-flor (Brassica oleracea var. botrytis). Os herbicidas foram Dacthal (DCPA), Tenoran (cloroxuron), Afalon (linuron) e Ramrod (propacloro). O Dacthal, Ramrod, e o Tenoran n��o foram fitot��xicos �� couve-flor, enquanto que o Afalon foi muito fitot��xico. O herbicida que melhor resultado apresentou para a couve-flor foi o Ramrod.

Estimativa de safra para a cultura do milho atrav��s do filme infravermelho colorido

O sistema tradicional para estimativas de safra utiliza-se de relat��rios t��cnicos de fontes diversas. A coleta de informa����es, se inicia antes da ��poca do plantio e as estimativas s��o vendo ajustadas de acordo com o desenvolvimento das culturas. O trabalho em quest��o, pretende mostrar as possibilidades do filme infravermelho colorido na estimativa de safra para a cultura do milho. As informa����es quantitativas foram obtidas atrav��s da densitometria de transmiss��o. Os trabalhos foram conduzidos na Fazenda Experimental S��o Manuel da Faculdade de Ci��ncias Agron��micas - Campus de Botucatu - UNESP. Os seis tratamentos consistiram em doses diferenciais de adubo, prevendo prov��veis quedas em produ����o. A cultura foi fotografada com filme colorido (Kodak Ektachrome 64 ASA) e infravermelho colorido (Kodak Ektachrome Infrared Film) e a densidade ��tica medida em um microdensit��metro de transmiss��o marca Weston, modelo 877 e abertura de 0,8 mm. Para avaliar a intera����o entre Produ����o e Densidade ��tica, utilizou-se das an��lises de correla����o e regress��o linear. A an��lise dos resultados permitiram as seguintes conclus��es principais: a) Desde que se fa��a as necess��rias calibra����es, o filme infravermelho pode ser utilizado na estimativa de safra para a cultura do milho; b) A utiliza����o do densit��metro de transmiss��o, para a interpreta����o quantitativa dos resultados, revelou-se importante sugerindo a aplica����o do m��todo em outros tipos de culturas.

Influ��ncia do butralin como anti-brotante em cultura de fumo (Nicotiana tabacum L. cv. 'Goiano')

Com a finalidade de se evitar a opera����o de desbrota manual em plantas de fumo (Nicotiana tabacum L.), controlando a brota����o axilar, conduziu-se um experimento, em Piracicaba (SP), em condi����es de campo, utilizando-se um inibidor de brota����o, o 4-(1,1-dimetiletil)-N-(1-metilpropil)-2,6-dinitrobenzenamina (butralin), nas concentra����es de 1, 2 e 3% do produto comercial, na dose de 20 ml da emuls��o por planta, aplicada logo ap��s a retirada da infloresc��ncia principal, na extremidade superior da haste atingindo as gemas axilares uniformemente. Os resultados mostram que o butralin, nas concentra����es utilizadas, em compara����o com o controle, promove a inibi��ao no desenvolvimento dos meristemas das gemas axilares, sem afetar o desenvolvimento das folhas. A concentra����o de 2% do produto comercial, foi a que proporcionou maior peso de mat��ria seca de folhas e menor de mat��ria seca de brotos. Os resultados mostram que o butralin, nas concentra����es utilizadas, em compara����o com o controle, promove a inibi��ao no desen volvimento dos meristemas das gemas axila-res, sem afetar o desenvolvimento das folhas. A concentra����o de 2% do produto comercial, foi a que proporcionou maior peso de materia seca de folhas e menor de materia seca de brotos.

Nutri����o mineral de hortali��as: XXXIII. ac��mulo de mat��ria seca e de nutrientes pela cultura do jil�� (Solanum gilo, cultivar morro grande oblongo)

No intuito de se obter dados b��sicos para estudos de aduba����o, plantas de jil�� (Solanum gilo cultivar Morro Grande Oblongo), foram coletadas em ��pocas diversas, situadas em um solo Terra Roxa Estruturada, s��rie "Luiz de Queiroz", Piracicaba. As plantas coletadas aos 30, 55, 80, 105, 130, 155 e 180 dias ap��s a germina����o receberam uma aduba����o fundamental de 100 g da formula 4-12-8 por cova (duas plantas). Quinze dias ap��s aplicou-se 20 g de sulfato de am��nio por cova sendo a aplica����o repetida 40 dias ap��s. O material coletado foi dividido em folhas, caule e frutos. O jil�� apresenta um crescimento lento at�� aos 105 dias, aumentando bruscamente at�� ao final do ciclo. Por ocasi��o do florescimento as folhas apresentam a seguinte concentra����o em fun����o da mate ria seca: N-4, 5%; P-0, 30%, K-2,00%; Ca-1,21%; Mg-0,22%; S-0,27%; B-50 ppm; Cu-11 ppm; Fe-774 ppm; Mn-69 ppm; Mo-0,5 ppm; Zn-22 ppm. Uma popula����o de 25.000 planta����es/ha extrae aos 180 dias (folha + caule + frutos): N-154 kg; P-16 kg; K-164 kg; Ca-60 kg; Mg-20 kg; S-14 kg; B-221 g; Cu-106 g; Fe-1118 g; Mn-490 g; Mo-7,4 g; Zn-147 g. O jilo �� uma hortali��a tropical exigente em nutrientes.

Cultura in vitro de sementes e anteras de Sesamum indicum L.

Sementes de gergelin (Sesamum indicum L.) foram cultivadas in vitro em meio de cultura de Wetherall contendo 0,5 mg/l de 2,4-D e em seguida transferidas para meio de Murashige e Skoog (MS) contendo 0,1 mg/l de 2,4-D e 100 mg/l de inositol. Ambos, 2,4-D e inositol mostraram-se ser necess��rios para o desenvolvimento de calos a partir de sementes, do mesmo modo que para o cont��nuo crescimento dos meios em cultura. Foram tamb��m obtidos calos de explantes de anteras, cotiledones e de hipocotilo de Sesamum utilizando-se o meio MS com a ocorr��ncia de estruturas globulares.

Utiliza����o de fito-reguladores de crescimento em morangueiro(Fragaria spp.): influ��ncia no ciclo da cultura e na produ����o final

O presente trabalho, conduzido em ��rea experimental da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", em Piracicaba, SP., teve como finalidade estudar as influ��ncias de diferentes fitoreguladores no ciclo da cultura e produ����o final, em dois cultivares de morangueiro (Fragaria spp.), 'Campinas' e 'Monte Alegre'. Foram aplicados os fito-reguladores: ��cido indolil-3-acetico (IAA), 30 ppm; ��cido 2-(3-clorofenoxi) propi��nico (CPA), 75 ppm; ��cido giberelico (GA3), 30 ppm; cloreto de (2-cloroetil) trimetilam��nico (CCC), 1500 ppm; sal pot��ssio de 6-hidroxi-3-(2H) piridazinone (MH), 900 ppm; e ��cido succ��nico-2,2-dimetilhidrazida -(SADH), 900 ppm; sendo que essas dosagens foram subdivididas, e aplicadas em 3 vezes, com intervalo de uma semana, iniciando-se, a 3 semanas ap��s o transplante das plantas de morangueiro para o local definitivo. Atrav��s dos estudos realizados, concluiuse que: as maiores produ����es foram alcan��adas com a utiliza����o de GA3, CPA e IAA; o CCC veio logo a seguir, induzindo a plantas menores, mais compactas, mas com frutos m��dios a grandes; posteriormente, o SADH, e a menor produ����o foi com MH. Plantas tratadas com GA3, CPA e IAA foram mais precoces na produ����o de frutos, sendo que GA3 e CPA produziram maior numero de frutos mas de menor peso e volume m��dios; os produtos CCC, SADH e MH retardaram o inicio de produ����o. Todos os produtos utilizados, induziram as plantas a continuarem a produzir por mais tempo, em rela����o ��s parcelas n��o tratadas. Com rela����o aos cultivares estudados, 'Monte Alegre' produziu maior n��mero de frutos que 'Campinas', mas n��o diferiram entre si com rela����o �� produ����o total, pois 'Campinas' produziu frutos maiores e mais pesados. 'Campinas' iniciou a produ����o de frutos antes da 'Monte Alegre' (mais precoce), mas este ��ltimo continuou a produzir por mais tempo.

Efeito da densidade de popula����o de plantas sobre a cultura do repolho (Brassica oleracea var. capitata L.)

Com a finalidade de avaliar o efeito da densidade de popula����o de plantas sobre a cultura de repolho (Brassica cleraoea var, capitata L.), foi realizado um experimento no Campo Experimental do Setor de Horticultura da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", Piracicaba, S��o Paulo, em um Latossol Roxo, S��rie Luiz de Queiroz, utilizando-se os espa��amentos de 0,60 mx 0,80 m; 0,60 m x 0,65 m; 0,60 m x 0,45 m; 0,60 m x 0,30 m e 0,60 m x 0,15 m. �� medida em que se aumentou a densidade de popula����o, houve as seguintes altera����es na planta de repolho: mudan��a de for mato chato da "cabe��a" para c��nico, redu����o do numero de folhas, tamanho (peso, volume e di��metros transversal e longitudinal) , aumento na densidade da "cabe��a" (peso/volume) e aumento na porcentagem de plantas que n��o produziram "cabe��a.

Controle de plantas daninhas na cultura da soja (Glycine max (L.) Merrill) com herbicidas em pr��-plantio incorporado

A presente pesquisa foi desenvolvida em ��rea da Faculdade de Ci��ncias Agr��rias e Veterin��rias "Campus" de Jaboticabal, em um Latossol Vermelho Escuro fase arenosa, contendo 2,3% de mat��ria org��nica, com o objetivo de verificar o comportamento de herbicidas em pr��-plantio incorporado na cultura da soja. O delineamento experimental adotado foi o de blocos ao acaso com 12 tratamentos e 4 repeti����es. As parcelas constituiram-se de cinco linhas de 5,0 m espa��adas de 0,60 m. Os tratamentos com as respectivas doses do i.a./ha foram: dinitramine + metribuzin a 0,30 + 0,25; 0,50 + 0,25; 0,30 + 0,50 e 0,50+ 3,0; dinitramine + vernolate a 0,30 + 3,0 e 0,50 + 3,0; dinitramine a 0,30 e 0, 50; metribuzin a 0,25 e 0,50; vernolate a 3,0 e uma testemunha. A avalia����o do controle das plantas daninhas foi realizada atrav��s de duas contagens das plantas daninhas sobreviventes aos 40 e 80 dias ap��s o plantio. Tamb��m foi realizada uma contagem das plantas emergidas da cultura e avaliada a sua produ����o final. As plantas daninhas que ocorreram em maior densidade foram: capim-oferecido (Pennisetum setosum (L.) Rich. Pers.), carrapichi -rasteiro (Aeanthospermum australe (Loef.) O. Kuntze), poaia (Borreria sp.) e guanxuma (Sida sp.). No controle do capim-oferecido, os melhores tratamentos foram aqueles com dinitramine isoladamente e dinitramine em mistura. A poaia foi melhor controlada nos tratamentos com dinitramine em mistura na dose mais alta. A guanxuma e o carrapicho -rasteiro n��o foram controladas eficientemente pelos herbicidas. A an��lise estat��stica n��o mostrou diferen��as na emerg��ncia inicial da cultura. Com rela����o a produ����o final somente o tratamento dinitramine + vernolate a 0,30 + 3,0 diferiu significativamente da testemunha sem capina.

Efeito do d��ficit de ��gua no aproveitamento do nitrog��nio - 15n na cultura do trigo

Tr��s fontes de nitrog��nio - 15n foram utilizadas: sulfato de am��nio, nitrato de am��nio e ur��ia. Elas foram aplicadas no plantio de dois modos: a lan��o e a seguir incorporadas ao solo, ou no sulco de plantio. Determinou-se a efici��ncia de utiliza����o do nitrog��nio - 15n aplicado no plantio e no perfilhamento, sendo respectivamente, em media 14 e 13% do nitrog��nio aplicado e utilizados pelo trigo. Obtiveram-se valores de 16 e 12% de efici��ncia do nitrog��nio - 15n aplicado no sulco de plantio ou a lan��o e a seguir incorporado ao solo, respectivamente.

Aproveitamento de um fosfato natural parcialmente solubilizado pela cultura da cana-de-a����car: I. Cana-planta

Em um latossolo, com teor de P dispon��vel entre baixo e m��dio foi instalado um ensaio destinado a comparar a efici��ncia de um fosfato natural parcialmente acidulado (FAPS) com a do super simples (SS) e a do fosfato de Arax�� (FA) original, na cultura da cana-de-a����car (cana-planta). Os dados obtidos mostraram que: (1) o FAPS deu uma produ����o que n��o diferiu estatisticamente da obtida com o SS, sendo superior ao FA como fonte de P2O5; (2) os dados de diagnose foliar sugerem que o FAPS e o SS funcionam como fonte de P e de S; (3) o teor de a����cares redutores no caldo aumentou em consequ��ncia da aduba����o fosfatada; (4) o FAPS, na dose mais alta, elevou o teor de sacarose do caldo.

Nutri����o mineral de hortali��as: LIII - concentra����o de nutrientes na cultura do pepino (Cucumis sativus L.) var. Aodai cultivada em condi����es de campo

Plantas de pepino (Cucumis sativus L.) var. Aodai, foram cultivadas no munic��pio de Piracicaba, SP (LS: 22��41'31'' e LW: 47��38'01"), em solo Terra Roxa Estruturada, s��rie Luiz de Queiroz, devidamente adubado. O delineamento estat��stico foi o inteiramente casualizado com quatro repeti����es, com amostragens das plantas aos 12, 24, 36, 48, 60, 72 e 84 dias ap��s a emerg��ncia, sendo subdivididas em ra��zes, caule, folhas do caule, folhas dos ramos, flores masculinas, flores femininas e frutos que foram analisadas para os nutrientes. As seguintes conclus��es foram obtidas: a) nos ��rg��os a��reos, as concentra����es de nutrientes s��o inst��veis, e variam era fun����o da idade da planta. b) as concentra����es de nitrog��nio, f��sforo, pot��ssio, enxofre e ferro diminuem com a idade da planta, as de c��lcio, magn��sio e boro aumentam, enquanto que as de zinco, cobre e mangan��s n��o apresentam uma tend��ncia caracter��stica, mostrando grande variabilidade. c) os frutos novos acusam concentra����es de nutrientes mais altas, havendo uma diminui����o com o seu desenvolvimento.

Nutri����o mineral de hortali��as: LIV - acumula����o de nutrientes na cultura do pepino (Cucumis sativus L.) var. Aodai cultivado em condi����es de campo

Com o objetivo de se determinar a acumula����o de nutrientes pela planta de pepino (Cucumis sativus L.) var. Aodai, foi conduzido a um experimento de campo, no munic��pio de P��racicaba, SP (LS: 22��41'31" e LW: 47��38'01"), em um solo Terra Roxa Estruturada, S��rie Luiz de Queiroz, devidamente adubado. O delineamento estat��stico foi o inteiramente casualizado com quatro repeti����es, com amostragens das plantas aos 12, 24, 36, 48, 60, 72 e 84 dias ap��s a emerg��ncia da planta sendo subdivididas em caule, folhas do caule, ramos, folhas dos ramos, flores femininas, flores masculinas e frutos que foram analisados para os nutrientes. Verificou-se que ap��s 84 dias da emerg��ncia, a acumula����o de nutrientes pela parte a��rea, por planta, foi de K-10,8 g; N-6,1 g; Ca-5,6 g; Mg-1,5 g; P-0,68 g; S-0,44 g; Fe37,5 mg; Mn-25,0 mg; Z-10,7 mg; B10,3 mg; Cu-4,5 mg.

Nutri����o mineral de hortali��as: LV - desenvolvimento dos frutos da cultura de pepino (Cucumis sativus L.) var. Aodai e exporta����o de nutrientes atrav��s da colheita

Este trabalho foi realizado com os seguintes objetivos: determinar a evolu����o e produ����o dos frutos de pepino (Cucumis sativus L.) var. Aodai em fun����o do desenvolvimento da planta, analisar as concentra����es dos nurientes no fruto no ponto de consumo e calcular as quantidades de nutrientes exportados pela colheita dos frutos. Verifica-se que as quantidades de nutrientes exportados atrav��s da colheita, por tonelada de frutos no ponto de consumo, correspondem a: K -1.617 g, N-1.050 g; P-200 g; Ca -174 g; Mg-139 g; Fe-1,91 g; Zn -1,21 g; Mn-0,98 g; B-0,87g; Cu-0,52g.

Efeito da ur��ia associada com nitrapirina na rela����o N-NH+4/N-NO-3 do solo, e na cultura do milho

Foi conduzido um ensaio de campo, em um Latossolo Vermelho Amarelo (LVA), textura m��dia, para avaliar o efeito de doses de nitrapirina (N-Serve 24E) e ur��ia na rela����o N-NH+4/N-NO-3 do solo, nos teores de N nas folhas, nos gr��os de milho e na produ����o da cultura. Agradecemos aos Eng��s Agr��s Miguel Manieiro e H��lio Prado, pela colabora����o no estabelecimento do balan��o h��drico e na classifica����o do solo, respectivamente. As doses utilizadas de nitrapirina foram 1, 2 e 3 kg/ha e as doses de nitrog��nio foram 40 e 80 kg de N/ha. Verificou-se que: a associa����o de 3 kg de nitrapirina/ha com ur��ia aumentou a rela����o N-NH+4/N-NO-3 do solo e a produ����o de milho em gr��os. Por��m n��o houve varia����o nos teores de Ntotal nem nas folhas nem nos gr��os.