322 resultados para Crianças Doenças - Teses
Resumo:
Um estudo sôbre o estado de nutrição de 2.007 crianças entre 0 e 24 meses de idade, internadas num Hospital Assistencial do MunicÃpio de São Paulo, revela que o percentual total de desnutridos corresponde a cêrca de 3/4 da população observada. O percentual total de distróficos foi menor em 1963 do que em 1961, mas em 1969 ultrapassou o de 1963. O maior percentual de desnutridos em grau mais avançado (D³), que se encontrava, em 1961 e 1963, no primeiro semestre do segundo ano de vida, deslocou-se em 1969, para o segundo semestre do primeiro ano de vida.
Resumo:
No distrito de São Paulo foi verificado que 9,5% das crianças falecidas com menos de um ano de idade não têm registro de nascimento. Em proporção apreciável dêsses casos (82,5%), os óbitos ocorreram em hospitais. Êsses dados são analisados em face da Lei dos Registros Públicos - decreto 4857 de 9 de novembro de 1939, com as alterações introduzidas pelo decreto 5318 de 29 de novembro de 1940 e, a partir daÃ, foram feitas algumas proposições aos administradores de hospitais. Levando-se em conta o sub registro observado, devem ser corrigidos os coeficientes e Ãndices vitais que utilizam o número de nascidos vivos como base de referência, para o distrito de São Paulo.
Resumo:
Foi estudada a mortalidade de menores de um ano do municÃpio de Osasco, no perÃodo de 1967 a 1971, utilizando-se a mortalidade proporcional por idade, bem como os coeficientes de mortalidade infantil e coeficientes especÃficos de mortalidade para menores de um dia, crianças de um a 6 dias e de 7 a 27 dias. Com os resultados obtidos pretende-se caracterizar o municÃpio de Osasco como uma área não desenvolvida, quanto a este aspecto na qual está ocorrendo uma piora das condições de saúde, da assistência à infância e à maternidade, bem como do saneamento do meio.
Resumo:
Estudo do tipo de aleitamento de 667 e 249 crianças internadas num hospital assistencial do municÃpio de São Paulo, Brasil, em 1969 e 1972, respectivamente, revelou uma queda do aleitamento natural exclusivo no primeiro ano de vida, de 5,85% em 1969 para 3,61% em 1972, e do aleitamento misto, de 5,55% para 4,42%. No primeiro semestre de vida, a queda no aleitamento natural exclusivo foi de 6,69% em 1969 para 4,81% em 1972, o mesmo se verificando no aleitamento misto. Em 1969, o aleitamento natural exclusivo caiu de 23,21% no primeiro mês para 4,06% no segundo mês, e em 1972, de 23,07% no primeiro mês para 3,33% no segundo mês. A freqüência do aleitamento artificial por leite em pó subiu de 81,11% em 1969 para 82,33% em 1972.
Resumo:
A partir de 255 crianças com sintomas de coqueluche atendidas no Hospital de Isolamento EmÃlio Ribas de São Paulo, procedeu-se a pesquisa de bactérias do gênero Bordetella. Em 46 delas, determinou-se, também, a elevação dos nÃveis de anticorpos circulantes aglutinantes e fixadores de complemento contra a B. pertussis, aglutinantes contra a B. parapertussis e fixadores de complemento contra adenovirus. Por outro lado, relacionaram-se os resultados do exame bacteriológico com o perÃodo da doença, em semanas, e com alguns sintomas principais apresentados. Foram também relacionados os resultados das provas bacteriológica e sorológica com a confirmação clÃnica do diagnóstico. Foram discutidos, por outro lado, o valor e as limitações das provas bacteriológica e sorológica no diagnóstico laboratorial da coqueluche.
Resumo:
Estudou-se o modo de excreção da creatinina em um perÃodo de 24 horas em crianças de 5 a 11 anos. Dentro desse perÃodo a excreção de creatinina foi constante, não apresentando rÃtmo circadiano.
Resumo:
Com a finalidade de se implantar um programa de assistência e educação alimentares na cidade de Londrina, Paraná (Brasil), estudaram-se a incidência e o grau de desnutrição em uma população infantil pertencente a camadas sociais de baixo poder aquisitivo. Foram observadas 2.710 crianças entre zero e doze anos de idade, de ambos os sexos. A maior porcentagem de desnutridos foi encontrada nos escolares, enquanto que a maior gravidade do processo, sob o ponto de vista da intensidade, foi verificada nas crianças moradoras em favelas. Comprovou-se a existência de relação direta entre a desnutrição e má escolaridade.
Resumo:
São descritas duas epidemias de tuberculose em crianças menores de 3 anos de idade vacinadas com BCG oral, ocorridas numa creche para crianças menores de 5 anos de idade, no municÃpio de São Paulo, nos anos de 1967 e 1969. Em 1967 havia no estabelecimento 96 crianças, inicialmente não reatoras ao teste tuberculÃnico padronizado (PPD, Rt-23, 2 UT). Foram encontrados 19 reatores, sendo 12 reatores fortes (63,2%) e 7 reatores fracos (36,8%) e imagens radiológicas indicativas de anormalidade pulmonar em 15 crianças ou 78,9% dos reatores. Em 1969 havia no estabelecimento mais 62 crianças não reatoras, que foram acompanhadas separadamente em relação ao grupo de 1967, embora convivessem no mesmo ambiente. Foram encontrados 36 reatores à tuberculina, sendo 29 reatores fortes (80,5%) e 7 reatores fracos (19,5%) e imagens radiológicas indicativas de anormalidade pulmonar em 11 crianças, ou 30,5% dos reatores. Nesse mesmo ano houve viragem tuberculÃnica em mais 7 crianças pertencentes ao grupo de não reatores de 1967, sendo 5 reatores fortes e 2 reatores fracos. Nas duas epidemias, as viragens tuberculÃnicas e as alterações radiológicas pulmonares foram constatadas apenas nas crianças menores de 3 anos de idade, em sua maioria vacinadas previamente com 3 doses de BCG oral, com intervalo de uma semana entre uma dose e outra. A fonte de infecção foi um operário que trabalhou no estabelecimento durante aproximadamente dois meses em 1967 e um mês em 1969, nos locais onde eram mantidas as crianças menores de 3 anos de idade. A vacina administrada por esse método não parece ter influenciado nas conversões tuberculÃnicas e no desenvolvimento de imunidade especÃfica.
Resumo:
Revisão das causas de óbito de crianças com menos de um ano de idade no municÃpio de Salvador Bahia (Brasil) no perÃodo de 1962 a 1971, tendo sido investigada do ponto de vista estatÃstico, a tendência secular da mortalidade infantil. Para alguns dos dados foi ajustada uma reta pela equação matemática da forma Y = a + bx através do método dos mÃnimos quadrados, enquanto que para outros ajustou-se uma exponencial modificada do tipo Y = k + ab x. A tendência global da mortalidade infantil no perÃodo de 1962 a 1970 é descendente, tendo no entanto se elevado em 1971 atingindo um coeficiente praticamente igual ao alcançado no ano de 1964. Fato semelhante ocorreu com a mortalidade por enterite e outras doenças diarréicas.
Resumo:
Foi analisada a mortalidade perinatal em São Paulo num perÃodo de dois anos. Partiu o estudo da totalidade dos atestados de nascidos mortos e de uma amostra de óbitos de menores de sete dias, para a qual a metodologia foi a de entrevistas domiciliares e junto aos médicos e hospitais que tenham prestado assistência à s crianças falecidas. O coeficiente de mortalidade perinatal encontrado foi igual a 42,04 por mil nascidos vivos. Esse valor apresenta-se bastante elevado quando comparado ao de áreas desenvolvidas. Foi verificado que ele poderia ser diminuÃdo com a simples redução dos coeficientes especÃficos por algumas causas evitáveis a nÃvel de pré-natal (sÃfilis congênita, doenças próprias ou associadas à gravidez), do parto (distócias, traumatismos obstétricos e anóxia), ou da atenção ao recém-nascido (causas infecciosas, do aparelho respiratório, hemorragias e certas anóxias). O coeficiente de mortalidade perinatal segundo a idade da mãe mostrou que o risco varia com a idade, apresentando-se maior nas mulheres de 40 a 49 anos.
Resumo:
A prevalência dos anticorpos neutralizantes contra os três tipos de poliovÃrus e os nÃveis de imunidade para diferentes grupos etários foram determinados, através de um inquérito soro-epidemiológico, numa população de crianças de 0-12 anos de idade, residentes no municÃpio de São Paulo, Brasil e assistidas pelo Hospital Menino Jesus. Os resultados mostraram um número elevado de crianças suscetÃveis à infecção por poliovÃrus no primeiro ano de vida, particularmente no grupo etário de 9-12 meses, em que a proporção de crianças completamente desprotegidas (triplo-suscetÃveis) alcançou 42,5%. Neste grupo, a prevalência de anticorpos dos tipos 1, 2 e 3 foi apenas em torno de 40%. Dentre as crianças do grupo etário de 0-5 anos, que receberam três ou mais doses de vacina oral trivalente, verificou-se a baixa proporção de 60% de duplo mais triplo-imunes. Os resultados mostraram que o estado imunitário das crianças deste grupo foi o mesmo nas três zonas geográficas da Capital, sendo em torno de apenas 50% a proporção de crianças duplo mais triplo-imunes. Estes resultados indicam nÃveis precários de imunidade, particularmente nas crianças do primeiro ano de vida. Existe, pois, uma necessidade evidente de realizar novos inquéritos sorológicos, além de intensificar e melhorar a vacinação de manutenção contra a poliomielite em nosso meio.
Resumo:
A rápida urbanização que vêm sofrendo as cidades latino-americanas tem apresentado alguns problemas de saúde para as suas populações. As doenças crônicas e degenerativas e os acidentes, principalmente os de trânsito e os de trabalho, têm tido nessas áreas uma evolução ascendente quanto à incidência, medida principalmente pela mortalidade. Dentre as doenças crônicas, as cardiovasculares e os tumores, malignos apresentam coeficientes de mortalidade por vezes superiores aos observados em cidades de paÃses desenvolvidos. São discutidas também as incidências dos acidentes de trânsito e os de trabalho, as quais são bastante superiores à s verificadas nos paÃses desenvolvidos. Esses aspectos vêm cada vez mais constituindo problemas quanto à demanda de serviços, porém é discutido o fato de que ainda não devem ser considerados prioritários, tendo-se em vista que, ao lado destes agravos a saúde, existem também, em altos nÃveis, as doenças infecciosas, a maioria das quais já foram completamente dominadas em paÃses desenvolvidos. Assim, por exemplo, em São Paulo, ainda que seja grande a demanda de serviços para as doenças crônicas e os acidentes, parte considerável dos gastos ainda estão voltados para as doenças infecciosas.
Resumo:
Foi feito um estudo da excreção da creatinina e sua relação com a dieta, atividade fÃsica e volume urinário em indivÃduos entre 5 -| 12 anos de idade, mantendo suas condições habituais de vida. A análise qualitativa da dieta mostrou que a possibilidade de ingestão de creatina e creatinina ocorreu na hora do almoço. No que se refere à atividade fÃsica, o perÃodo da manhã e o noturno foram de relativo repouso, concentrando-se as atividades fÃsicas no perÃodo da tarde. Não houve diferença, estatisticamente, significante entre a excreção média de creatinina dos perÃodos da manhã e da tarde e também entre a excreção média dos perÃodos diurno e noturno, sugerindo, conseqüentemente, uma não relação entre dieta, atividade fÃsica e excreção de creatinina. Houve uma diferença estatisticamente significante entre o volume médio urinário do perÃodo diurno e o do perÃodo noturno, sugerindo com isso uma independência entre ele e a creatinina excretada. Encontrou-se, entretanto, uma correlação significante entre ambos que, possivelmente esteja ligada ao fato das amostras terem sido colhidas em épocas de frio intenso, em que os indivÃduos ingerem pouco lÃquido, e conseqüentemente a urina estivesse com uma concentração elevada de seus diferentes constituintes.
Resumo:
Foram dosados anticorpos inibidores da hemaglutinação para o vÃrus da rubéola, do sarampo e da caxumba, em amostras de soro de 166 crianças de elevado nÃvel sócio-econômico, com idade de 6 a 12 anos, que freqüentavam, em 1969, uma escola primária na cidade de São Paulo, Brasil. A per-centagem de soros positivos foi de 49,3% para a rubéola, 88,2% para o sarampo e 79,4% para a caxumba. Através de interrogatório junto aos pais, observou-se significativa correspondência entre antecedentes clÃnicos positivos para sarampo e caxumba e presença de anticorpos circulantes (95,3% e 91,7%, respectivamente). Houve grande discordância quando os antecedentes clÃnicos ou vacinais para sarampo e caxumba eram negativos: 51,8% e 61,4% destas crianças possuÃam anticorpos circulantes. Quanto à rubéola, não foi possÃvel fazer-se tal correlação, pois a maioria das mães não sabia dar informações sobre esta doença, no passado.