353 resultados para Crescimento desenvolvimento
Resumo:
Com o objetivo de determinar os sintomas visuais de carncia e os efeitos da omisso de micronutrientes na produo de materia seca e crescimento em altura de mudas de Pinus caribaea var. hondurensis, Pinus caribaea var. bahamensis e Pinus caribea var. cavibaea realizou-se um experimente com vasos, em casa de vegetao, em Piracicaba,SP. Foram empregados os-tratamentos: completo, com omisso de boro, com omisso de ferro, com omisso de mangans. e com omisso de zinco. Usou-se silica lavada como substrato, irrigando-se as plantas duas vezes ao dia com as solues correspondentes. Aps o estabelecimento dos sintomas de carncia as plantas foram colhidas e separadas em acculas, ramos e razes, secas a 75C e pesadas. Descreveram-se os sintomas de carncia, sendo bastante caractersticos os de Fe e B para as trs variedades e os de cobre para P. caribaea var. hondurensis e P. caribaea var. bahamensis. A deficincia de cobre reduziu severamente a produo de matria seca de P. caribaea var. bahamensis e P. caribaea var. caribaea. A deficincia de boro reduziu a produo de matria seca de Pinus caribaea var. caribaea e a de ferro a de P. caribaea var. hondurensis. A deficincia de boro limitou preponderantemente o crescimento em altura de P. caribaea var. hondurensis.
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Neste estudo foram determinados os efeitos de reguladores vegetais na altura, na formao foliar, nos teores de nutrientes acumulados (N total, protico e amnico; P, K e Ca, na anatomia e na produtividade do feijoeiro 'Carioca', sob condies de casa de vegetao. A semeadura foi realizada em 22/07/88, sendo que em 22/08/88 foi efetuada a pulverizao das plantas com giberelina 50ppm, cido naftalenactico 50ppm, chlormequat 1000ppm, daminozide 3000ppm, chlorflurenol 100ppm e Figaron 50ppm, tendo-se mantido um controle. Foram portanto realizados 7 tratamentos, tendo-se estabelecido 7 repeties, num delineamento inteiramente casualizado. A altura das plantas e a formao foliar foram determinadas 7, 14, e 21 dias aps a aplicao, sendo que na colheita procedeu-se coleta de amostras para a anlise das diferentes formas de N, do P, K e Ca nas plantas, anatomia foliar, alm do estabelecimento da produtividade do feijoeiro 'Carioca'. Os resultados obtidos, revelaram que as plantas tratadas com giberelina, mostraram maior crescimento e aumento no nmero de folhas desenvolvidas, sendo que chlorflurenol causou a maior reduo nesses parmetros. Daminozide e chlormequat tenderam a apresentar maiores teores de N total, sendo que daminozide atravs de aumento em N protico e chlormequat incrementando N amnico. Chlorflurenol aumentou os nveis de K e Ca, reduzindo o teor de P, Figaron aumentou o contedo de Ca, sendo que daminozide aumentou o nvel de K. Anlises histolgicas das alteraes, induzidas por chlorflurenol, revelaram um acmulo atpico de gros de amido, nas clulas do parnquima medular dos pecolos dos feijoeiros tratados. cido naftalenactico, chlormequat e daminozide reduziram o peso das vagens e das sementes, sendo que chlorflurenol inibiu a produo.
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O objetivo do presente trabalho foi o de verificar a compatibilidade entre o enxerto ('RRIM 600') e o porta-enxerto ('Tjir 16') de seringueira, atravs da anlise comparada de crescimento. As plantas foram cultivadas em recipientes plsticos, nas condies de viveiro, em Piracicaba (SP). As amostras foram coletadas em 4 perodos (de duas pocas) com intervalos de 30 dias. Os valores da TAL da seringueira foram de 0,018 a 0,031g.dm-2.dia-1, da TCR de 0,0145 a 0,0165g.g-1.dia-1 e da RAF de 0,4363 a 0,8510dm.g-1. A VPS e a VAF revelaram um maior vigor do porta-enxerto com relao ao enxerto e uma certa incompatibilidade no perodo de desenvolvimento de 'Tjir 16' em relao ao 'RRIM 600'. A RAF e a RPF mostraram, respectivamente, uma maior proporo relativa da rea e do peso foliar no peso total da planta no incio do desenvolvimento do enxerto e mais tardiamente no porta-enxerto. Verificou-se uma relao direta entre os valores da TCR e da TAL do enxerto e do porta-enxerto, sendo que os cultivares no apresentaram diferenas sensveis nos incrementos de matria seca por unidade de tempo.
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Submetendo sementes de milho com e sem tratamento fungicida, a ambientes de germinao variveis quanto disponibilidade de gua (0 a -12atm), o presente trabalho avaliou o desenvolvimento posterior das plntulas postas em ambientes sem limitaes hdricas. Os resultados obtidos permitiram concluir que a ocorrncia de dficit hdrico, durante o incio do processo de germinao, promove redues posteriores no comprimento das estruturas embrionrias e, de forma mais acentuada, do epictilo; apesar disso, esse efeito se atenua com o passar do tempo pela elevao progressiva na velocidade de crescimento em ambientes que oferecem menores potenciais hdricos. Paralelamente, o tratamento fungicida das sementes pode no trazer vantagens em ambientes hidricamente deficientes; esta afirmao, contudo, considera o papel toalha como meio fornecedor de gua o que, em contrapartida, exige cautela na sua extrapolao para as condies proporcionadas pelo solo.
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O experimento, realizado no Horto Experimental do Departamento de Botnica da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", teve por finalidade promover o desenvolvimento precoce de porta-enxertos de Macadamia integrifolia visando abreviar a produo de mudas. As plantas de nogueira-macadmia com 4 meses de idade (120 D.A.S.) foram pulverizadas com cido giberlico 50, 100, 250 e 500 ppm, cido naftalenactico 50, 100, 250 e 500 ppm, cido giberlico 100 ppm + cido naftalenactico 100 ppm, alm do contro-le. Esses tratamentos foram repetidos aos 181 D.A.S. Determinaes peridicas da altura da planta e do dimetro do caule mostraram que cido giberlico 500 ppm aplicado 120 D.A.S. promoveu o maior crescimento em altura dos porta-enxertos de nogueira-macadmia; sendo que cido giberlico 50 ppm, aplicado 120 e 181 D.A.S. tambm se mostrou eficiente. Pulveriza-o com cido giberlico 500 ppm ou cido giberlico 100 ppm + cido naftalenactico 100 ppm, 120 D.A.S. promoveram o maior aumento precoce no dimetro do caule das mudas de Macadamia; sendo que cido giberlico 50 e 250 ppm, aplicado 120 e 181 D.A.S. tambm se revelaram eficientes.
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O efeito estimulante da spiperona e da naloxana sob a maturao ovariana foram avaliados em fmeas de Aegla uruguayana Schmitt, 1942 e, para isto, tais neuroreguladores foram incorporados ao alimento e administrados a uma dose de 10-8 mol/animal a cada sesso de alimentao. Fmeas adultas foram coletadas com pu em um arroio prximo cidade de Salto, Provncia de Buenos Aires, Argentina. Dez fmeas foram sacrificadas, medidas, pesadas e os seus ovrios foram retirados e pesados para a determinao do ndice gonadossomtico (IG). As demais fmeas (30) foram divididas em trs grupos experimentais - (a) controle: alimentadas com pellets controle composto por rao para peixe - 34% de protena e 43% de protena; (b) spiperona: alimentadas com pellets controle enriquecidos com spiperona; (c) naloxana: alimentadas com pellets controle enriquecidos com naloxana. Aps 7 semanas as fmeas foram sacrificadas e avaliado o IG. Os ovrios e o hepatopncreas foram quantificados quanto aos nveis de lipdeos totais e colesterol. A naloxana produziu um aumento significativo nos nveis de lipdeos tanto nas gnadas como no hepatopncreas em relao ao grupo controle. A spiperona produziu aumento significativo nos nveis de lipdeos nas gnadas e no hepatopncreas e de colesterol no hepatopncreas quando comparados ao controle. Os nveis de lipdeos foram significativamente menores na hemolinfa das fmeas que foram alimentadas com pellets com spiperona e maiores nas fmeas tratadas com naloxana quando comparadas as fmeas que foram alimentadas apenas com rao. A spiperona e a naloxana, ao inibir os efeitos da dopamina e dos opiides endgenos, provavelmente causaram a secreo do hormnio estimulante das gnadas e a inibio do hormnio inibidor das gnadas, causando, portanto induo do desenvolvimento ovariano. Tal hiptese reforada pelos aumentos do ndice gonadossomtico verificado nestes grupos experimentais.
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O presente estudo caracterizou o desenvolvimento inicial de Brycon hilarii (Valenciennes, 1850) atravs de caracteres morfomtricos e mersticos e analisou as relaes entre as caractersticas morfomtricas das larvas ao longo do desenvolvimento usando modelos de regresso linear, quadrtica e linear por partes. O material foi obtido nas bacias dos rios Cuiab e Manso, Mato Grosso, Brasil, entre maro de 2000 e maro de 2004. Os indivduos foram identificados e separados de acordo com o grau de desenvolvimento da notocorda e, posteriormente, medidos e contados os caracteres morfomtricos e mersticos, respectivamente. O comprimento padro variou entre 3,25 e 26,00 mm. Inicialmente, as larvas apresentaram maior concentrao de pigmentos dendrticos ao longo do intestino e, em flexo e ps-flexo, intensificaram-se no dorso do corpo. Uma mancha umeral e outra no pednculo caudal foram observadas no final do estgio de ps-flexo. O intestino apresentou-se longo, o focinho curto, o rgo adesivo presente em larval vitelino e pr-flexo e a boca terminal por todo o desenvolvimento. O nmero total de mimeros variou de 41 a 50 (23 a 30 pr e 16 a 24 ps-anal). O nmero de raios das nadadeiras foi: dorsal 11; anal 30; peitoral 15 e ventral oito. A anlise do crescimento indicou maior metamorfose no estgio de flexo.
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O objetivo deste estudo foi descrever o desenvolvimento embrionrio, larval e juvenil da jurupoca, Hemisorubim platyrhynchos (Valenciennes, 1840), bem como as mudanas nos padres de crescimento alomtrico durante a ontogenia inicial da espcie. Um total de 90 ovos, 210 larvas e 24 juvenis provenientes de reproduo induzida foram analisados quanto a variveis morfomtricas e mersticas, alm do coeficiente de crescimento alomtrico em relao cabea, tronco e cauda durante o perodo larval e juvenil inicial. Os ovos apresentaram dimetro mdio de 1,74 mm, espao perivitelino amplo (21,29%), com mdia de 0,37 mm, e dimetro mdio do vitelo de 1,08 mm. O comprimento padro (CP) das larvas variou de 3,47 a 11,85 mm, com a maioria das medidas apresentando aumento proporcional ao longo do desenvolvimento. O nmero total de mimeros variou de 40 a 46 (pr-anal=15-17 e ps-anal=24-30). As larvas iniciais de H. platyrhynchos apresentam pigmentao na cabea e na regio ntero-ventral do corpo (anterior e posterior do saco vitelino). No estgio de ps-flexo, a pigmentao se intensifica, distribuindo-se na regio dorsal da cabea, formando uma faixa longitudinal que se estende do focinho ao oprculo, assim como uma faixa transversal, de um flanco a outro, passando pela regio anterior da nadadeira dorsal, com mculas distribudas ao longo do corpo nos juvenis (CP=19,5-49,09 mm). Nos primeiros estgios de desenvolvimento larval, a cabea e a cauda crescem muito mais rapidamente do que o tronco, o que indica prioridades relacionadas alimentao e natao, as quais posteriormente tendem isometria, com um crescimento rpido do tronco nos juvenis iniciais.
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descrita a tcnicade criao de balanus amphitrite var. amphitrite em laboratrio, sob condies controladas, que permitem observaes das mudas, do nmero de estgios e, ainda so apresentadas as caractersticas de cada estgio. Balanus amphitrite amphitrite criado pela primeira vez em laboratrio com sucesso. Dos 200 Nauplii obtidos da ecloso dos ovos das lamelas dos adultos, conseguiu-se a fixao de 120 cypris e o crescimento de 78 Balanus pelo perodo de trs meses. A alimentao usada foi Cyclotella nana, proveniente do New York Aquarium. A fase larvria de Balanus amphitrite amphitrite consiste de seis estgios de Nauplii e um estgio de Cypris. A disposio, forma, tamanho, nmero de setas, stulas e espinhos diferem entre os 6 estgios. So apresentados todos os detalhes de microanatomia de cada estgio. A setao critrio valioso para a identificao dos Nauplii e pode ser usada para separar certos estgios especiais. A durao dos seis estgios a seguinte: o primeiro estgio leva, aproximadamente, de 15 a 20 minutos; 2 estgio de 2 at 4 dias a partir do nascimento dos Nauplii; 3 estgio vai at ao 6 dia; 4 estgio encontrado a partir do 7 dia de ecloso; 5 estgio varia entre o 9 ao 11 dia e, finalmente, o 6 estgio at o aparecimento do Cypris que se faz no 12 dia de criao. O tempo necessrio para o completo desenvolvimento larvrios em laboratrio estende-se de 12 at 14 dias, aproximadamente. O estudo da metamorfose do Cypris, e o crescimento dos Balandeos foi realizado por um perodo de tres meses no frasco de criao.
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O nascimento prematuro um evento que traz implicaes ao desenvolvimento saudvel da criana. Diversos estudos tm sido desenvolvidos sobre a avaliao de crianas nascidas pr-termo e a influncia de mltiplos fatores de risco na trajetria de desenvolvimento. Este estudo realizou uma reviso sistemtica da literatura de 2000 a 2005 sobre a avaliao do desenvolvimento de crianas pr-termo at 24 meses de idade. Os fatores de risco biolgicos estiveram presentes em todos os estudos, destacando-se a hemorragia intraventricular, enterocolite necrotizante, doena pulmonar crnica e retardo do crescimento intra-uterino como os mais estudados. O desenvolvimento motor da criana foi a rea mais investigada. Quanto idade, as primeiras avaliaes foram direcionadas aos seis primeiros meses de vida. O risco neonatal, baixo peso ao nascimento, sexo masculino do beb, leses cerebrais e movimentos espontneos anormais nas primeiras semanas foram fatores preditores do desenvolvimento das crianas pr-termo aos dois anos de idade.
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O objetivo deste estudo foi verificar a concordncia dos referenciais recomendados pelo Center of Disease Control (CDC) e pela Organizao Mundial da Sade (OMS) na avaliao do estado nutricional. Trata-se de um estudo transversal, com participao de 254 crianas de 3 a 11 meses e 29 dias de idade de So Paulo e Ribeiro Preto, nos meses de junho de 2005 a julho de 2006. Os ndices antropomtricos foram calculados em programas disponibilizados nos sites do CDC e OMS, respectivamente. Aplicado Teste Kappa para as variveis nominais (comprimento/idade) e Kappa-ponderado para variveis ordinais (peso/comprimento) evidenciou-se que os referenciais CDC e OMS apresentam diferenas na avaliao nutricional infantil, sendo encontrados resultados com maior discordncia nas crianas de 3 a 6 meses.
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A compactao do solo um problema comum que afeta diversas propriedades fsicas do solo e o crescimento das plantas. Este trabalho foi desenvolvido em cmara de crescimento na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre, em 1994, durante 35 dias (530 GD, 0C de temperatura base) e objetivou determinar os efeitos da resistncia mecnica do solo no crescimento das razes de trigo. Para tanto, foram utilizados vasos dispostos em delineamento completamente casualizado preenchidos com solo Podzlico Vermelho-Escuro lico. Os tratamentos constaram de compactao do solo que resultou em resistncias de 1,0; 2,0; 3,5 e 5,5 MPa. A combinao de umidade gravimtrica e densidade do solo foi estabelecida para minimizar os possveis efeitos de falta de gua e oxignio. Com o aumento da resistncia do solo diminuram o comprimento, a superfcie e a matria seca das razes, aumentando, porm, seu raio. A menor explorao do solo pelas razes causou o menor acmulo de matria seca na parte area e, especialmente, nas razes. Os efeitos foram percebidos logo no incio do desenvolvimento da planta. A resistncia do solo, isoladamente, caracterizou-se como um fator de diminuio do crescimento radicular.
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Este trabalho foi realizado em Piracicaba (SP), em 1995, com o objetivo de investigar a causa da ausncia de sintomas de toxidez de alumnio ou da reduo de produtividade de plantas cultivadas em um solo Podzlico Vermelho-Amarelo do Acre. O teor de Al trocvel nesse solo ultrapassa 14 cmol c dm-3 no horizonte B. Amostras dos horizontes A e B foram incubadas com diferentes doses de calcrio e submetidas determinao do pH em H2O, do pH em CaCl2 0,01 mol L-1 e do teor de Al trocvel extrado com KCl 1 mol L-1 e determinado por titulao com NaOH 0,02 mol L-1 e por espectrofotometria de absoro atmica. Em outro experimento, quatro espcies ou cultivares (arroz, cultivares Fernandes e IAC 1131; feijo, cultivar Rosinha, e milho, cultivar C511-A) foram plantados em vasos contendo amostras dos horizontes A e B do solo em estudo; em 50% dos vasos, as amostras foram previamente tratadas com carbonatos de clcio e de magnsio para elevar a saturao por bases a 80%. Aps 60 dias, as razes e a parte area foram secas, pesadas e submetidas determinao do teor de Al. Em uma terceira etapa, foi determinado o teor de alumnio na soluo do solo, empregando-se extratos da pasta de saturao de amostras incubadas com doses crescentes de calcrio. Os teores de Al trocvel obtidos por titulao do extrato com NaOH 0,02 mol L-1 mostraram-se coerentes com os determinados por espectrofotometria de absoro atmica. A influncia da calagem sobre a produo de matria seca e sobre a absoro de Al pelas plantas foi pequena, no havendo relao clara entre o desenvolvimento destas ou ocorrncia de sintomas de toxidez e a presena de Al trocvel nesse solo. As amostras no tratadas com corretivos apresentaram teores elevados de Al na soluo; contudo, no foram observados sintomas de toxidez nos vegetais. No Podzlico Vermelho-Amarelo estudado, o teor de alumnio trocvel e a concentrao de Al na soluo no constituram ndices adequados para estimar a toxidez desse elemento nas plantas.
Resumo:
Os efeitos adversos dos metais pesados para as diversas formas de vida dificultam a recuperao de solos contaminados por estes elementos. Neste trabalho, avaliaram-se os efeitos da inoculao com fungos micorrzicos arbusculares no crescimento e absoro de metais de mudas de cinco espcies arbreas, transplantadas para misturas que continham diferentes propores de um solo contaminado (PSC). Mudas de Senna multijuga (L.C. Rich.) Irwin et Barneby (cssia verrugosa), Luehea grandiflora Mart. et Zucc. (aoita-cavalo), Enterolobium contortisiliquum (Vell.) Morong (tamboril), Albizia lebbeck (L.) Benth. (albizia) e Senna macranthera (Collard.) Irwin et Barneby (fedegoso), inoculadas e sem inoculao, foram transplantadas para as misturas de solos e desenvolvidas por 180 dias, no perodo de abril a novembro de 1996, em vasos, em casa de vegetao do Departamento de Cincia do Solo da UFLA, Lavras (MG). Verificou-se que a elevao na PSC na mistura reduziu o desenvolvimento das mudas e a colonizao micorrzica (CM), sendo isto causado pela elevada absoro de metais pelas plantas, especiamente, de Cd e Zn. A inoculao favoreceu o crescimento das mudas aps transplantio, sendo esse efeito mais evidente nas misturas de solo com baixa PSC. A CM foi reduzida de 70 a 90% no solo no contaminado para valores prximos de zero na mistura com alta PSC. Os nveis crticos de toxidez (reduo de 10% na matria seca das plantas inoculadas) dos metais no solo foram, em mg dm-3, de 83, 57, 153, 256 e 16, para o Zn, e de 1,3; 0,9; 0,8; 4,0 e 1,6, para Cd, para aoita-cavalo, cssia verrugosa, fedegoso, tamboril e albizia, respectivamente. Observando esses nveis crticos, as plantas no inoculadas apresentaram produo de matria seca relativa, mdia para todas as espcies, de apenas 39%, evidenciando os benefcios da inoculao para o crescimento ps-transplantio das mudas. Esses benefcios relacionaram-se com menores teores de metais na parte area. Mesmo desconhecendo os mecanismos envolvidos nestas respostas, os resultados deste trabalho evidenciaram a importncia das micorrizas arbusculares para o crescimento de mudas de rvores e para a recuperao de reas tropicais contaminadas com metais pesados.
Resumo:
Resduos slidos de curtume e CrCl3 foram aplicados em dois solos, Latossolo Roxo eutrfico (LRe) unidade Ribeiro Preto e Latossolo Vermelho-Amarelo (LVA) unidade Laranja Azeda, que se diferenciaram, dentre outros atributos, pelo teor de mangans facilmente redutvel. Os resduos utilizados foram lodo do efluente de caleiro com concentrao 0,06 g kg-1 de crmio (LCL) e um lodo do decantador primrio (LCR), contendo 17,4 g kg-1 de crmio, ambos na matria seca, aplicados em doses correspondentes a 10, 20 e 30 Mg ha-1 e 19, 38 e 57 Mg ha-1 (base seca), respectivamente, de acordo com o teor de nitrognio total de cada um. O CrCl3 foi aplicado nas doses de 330, 660 e 990 kg ha-1 de Cr, equivalentes s doses do metal aplicadas na forma de lodo (LCR). Realizou-se o experimento em vasos alocados em casa de vegetao (blocos ao acaso), que foram monitorados quanto formao de Cr6+, aos 1, 6, 14, 28, 54 e 86 dias da instalao. Aps o 56 dia de incubao, foi transplantada uma muda de alface (Lactuca sativa L.) para cada vaso, cultivada por um perodo de trinta dias. A oxidao do Cr3+ a Cr6+ foi verificada apenas para o LRe nos tratamentos que receberam doses crescentes de CrCl3. A formao de Cr6+ teve mximo entre 0,72 e 1,16% do Cr3+ aplicado, aps um dia de incubao, decrescendo com o tempo, no sendo detectada a sua presena, para nenhuma das doses, aps o 54 dia. A aplicao dos resduos elevou a condutividade eltrica do extrato de saturao (2:1) de 1,40 a 5,07 Ds m-1 e a RAS de 3,05 a 14,12, afetando o desenvolvimento da alface e causando a morte das plantas nas doses mais altas, sendo tais efeitos mais pronunciados no LVA. A concentrao de crmio na parte area das plantas aumentou, nem sempre de forma proporcional, com o aumento das doses aplicadas na forma de lodo ou sal, com efeito mais acentuado para o LVA do que para o LRe. A aplicao de resduos de curtume no experimento, para ambos os solos, mostrou-se mais limitante pelo seu contedo de sais do que pela presena de crmio.