170 resultados para Coleção Mossoroense


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Com o objetivo de introduzir, avaliar e selecionar variedades de uva sem sementes, adaptadas às condições tropicais semi-áridas e oferecer novas alternativas aos viticultores do Vale do São Francisco, implantou-se, em 1994, uma coleção com dezenove variedades de uvas sem sementes no Campo Experimental de Bebedouro, da Embrapa Semi-Árido, em Petrolina - PE. Foram avaliadas treze variedades ao longo dos anos de 1997 e 1998, correspondendo a cinco ciclos de produção. As variedades utilizadas foram Vênus, Arizul, Beauty Seedless, Thompson Seedless, Marroo Seedless, Canner, CG 39915, Pasiga, Saturn, Emperatriz, A1581, Paulistinha e Loose Perlette, enxertadas sobre o porta-enxerto IAC 572 ('Campinas'). Foram avaliados aspectos relacionados ao desenvolvimento vegetativo e produtivo das plantas e características e composição química dos frutos. Todas as variedades apresentaram cachos com tamanho pequeno. As variedades Vênus e Marroo Seedless destacaram-se em relação ao diâmetro de bagas, apresentando, respectivamente, 17,83 e 18,26 mm, sem a necessidade de aplicação de reguladores de crescimento. O teor de sólidos solúveis totais foi elevado na maioria das variedades, enquanto a acidez total titulável foi reduzida, resultando em relações SST/ATT satisfatórias. As variedades Vênus e Marroo Seedless foram as mais produtivas, com produtividades anuais de 24 t/ha e 20 t/ha, respectivamente.

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Este trabalho teve como objetivo avaliar a influência do número de pares de folhas e testar o efeito de diferentes concentrações de AIB (ácido indolbutírico) no enraizamento de estacas semilenhosas de aceroleira. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, em fatorial 5 x 3, com cinco concentrações diferentes de AIB (0; 1600; 2000; 2400 e 2800 mg.L-1) e três tipos de estacas (sem folhas, com um par de folhas e com dois pares de folhas). As estacas foram obtidas de plantas da coleção de matrizes do pomar da UFLA, sendo padronizadas com 15 cm de comprimento. Após o preparo das estacas, estas foram imersas nas soluções de AIB por 5 segundos, em seguida colocadas em bandejas de polipropileno contendo o substrato vermiculita e transportadas para casa de vegetação com umidade e temperatura controladas, onde permaneceram por 100 dias. As variáveis analisadas foram: porcentagem de enraizamento, comprimento da raiz, nº de raízes e massa seca das raízes. A presença de folhas é importante para o enraizamento de estacas de aceroleira; em estacas sem folhas, não ocorreu a formação de raízes. Estacas de aceroleira com dois pares de folhas tratadas com 2800 mg.L-1 de AIB apresentaram maiores porcentagens de enraizamento (50%) e comprimento das raízes (9 cm). A concentração de 2800 mg.L-1 de AIB proporcionou maior número e massa seca das raízes por estaca de aceroleira. A presença de dois pares de folhas em estacas de aceroleira proporcionou maior número e massa seca das raízes.

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Foi registrada pela primeira vez a infestação das moscas-das-frutas Anastrepha serpentina (Wied.) e Anastrepha leptozona Hendel (Dip.: Tephritidae) em abiu Pouteria caimito (Sapotaceae) no Estado de São Paulo. Os frutos coletados foram oriundos da Coleção de Fruteiras Nativas e Exóticas, localizada na sede do Pólo Regional de Desenvolvimento Tecnológico do Vale do Ribeira (SP), município de Pariquera-Açu. Também emergiram espécimens de Neosilba glaberrima (Wied.) (Lonchaeidae).

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Vinte e quatro variedades de abacate provenientes da coleção de abacateiros, situada no Núcleo Experimental de Campinas e pertencente ao Centro de Fruticultura do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), foram analisadas quanto às proporções dos componentes dos frutos (polpa, casca e caroço) e quanto aos teores de lipídeos e umidade da polpa fresca. Determinaram-se, na maioria das variedades, o perfil de ácidos graxos dos óleos extraídos da polpa e, em algumas das variedades, a composição química dos caroços dos frutos. As variedades mais indicadas para serem cultivadas, visando à utilização industrial dos frutos para a extração de óleo, baseando-se nos teores de lipídeos encontrados na polpa fresca e estabelecidos acima de 18%, foram: Anaheim, Carlsbad, Collinson, Fuerte, Glória, Hass, Itzamna, Mayapan, Ouro Verde e Wagner. O período de colheita dessas variedades estendeu-se por sete meses, iniciando em maio e terminando em novembro. Houve correlações lineares negativas, altamente significativas, entre as proporções de polpa com caroço e casca dos frutos, entre os teores de umidade e lipídeos nas polpas e entre os teores de umidade e amido nos caroços dos frutos. Ocorreram grandes variações na composição de ácidos graxos constituintes do óleo das polpas e na composição química das sementes.

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O cultivo da pitangueira no Nordeste vem crescendo rapidamente devido à utilização do seu fruto pelas indústrias de polpas e sucos; no entanto, a ausência de cultivares adaptadas às condições irrigadas constitui atualmente um dos principais problemas da cultura. O presente trabalho foi conduzido com o objetivo de estudar o comportamento de dez dentre os 85 acessos da Coleção de Germoplasma de Pitangueira do IPA, sob irrigação, em Ibimirim, na região semi-árida de Pernambuco. Foram avaliadas características de crescimento, rendimento e qualidade do fruto de plantas oriundas de "pé-franco" e enxertadas. A pitangueira conduzida sob irrigação mostrou boa adaptação às condições do Vale do Rio Moxotó, tanto para as características de crescimento como de produção e qualidade do fruto. Os acessos mostraram grande variabilidade em relação às características físicas e químicas do fruto. Foram identificados dois acessos promissores ¯ IPA-13.2 e IPA-1.1E ¯, os quais reuniram as melhores características de produção e de qualidade do fruto.

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O cultivo da nespereira (Eriobotrya japonica Lindl) tem despertado interesse no Brasil, devido ao bom rendimento que proporciona aos produtores e à facilidade de comercialização. Com isso, cada vez mais se buscam métodos de propagação que preservem as características genéticas de interesse, induzam precocidade na formação da muda e no início de produção, além de baixo custo. O método de estaquia se adequa a estas características; sendo assim, o objetivo deste experimento é avaliar o efeito do tipo de estaca herbácea na produção de mudas de nespereira, num experimento conduzido na Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias - FCAV/UNESP, Câmpus de Jaboticabal (SP), utilizando plantas matrizes de nespereiras, plantadas em 1977, da variedade Mizuho, pertencentes à coleção de plantas frutíferas da Universidade. Utilizaram-se estacas apicais herbáceas com e sem meristema apical, com 2 ou 4 folhas inteiras ou cortadas pela metade, num total de 6 tratamentos, 4 repetições e 12 estacas por parcela, em delineamento inteiramente casualizado. Após 120 dias do plantio das estacas em bandejas com vermiculita e mantidas sob câmara de nebulização, concluiu-se que a porcentagem de estacas vivas e a presença de calos foram significativamente maiores nas estacas apicais sem meristema e com quatro folhas inteiras, e não há efeito do tipo de estaca herbácea sobre o número de estacas enraizadas, número e comprimento médio de raízes. A presença de calos na base das estacas indica a possibilidade de estímulo natural de enraizamento que pode ser potencializada com a utilização de fitorreguladores.

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O presente trabalho foi conduzido com o objetivo de avaliar as características morfológicas e físicas da planta e do fruto de jabuticabeiras, pertencentes à coleção da FCAV-UNESP, Câmpus de Jaboticabal-SP. A coleção conta com 160 plantas, das quais 40, que apresentavam frutificação no momento da seleção, foram agrupadas, preliminarmente, segundo características semelhantes, em quatro grupos denominados JAB 01, JAB 02, JAB 03 e JAB 04. Mediram-se nestes grupos a altura da planta, diâmetro do tronco a 20 cm do solo, diâmetro de copa, comprimento do entrenó e largura da folha. Os frutos, foram avaliados quanto a comprimento, largura, massa fresca da casca, da semente, da polpa e total, bem como o número de sementes por fruto. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualisado, com 4 tratamentos, quatro grupos de plantas e 5 repetições, com 2 plantas por repetição. Os dados foram submetidos à análise de variância pelo teste (F) e as médias comparadas pelo teste de Tukey. Observou-se grande variabilidade nos grupos estudados. O JAB-04 revelou-se como o mais promissor para utilização em programas de melhoramento, pela precocidade de produção, baixo porte e maior rendimento em polpa, apesar de os frutos apresentarem menor tamanho em relação aos dos demais grupos.

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O uso da irrigação nas regiões semi-áridas do Nordeste brasileiro tem viabilizado o cultivo comercial de inúmeras fruteiras, tais como a uva, a manga, a goiaba, o coco e a banana. Outras espécies, como o pomelo, ou grapefruit, vêm sendo ainda objeto de estudos e avaliações. Uma coleção formada de 06 variedades de pomelos (Citrus paradisi), de polpas com coloração rosa-avermelhada ('Marsh Foster', 'Star Ruby', 'Rio Red' e 'Red Blush') e amarelada ('Triumph' e 'Marsh Foster Nucelar'), foi implantada em 1993 na Estação Experimental de Ibimirim, localizada no município de Ibimirim, no Vale do Rio Moxotó - região semi-árida de Pernambuco. Contando com cinco plantas por parcela, a coleção foi conduzida sob irrigação localizada e as avaliações realizadas durante três anos (2000 a 2002). Os resultados demostraram alta variabilidade na produção de frutos, tendo a variedade 'Marsh Foster Nucelar' alcançado a produção média de 135,0 kg/planta, enquanto a 'Star Ruby' atingiu apenas 31,0 kg/planta. O peso médio dos frutos variou de 285,5g ('Red Blush') até um máximo de 401,6g na variedade 'Triumph'. O volume de suco extraído, os sólidos solúveis totais (SST), a acidez total titulável (ATT) e a relação SSS/ATT também apresentaram mudanças entre as variedades estudadas.

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O presente trabalho, objetivando verificar os efeitos imediatos da desidratação sobre o comportamento fisiológico das sementes de açaí (Euterpe oleracea Mart.), utilizou lote oriundo de população de 25 progênies de meio-irmãos, pertencente à Coleção de Germoplasma da Embrapa Amazônia Oriental (Belém/PA). Anteriormente à secagem, foi determinado o grau de umidade das sementes e coletado o tratamento que continha o maior grau de umidade (45%). As demais sementes foram submetidas à secagem, em câmara com circulação de ar (30ºC±2ºC), visando à obtenção dos demais tratamentos com 39%, 33%, 27%, 22% e 15% de água. O efeito da desidratação sobre a qualidade das sementes foi avaliado através das seguintes determinações: grau de umidade, teste de germinação, índice de velocidade de emergência e emergência de plântulas. Foi verificado que a desidratação até 39% de água não produz efeitos fisiológicos imediatos sobre as sementes de açaí; a partir de 33% de água, a dessecação favorece progressivamente a redução da germinação e, ao atingir 15% de água, a capacidade germinativa foi anulada.

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A fruticultura mineira vem crescendo e diversificando-se nos últimos anos. A amora-preta surge como opção desta diversificação, e o conhecimento do comportamento desta espécie, em Minas Gerais, se faz de suma importância. O objetivo deste trabalho foi o de avaliar a influência da poda de verão na produção extemporânea de variedades de amora-preta no Planalto de Poços de Caldas-MG. O trabalho foi realizado na Fazenda Experimental (FECD) da Epamig, em Caldas-MG. As análises foram realizadas na coleção de variedades mantidas na FECD. Foram avaliadas as seguintes características: período de colheita, peso médio de fruto, produção média por planta e por hectare de 7 variedades (Brazos, Comanche, Guarani, Tupy, Cherokee, Caingangue e Ébano) e uma seleção (97). Concluiu-se que a produção extemporânea, induzida pela poda de verão, influiu negativamente em todas as características avaliadas. Entre as variedades que mais produziram fora de época, Tupy (2,93 t/ha) e Comanche (3,26 t/ha) foram as que mais se destacaram.

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Diferenciação genética refere-se à distribuição da variabilidade entre e dentro de populações, procedências ou outros tipos de agrupamentos. Seu conhecimento é importante para estabelecer estratégias de coleta, conservação e manejo de germoplasma de qualquer espécie. Neste trabalho, avaliou-se a diferenciação genética entre procedências de açaizeiro que compõem a coleção da Embrapa Amazônia Oriental, por meio de marcadores RAPD e SSR. Para tanto, foram utilizados DNAs de 107 acessos, representantes de 17 regiões geográficas diferentes e utilizados em PCR com 28 primers RAPD e sete primers SSR. Os dados foram submetidos à análise de variância molecular (AMOVA) com estrutura hierárquica desbalanceada. Altos níveis de diferenciação genética foram registrados entre procedências, com 0,301 para o marcador dominante e 0,242 para o co-dominante. Para os dois marcadores, a AMOVA apresentou grande variabilidade dentro das procedências (acima de 69%). O pequeno tamanho amostral das procedências do Maranhão pode ter contribuído para a diferenciação significativa entre procedências. Os dados obtidos por esses marcadores foram concordantes quanto à distribuição da variação genética entre e dentro de procedências dessa palmeira.

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Este trabalho teve como finalidade estimar a divergência genética entre acessos de maracujazeiro (Passiflora cincinnata Mast.) conservados na coleção de trabalho da Embrapa Semi-Árido, em Petrolina-PE. O experimento foi conduzido em delineamento de blocos ao acaso, com quatro repetições. A avaliação foi realizada em 32 acessos, com base em 23 caracteres: dois relativos à planta, três às folhas, seis às flores, quatro aos frutos, quatro às sementes, dois às características químicas dos frutos e dois à produção. O comportamento dos acessos foi pesquisado pelas análises univariada e multivariada, com estimativas das dissimilaridades obtidas pela distância generalizada de Mahalanobis (D²) e formação do agrupamento pelo método de Tocher. Os acessos apresentaram variabilidade genética para todos os descritores utilizados na avaliação. As distâncias genéticas entre pares de acessos variaram de 17 a 598, com média 152. O acesso 18-D0542 foi indicado como o mais divergente e o mais produtivo, devendo compor programas de intercruzamentos e ser recomendado para cultivos experimentais por produtores. As características de maior importância para a divergência genética foram: a massa total dos frutos (42,29%), a viabilidade de pólen (8,62%) e a área foliar (7,16%). O agrupamento dos acessos não se correlaciona às Unidades Geoambientais originais de coleta.

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As relações genéticas de 105 acessos de diferentes origens geográficas do banco de germoplasma de mangueira da Embrapa foram determinadas com base no marcador AFLP, de forma a orientar trabalhos de melhoramento e manejo de recursos genéticos da espécie para a região Semi-Árida brasileira. Foram ainda incluídos dois acessos de duas espécies do gênero Mangifera, como "outgroup". O DNA dos acessos foi extraído pelo método do CTAB, as reações de AFLP foram realizadas para os iniciadores EcoRI/MseI e as bandas polimórficas foram analisadas para construção de fenograma, baseando-se no coeficiente de similaridade de Jaccard. Foram obtidas 157 e 54 bandas de AFLP polimórficas e monomórficas, respectivamente, em 13 combinações de iniciadores. O valor co-fenético do fenograma foi estimado em 0,81. Foram observados cinco grupos: 1) cultivares como Amrapali, Malika, híbridos Embrapa-Cpac e algumas variedades americanas formando um grupo; 2) grupo formado, predominantemente, por cultivares americanas, com algumas inclusões de híbridos sul-africanos e brasileiros; 3) grande grupo formado por cultivares brasileiras, com algumas inclusões de cultivares australianas, indianas e americanas; 4) grupo formado por algumas variedades tipo Espada, Rosa e acessos de diferentes origens; e 5) grupo formado por M. foetida e M. similis. Os acessos Carabao e Manilla apresentaram a maior similaridade, 97%. Os acessos estudados apresentaram similaridade superior a 51%, evidenciando a alta variabilidade genética da coleção de germoplasma de mangueira estudada.

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Pirênios (caroços) de murucizeiro (Byrsonima crassifolia (L.) Rich.) do clone Açu, um acesso da Coleção de Germoplasma de Fruteiras Tropicais da Embrapa Amazônia Oriental, foram caracterizados, e avaliados diferentes métodos para superação da dormência das sementes. Na caracterização dos pirênios, foram considerados os seguintes aspectos: cor, forma, peso, comprimento, diâmetro, número de sementes por pirênio e espessura das paredes internas e externas do endocarpo. Os tratamentos para superação da dormência foram: a) testemunha pirênios não-submetidos a tratamento pré-germinativo; b) imersão em água durante 24 horas; c) imersão em solução de ácido giberélico (500 mg.L-1) durante 24 horas; d) imersão em água durante 24 horas seguida de fratura no endocarpo por compressão; e) imersão em solução de ácido giberélico (500 mg.L-1) durante 24 horas seguida de fratura no endocarpo por compressão. Observou-se que os pirênios do clone Açu são ovalados, com superfície reticulada, peso de 0,62±0,09 e comprimento e diâmetro de 1,10±0,07 e 1,02±0,09 cm, respectivamente. Os pirênios geralmente contêm duas sementes (mínimo zero e máximo três), localizadas em lóculos cujas paredes externas são mais espessas que as internas. O endocarpo é permeável à água, e as sementes absorvem prontamente essa substância. As sementes representam 10,12%±2,87% do peso do pirênio. Os melhores tratamentos para sobrepujar a dormência consistiram da imersão dos pirênios em solução de ácido giberélico ou em água, seguida de fratura no endocarpo. Os resultados obtidos indicam que a germinação das sementes de muruci do clone Açu é regulada por dois mecanismos de dormência: o primeiro representado pelo espesso e córneo endocarpo, o qual é permeável à água, mas oferece resistência mecânica ao crescimento do embrião, e o segundo, devido à dormência fisiológica.

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O mamey (Pouteria sapota) é originário do México e América Central, sendo comum em Cuba, Norte da América do Sul e nas Índias Ocidentais. Porém somente após sua introdução na Flórida passou a ser mais conhecido e procurado, principalmente pelos latino-americanos. Para diversas fruteiras, a distinção entre variedades pode ser realizada com base em características dos frutos, permitindo a diferenciação dessas plantas. Diante disso, realizou-se o presente trabalho, verificando a possibilidade da distinção de plantas de mamey pertencentes à coleção do Banco Ativo de Germoplama, da FCAV, Câmpus de Jaboticabal-SP, através de características físicas e químicas dos frutos. Foram avaliadas: massa (g), comprimento (cm), diâmetro (cm), rendimento de polpa (%), acidez titulável (AT), sólidos solúveis (SS), ácido ascórbico (AA), pH e relação sólidos solúveis/acidez titulável de frutos de treze plantas de mamey. Com base nos resultados obtidos, pode-se concluir que existem diferenças significativas para todas as variáveis avaliadas entre as diferentes plantas de mamey, possibilitando a seleção de matrizes promissoras, para implantação de pomares comerciais.