258 resultados para Carcinoma de células escamosas. Células matadoras naturais. Linfócitos. Radiação solar
Resumo:
O granuloma reparativo de células gigantes um tumor sseo no-neoplsico incomum que representa menos que 7% dos tumores mandibulares, sua localizao mais freqente. Porm, j foi descrito em seios paranasais, ossos temporais e rbita. O presente trabalho descreve um paciente com granuloma reparativo de células gigantes em seios maxilar e etmoidal, comprometendo tambm, em menor extenso, os seios esfenoidal e frontal, e um outro paciente com acometimento circunscrito ao seio maxilar. Clinicamente, apresentam-se com proptose acentuada e macromala unilaterais, respectivamente. Os achados clnicos, tomogrficos, histopatolgicos e teraputicos so descritos, ao lado de uma reviso da literatura com nfase no diagnstico diferencial, sobretudo com o tumor de células gigantes.
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Células de Langerhans (CL) so um tipo de células dendrticas que tm funes que envolvem apresentao de antgeno e a estimulao de resposta T dependente. Elas representam aproximadamente 4% das células do epitlio larngeo. OBJETIVO: Identificar a presena de CL no epitlio das pregas vocais, comparar suas subpopulaes, bem com comparar a capacidade de quatro marcadores imunoistoqumicos. FORMA DE ESTUDO: Experimental. CASUSTICA E MTODO: Seis cadveres, 3 homens e 3 mulheres foram estudados. Foram analisadas amostras de pele e das pregas vocais coradas e imunomarcadas para vimentina, protena S-100, CD-68 e fascina. Aps anlise histolgica, foi realizado o teste t de Student e anlise de varincia no estudo estatstico. RESULTADOS E CONCLUSES: Foi possvel identificar a presena de CL no epitlio das pregas vocais de humanos no fumantes de ambos os sexos. A fascina, a vimentina o CD-68 mostraram-se bons marcadores das CL, enquanto a protena S-100 teve estatisticamente menor poder de marcao tanto na prega vocal (p=0,01) como na pele (p=0,02). Foi possvel identificar trs diferentes subpopulaes de CL presentes tanto na prega vocal como na pele destes indivduos, contudo apenas na pele observarmos maior quantidade estatisticamente significante na camada basal do epitlio.
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A gradao histolgica das margens mais profundas do carcinoma epidermide oral influencia diretamente na sobrevida do paciente, j que células neoplsicas nesse local mostram-se indiferenciadas e de grande valor prognstico. OBJETIVO: A proposta desse estudo correlacionar a classificao clnica TNM com as caractersticas histopatolgicas (grau de queratinizao, pleomorfismo nuclear, padro de invaso e infiltrado linfoplasmocitrio) e os escores histolgicos de malignidade de 38 casos de carcinoma epidermide oral nas reas mais profundas da leso. FORMA DE ESTUDO: Estudo clnico retrospectivo. MATERIAL E MTODO: O estudo foi baseado em uma reviso retrospectiva incluindo a observao histolgica de 38 casos de carcinoma epidermide oral dos arquivos do Hospital Dr. Luis Antnio, Natal-RN, Brasil. Com a anlise dos pronturios mdicos, foram obtidos os dados referentes classificao clnica TNM. A gradao histolgica de malignidade foi realizada na rea invasiva do tumor por dois patologistas em seces histolgicas de 3 m de espessura coradas pela hematoxilina e eosina. Para as anlises estatsticas foram aplicados os testes paramtricos (ANOVA) e no-paramtricos (Tukey; Pearson; Qui). RESULTADOS: Foi encontrada correlao estatisticamente significante do estadiamento clnico TNM com os escores histolgicos de malignidade (p= 0,001) e com os parmetros histolgicos isolados tais como: pleomorfismo nuclear (p= 0,016) e grau de queratinizao (p= 0,025). Alm disso, houve tambm uma correlao estatisticamente significante entre infiltrado linfoplasmocitrio (p= 0,016) e pleomorfismo nuclear (p= 0,004) com a classificao clnica TNM quando agrupada em duas sries: TNM-I/II e III/IV. CONCLUSES: A classificao clnica TNM teve uma correlao estatisticamente significante com grau de queratinizao, pleomorfismo nuclear e infiltrado linfoplasmocitrio, assim como com os escores mdios de malignidade. Esses resultados altamente significantes indicam que as reas invasivas podem ser primariamente responsveis pelo comportamento clinico do tumor e isso pode ser imprescindvel para a escolha da terapia para o carcinoma epidermide oral.
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Os objetivos deste trabalho consistem na apresentao de um caso de carcinoma apcrino e na discusso de aspectos relacionados ao seu diagnstico, tratamento e prognstico. Os carcinomas com diferenciao apcrina que no correspondem aos casos de doena extramamria de Paget, de carcinoma ductal de mama, de adenocarcinoma das glndulas de Moll e de carcinoma ceruminal so tumores muito raros. Relatamos o caso de uma paciente do sexo feminino, negra, com 51 anos, na qual duas leses de carcinoma apcrino acometeram a partida esquerda (processo inicial e recidiva) e uma leso envolveu a pele da regio submandibular do mesmo lado. O exame histopatolgico destas leses mostrou a presena de neoplasia epitelial glandular infiltrativa com pleomorfismo celular e nuclear moderados; apresentando células poligonais ou arredondadas, com ncleos grandes e citoplasma eosinoflico e granular. Destacou-se a presena de secreo por decapitao apical na maior parte das células tumorais voltadas para a luz das estruturas csticas neoplsicas. Adicionalmente, foi encontrada a presena de focos de comedo-necrose e de material corado pelo PAS com e sem diastase. Apesar de no podermos definir com certeza qual a sede do tumor primrio, com base nos aspectos histopatolgicos compatveis com o carcinoma apcrino cutneo, consideramos que tenha sido, provavelmente, a leso retirada da pele da regio submandibular. A paciente foi submetida a tratamentos cirrgicos e no apresentou alteraes aps um ano de acompanhamento, depois da retirada do tumor recidivante na partida.
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O tumor de células granulares (TCG) uma neoplasia incomum, de evoluo lenta, na maioria dos casos de carter benigno e que pode acometer qualquer rgo do corpo. Entre as hipteses que tentam explicar sua origem, a teoria da gnese neural apresenta embasamento slido e a mais aceita atualmente. O TCG mais comum na raa negra, entre a 4 e 5 dcadas de vida, acometendo com maior freqncia a regio da cabea e pescoo. A localizao larngea rara, e quando ocorre mais comum na poro posterior. muito raro em crianas em geral acomete a poro anterior da subglote, podendo estender-se para a glote. O sintoma predominante a rouquido, podendo ocorrer disfagia, dor, tosse, hemoptise, e estridor. Macroscopicamente o TCG se manifesta como ndulo de pequeno tamanho, firme, sssil ou pediculado, no-ulcerado, de colorao clara, e usualmente bem circunscrito, porm sem cpsula. microscopia, as granulaes citoplasmticas so caractersticas, apresentando positividade para a imunoperoxidase S100 e para a enolase neurnio-especfica. O tratamento do TCG larngeo consiste na exrese cirrgica. Neste trabalho descrevemos um caso peditrico de TCG larngeo e sua evoluo clnica aps a remoo cirrgica, alertando para o diagnstico do TCG na populao peditrica. Foi realizada reviso de literatura abrangendo as caractersticas clnicas e histopatolgicas do TCG, assim como as formas atuais de tratamento.
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Atualmente, muito se discute a respeito da natureza pr-maligna do lquen plano bucal. OBJETIVO: O presente trabalho tem como objetivo analisar as alteraes das células epiteliais presentes no lquen plano bucal, comparando-as com aquelas observadas no carcinoma epidermide. MATERIAL E MTODO: Cortes histolgicos de lquen plano bucal e carcinoma epidermide, corados com hematoxilina-eosina, foram analisados por meio da microscopia de luz. RESULTADO: As alteraes mais frequentemente observadas no lquen plano bucal foram aumento da relao ncleo/citoplasma (93,33%), espessamento da membrana nuclear (86,67%) e bi-ou multinucleao (86,67%). O teste t de Student (alfa=5%) revelou haver diferena estatisticamente significante entre o nmero mdio de alteraes celulares no lquen plano bucal (5,871,57) e no carcinoma epidermide (7,601,81). Quanto aos tipos de alteraes, o teste de qui-quadrado tambm revelou haver diferena estatisticamente significante entre as leses avaliadas em relao s seguintes alteraes celulares: hipercromatismo nuclear, mitoses atpicas, pleomorfismo celular e diferenciao celular anormal (p<0,05). CONCLUSO: Apesar de que, em alguns casos, alguns patologistas possam fazer confuso no diagnstico histopatolgico do lquen plano bucal, os resultados obtidos neste estudo mostram que as alteraes presentes no lquen plano bucal diferem consideravelmente daquelas observadas no carcinoma epidermide, evidenciando o quo distintas so estas duas doenas.
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So apresentados os resultados de um estudo comparativo da susceptibilidade de diversas linhagens de células diplides humanas (FH1, FH3, FH4, FH11 , FH13, FH14, FH16) ao vrus da citomegalia (VCM). Das linhagens referidas, tdas se mostraram sensveis aos vrus estudados, com exceo das linhagens FH3 e FH16; estas vieram mostrar o mesmo grau de susceptibilidade depois de vrias sub-culturas, no momento em que o aspecto morfolgico da camada celular passou de heterogneo - células fibroblsticas e epiteliais - a homogneo - células fibroblsticas.
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Foram estudadas culturas primrias de células renais de macaco rhesus (RMK) e culturas de células contnuas Hep-2, comparativamente em provas de identificao sorolgica intratpica de 28 estirpes de poliovrus dos tipos 1 e 3, pelo mtodo da "comparao dos ndices de neutralizao". A correlao entre os ndices foi elevada -0,953 e 0,986 aps incubao de trs e cinco dias, respectivamente, e todas as estirpes examinadas mostraram o mesmo resultado de identificao nos dois sistemas celulares estudados. Disto se conclui que as culturas de células Hep-2 podem ser utilizadas como alternativa s culturas primrias de rim de macaco rhesus, na identificao intratpica de poliovrus dos tipos 1 e 3, pelo mtodo mencionado, com as vantagens inerentes s linhagens de células contnuas.
Resumo:
Nos tubos de Malpighi de Triatoma infestans Klug e de Panstrongylus megistus Burmeister foram encontradas estruturas vricas distribudas no citoplasma, no interior de citolissomos ou outros tipos de glbulos, formando s vezes arranjos para cristalinos envolvidos por membrana, e entre plasmalemas de células contguas. Outros tecidos dos mesmos insetos apresentam arranjos paracristalinos desses virus. A anlise citoqumica ao nvel da microscopia eletrnica indica serem estes virus compostos de RNP. No so encontradas alteraes morfolgicas drsticas nos tecidos infectados. Admite-se que tais virus tenham sido ingeridos durante uma alimentao de sangue infectado de ave.
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Foram constitudos quatro grupos de roedores silvestres para a contagem de células sangneas perifricas, da seguinte forma: Grupo I - formado de animais normais, nascidos em biotrio, com 30 dias de vida; Grupo II - formado de animais que foram capturados no campo e considerados no infectados com S. mansoni, aps ovohelmintoscopia das fezes, realizada durante 30 dias de observao; Grupo III - animis capturados no campo, nautralmente infectados com o esquistossomo, e o Grupo IV - de animais nascidos em biotrio, com 30 dias de vida, e infectados com 150 cercrias de S. mansoni, oriundas da Regio da Baixada Maranhense. Semanalmente, a partir da data da infeco, estes animais foram sangrados e tiveram suas células sangneas perifricas contadas global e especificamente. Os resultados mostraram que o nmero de hemcias e leuccitos por mm no variou nos animais normais, tanto de campo como de biotrio. No grupo de animais experimentalmente infectados, foi observado decrscimo do nmero de hemcias proporo que a infeco evoluia. Comportamento oposto foi verificado com os leuccitos. Elevados nveis de eosinfilos s foram observados nos animais com infeco natural. Estes resultados foram discutidos com dados da literatura e considerados importantes para complementar as informaes sobre este hospedeiro natural do trematdeo, oferecido como modelo experimental do verme, e para sua prpria histria natural.
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A suscetibilidade da linhagem de células Vero ao vrus do sarampo bem conhecida e sua utilizao no controle da potncia da vacina contra o sarampo amplamente difundida. Com o objetivo de comparar a suscetibilidade de células Vero empregadas em titulaes, amostras provenientes de dois laboratrios controladores (Vero IB e Vero INCQS), foram testadas frente a trs cepas vacinais: Moraten, Schwarz e Biken CAM-70. Foram titulados 72 lotes de vacinas contra o sarampo, sendo 25 produzidos com a cepa Moraten, 24 com a cepa Schwarz e 23 com a cepa Biken CAM-70. A anlise estatstica dos resultados obtidos nas titulaes, feita atravs dos testes Limites para uma Mdia e "t" de Student, mostrou que para as cepas Moraten e Biken CAM-70, as diferenas de ttulos no foram estatisticamente significantes, o mesmo no ocorrendo com a cepa Schwarz, para a qual as células Vero IB se mostraram mais sensveis.
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OBJETIVO: Correlacionar a prevalncia das doenas dermatolgicas entre pacientes infectados pelo HIV com a contagem de linfócitos CD4. MTODOS: Estudo de srie de casos realizado na regio de Caxias do Sul, Estado do Rio Grande do Sul. Os dados foram coletados por meio da reviso de pronturios de pacientes com infeco pelo HIV internados em hospital pblico (198 pacientes, perodo de maro de 1998 a junho de 2002) ou atendidos no ambulatrio central universitrio (40 pacientes, perodo de maro a junho de 2002). As variveis analisadas foram: idade, sexo, contagem de linfócitos CD4, carga viral e doenas dermatolgicas apresentadas pelo paciente. Os testes estatsticos utilizados foram o Teste t de Student, o de Spearman e o do qui-quadrado. RESULTADOS: A freqncia de doena dermatolgica foi de 67,2% entre os pacientes hospitalizados e de 75,0% entre os pacientes ambulatoriais. Candidase oral foi a doena dermatolgica mais prevalente. Na populao hospitalar, a mdia de células CD4 foi menor entre os pacientes com doena dermatolgica dos sem doena dermatolgica (142,34 células/mm vs 512,35 células/mm, respectivamente; p=0,018). O mesmo fenmeno foi observado na populao ambulatorial (138,88 células/mm e 336,21 células/mm, respectivamente; p=0,001). Verificou-se, em ambas as populaes, uma correlao negativa entre a contagem de CD4 e o nmero total de doenas dermatolgicas apresentadas pelo paciente (p=0,000, populao hospitalar; p=0,000, populao ambulatorial). CONCLUSES: As doenas dermatolgicas so altamente prevalentes entre os pacientes infectados pelo HIV, sendo que a freqncia e o nmero dessas manifestaes correlacionam-se bem com o status imunolgico do paciente e com a progresso da doena.
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OBJETIVO:Analisar comparativamente regulaes governamentais entre pases sobre pesquisa em células-tronco embrionrias. MTODOS:O estudo foi conduzido entre maro e maio de 2008, por meio de busca eletrnica direta nas fontes oficiais sobre documentos legislativos de 25 pases selecionados e confirmada, quando necessrio, por consulta por e-mail a pesquisadores e autoridades desses pases. RESULTADOS: Os resultados mostraram tendncia a permitir a prtica de pesquisas com células-tronco embrionrias, embora com rgidas restries ticas. Dentre os pases estudados, apenas Itlia e Alemanha explicitamente condenam a extrao de células-tronco e apenas Itlia probe seu uso subseqente. Decises jurdicas brasileiras recentes so coerentes com o contexto regulatrio internacional sobre pesquisa embrionria. CONCLUSES: A tendncia observada representa a liberdade de pesquisa para a promoo do conhecimento como um bem pblico, reforada pela expectativa de potencialidade teraputica na pesquisa com células-tronco embrionrias para o tratamento e cura de doenas sem qualquer possibilidade de assistncia mdica.
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Células epiteliais primrias obtidas do trato respiratrio de camundongos jovens foram infectadas com o Vrus Hemaglutinante do Japo (HVJ, Sendai Virus) e, a prognie viral, tratada ou no com tripsina foi titulada atravs do mtodo de Imunofluorescncia Indireta. A prognie de Sendai Virus obtida de células epiteliais primrias de camundongo apresentou um ttulo considervel, demonstrando-se que h ativao das partculas virais, capazes de infectar células LLC-MK 2, nas quais, a prognie viral foi titulada.