473 resultados para Caracterização sociológica


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As estruturas teciduais do trato gastrintestinal de Pimelodus maculatus La Cepède, 1803, do reservatório de Funil (22º30'-22º35'S; 44º35'- 44º40'W) foram descritas através das técnicas de hematoxilina-eosina (HE), tricômico Gomori, ácido Periódico de Schiff (PAS) e alcian blue (AB) pH 2,5. Objetivou-se a detecção de glicoproteínas (GPs) na mucosa através de uma análise histoquímica e caracterização de possíveis alterações ao longo do trato digestório destes peixes neste sistema de elevado grau de alteração. Cinqüenta e quatro indivíduos adultos, coletados entre abril de 2003 e julho de 2004 (CT=19-38 cm) foram utilizados. Na cavidade bucofaríngea, a mucosa apresenta-se com pregas longitudinais e o epitélio é do tipo estratificado pavimentoso. O esôfago apresenta o mesmo tipo de epitélio da cavidade bucofaríngea, destacando-se a predominância de células mucosas que tiveram forte reação aos métodos utilizados. O estômago foi diferenciado em região cárdica, fúndica e pilórica. A mucosa é continuamente revestida por um epitélio simples cilíndrico que apresentou reação positiva ao AB e PAS somente na superfície apical das células; a lâmina própria possui glândulas tubulares que se ramificam gradativamente e consistem de um tipo celular denominado oxinticopépticas, relacionadas com a síntese de ácido clorídrico e pepsinogênio. O intestino apresenta vilosidades revestidas por um epitélio simples cilíndrico com planura estriada e células caliciformes. Na camada submucosa do duodeno foi observada a abertura do colédoco, sendo o epitélio do tipo simples cilíndrico sem células caliciformes, positivo tanto ao PAS quanto ao AB. O ambiente eutrófico do reservatório de Funil não parece influenciar os padrões morfológicos das estruturas (esôfago, estômago e intestino) e não foram observadas modificações nas atividades das células mucosas.

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A ocorrência de larvas de Anticarsia gemmatalis (Hübner, 1932) resistentes ao vírus AgMNPV em laboratório levou ao estudo dos hemócitos deste inseto para avaliar sua participação nos mecanismos que possibilitam a resistência ao vírus. As larvas resistentes com 6 - 11 dias de desenvolvimento (3º a 5º instar) foram anestesiadas por resfriamento e rapidamente limpas em álcool 70%. A hemolinfa foi coletada através de punção abdominal, a análise morfológica foi realizada em contraste de fase e esfregaços corados com solução de Seller. A contagem total de hemócitos (CTH) foi realizada em câmara de Neubauer com hemolinfa não diluída. Para a contagem diferencial de hemócitos (CDH), utilizou-se hemolinfa diluída em solução anticoagulante para insetos. Foram identificados seis tipos de hemócitos: plasmatócitos (38,5%), granulócitos (22,6%), oenocitóides (20,4%), esferulócitos (14,5%), prohemócitos (2,3%) e vermiformes (1,5%). O número total de hemócitos mostrou um aumento significativo durante o período larval estudado.

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Em colônias de abelhas sem ferrão a aplicação da própolis é ampla, sendo utilizada como matéria-prima nas construções e defesa contra inimigos. Há registros de armazenamento de própolis viscosa, sob forma de acúmulos isolados. Neste trabalho propõe-se a caracterização sazonal da área, do número e da distribuição espacial dos acúmulos isolados de própolis em colônias de Plebeia emerina (Friese, 1900). Colônias foram avaliadas entre outubro/2003 e setembro/2004, medindo-se mensalmente os acúmulos isolados de própolis e registrando-se a posição relativa dos mesmos nas colméias. Entre outubro e março, a área dos acúmulos de própolis nas colônias variou entre 0,50 e 4,92 cm² e o número de acúmulos foi de 3 a 16. No período de abril a setembro, a área foi de 4,54 a 18,48 cm² e o número de acúmulos de 9 a 36. Sugere-se que o aumento da própolis acumulada possa estar relacionado à preparação das colônias para o outonoinverno quando a coleta do produto é reduzida. A análise sazonal da distribuição dos depósitos isolados de própolis corrobora com os registros da área total, indicando preferência da posição anterior da colônia para acumular a própolis. Esta constatação fortalece a hipótese do uso da própolis viscosa dos depósitos isolados na defesa, principalmente junto à entrada das colônias.

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Em levantamento malacológico realizado no município de Mariana, estado de Minas Gerais, Brasil, entre abril de 2003 e fevereiro de 2004 foram encontrados moluscos Biomphalaria glabrata (Say, 1818) e Physa marmorata Guilding, 1828 albergando larvas de trematódeos digenéticos. Em B. glabrata foram observadas além de cercária de Schistosoma mansoni Sambon, 1907, estrigeocercária, dois tipos de xifidiocercária, cercária ocelífera e dois tipos de gimnocéfala, enquanto em P. marmorata a única forma larvar emergente foi a cercária equinóstoma. Algumas das cercárias encontradas diferem daquelas descritas na literatura.

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The indices found are analysed as a whole and general conclusions are drawn from them which may be of use in understanding many of the problems offered by the local flora (Ilhéus). The first column of the tables presented indicates the biological form of the species, showing the nature of the flora and the constitution of the climax. A total of 200 species of phanerophyta were found; 69 macrophanerophyta (trees), 54 are mesophanerophyta (treelets) and 77 are nanophanerophyta (shrubs). The macrophanerophyta are consequently considered as dominants and the meso-and nanophanerophyta as codominants (the biological forms: chamaephyta, hemicriptophyta, criptophyta, geophyta, therophyta, epiphyta and hydrophyta are subdominants), the more so as the first cover 80% and the others more or less 50%. This points to a climax of trees and a local vegetation mainly composed of trees also. The smaller forms are left out as they are beyond the present scope of this sort of wort in Brazil. The third column of ecological formulae indicates the reaction of the constituent species to light (C = sciophilous, F = photophilous and I = indifferents), the biological types of vegetation (H = hygrophytes, X = xerophytes and M = mesophytes) and the fidelity of the species to the climax. Of the species studied: 25 are pioneers (P. Table I), 63 are accidentals (A. Table II), 35 are companion species (O. Table III), 19 show preferences (E. Table with vitality Vn), 44 are selective (S. Table V) and 13 exclusive species (L. Table VI). This leads to the conclusion that the vegetation of the region is in full reconstitution. As to the ecological characteristics of the 200 species studied, 89 are either pioneers (a class separated by the author) or accidentals; this means that the devastated zones are being reconstituted in the subsere both with members of the prisere and alien species. Of the remaining species, 54 are companion, or accompanying species, which appear in most subclimax, serclímax and quasiclimax associations, and 57 are real constituents of the local climax. As all the species except the pioneers, selectives and exclusives (xerophytes and mesophytes) may be considered as hygrophytes this type evidently predominantes in the region and may constitute a hygrophilous serclimax and quasiclímax. In regard to light 101 are sciophilous, 32 indiferents and 67 photophilous. This leads to the conclusion that the vegetation comprises mainly tolerant species, showing the hygrophilous and mesophilous character of the region with a vegetation composed mostly of trees. The presence a large number of sciophilous species is easy to understand as the hygrophilous and mesophilous habitats and the dominance of trees favour the germination and growth of tolerant species. The last two columns analyse the percentage of individuals present and the occurrent classes to which they belong: 92 species vary between 1 and 9%; 50 between to 10 and 19%; 36 between 20 and 29%; 14 between 30 and 39%; and 8 between 40 and 49%. Only 8 species belong to occurrence class V; 14 to classe IV; 36 to class III; 50 to class II; and 92 to class I. This leads to the conclusion that the local formation is very unsociable and very complex, though the median coverture is 80% and the number of species is very large. The analysis of the data also shows that the climax is being reconstituted in the subsere with elements drawn from the prisere and alien species introduced either by man (following desvastation) or by other consequent factors (such as brusque changes of microclimates due to total or partial destruction). This modifies the subclimax appreciably and apparently also the climax of the local regional subsere. As a final conclusion it is suggested that as in the subsere the pioneer formation is xerophilous, the prisere also beging as a xerosere; but as there are and probably always were hydrophilous formation evolving in the same climate, the local climax is composed of species with medium exactions, that is of relative mesophites.

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It is well-known that diverse groups of vegetation with an analogous but not identical floristic composition show an ecological similarity which leads to a determined type of vegetation. Starting from this fact it becomes evident that the scope of phytosociological work is the establishing of the significance of the species within the association and the discovery of the rules which govern associations. The floristic surveys made in the field have to be analysed statistically so as to obtain satisfactory results. The usefulness of this method depends largely on the possibilities of comparing the results with previous studies of the same kind, in the same country, or elsewhere. The method used in this paper is that of measuring circumferences and counting individuals in the different associations studied because it permits the presentation of the results in tables which show the phytosociological complexity of the Brazilian rain-forests. The classical method of characteristics is valuable because the more evolved an association is the less sociable are the species it contains, so that such groups do not show clear differences between species but rather between sinusia or strata of individuals. Five tables are presented in which several of the qualitative and quantitative characteristics are studied with a view to discussing their value in relation to groups and species. They are: I - Abundance (number of individuals). II - Density (distance in meters between the individuals belonging to each stratum). III - Basal coverture (circles measured in square meters of the mean projection of the individuals on the surface). IV - Basal area (mean circle in square meters occupied by individuals on the surface). V - Frequency, abundance and sociability in relation to occurrence. TABLE I. This table indicates first the number of individuals in relation to the sinusia studied: next, the sum total of the individuals belanging to the strata are given for each association, thus providing the numeric value of the sinusia: finally, the relation between the total number of individuals in the association and the total for the sinusium thus fursnishing the abundance per sinusium, in the classic sence, that is the percentage, or rather the relative number, of the elements which compose the group. CONCLUSIONS. The general character of abundance of the regional vegetation of Ilheos may be summed up in the following way: as an association evolves towards permanent equilibirum the number of individuals the inferior strata diminishes in relation to those of the superior strata which increase. For the shrub sinusium, two important facts were observed: a) in a given association the number of elements of the inferior strata diminishes as the diameter of the individuals increases; b) the percentage of individuals belonging to the shrub sinusium in the sere diminishes as the association evolve. In the subarboreal sinusium it is seen that: in the sere the number of subarboreal individuals does not vary much; whereas in the climax or the prisere there is a fall owing to the equilibrum of the biologic forms. In the arboreal sinusium the following conclusion can be deduced from analogous facts: the number of individuals of the lower strata diminishes as circumference increases. Also, in the sere there is a progressive sequence for the individuals belonging to the superior strata. TABLE II. The relation between the mean distances of individuals belonging to the same stratum and the area of an association is equal to the density. The table shows that the mean density of the association and the distance between the individuals belonging to the strata of the same sinusium in relation to the total number of individuals belonging to the association. CONCLUSIONS. As rule, the density of individuals in the associations studied follows a very general character or at least a regional one: the distance between the individuals in the diverse strata varies according to their abundance and sociability. Two other facts of some sociological importance are: a) in identical strata of the same sere the density of individuals oscillates in an analogous manner in teh subclimaces and varies in the stages which have reached equilibrium. b) the density of individuals varias in accordance with the sinusium and the distances between individuals of the same sinusium varg in accordance with the strata. TABLE III. This table presents the mean basal individual coverture, that is the mean projection of the frond of the various individuals belonging to the same stratum. The means were obtained by measurement in the field, of 100 individuals belonging to each stratum and their projection on the surface. In the latoratory these measurements were converted into mean circles (in square meters) and the result was multiplied by the individuals belonging to the strata corresponding to the sinusium of each association. The result obtained is named basal coverture. CONCLUSIONS. As a rule, the basal coverture of the vegetation of the county of Ilhéus indicates that: in the evolution of the vegetation the basal coverture of the arbustive sinusium diminishes progressively whereas that of the arboreal one increases. The special norms obtained are: 1) in the shrub sinusium the basal coverture seems to follow a uniform norm, that is, in stages of evolution of the subclimax the basal coverture oscillates with a certain uniformity. 2) in the subarboreal sinusium this fact is related to the vitality and age of the species, as in the subclimax the number of young trees is large and the vitality of the species very variable. This permits the conclusion that: in the sere the basal coverture increases with the evolution of the vegetation and diminishes when an equilibrium is reached. 3) in the tree sinusium the climax association of the prisere and subsere seem to obey a binomial rule, as the coverture (density-abundance) increases until a determined stratum is reached and...

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No presente trabalho, os autores estudaram as propriedades morfo-bioquímicas e a sinsibilidade aos antibióticos de 19 amostras de bactérias dos gêneros Mima e Herellea isoladas de material clínico e identificadas como Mima polymorpha variedade oxidans, Mima polymorpha e Herellea vaginicola. No estudo bioquímico observou-se que Herellea vaginicola foi oxidase negativa e em meio complexo nitrogenado, consistentemente ataca a glicose, galactose, manose, arabinose, xilose, lactose a 10% e irregularmente ataca a ramnose e a celobiose; em base sintética nitrogenada, além das atividades citadas, consistentemente produziu ácido a partir da lactose. Mima polymopha foi oxidase negativa, não apresentando atividade glicidolítica, quer em meio complexo nitrogenado, quer em base sintética nitrogenada. Mima polymorpha var. oxidans, foi oxidase positiva, não revelando nenhuma atividade glicidolítica. Herellea vaginicola e Mima polymorpha mostraram grande sensibilidade à gabromicina, knamicina, neomicina, colistin, sendo que a última também foi muito sensível ao cloranfenicol e rovamicina. Mima polymorpha var. oxidans, apresentou grande sensibilidade à knamicina, neomicina, colistin, cloranfenicol e wintomylon. A sensibilidade das amostras a 1 a 0,1 unidade de penicilina/ml, nas condições ensaiadas no presente trabalho, não foi absoluta, como a observada por Baumann, Doudoroff & Stanier (1968a) que permitisse uma separação entre amostras oxidase positiva e negativa ou uma diferenciação dentro do grupo das bactérias oxidase positiva.

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Os autores estudaram as propriedades morfo-bioquímicas e a sensibilidade às substâncias antimicrobianas, de uma nova e rara espécie de Pseudomonas, a Pseudomonas maltophilia (Hugh & Ryschenkow, 1960), isolada de secração vaginal. Como características marcantes, dentre mais de 65 testadas, as amostras estudadas mostraram ser: oxidase negativa e lisina descarboxilase positiva; produziram desoxiribonuclease e um pigmento escuro que se difunde no meio; atacaram oxidativamente a maltose tanto em meio complexo nitrogenado como em meio de Hugh & Leifson e hidrolisaram a esculina. As amostras foram sensíveis ao cloranfenicol, gentamicina, kanamicina, colistin e gabromicina.

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São apresentados os resultados preliminares, sobre a ocorrência de Listeria monocytogenes em vinte amostras de água de esgoto, colhidas de afluentes de duas estações de tratamento. Como esquema de isolamento, foram utilizados o processo de enriquecimento à baixa temperatura, segundo Gray, e quatro meios seletivos. Foram isoladas duas amostras de Listeria, em análise sorológica identificadas como sorotipos L4b e L4ab.

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Neste trabalho, está relatada a metodologia sobre a criação e manejo de uma cepa de Calomys callosus Rengger, 1830 (Rodentia-Cricetidae) chamada Canabrava, em condicoes de cativeiro. Os resultados mostram que este roedor pode se constituir em mais uma opção como animal de laboratório. No cativeiro C. callosus apresenta varias vantagens tais como: fácil manuseio, produtividade alta, reprodução durante todo ano, aparente resistência as infecções comuns a ratos (Rattus norvegicus), camundongos (Mus musculus) e cobaias (Cavia aperea). Por ser roedor de pequeno porte, a criação de C. callosus não requer grandes espaços e custos altos.

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A separação, caracterização e ensaio funcional das células inflamatórias presentes no local de lesão têm se tornado imperiosos no estudo de diversas doenças. Através da utilização de métodos histoquímicos para esterase e fosfatase ácida, bem como do Teste de Fagocitose e da coloração pelo Giemsa, realizados nas células esplénicas de dez camundongos, foi possível se caracterizar bem os componentes do Sistema Fagocítico Mononuclear e distinguir os outros tipos de células presentes, além de permitir a quantificação diferencial das mesmas.

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A amostra Berenice-78 de T. cruzi recém-isolada apresentou características bem distintas da cepa Berenice isolada há 16 anos da mesma paciente. Foram verificadas sua alta infectividade e baixa virulência para camundongos C3H isogênicos que sobreviveram à fase aguda da infecção. Os parasitas desta cepa apresentaram tropismo para os músculos esquelético e cardíaco, ascensão gradual da parasitemia ao longo de 25 passagens sangüíneas sucessivas e estabilidade da curva de parasitemia. A cepa Berenice apresentou as mesmas características descritas por Brener, Chiari & Alvarenga (1974) em relação ao tropismo e padrão da curva de parasitemia, sendo no entanto demonstrado que sua virulência para camundongos albinos continua aumentando com o decorrer do tempo. Foram discutidas a possibilidade de reinfecção da paciente Berenice e a importância do conhecimento de amostras de T. cruzi de baixa virulência para animais de laboratório.

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Em 137 amostras de alimentos de diferentes origens (animal e vegetal) foi investigada a ocorrência de sorotipos de Escherichia coli mais comumente descritos como produtores de enterotoxinas. A análise sorológica dos antígenos somáticos, de envoltórios e flagelares nas 265 culturas isoladas, resultou na identificação de 34 amostras distribuídas em doze sorotipos e oriundas de 24 produtos de origem animal. Outros aspectos foram analisados, visando associá-los como possíveis marcadores epidemiológicos. Assim, na biotipificação, verificou-se o perfil das 34 amostras diante da melibiose, rafinose, sacarose, salicina e sorbitol, obtendo-se a caracterização de 11 biotipos. Todavia, a acentuada heterogeneidade de biotipos distribuídos pelos sorotipos, não permitiu um relacionamento de tipos soro-fermentativos com as fontes de isolamento. Os demais testes, representados pela atividade hemolítica e a capacidade hemaglutinante, pouco acrescentaram para o problema da diferenciação de fenótipos ou na caracterização de marcadores epidemiológicos.

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Foram examinados os hemócitos de larvas do 2º (L2) e 3º(L3) instares de Dermatobia hominis em nível de microscopia óptica e comparados com os de outras espécies encontradas na literatura. Nas L2 e em L3 com peso de até 200mg foram encontrados cinco tipos: Pro-hemócitos, Plasmatócitos, Vermiformes, Oenocitóides e Esfoliativas. A medida em que as L3 foram-se tornando mais idosas apareceram em seqüência os Granulócitos e Adipohemócitos, sendo raro encontrar-se Pro-hemócitos em L3 com peso acima de 500mg. Tipos intermediários entre Pro-hemócitos e Plasmatócitos e entre Granulócitos e Adipohemócitos também foram encontrados, fazendo-se supor que pro-hemócitos dão origem ao Plasmatócito e que este dá origem ao Granulócito que pode acumular grãos de lipídeos transformando-se em Adipohemócito. O Oenocitóide parece ter origem diferente dos demais tipos. Não foram encontradas formas transicionais entre Plasmatócito fusiforme e Vermiforme típica conforme aparece na literatura para algumas espécies. Embora sem ter característica de hemócitos, as células Esfoliativas são elementos que aparecem nos dois instares estudados.

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Dez clones isolados das cepas Y, CL e MR foram caracterizados segundo infectividade das culturas, curvas de parasitemia, polimorfismo e mortalidade em camundongos C3H isogênicos. Entra os clones das cepas Y e CL foram encontradas diferenças intragrupos bastante significativas. Os clones da cepa MR apresentaram maior homogeneidade. Estes resultados indicam que as cepas do T. cruzi podem apresentar diferentes graus de heterogeneidade. Também sugerem que as condições utilizadas para a manutenção de cepas de T. cruzi podem resultar em vantagens seletivas para algumas subpopulações, podendo uma cepa ser o resultado da interação destas subpopulações (clones) selecionadas após alguns anos de manutenção em laboratório.