157 resultados para Cantinas escolares
Resumo:
Avaliou-se a presença de formas transmissíveis de enteroparasitas em água e em hortaliças consumidas cruas, no período de agosto de 1997 a julho de 1998. A água foi submetida à filtração em membranas de celulose. A água da lavagem destas membranas foi submetido ao método de Faust. As hortaliças in natura e lavada foram lavadas e a água submetida ao método de sedimentação. Uma escola não apresentou contaminação; duas tiveram todos os materiais contaminados; quatro, 2 materiais contaminados e três, 1 material contaminado. A água apresentou índice de 0,7% de contaminação (Hymenolepis diminuta, Strongyloides stercoralis e ancilostomídeos); a hortaliça in natura, 3,9% (Strongyloides stercoralis, ancilostomídeos, Ascaris lumbricoides e Giardia lamblia) e a lavada, 1,3% (Strongyloides stercoralis, Ascaris lumbricoides e Giardia lamblia). As hortaliças e a água são veiculadoras de enteroparasitas. A forma larval foi a mais presente. A hortaliça in naturaapresentou maior contaminação que a lavada. A lavagem não garantiu a ausência dessas formas em hortaliças.
Resumo:
Avaliou-se a prevalência de anticorpos para as hepatites A e E em 487 crianças de 2 a 9 anos, de um município da Amazônia matogrossense. As prevalências de anti-VHA e anti-VHE foram 86,4% (IC95% 83 -- 89,3) e 4,5% (IC95% 2,9 -- 6,9) respectivamente. A prevalência de anti-VHA já se mostrou elevada desde as faixas etárias mais baixas, distribuição típica das regiões de alta endemicidade da doença. Não se constatou associação de prevalência de marcadores das hepatites A e E com gênero, classe sócio-econômica, escolaridade dos pais, condições higiênicas, número de moradores por residência, densidade de moradores por cômodo e entre as escolas estudadas. A prevalência de hepatite E foi baixa, semelhante às encontradas entre adultos em outras regiões do Brasil.
Resumo:
De 1.020 estudantes submetidos a exame coproparasitológico (método de Lutz), 938 (92%) apresentaram positividade para pelo menos uma espécie de enteroparasito. Seis meses pós-tratamento, 383 (37,5%) estudantes foram reavaliados e 347 (90,6%) apresentaram exames positivos. Não houve diferença significativa nas prevalências antes e após tratamento específico, entretanto poliparasitismo foi significativamente menor na segunda análise.
Resumo:
Em exame parasitológico de fezes de 227 alunos de escola pública de São Paulo (SP), encontramos 87 (38,3%) positivas para Blastocystis hominis. A blastocistose ainda suscita controvérsias e indefinições, merecedoras de esclarecimentos sobretudo para evitar contratempos no âmbito da saúde pública e das atenções médico-assistenciais.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi determinar a intensidade de infestação por Pediculus humanus capitis e sua variação segundo o gênero e a idade, em 181 escolares de seis a onze anos de uma escola primária. A intensidade foi maior entre meninas de seis a oito anos. Entre nove e onze anos a parasitose diminuiu consideravelmente em ambos os sexos.
Resumo:
Para a determinação de anti-estreptolisina "O" e proteína C reativa, no município de Laranjal-PR, foram analisados soros de 411 escolares, entre 5 a 16 anos. Para anti-estreptolisina "O", 13,6% tiveram títulos elevados e 5,1% foram reativos para proteína C reativa. Não foram observadas diferenças em relação ao sexo e faixa etária.
Resumo:
Verificou-se entre os escolares atendidos pela Secretaria Municipal de Educação de Estiva Gerbi-SP, a prevalência de 11,5% de enteroparasitas, que puderam ser relacionados a aspectos socioeconômicos. Realizou-se então uma oficina de trabalho sobre parasitas intestinais no sentido de informar e discutir sobre esta questão, complementando o tratamento médico. Em especial, foi envolvida a Escola Alaíde R. Batista que atende crianças até 4 anos de idade, e que havia mostrado a maior (23,5%) taxa de parasitismo. Uma avaliação dois anos após a oficina de trabalho mostrou que a prevalência de enteroparasitas nos escolares tratados foi reduzida, e era de 6,6%. Na escola como um todo, devido ao ingresso de novos estudantes, a prevalência era ainda de 23,3%. Concluiu-se que atitudes educativas são válidas, mas precisam ser integradas a um processo contínuo de educação e controle das enteroparasitoses.
Resumo:
Relatos da prevalência das parasitoses intestinais no Brasil são pontuais e têm sido descritos em diferentes populações, tornando difícil um diagnóstico abrangente. Visando estudar a variação em 35 anos da prevalência de enteroparasitoses em escolares de Caxias do Sul, RS, foram avaliados 9.787 exames parasitológicos de fezes realizados por centrífugo-sedimentação. Resultaram positivas 5.655 (58%) amostras sendo mais prevalente a infestação por Ascaris lumbricoides (47%), Trichuris trichiura (36%), Enterobius vermicularis (8%) e os protozoários: Giardia lamblia (24%) e Entamoeba coli (20%). A prevalência geral diminuiu de 89% para 37%, com um decréscimo médio de 1,4% ao ano. Houve redução na prevalência de Ascaris lumbricoides de 61 para 26% e de Trichuris trichiura de 38 a 18%. Para Giardia lamblia não houve alteração significativa. A prevalência de Entamoeba coli cresceu de 29 a 46%. Os decréscimos obtidos na prevalência dos helmintos são provavelmente devidos às melhorias da infra-estrutura e às ações formativas desenvolvidas nas escolas.
Resumo:
A detecção da hanseníase no município de Paracatu é elevada em menores de quinze anos, abrangendo cerca de 6,8/10.000 hab. em 2003 e é classificada como hiperendêmica. O estudo objetiva analisar a aplicação do teste sorológico do PGL-1 (ML Flow) em 56 de 68 pacientes escolares da rede pública, diagnosticados com hanseníase através da busca ativa de casos no município de Paracatu - MG (2004 a 2006), sendo 71%, paucibacilares. Cerca de 85,2% dos pacientes residiam na área urbana, 55,8% eram do sexo feminino e a doença predominava no grupo de 10 a 14 anos (IC95%:0,49-0,89%) e χ²=7,376, sendo que 15 (26,7%) com resultado do ML Flow positivo. Cinco pacientes tinham incapacidades do Grau 1, da forma clínica Dimorfa (40% ML Flow positivo). O percentual de casos de hanseníase entre os contatos intradomiciliares foi de 46,4%, sendo que 44,9% deles com resultado do teste do ML Flow positivo. O estudo sugere incorporar o teste ML Flow nos serviços de saúde, uma vez que o mesmo auxilia na classificação operacional da doença, controle de contatos intradomiciliares com resultado do teste positivo, visando à detecção precoce dos casos suspeitos de hanseníase.
Resumo:
Como parte de avaliação de medidas de controle de vetores, levadas a efeito no Estado de São Paulo, na década de 60, inquéritos sorológicos entre crianças escolares nascidas após sua aplicação foram realizados nos períodos abrangidos entre os anos 1968 e 1970, em todos os municípios do estado, à exceção dos da Grande São Paulo e, anualmente, de 1973 a 1983, em amostra selecionada a partir daqueles com as maiores soroprevalências para a infecção chagásica. No primeiro caso, a metodologia sorológica previu os exames à base da reação de fixação de complemento, em soros e, no segundo, a reação de imunofluorescência indireta, em eluatos de sangue total absorvido em papel-filtro. Presença de triatomíneos e sua condição de infecção por Trypanosoma cruzi, coligidas nos diversos municípios de acordo com o ano dos nascimentos dos escolares e da realização dos inquéritos, permitiram vislumbrar o quadro da infecção chagásica no Estado de São Paulo, naquelas épocas. A região de Sorocaba destacou-se das demais em termos sorológicos, sustentada pela presença do Triatoma infestans até o início da década de 70. Similarmente, a autoctonia dos casos foi aí observada de maneira preponderante, enquanto que em outras regiões do estado manteve-se um equilíbrio entre casos autóctones e importados. A análise dos dados revela que, ainda em 1974, a transmissão vetorial poderia registrar-se no estado. É importante destacar que, mesmo com falhas de cobertura, até o ano de 1997, não se observou mais sororreatividade para infecção chagásica nas idades inferiores a 15 anos, no Programa de Controle do Estado de São Paulo.
Resumo:
RESUMOO estado nutricional relacionado ã vitamina A foi estudado em 240 crianças de ambos os sexos com idade entre 3 a 7 anos incompletos, residentes em um bairro pobre de Manaus-AM. Foram realizadas dosagens bioquímicas de retinol e β-caroteno no soro e inquérito alimentar. Constatou-se níveis séricos de retinol e β-caroteno abaixo do normal em 36% e 61% respectivamente, os quais, pelos critérios do Interdepartmental Committee on Nutrition for National Defense (ICNND), sugerem problema de Saúde Pública. Quanto adequação de consumo de vitamina "A" foi de apenas 62,6%, segundo as recomendações da National Academy of Sciences (RDA-Dose Recomendada Diária).
Resumo:
Foram estudadas 250 crianças na faixa etária de 4 a 6 anos de uma creche destinada a filhos de trabalhadores do Distrito Industrial de Manaus, AM. Os pais dessas crianças foram consideradas de baixa renda. O estado nutricional foi avaliado segundo os critérios de Gomez (1956) e Waterlow et al. (1977); para o inquérito alimentar foi utilizado o método recordatório de 24 hs e pesagem direta dos alimentos. Os resultados indicaram qe a maioria das crianças, 62,8% estavam em estado nutricional normal pela classificação de Gomez (1974). O cálcio, a riboflavina e a vitamina C apresentaram índices de adequação de 85, 89%, 82, 73% e 89,9% respectivamente. Ferro, tiamina e niacina apresentaram índices inferiores a 80% do recomendado FAO/OMS (1974).
Resumo:
Estudo antropométrico foi realizado com 216 pré-escolares pertencentes às classes sócio-econômicas baixa e média da cidade de Manaus-AM. O intuíto do trabalho foi verificar, por meio de uma análise comparativa, o estado nutricional de crianças pertencentes às famílias destas classes. O método antropométrico utilizado foi a determinação de peso, altura e idade, usando-se a classificação de Gomez, Waterlow & Waterlow com modificação de Batista. Feia classificação de Gomez, as crianças de Manaus pertencentes a classe baixa, apresentaram desnutrição de 1ograu, sendo (47,5%) do sexo masculino, (48,3%) do sexo feminino e 3,4% do sexo feminino desnutridos de 2° grau. Na classe média (16,0%) das meninas, apresentaram desnutrição de 1ograu. Utilizando a classificação de Waterlow com a terminologia de Batista, na classe de renda baixa 3,3% dos meninos e 12,5% das meninas apresentaram desnutrição, enquanto que, na classe sócio-econômica média, somente nas meninas (2,1%) encontrou-se desnutrição recente. De acordo com a classificação de Waterlow, na classe sócio-econòmica baixa em 3,2% dos meninos e em 16,1% das meninas foi constatado nanismo e na classe média somente 2,1% das meninas.
Resumo:
Avaliou-se o perfil nutricional de 26 crianças em idade pré-escolar (2-5 anos) e 56 crianças em idade escolar (6-14 anos), residentes em Palmeiras do Javari, AM. Na caracterização do estado nutricional da população estudada, utilizou-se os parâmetros antropométricos, inquérito alimentar recordatório de 24 horas em conjunto com o da pesagem direta dos alimentos, determinação da hemoglobina e o parasitológico. Os resultados indicaram que dos 26 pré-escolares estudados, 11,5% apresentavam desnutrição de grau I. Em relação aos escolares 41 % e 9% apresentaram, respectivamente, desnutrição de grau I e Π de acordo com a classificação de GOMEZ. Em relação à alimentação oferecida pela escola, os dados são sugestivos de uma suficiência na ingestão de proteína de origem animal e vitamina C pelos pré-escolares em quase 100%, e uma deficiência de 49% e 69%, respectivamente, para vitamina A e ferro. Quanto aos escolares, houve uma deficiência na ingestão de calorias de 65%, Vitamina A 76%, BI 65%, niacina 60% e ferro 75%, de acordo com as recomendações diárias (NAS-NRC 1980). Verificou-se que mais de 50% das crianças estudadas eram anêmicas, o que nos leva a situar a anemia, como uma das deficiências nutricionais, associadas a alta prevalência de parasitoses intestinais.
Resumo:
Foi realizado no município de Barcelos (1995) estudo transversal, onde avaliou-se o estado nutricional de 240 pré-escolares da área urbana e 43 na área rural, por meio de avaliação antropométrica, adotando-se a classificação de Gomez e os critérios propostos pela OMS. Constatou-se pela classificação de Gomez, que 41,7% das crianças da área urbana apresentavam algum grau de desnutrição, predominando a forma leve- (DI) 32,1%, acometendo indistintamente todas as faixas etárias, sendo de apenas 2,5% a ocorrência da forma grave (DIII). Na área rural, o quadro registrado não difere muito quanto a intensidade (37,2%), contudo, mostra-se mais atenuado em relação a gravidade da desnutrição. Segundo os critérios da OMS, 31,1% das crianças do município apresentavam inadequação no indicador “altura/idade” (desnutrição crônica), constatando-se uma relativa proteção nas crianças no primeiro ano de vida (10,2%). A inadequação no indicador “peso/altura” (desnutrição aguda), foi constatada em apenas 4,2% dos pré-escolares do município, acometendo principalmente as crianças no primeiro ano de vida. Estes resultados evidenciam as precárias condições de saúde e nutrição da referida população.