134 resultados para zonas pluviometricamente homogêneas
Resumo:
OBJETIVO : Avaliar o risco de homicídios em favelas do Rio de Janeiro, considerando as disputas territoriais em curso na cidade. MÉTODOS : O estudo baseou-se em dados de mortalidade por homicídios na cidade do Rio de Janeiro, de 2006 a 2009. Foram avaliados os riscos em favelas e seus entornos, em função da sua localização e do domínio por grupos armados e tráfico de drogas. Foram empregados métodos e conceitos da geografia e etnografia, com as abordagens de observação participante, entrevistas e análise de dados secundários de saúde. RESULTADOS : As taxas de mortalidade por homicídios no interior das favelas foram equivalentes ou mesmo menores que o restante da cidade, mas consideravelmente maiores nos arredores das favelas, sobretudo em zonas de conflito entre domínios armados rivais. CONCLUSÕES : A presença do tráfico armado em zonas estratégicas da cidade aumenta as taxas de mortalidade por violência e promove a “ecologia do perigo” no entorno de favelas.
Resumo:
En el segundo semestre de 1985, coincidiendo con el período de lluvias se produjo en Nicaragua una epidemia de Dengue en la que se reportaron 17,483 casos. La mayor morbilidad y las más elevadas tasas de ataque se registraron entre Agosto y Noviembre, siendo afectadas fundamentalmente las regiones II (León y Chinandega), III (Managua) y IV (Masaya, Granada, Carazo, Rivas) que acumularon el 89% de los reportes. Estas regiones se corresponden precisamente con las zonas más densamente pobladas ubicadas en la costa del Pacífico, en donde se encuentran los núcleos urbanos mas importantes y populosos del país. León y Chinandega fueron las ciudades mas afectadas, pues reportaron el 41% del total de casos registrados. El 66.8% de los casos eran adultos y el 57.6% del sexo femenino. La tasa global de ataque para el país fue de 55.24 x 10.000 habitantes. Una campaña de lucha antivectorial, fue iniciada de inmediato, manteniéndose en forma intensiva hasta el mes de Octubre. Al final de este período la morbilidad disminuyó considerablemente y la enfermedad entró en una fase de escasos reportes y posiblemente de endemia. Se reportaron 7 adultos fallecidos que fueron considerados como portadores de una FHD/SCD por un grupo mixto de patólogos y clínicos teniendo en cuenta la experiencia adquirida en los pacientes adultos durante la epidemia ocurrida en Cuba en 1981. El brote fue interpretado como una epidemia de Dengue Clásico en la cual se produjeron 7 casos fatales. Se aislaron los serotipos 1 y 2 del Dengue en sueros de fase aguda de pacientes y el serotipo 1 en el de uno de los fallecidos.
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Entre as cepas de S. typhimurium e S. agona isoladas no período 1971-1987 foram caracterizados os biotipos, colicinotipos e antibiotipos de 734 cepas de S. typhimurium e 631 de S. agona. As 734 cepas de S. typhimurium foram classificadas em 65 biotipos com o predomínio dos biotipos 1a com 28,34%, 1b com 29,84% e 9bi com 18,25%. Com relação a S. agona, o biotipo 1a com 87,16% representou entre nós o clone amplamente disseminado. Foram encontradas freqüências baixas de cepas colicinogênicas, entretanto, a colicinotipia parece ser um bom método quando aplicada ao estudo de amostras homogêneas provenientes de surtos. Acentuada multirresistência aos agentes antimicrobianos, foi observada principalmente entre aquelas cepas de origem humana quase sempre representadas por cepas hospitalares
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Triatoma delpontei Romaña y Abalos, 1947 es una especie de triatomineo silvestre, de marcada ornitofilia, que se asocia preferentemente al psitácido Myiopsitta monachus (Boddaert, 1783) colonizando sus nidos. Especie que se identifica con zonas de forestas subtropicales secas o xerofíticas propias de las provincias biogeográficas continentales chaqueñas, es notificada para Brasil en la microregión de la campaña de Río Grande do Sul (barra de Quaraí, Municipio de Uruguaiana).
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El aislamiento de Cryptococcus neoformans var. gattii, serotipo B, a partir del medio ambiente se estableció inicialmente en Australia en 1989, en asocio con el Eucalyptus camaldulensis y posteriormente con E. tereticornis. Con estos hallazgos se postuló que desde allí, el hongo se ha podido exportar, por medio de las semillas contaminadas, a otras regiones geográficas, incluyendo Colombia. El objetivo de éste estudio fue identificar las levaduras del género Cryptococcus asociadas con especies de Eucalyptus sp., como primera evaluación en la ecología de C. neoformans var. gattii en nuestro país. Se realizó en Santafé de Bogotá, con una población de 100 árboles ubicados al centro, nororiente, oriente y occidente de la ciudad, recolectando de cada uno de ellos flores, frutos, hojas, cortezas y detritos; el procesamiento de las muestras incluyó extracción del material con una solución salina con antibióticos, siembra en medios selectivos e identificación de las especies con base en las características morfológicas, macro y microscópicas y bioquímicas. Se aislaron 27 cepas de Cryptococcus pertenecientes a 9 especies de Cryptococcus, a partir de 21 árboles ubicados en 5 zonas diferentes de la ciudad. Se aisló C. neoformans y se identificó como C. neoformans var. neoformans serotipo A. Estos datos iniciales son importantes como primera evaluación de la asociación de Cryptococcus sp. con los Eucalyptus en nuestro país.
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Os autores, na primeira parte do trabalho, descrevem os principais tipos de ovos de S. mansoni observados em fezes de pacientes originários de zonas endêmicas da esquistossomose e nunca anteriormente submetidos a tratamento. Descrevem a presença de ovos viáveis maduros e imaturos, além de diversos tipos de ovos mortos, inclusive calcificados. Chamam a atenção para a raridade deste último achado, que entretanto, não deve ser desprezado no controle coproscópico após terapêutica antiparasitária. Apresentam fotografias e as dimensões médias dos ovos observados. Em uma segunda parte, fazem a contagem dos ovos de S. mansoni por cm3 de fezes. Encontram maior número de ovos, tanto viáveis como mortos, nos pacientes portadores da forma hepatoesplênica da doença, do que nos portadores da forma hepatointestinal. Verificaram, entretanto, que as percentagens dos diversos tipos de ovos não se afastam muito. Supõem que, ao lado de outros fatures, um maior número de vermes no hospedeiro deva exercer papel importante no desenvolvimento das formas graves da esquistossomose mansoni. Encontram também maior número de ovos, tanto viáveis como mortos, nos indivíduos menores de 20 anos do que nos maiores de 20 anos de idade. No entanto. a percentagem dos diversos tipos de ovos eliminados não sofre grandes modificações nos dois grupos de doentes. Acreditam que além de fatores imunitários, c envelhecimento dos vermes com o decorrer da parasitose possa ser responsável pela diminuição na oviposição. Os dados relativos à contagem global de ovos de S. mansoni em fezes de pacientes afastados de zonas endêmicas confirmam, de uma maneira geral, os resultados encontrados por outros autores em áreas endêmicas da esquistossomose mansoni, quando se referem ao maior ou menor número de ovos eliminados, em relação à forma clínica da parasitose e ao grupo etário dos pacientes.
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Neste trabalho foram realizados estudos sôbre a distribuição da peste no Nordeste Oriental do Brasil, relacionando-se esta endemia com as zonas fitofisionômicas. Os dados aqui utilizados foram acumulados do período de 1935 a 1967. O autor faz ainda considerações sôbre a teoria da focalidade e conclui que a peste, dentro do conceito ecológico, deve ser considerada como uma doença euritópica.
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Os autores apresentam os resultados de levantamentos seccionais sôbre a prevalência e a morbidade da esquistossomose mansônica nas zonas rural e urbana do município de São Lourenço da Mata. A prevalência da esquistossomose e de outras helmintoses foi muito elevada. As formas hepato-esplénicas variaram de 1 a 2 %.
Resumo:
O tétano constitui um dos principais problemas de Saúde Pública do Estado do Rio de Janeiro com o coeficiente de morbidade de 9,6/100.000 hab. A morbidade varia entre os diversos municípios do Estado, senão maior em municípios do litoral e com baixa altitude, havendo menor morbidade em municípios localizados em zonas montanhosas. Baseados em trabalhos realizados por autores estrangeiros e em trabalho prévio que demonstram ser o C. tetani isolado do solo e que há relação entre a morbidade do tétano e o grau de contaminação do solo, os autores colheram 608 amostras de solo de 60 municípios do Estado do Rio de Janeiro, durante a primavera e realizaram culturas e inoculação em camundongos. O C. tetani, foi demonstrado em 167 amostras (27,4%) senão isolado de pastos, lavouras, ruas ,de cidades, estradas, etc. Embora o bacilo tenha sião isolado tanto em municípios de baixas altitudes como em zonas serranas, houve uma certa relação entre a altitude e o grau de contaminação do solo, sendo o bacilo isolado mais freqüentemente em municípios com baixa altitude. Foi realizada uma análise da relação entre a morbidade do tétano e o grau de contaminação do solo em 60 municípios, sendo demonstrado que existe a relação, sendo maior a morbidade em regiões de maior contaminação de solo. Esta relação não foi absoluta pois outros fatores influenciam na avaliação da morbdaDe da doença, como as condições sócio-econômicas da população, a precariedade de serviços médicos em alguns municípios e a notificação deficiente. Em conclusão verifica-se que no Estado do Rio de Janeiro a distribuição geográfica do tétano não é uniforme, havendo certa relação com a contaminação do solo pelo C. tetani, devendo-se estabelecer prioridade para imunização ativa da população contra o tétano nas regiões com índices de morbidade mais elevados e nas que apresentam alto grau de contaminação do solo pelo bacilo tetânico.
Resumo:
Os autores fizeram pesquisas em triatomíneos, com auxílio de pó insetífugo, em domicílios de quase todos os municípios de duas das três regiões em que se divide o Estado de Santa Catarina. Foram encontrados triatomídeos domiciliares em quatro municípios situados no extremo oeste do Estado. Num outro inquérito feito quatro anos mais tarde, só uma localidade se revelou positiva. A única espécie encontrada foi o Triatoma infestans e a maioria dos insetos foi capturada em galinheiros. São, também, enumeradas as localidades de onde os autores têm recebido exemplares adultos de Panstrongylus megistus capturados nos domicílios pelos próprios moradores. Èsses achados têm-se verificado nas seguintes zonas fisiográficas: Litoral de São Francisco, Bacia do Itajaí, Florianópolis, Laguna, Canoinhas, Campos de Lajes e Rio do Peixe.
Resumo:
Os autores apresentam, os resultados de um inquérito clínico-nutricional e antropométrico realizado no período 1965 a 1967, em 11.283 indivíduos residentes nas zonas rural e urbana de três Estados do nordeste brasileiro (Alagcas, Rio Grande do Norte e Pernambuco), com o objetivo de estudar o estado nutricional de populações residentes em áreas endêmicas de Esquistossomose mansônica. Chamam a atenção para a freqüência relativamente baixa de manifestações clínicas de doenças carenciais, apesar de tratar-se de região cujos baixos padrões sociais e econômicos são bastante conhecidos, sugerindo que a maioria dos indivíduos deve apresentar deficiência nutricional apenas a nível bioquímico. Dentre os sinais de doença, carencial pesquisados, foram registrados com maior freqüência: estomatite angular, cicatrizes das comissuras labiais, atrofia das papilas linguais, gengivite, dermatite seborreica naso-labial e dermatite pelagrosa. De um modo geral, as manifestações clínicas de doença carencial pareciam incidir com maior freqüência entre os indivíduos parasitados pelo S. mansoni. embora não tenham sido encontrados resultados estatisticamente significativos. Os níveis de hemoglobina, pesquisados apenas em população rural do Estado de Pernambuco (Município de São Lourenço), foram muito baixos, não havendo, contudo, diferença estatisticamente significante entre crianças exibindo manifestações clínicas de carência duplamente parasitadas, e aquelas apenas portadoras de esquistossomose. Estudo antropométrico sumário, realizado no grupo etárío de 1 a 12 anos. e baseado na tomada de pese e altura, não revelou diferença estatisticamente significativa, entre crianças exibindo ou não doença carencial, e/ou ccm e sem Esquistossomose, contrariando achados de outros autores, e para cuja explicação pode ser invocado o pequeno número de formas graves (hepato-esplênicas) encontradas no campo, nesse grupo de idade. Os resultados do presente trabalho, por tratar-se de estudo preliminar, não permitem inferir conclusões definitivas, perém reforçam a suposição do provável papel desempenhado pela desnutrição na evolução da Esquistossomose mansônica, sugerindo a necessidade de continuação desses estudos, para uma melhor compreensão dos aspectos nutricionais das relações hospedeiro-parasito, nessa helmintose.
Resumo:
Considerando que a Esquistossomose Mansônica é geralmente considerada doença de mau prognóstico, os Autores lembram que esta noção é fruto do contacto exclusivo, por parte dos médicos, com casos avançados e graves, praticamente os únicos que vêm ter aos hospitais das grandes cidades. Ressaltando que estágios ou pesquisas em zonas endêmicas dão, aos interessados pelo assunto, uma visão mais exata da morbidade da parasitose, eles reproduzem seus achados em 220 esquistossomóticos de uma localidade (Tiúma) do Município de São Lourenço da Mata, Pernambuco: 90% de formas intestinais (muitas vezes assintomáticas), 7,7% de formas hépato-intestinais e 2,3% de formas hépato-espleno-intestinais. Nenhuma forma descompensada com hematêmese, ascite ou coma hepático foi assinalada. Aproveitando a circunstância, foram recordadas as possíveis causas determinantes das formas clínicas e da evolução da Esquistossomose Mansônica, acreditando os Autores serem duas as de maior importância : a carga parasitária e as reações imunológicas.
Resumo:
Foi examinado um total de 222 cães, sendo que 197 eram cães de rua apreendidos nas áreas suburbanas e rurais do Rio de Janeiro e 25 eram animais de estimação, mantidos em residências (apartamentos) nas zonas Centro e Sul da cidade. Do total de 197 cães de rua, foram encontrados 49 (24,87%) parasitados por coccidios do gênero Isospora, sendo que 6 deles (3,04%) eram parasitados por I. canis e 43 (21,83%) por I. rivolta. Nos 43 casos de parasitismo por I. rivolta foi encontrada nas fezes uma alta percentagem de esporocistos livres com 4 esporozoitos (35 casos, representando 81,4%). As fezes foram coletadas diretamente do reto e a técnica empregada para o exame do material foi a centrífugo-flutuação em sulfato de zinco. Entre os 25 cães de estimação não foi encontrado nenhum caso de parasitismo por Isospora sp. Os valores médios para os diâmetros maior e menor das formas de Isospora sp. encontradas foram de 38,63μ x 31,93μ. para oocistos de I. canis; 23μ x 18,94μ. para oocistos de I. rivolta e, 19,94μ x 10,05μ para os esporocistos de I. rivolta, encontrados livres nas fezes. Não foi diagnosticado nenhum caso de I. bigemina. Entre todos os casos positivos foram encontrados apenas 3 casos de infecção maciça nos animais. Nos 3 casos, tratavam-se de animais jovens parasitados por I. rivolta. O teste estatístico de diferença de proporções demonstrou que o sexo e a idade dos animais não tiveram influência na maior ou menor percentagem de cães positivos para Isospora sp, na presente casuística.
Resumo:
No mês de julho de 1974, no plano de estudo da endemia chagásica na Zona Sul do Rio Grande do Sul, foram colhidas 360 amostras de sangue e registrado igual número de eletrocardiogramas entre as populações rurais de 10 localidades do Município de Encruzilhada do Sul (R. G. do Sul). Dez amostras não puderam ser utilizadas por material insuficiente, anticomplementaridade etc. Das 350 submetidas à fixação de complemento, 104 reagiram positivamente para a Doença de Chagas (29,71%). Dos 350 eletrocardiogramas analisados, 116 apresentaram alterações de vários tipos (33,14%), sendo que 41 pertencem aos 104 indivíduos com sorologia positiva (39,42%) e 75 aos 246 indivíduos com sorologia negativa (30,46%) A diferença percentual de 8,94% entre os dois grupos não se mostrou estatisticamente significativa, Portanto a positividade sorológica parece não ser fator condicionante de um maior índice de alterações eletrocardiográficas, a exemplo do que acontece em outras zonas endêmicas. O Autor compara os resultados atuais com aqueles obtidos em 1954 por Brant e Cols. no mesmo Município, para concluir que neste intervalo de tempo houve um substancial aumento na prevalência sorológica e nas alterações eletrocardiográficas, sem que contudo se delineasse um maior índice de alterações nos indivíduos com positividade sorológica.
Resumo:
De um total de 545 amostras de sangue, colhidas ao acaso entre a população rural do município de São Lourenço do Sul (RS) e submetidas a reação de fixação de complemento, 21 reagiram positivamente para a Doença de Chagas (3,85%). Não houve diferença significativa com relação ao sexo, cor ou etnia, dos examinados. Os índices de prevalência mostraram-se mais elevados nas zonas periféricas do município, contíguas as áreas endêmicas dos municípios vizinhos. A análise dos eletrocardiogramas revelou 57,4% de alterações nos positivos contra 26,72% nos negativos com diferença estatisticamente significativa a favor dos positivos. A medida de tensão arterial mostrou que entre 442 pessoas acima dos 18 anos, 154 (34,84%) apresentaram valores tensionais aumentados, sem diferença significativa entre os sexos ou os grupos étnicos.