102 resultados para sutura
Resumo:
OBJETIVO: avaliar os aspectos epidemiológicos, conduta, morbidade e resultados do tratamento trauma hepático. MÉTODOS: estudo retrospectivo de doentes com mais de 13 anos de idade admitidos em um hospital universitário de 1990 a 2010, submetidos ao tratamento cirúrgico ou não operatório (TNO). RESULTADOS: foram admitidos 748 pacientes com trauma hepático. O mecanismo de trauma mais frequente foi o trauma penetrante (461 casos; 61,6%). O trauma fechado ocorreu em 287 pacientes (38,4%). De acordo com o grau de lesão hepática (AAST-OIS), no trauma fechado foi observada uma predominância dos graus I e II e no trauma penetrante, uma predominância do grau III. O TNO foi realizado em 25,7% dos pacientes com trauma hepático contuso. Entre os procedimentos cirúrgicos, a sutura foi realizada com maior frequência (41,2%). A morbidade relacionada ao fígado foi 16,7%. A taxa de sobrevida para pacientes com trauma hepático fechado foi 73,5% e no trauma penetrante de 84,2%. A mortalidade no trauma complexo foi 45,9%. CONCLUSÃO: o trauma permanece mais incidente nas populações mais jovens e no sexo masculino. Houve uma redução dos traumas hepáticos penetrantes. O TNO se mostrou seguro e efetivo, e, frequentemente, foi empregado para tratar os pacientes com trauma hepático penetrante. A morbidade foi elevada e a mortalidade foi maior em vítimas de traumas contusos e em lesões hepáticas complexas.
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Os autores descrevem sua experiência em recanalização tubária videolaparoscópica pós-laqueadura em 10 pacientes, tratadas no período de junho de 1994 a fevereiro de 1996. A duração da 1ª cirurgia foi de 4 horas e 30 minutos e da última foi de 2 horas e 30 minutos. A metade das recanalizações foi ístmo-ístmica. O tamanho mínimo das tubas restantes foi de 4 cm de cada lado e os fios utilizados para a sutura foram o 7-0 e 6-0 monofilamentares, derivados do ácido poliglicólico. A permeabilidade tubária foi verificada pela histerossalpingografia 3 meses após a cirurgia e, como resultado, 88, 8% das tubas operadas estavam permeáveis. Quatro das pacientes consideradas aptas para engravidar ficaram grávidas durante o período de seguimento. O tempo médio de permanência hospitalar foi de 24 horas. Não houve complicações cirúrgicas ou anestésicas.
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Objetivos: avaliar as vantagens da laparoscopia como instrumento para conversão de histerectomias abdominais em vaginais em pacientes com indicação de anexectomia concomitante, considerando-se a segurança e os custos hospitalares adicionais relativos ao procedimento. Pacientes e Métodos: estudo de caso controle envolvendo 9 pacientes submetidas à Histerectomia Vaginal Assistida por Laparoscopia (HVAL) e 18 pacientes-controle submetidas à Histerectomia Abdominal (HA), associadas à anexectomia. Foram avaliadas as características pré-operatórias e os resultados do procedimento. Os grupos HVAL e HA são semelhantes quanto à idade, paridade, cesáreas anteriores, cirurgias prévias e IMC. Resultados: o grupo HVAL apresentou tempo cirúrgico médio de 163,9 minutos e o grupo HA de 142,8 minutos. Não ocorreram complicações pós-operatórias no grupo HVAL, ao passo que no grupo HA houve 2 casos de deiscência de sutura e 1 caso de hérnia incisional. A mediana do tempo de internação foi de 1 dia no grupo HVAL e 2 dias no grupo HA; a mediana do período de convalescença por sua vez foi de 2 e 4 semanas respectivamente. No grupo HVAL, 55,6% das pacientes necessitaram de medicação analgésica no pós-operatório, o que ocorreu em 100% das pacientes do grupo HA. Conclusões: a HVAL mostrou-se vantajosa em relação à HA em termos de melhor recuperação e menor incidência de complicações no pós-operatório. O procedimento é factível com segurança em um Hospital Universitário, não implicando tampouco em custos adicionais com equipamentos ou instrumental.
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Objetivo: divulgar a metodologia da indução de endometriose experimental em animais de laboratório. Método: utilizamos ratas albinas, virgens, adultas de aproximadamente três meses de idade, que foram inicialmente anestesiadas pelo éter etílico. Aberta a cavidade abdominal, identificamos os cornos uterinos e retiramos um fragmento de aproximadamente 4 cm do corno uterino direito. Esse fragmento foi mergulhado em solução fisiológica e sob lupa estereoscópica foi separado o endométrio do miométrio e feitos retângulos de aproximadamente 4 por 5 mm. Esses foram fixados por meio de fio de sutura, sobre vasos sangüíneos visíveis a olho nu, na parede lateral do abdômen, tomando-se sempre o cuidado de manter a porção do endométrio livre voltada para a luz da cavidade abdominal. Após 21 dias os animais foram novamente operados para verificarmos o tamanho dos implantes e para retirada do endométrio ectópico para análise histológica. Resultados: macroscopicamente observamos crescimento significativo dos implantes endometriais. Ao exame microscópico pudemos observar a presença de epitélio glandular e estroma semelhantes ao do endométrio tópico. Conclusões: o modelo utilizado reproduz a doença, em ratas, sendo método auxiliar de valia para estudar esta afecção, principalmente a ação de medicamentos sobre esses implantes.
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Objetivo: descrever o uso do pack hemostático, um tamponamento feito com compressas amarradas contra a superfície sangrante, que permanece in situ por 48 a 72 horas e que é uma das alternativas terapêuticas diante de quadro de sangramento maciço. Pacientes e Métodos: avaliamos 3 casos de sangramento maciço durante o ato cirúrgico, com troca de 1,4 volemias em média (1,2-2,4). Os parâmetros avaliados foram a efetividade hemostática do pack e alguns parâmetros das pacientes, como idade, quantidade e tipo de volume infundidos. Resultados: a idade média destas pacientes foi de 57 anos (51, 56 e 64). Apenas uma paciente havia sido irradiada previamente. Os sangramentos foram de origem venosa, provenientes da fossa do nervo obturador, plexo ilíaco e pré-sacral. Expansor volumétrico mais utilizado foi o SF 0,9%, seguido dos hemoderivados e depois pelo Ringer lactato. Durante o ato cirúrgico duas pacientes foram submetidas a ligadura da hipogástrica, sem melhora do quadro. O uso de material sintético hemostasiante foi ineficiente nos três casos. Em duas pacientes a sutura com fio inabsorvível da área sangrante apresentou considerável diminuição do sangramento, sem eliminá-lo completamente. Uma paciente faleceu antes de 24 horas com quadro de falência cardíaca. As outras duas pacientes desenvolveram insuficiência renal aguda, e uma, pneumonia aspirativa durante a re-exploração cirúrgica. Conclusões: o quadro de sangramento maciço está relacionado a uma alta morbimortalidade. Dentre as medidas emergenciais de hemostasia o pack parece ser o mais adequado.
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Objetivo: determinar se o não-fechamento dos folhetos peritoneais (visceral e parietal) na cesárea apresenta benefícios no intra e pós-operatório. Pacientes e Métodos: seiscentas e noventa e oito mulheres programadas para cesárea foram alocadas aleatoriamente em dois grupos: com sutura dos peritônios visceral e parietal (n = 349) e sem sutura dos peritônios (n = 349), na Maternidade da Encruzilhada (CISAM) em Recife, entre novembro de 1997 e dezembro de 1998. A análise estatística comparou as variáveis do intra-operatório e do pós-operatório entre os dois grupos. Não houve diferenças significativas entre os dois grupos em relação a idade, paridade, idade gestacional, antibiótico profilático, cefaléia pós-raquianestesia, cistite, amniorrexe prematura e indicações da cesárea. Resultados: o tempo cirúrgico, o número de fios categute simples e o uso de analgésico foram significativamente menores no grupo sem sutura do que no grupo com sutura. As incidências de febre, infecção de ferida operatória, endometrite foram similares nos dois grupos. Não houve diferenças quanto ao uso de antifisético, antiemético e óleo mineral. As médias de dias de permanência hospitalar foram similares nos dois grupos. Conclusões: o não-fechamento dos folhetos peritoneais não apresenta efeitos adversos no pós-operatório e, ao contrário, diminui o uso de analgésicos e no intra-operatório diminui o tempo e o número de fios categute simples.
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OBJETIVO: avaliar o ensino e a prática da histerectomia no Brasil nas diferentes regiões do país e compará-las com dados da literatura mundial. MÉTODOS: foram enviados questionários aos 132 Serviços de Residência Médica de Ginecologia e Obstetrícia do Brasil cadastrados pelo Ministério da Educação e Cultura em 2003. O mesmo continha nove questões sobre indicações em casos de doenças benignas, procedimentos operatórios, uso de antibioticoprofilaxia, fios para sutura da cúpula vaginal e complicações. Para a análise dos resultados, foram aplicados os testes de Friedman, Kruskal-Wallis e chi2, conforme a natureza das variáveis. RESULTADOS: nos 48,5% de questionários respondidos ou justificados (não-respostas), houve predomínio da região Sudeste (62%). A via operatória preferencial foi a abdominal, variando de 60 a 100% em média (p<0,001), seguida da via vaginal (10-40%) e da vídeo-assistida (6%). Em 94% dos Serviços, a via vídeo-assistida foi referida como não-empregada. A principal indicação de histerectomia foi a miomatose (60,4%; p<0,001), seguida de adenomiose (8,3%) e sangramento uterino anormal (7,5%). Quanto à antibioticoprofilaxia sistêmica, 94% dos Serviços utilizaram cefalosporina de primeira geração. Não houve diferença estatisticamente significante entre o emprego do fio de sutura no fechamento da cúpula vaginal (catgut® simples, catgut® cromado ou Vicryl®) e a formação de granuloma neste local. A principal complicação foi o granuloma de cúpula vaginal (p=0,002). CONCLUSÕES: as vias operatórias, as indicações, a antibioticoprofilaxia, os fios utilizados para a sutura da cúpula vaginal e as complicações das histerectomias foram similares nas diversas regiões do país e estão em consonância com a literatura mundial.
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OBJETIVO: o objetivo deste estudo foi analisar os achados histológicos de lesões não palpáveis da mama localizadas por agulhamento. MÉTODOS: no estudo, 48 mulheres foram submetidas a 51 biópsias por agulhamento de lesão não palpável da mama, detectada mamograficamente, durante o período de agosto de 2001 a abril de 2005. As indicações para biópsia foram microcalcificações agrupadas, nódulos sólidos, distorção da arquitetura do parênquima e assimetria focal. As lesões foram localizadas no pré-operatório usando o método de agulhamento e todos os procedimentos foram realizados sob anestesia local e sedação endovenosa. RESULTADOS: o estudo anatomopatológico revelou se tratar de carcinoma 16 (31,4%) casos, sendo que oito (50%) casos se tratavam de carcinoma in situ e oito (50%) de carcinoma invasivo. O procedimento amostrou satisfatoriamente todas as lesões. Nas lesões malignas, em apenas 18,7% das lesões as margens cirúrgicas estavam comprometidas e novo procedimento foi realizado. Poucas pacientes apresentam complicações pós-operatórias. Quatro (7,8%) apresentaram deiscência de sutura sendo que, destas, duas (3,9%) evoluíram com infecção local. CONCLUSÕES: a localização de lesões não palpáveis da mama por agulhamento é um procedimento simples, com boa acurácia e seguro na detecção precoce do câncer de mama. O tratamento cirúrgico apropriado em procedimento único faz da técnica um excelente método no diagnóstico e tratamento deste tipo de lesão.
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OBJETIVO: determinar os valores de referência para o comprimento e a área do corpo caloso fetal entre a 20ª e 33ª semanas de gestação por meio da ultrassonografia tridimensional (US3D). MÉTODOS: foi realizado um estudo do tipo corte transversal com 70 gestantes normais entre a 20ª e 33ª semanas de gestação. Utilizou-se um aparelho da marca Accuvix XQ, equipado com transdutor convexo volumétrico (3 a 5 MHz). Para a obtenção do corpo caloso fetal, foi utilizado um plano transfrontal, com a sutura metópica como janela acústica. Para o cálculo do comprimento, utilizou-se a distância entre os pontos médios dos polos proximal e distal do corpo caloso. Para o cálculo da área, a delimitação manual da superfície externa do corpo caloso foi realizada. Para o comprimento e a área do corpo caloso, foram calculadas: as médias, as medianas, os desvios padrão e os valores máximo e mínimo. Para a correlação da área e do comprimento do corpo caloso com a idade gestacional e o diâmetro biparietal foram criados diagramas de dispersão, sendo a qualidade dos ajustes verificada pelo coeficiente de determinação (R²). Para a variabilidade intraobservador, utilizou-se o coeficiente de correlação intraclasse (CCI). RESULTADOS: a média do comprimento do corpo caloso variou de 21,7 mm (18,6 - 25,2 mm) a 38,7 mm (32,6 - 43,3 mm) entre a 20ªe 33ª semanas, respectivamente. A média da área do corpo caloso variou de 55,2 mm² (41,0 - 80,0 mm²) a 142,2 mm² (114,0 - 160,0 mm²) entre a 20ªe 33ª semanas, respectivamente. O comprimento e a área do corpo caloso foram fortemente correlacionados com a idade gestacional (R² = 0,7 e 0,7, respectivamente) e com o diâmetro biparietal (R² = 0,7 e 0,6, respectivamente). A variabilidade intraobservador foi adequada com CCI = 0,9 e 0,9 para o comprimento e área, respectivamente. CONCLUSÕES: valores de referência para o comprimento e área do corpo caloso fetal entre a 20ªe 33ª semanas foram determinados. A variabilidade intraobservador foi adequada.
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Moléstias de natureza infecciosa, traumática ou neoplásica acometem o pulmão dos cães, constituindo-se a pneumonectomia como possibilidade de tratamento para algumas dessas afecções. Assim, diante da escassez de dados encontrados na literatura, objetivou-se avaliar e comparar parâmetros hemogasométricos, pressão parcial de oxigênio (PaO2), de dióxido de carbono (PaCO2), concentração do íon hidrogênio (pH) e do íon bicarbonato [HCO3-] no sangue arterial de cães adultos, antes e após pneumonectomia esquerda. Foram estudados 18 cães, machos e fêmeas de idades variadas, pesando entre 15 e 20 kg, distribuídos aleatoriamente em dois grupos de 9 animais cada. No Grupo A, o coto brôn-quico esquerdo dos cães foi suturado manualmente com fio de polipropileno 5-0, e no Grupo B, o coto brônquico esquerdo foi suturado mecanicamente com grampeador cirúrgico. Os dados foram colhidos em 6 momentos: antes da administração da medicação pré-anestésica (T0), 1 hora após a extubação do animal (T1EXT), 48 horas após a intervenção cirúrgica (T48h), 17 (T7d), 15 (T15d) e 36 dias (T36d) após intervenção cirúrgica. Em seguida, foi realizada a análise estatística (teste de normalidade de Anderson-Darling, Wilcox e teste U de Man-Whitney). Os valores de PaO2 do Grupo A no T1EXT (67,00±11,31) mostraram-se significativamente inferiores em relação ao T0 (99,44±18,34), fato este que não ocorreu no Grupo B: T1EXT (87,00±8,35) em relação ao T0 (87,00±7,55). Não houve diferença do pH entre os momentos nos cães do grupo A, porém no grupo B observou-se uma diminuição em T1EXT (7,3644±0,0353) em relação ao T0 (7,4189±0,0136), sem que os animais tenham desenvolvido acidose. Apesar dessas alterações, concluiu-se que os cães submetidos à pneumonectomia esquerda (sutura manual ou mecânica do coto brônquico esquerdo) não apresentaram tendência a desenvolver desequilíbrio ácido-básico no período em que foram avaliados.
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Trombose da veia jugular é problema freqüente na medicina eqüina, implicando muitas vezes em conseqüências fatais. O objetivo deste trabalho foi avaliar em eqüinos a aplicabilidade da trombectomia com cateter de Fogarty, técnica rotineiramente empregada pela medicina humana, no restabelecimento da perviedade vascular. Foram utilizados 10 eqüinos divididos em dois grupos de cinco animais, em que se induziu a trombose da veia jugular direita, através do acesso cirúrgico à veia e aplicação de sutura estenosante e injeção de glicose a 50%. No grupo controle avaliou-se a evolução da tromboflebite sem qualquer tipo de intervenção terapêutica. Os animais do grupo tratado foram submetidos à trombectomia com cateter de Fogarty. Foram avaliados os parâmetros clínicos gerais, regionais, ultra-sonográficos e angiográficos, nos momentos pré-indução (M-PRÉ), indução da trombose (MTI) e 10 dias de evolução da trombose (M10). A técnica empregada induziu a tromboflebite, que obstruiu completamente um segmento da veia jugular de todos os animais. Os animais do grupo controle mantiveram os trombos obstruindo totalmente o lume vascular até o final do período de avaliação, sendo que avaliações regionais mostraram principalmente o edema parotídeo e o ingurgitamento vascular, cranial à tromboflebite da veia jugular. O grupo tratado apresentou as veias jugulares pérvias ao final do experimento, confirmadas pelos exames ultra-sonográficos e angiográficos, com remissão total dos sinais clínicos. Concluiu-se que a técnica da trombectomia com cateter de Fogarty foi eficiente na desobstrução da veia jugular submetida à trombose experimental.
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O presente trabalho objetivou realizar um estudo retrospectivo sobre os prolapsos vaginal e uterino em ovelhas atendidas no Serviço de Clínica de Bovinos e Pequenos Ruminantes (CBPR) da FMVZ/USP no período compreendido entre 2000 a 2010, no qual, foram atendidas 56 ovinos com problemas inerentes ao sistema reprodutivo, dessas, 25 apresentaram prolapso vaginal ou uterino (44,6%). O prolapso vaginal total foi o de maior frequência (72%). As ovelhas acometidas, em sua maioria, possuíam idade superior a quatro anos (64%), eram sem raça definida (44%) ou da raça Ile de France (40%). As manifestações clínicas observadas durante a maioria dos atendimentos foram: taquipnéia, taquicardia, mucosas oculares avermelhadas indicando estado de toxemia, decúbito esternal ou lateral, apatia e anorexia. O tratamento instituído para todos os casos foi a limpeza, desinfecção e reintrodução do órgão prolapsado. A sutura de Bühner foi feita em 84% dos casos e a histeropexia em um caso (4%). A evolução foi satisfatória em 80% dos casos atendidos, nos demais casos (20%) observou-se óbito da fêmea acometida. Do total de óbitos, os prolapsos vaginais foram responsáveis por 60% (3/5) e os prolapsos uterinos por 40% (2/5). A etiologia dos prolapsos não foi definida nos casos atendidos, sendo esses associados com o período pós-parto em sua maioria (56%), provavelmente associados com quadros de hipocalcemia, altas concentrações séricas de estrógeno e hipertonia uterina. Além disso, a predisposição genética não pode ser descartada.