248 resultados para rendimento comercial
Resumo:
A soja possui alto potencial de rendimento de grãos, mas em virtude da interação genótipo vs. ambiente esse potencial não é verificado em sua totalidade. Utilizando-se seis genótipos de soja de diferentes ciclos, objetivou-se estudar a expressão do potencial de rendimento de grãos e quantificá-lo durante a ontogenia. O experimento foi conduzido no ano agrícola 1996/97 na Estação Experimental Agronômica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Eldorado do Sul, RS. As avaliações foram realizadas em plantas individuais e se estenderam desde o estádio de floração até o de maturação. Os resultados obtidos indicam que alto potencial de rendimento não necessariamente identifica uma planta eficiente na retenção das estruturas reprodutivas. Os potenciais de rendimento estimados na floração e no início do enchimento de grãos não se mantêm até a maturação. Genótipos com alto potencial de rendimento de grãos em R8 não apresentam os maiores potenciais de rendimento de grãos em R2 e em R5, porém, são os que apresentam as menores diferenças entre o potencial estimado em R5 e o estimado em R2.
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O objetivo deste trabalho foi estudar o processo germinativo dos grãos na espiga, o rendimento de grãos, a adaptabilidade e a estabilidade em genótipos de trigo (Triticum aestivum L.) sensíveis às variações ambientais. Os experimentos foram instalados no Núcleo Experimental do Instituto Agronômico, em Campinas, SP, no período de 1996 a 1998. A germinação na espiga foi avaliada pelo método do "Falling Number", que consiste em determinar o nível de atividade da alfa-amilase nos grãos. A segunda e a terceira colheitas foram realizadas ao sete e quatorze dias após a primeira colheita. O atraso da colheita determinou redução no rendimento, notadamente na terceira colheita; os teores de alfa-amilase foram maiores também na terceira colheita, em virtude da degradação dos grãos expostos ao tempo. O genótipo IAC 289 apresentou adaptabilidade a ambientes favoráveis, mas apresentou suscetibilidade à ocorrência de germinação dos grãos na espiga. Os genótipos IAC 24, Mochis, IAC 370 e IAC 351 foram os mais resistentes à germinação dos grãos na espiga, apresentando baixa atividade de alfa-amilase.
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O trabalho foi realizado no período de maio a outubro de 1991 no campo experimental do setor de olericultura da Ufla, Lavras, MG, com o objetivo de avaliar a influência de doses de paclobutrazol sobre o controle do pseudoperfilhamento e nas características morfológicas e comerciais do alho (Allium sativum L.). Utilizou-se o delineamento experimental de blocos ao acaso, com quatro doses de paclobutrazol (0, 500, 1.000 e 1.500 mg de i.a. L-1), em cinco repetições. Com o aumento das concentrações de paclobutrazol, houve uma redução na altura das plantas e no número de folhas por planta aos 60 e 90 dias após o plantio. A produtividade total e comercial de bulbos apresentou efeito significativo em relação às doses de paclobutrazol, sendo as concentrações de 725 e 778 mg L-1 as que proporcionaram as maiores produtividades. A porcentagem de bulbos pseudoperfilhados evidenciou efeito quadrático com o incremento das doses de paclobutrazol, cuja concentração de 1.163 mg L-1 propiciou maior redução na porcentagem de pseudoperfilhamento. A concentração de 744 mg L-1 de paclobutrazol proporcionou o maior peso médio de bulbo; e em relação a número de bulbilhos por bulbo, não se verificaram diferenças significativas entre os tratamentos.
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Um estudo foi realizado em dois anos, com irrigação por aspersão, para avaliar os efeitos da época de aplicação de 120 kg/ha de N (sulfato de amônio) no rendimento de grãos do milho. Utilizou-se o delineamento de blocos ao acaso, com cinco repetições e os seguintes tratamentos: aplicação de todo o N por ocasião do plantio (1-0-0), em cobertura, aos 25 (0-1-0) e aos 45 (0-0-1) dias após o plantio, e aplicação do N de forma parcelada (0-1/3-2/3, 1/3-0-2/3, 1/3-2/3-0, 0-1/2-1/2, 1/2-0-1/2, 1/2-1-/2-0, 0-2/3-1/3, 2/3-0-1/3, 2/3-1/3-0 e 1/3-1/3-1/3). O efeito de tratamentos foi independente do efeito de anos. O maior rendimento de grãos (4.960 kg/ha) foi obtido com o tratamento 0-1/3-2/3, mas todos os demais tratamentos propiciaram rendimentos comparáveis, exceto os tratamentos 1-0-0, 1/3-2/3-0 e 2/3-1/3-0, que apresentaram os menores rendimentos.
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O experimento foi realizado com o objetivo de avaliar o aumento na densidade energética de um concentrado quando se usa uma fonte comercial de gordura protegida, fornecida para vacas da raça Holandesa em pastagem de coast-cross-1 (Cynodon dactylon (L.) Pers.), durante o terço inicial da lactação. Foram utilizadas 14 vacas, todas no início da lactação e recebendo 9, 6 e 3 kg/vaca/dia de concentrado (23,5% de proteína bruta e 80% de NDT), no terço inicial (até 90 dias), médio (91 a 180 dias) e final (de 181 a 273 dias), respectivamente. Esses animais foram distribuídos, usando blocos casualizados, em dois tratamentos (sete vacas cada) determinados pelo fornecimento ou não de 700 g/vaca/dia da gordura protegida. Usou-se cerca eletrificada para auxiliar no manejo da pastagem, que se baseou em pastejo rotativo, com um dia de ocupação dos piquetes e o período de descanso variando de 25 a 32 dias no verão e no inverno, respectivamente. As produções médias de leite nos três períodos avaliados aumentaram (P<0,05) de 18,4, 15,2 e 13,7 kg/vaca/dia para 21,3, 17,1 e 14,4 kg/vaca/dia, com o suprimento de gordura protegida nos primeiros 90 dias do experimento. A taxa de lotação média das pastagens foi de 4,6 vacas/ha, o que possibilitou produções médias diárias de leite, no decorrer do experimento, de 72,4 kg/ha corrigido para 3,5% de gordura para o tratamento testemunha, e de 80,4 kg/ha com o uso da gordura protegida.
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O desequilíbrio nutricional, principalmente dos micronutrientes, tem sido um dos fatores para perdas na produção de sementes. Esses nutrientes desempenham papel em rotas bioquímicas que garantem a formação de lipídeos, proteínas e ainda contribuem na estruturação das membranas celulares. O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da aplicação de Mn na folha e no solo, sobre o rendimento e a qualidade de sementes de soja, cultivares Conquista e Garimpo. A qualidade das sementes foi avaliada por meio de testes de germinação, envelhecimento artificial, condutividade elétrica, índice de velocidade de emergência e pela determinação dos teores de proteína e óleo. Verificaram-se aumentos na produtividade, na germinação, no vigor e nos teores de proteína e óleo das sementes e no teor de Mn na planta, nas duas formas de aplicação do Mn, com maior grau de eficiência da aplicação na folha.
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O objetivo deste trabalho foi ajustar e validar um modelo matemático baseado em densidades de picão-preto (Bidens spp.) e de guanxuma (Sida rhombifolia L.), integrando a época de semeadura da soja após a dessecação da cobertura vegetal, para quantificar perdas de rendimento de grãos. Foram conduzidos quatro experimentos, em Passo Fundo e Eldorado do Sul. Os tratamentos constaram de densidades de picão-preto ou de guanxuma e de épocas de semeadura da soja em relação à data de dessecação da cobertura vegetal. Nos experimentos com picão-preto, a semeadura da soja foi realizada 3, 7 e 11 dias após dessecação (DAD) da cobertura vegetal, nos dois locais. Com infestação de guanxuma, a semeadura da soja foi realizada 3, 7 e 11 DAD em Passo Fundo, e 20, 24 e 28 DAD em Eldorado do Sul. Os dados foram analisados pelo modelo da hipérbole retangular, o qual incorpora a densidade da planta daninha e a época de sua emergência em relação à cultura. O atraso na semeadura da soja em relação à dessecação da cobertura vegetal aumenta os níveis de perdas de rendimento da cultura em decorrência da interferência de guanxuma e, principalmente, de picão-preto. O modelo pode ser usado para previsão das perdas de rendimento de grãos de soja causadas pelas duas espécies de plantas daninhas.
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Estimativas do potencial de rendimento (PR) da soja podem ser feitas durante a ontogenia pela quantificação das estruturas reprodutivas, de modo a avaliar o efeito de fatores ambientais e práticas de manejo na produção e fixação dessas estruturas. O objetivo deste trabalho foi determinar o efeito da disponibilidade hídrica e arranjo de plantas no PR e seus componentes, durante a ontogenia de duas cultivares de soja. Os tratamentos constituíram-se de dois regimes hídricos (irrigado e não irrigado), duas cultivares (BRS 137 e BRS 138) e três espaçamentos entre linhas (20 cm, 40 cm e 20 e 40 cm em linhas pareadas). O PR médio foi de 15.295 kg ha-1 no estádio de florescimento; 12.325 kg ha-1 na formação de legumes; 5.508 kg ha-1 no início do enchimento de grãos e 4.315 kg ha-1 na maturação. O tratamento irrigado apresentou PR mais elevado em razão da maior produção e fixação de estruturas reprodutivas, mais grãos por legume e grãos mais pesados do que o tratamento não irrigado. Não houve diferença significativa entre espaçamentos. O PR da cultivar BRS 137 é mais elevado do que o da BRS 138, em virtude da menor abscisão de flores, grãos mais pesados e maior número de grãos por legume.
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A busca por cultivares produtivas, adaptadas ao local de cultivo e com características tecnológicas desejáveis é uma constante. O objetivo deste trabalho foi avaliar o comportamento de genótipos de feijão, do grupo comercial Carioca, quanto a características agronômicas e tecnológicas. Vinte e nove genótipos foram cultivados na época das águas, nos anos de 2001 e 2002, e distribuídos em blocos casualizados, com quatro repetições. Sobressaíram-se os genótipos IAC-Carioca, FT-Bonito, Rudá, Porto Real, CNFC 8008, CNFC 8011, CNFC 8012, CNFC 8013 e CNFC 8156 com produtividade de grãos acima da média obtida. Destacaram-se com produtividade média de grãos acima de 3.000 kg ha-1 e tempo de cozimento médio em torno de 20 minutos, os genótipos IAC-Carioca, CNFC 8012 e CNFC 8156.
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O objetivo deste trabalho foi estudar métodos para a estimativa do potencial de rendimento da soja durante a ontogenia. Os experimentos foram realizados em Eldorado do Sul, RS, durante as safras de 1996/1997, 1999/2000 e 2000/2001. Os tratamentos constaram de cinco cultivares de soja, FT-Saray, IAS 5, IAS 4, FT-Abyara e FEPAGRO RS-10. Cinco métodos foram utilizados para estimar o rendimento que seria obtido se todas as estruturas reprodutivas presentes no florescimento e no início do enchimento de grãos, produzissem grãos na maturação. O potencial de rendimento no florescimento e no enchimento de grãos, apresentou alta correlação com o número de flores e estruturas reprodutivas, respectivamente. Verificou-se, também, correspondência entre os métodos. Não houve, na maioria das vezes, correlações significativas entre o potencial, no florescimento e enchimento de grãos, e o rendimento de grãos na maturação. Os métodos estudados constituem ferramentas importantes para o manejo, quando utilizados para comparar o potencial de rendimento durante a ontogenia.
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O objetivo deste trabalho foi determinar a herdabilidade e o ganho na seleção para teor de fibra alimentar (solúvel, insolúvel e total) e para rendimento de grãos, em populações resultantes de cinco diferentes cruzamentos, além de identificar a população mais adequada, considerando-se as diferentes frações da fibra. Os cruzamentos entre os genitores CNFP 8100, FT 96-1282, Varre-Sai e Valente foram realizados em casa de vegetação. As populações obtidas (genitores, F1 e F2) foram avaliadas em campo, durante a primavera/verão de 2003/2004, em delineamento de blocos ao acaso. Diferenças significativas foram obtidas para fibra alimentar total; não foi detectada variabilidade genética para as frações da fibra - solúvel e insolúvel - e para rendimento de grãos nas populações. Correlação fenotípica positiva foi encontrada entre fibra insolúvel e fibra alimentar total. A seleção de plantas F2, em populações segregantes desenvolvidas a partir da combinação Valente x Varre-Sai, pode ser efetiva no desenvolvimento de germoplasma de feijão com maior teor de fibra alimentar total, em virtude da alta herdabilidade e maior ganho por seleção obtidos.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a produção de palhada e o efeito de diferentes plantas de cobertura sobre características do feijão, em sistema de plantio direto, em Diamantina, MG. O experimento foi instalado num Neossolo Quartzarênico Órtico típico, utilizando-se o delineamento em blocos ao acaso e três repetições. Os tratamentos constituíram-se de: Brachiaria decumbens, B. brizantha, Panicum maximum cv. Tanzânia, P. maximum cv. Mombaça, Mucuna aterrima, Calopogonio mucunoides cv. Calopogônio, Dolichos lab lab, Cajanus cajan, Crotalaria juncea, pousio e testemunha, sobre os quais foi cultivado feijão cv. Talismã. Avaliou-se a massa de matéria seca das plantas de cobertura e, no feijoeiro, estande de plantas, número de sementes, número de vagens, número de sementes por vagem, altura de plantas, peso de 100 sementes e produtividade. Não houve diferença significativa entre os tratamentos para as variáveis número de sementes, número de vagens, número de sementes por vagem e altura das plantas. Os maiores valores de peso de 100 sementes e de produtividade de feijão foram obtidos nas parcelas com as gramíneas P. maximum cv. Mombaça, B. brizantha, B. decumbens e P. maximum cv. Tanzânia, que também produziram quantidade suficiente de matéria seca para viabilizar o sistema de plantio direto de feijão.
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O objetivo deste trabalho foi simular o conteúdo de água disponível no solo e o rendimento das culturas de trigo, soja e milho, em Santa Maria, RS, e associá-los ao fenômeno El Niño Oscilação Sul (ENOS). O período estudado foi de 1969 a 2003. A água disponível no solo e o rendimento das culturas foram calculados com modelos matemáticos disponíveis na literatura. A água disponível no solo foi representada pela fração de água transpirável no solo pelas plantas. Foi constatado que a menor disponibilidade hídrica no solo está associada a anos neutros, e a maior disponibilidade hídrica está relacionada a eventos do El Niño. Os anos de La Niña foram os mais favoráveis ao rendimento de grãos da cultura de trigo, enquanto os anos de El Niño foram os mais favoráveis ao rendimento de grãos de soja e milho. Ficou evidente que os anos classificados como neutros, em relação ao ENOS, são os de maior risco de perda de rendimento de grãos destas duas culturas de verão, em conseqüência da menor disponibilidade hídrica no solo, o que é uma informação importante no planejamento de estratégias para o agronegócio relativamente a uma previsão do fenômeno ENOS.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar, por meio de estudo numérico, a existência de impacto da possível mudança climática sobre o rendimento das culturas do trigo, soja e milho, em Santa Maria, RS. Foram criados cenários de mudança climática, dobrando-se a quantidade de CO2, com diferentes aumentos de temperatura do ar, com aumento e sem aumento de precipitação pluvial. O rendimento das três culturas foi simulado com modelos matemáticos disponíveis na literatura. Concluiu-se que a mudança climática, projetada pela simulação, influenciará o rendimento de grãos de trigo, soja e milho, em Santa Maria, RS. O aumento de 2, 3 e 6ºC na temperatura do ar pode anular os efeitos benéficos do aumento de CO2 no rendimento de trigo, soja e milho, respectivamente.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a intensidade e a qualidade da radiação solar disponibilizada às plantas e os seus impactos sobre a fotossíntese, rendimento e qualidade dos frutos, em macieiras 'Royal Gala', cobertas ou não com telas antigranizo nas cores branca e preta. A tela preta provocou redução maior na densidade de fluxo de fótons fotossinteticamente ativos acima do dossel das plantas (24,8%), em comparação à tela branca (21,2%). O interior do dossel das plantas sob tela preta recebeu menores valores de radiação ultravioleta, azul, verde, vermelho e vermelho distante, bem como da relação vermelho:vermelho distante, em relação às plantas descobertas. Estas alterações na quantidade e qualidade da luz sob tela preta aumentaram o teor de clorofila total e a área específica nas folhas, e reduziram a taxa fotossintética potencial, o peso de frutos por cm² de seção transversal de tronco e a coloração vermelha dos frutos. As telas antigranizo branca e preta reduziram a incidência de queimadura de sol, porém não tiveram efeito sobre a severidade de "russeting" e sobre o número de sementes por fruto.