148 resultados para ponto de entupimento de filtro a frio
Resumo:
O presente trabalho objetivou identificar o ponto de colheita, os índices de maturação e a qualidade dos frutos da envireira-caju (Onychopetalum periquino). Os frutos foram colhidos em cinco estádios de maturação (1-verde; 2-verde-laranja; 3-laranja; 4-laranja-vinho, e 5-vinho), sendo o estádio 5 colhido já amadurecido na planta e usado como padrão na determinação do ponto de colheita e do índice de qualidade do fruto. Os frutos colhidos foram armazenados a 26 ± 3 ºC e 85-90% de UR. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, em esquema de parcela subdividida no tempo com tratamento adicional, com quatro repetições de três frutos cada. As parcelas compreenderam os estádios de maturação na colheita, e as subparcelas, a maturação no dia da análise (0 dia para todos os estádios, 4 dias para os estádios 1 e 2, e 2 dias para os estádios 3 e 4). A interação entre o ponto de colheita e o armazenamento afetou significativamente todas as variáveis analisadas, exceto o rendimento de polpa. Os frutos colhidos no estádio verde-laranja atingiram índices de qualidade equivalente aos frutos amadurecidos na planta, após o amadurecimento. O ponto de colheita dos frutos corresponde à cor verde-laranja da casca, contendo 0,14% de acidez total titulável (AT); 8,62% de sólidos solúveis (SS); 64,17 de SS/AT; 60,55 g de peso médio, e 60,37% de rendimento de polpa, constituindo índices confiáveis do ponto de colheita.
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Este trabalho objetivou estabelecer os binômios temperatura x tempo, que podem ocasionar injúria pelo frio em mangas 'Palmer'. Frutos colhidos no estádio "de vez" foram cuidadosamente transportados para laboratório, onde foram selecionados, padronizados quanto à coloração, ao tamanho e à ausência de injúrias, e tratados com fungicida antes de serem armazenados a 2 ºC, 5 ºC e 12 ºC, por até 28 dias. Os frutos foram avaliados semanalmente quanto à ocorrência de podridões, danos pelo frio, atividade respiratória, coloração da casca e da polpa, massa fresca, firmeza da polpa, teores de sólidos solúveis (SS) e de acidez titulável (AT), e relação SS/AT. Os resultados indicaram que os sintomas de injúrias pelo frio foram exteriorizados após 7 dias do armazenamento refrigerado a 2 ºC ou 5 ºC, com os frutos não diferindo quanto à gravidade dos danos. A presença dos danos não impediu o desenvolvimento da coloração característica da polpa, porém levou ao escurecimento da casca e afetou o amadurecimento normal dos frutos. Frutos armazenados a 12 ºC não apresentaram sinais de danos pelo frio ou prejuízos aos seus processos metabólicos normais.
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Este trabalho objetivou identificar as variáveis que se associam às injúrias pelo frio e determinar as diferenças nos parâmetros de qualidade que melhor caracterizam mangas 'Tommy Atkins' submetidas à condição de injúria pelo frio, utilizando-se da análise de fatores em componentes principais e a análise de agrupamentos. Frutos colhidos no estádio "de vez" foram cuidadosamente transportados, selecionados, padronizados quanto a coloração, tamanho e ausência de injúrias, e tratados com fungicida antes de serem armazenados a 2 ºC (74,8% UR), 5 °C (75,4% UR) e 12 °C (76,4% UR), por até 28 dias. Os frutos foram avaliados semanalmente quanto à ocorrência de danos pelo frio, coloração da casca e da polpa, firmeza da polpa, teores de sólidos solúveis, acidez titulável, açúcares solúveis e redutores, ácido ascórbico e atividade das enzimas peroxidase, polifenoloxidase e fenilalanina amônia-liase. A análise estatística multivariada dos fatores em componentes principais e agrupamentos permitiram melhor compreensão do efeito do armazenamento, sob condição de chilling, no metabolismo de mangas 'Tommy Atkins' e indicaram que o dano está intimamente relacionado com a casca e que a resposta da polpa ao estresse ocorre de forma tardia.
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O pessegueiro é uma espécie de clima temperado que apresenta uma fase de dormência, sendo que a exposição a um período sob baixas temperaturas é a principal forma para a sua superação. Este trabalho constituiu-se no estudo da necessidade de frio para germinação de sementes de pessegueiro. Para a avaliação da germinação, as sementes foram estratificadas em temperaturas alternadas a 5ºC e 10ºC a cada 2 dias e observadas com a finalidade de verificar o início da emissão da radícula. Foi computado o tempo (dias) necessário para as sementes atingirem 50% de germinação. Utilizou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado, com quatro repetições, sendo cada unidade experimental composta por 10 sementes. As famílias superiores selecionadas quanto à característica estudada foram a 2303; 4203; 4503 e 5303, considerando a seleção entre e dentro; e as famílias 2303; 3503; 4203; 4503 e 5303, considerando a seleção combinada. As famílias avaliadas apresentaram adaptação às condições ambientais do local de cultivo, principalmente em relação ao clima, que é uma das determinantes para o sucesso da cultura.
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A produção comercial de mirtilos na América do Sul tem passado por mudanças importantes nos últimos anos, em função do aumento da oferta de frutos frescos dos principais países produtores, causando forte queda de preços em plena safra, entre os meses de dezembro e fevereiro. Uma alternativa para esta situação é a produção de mirtileiros de maturação precoce ou muito tardia, fora da época de meia-estação, caracterizada pelos menores preços da fruta. Em 2010, foram introduzidas no Brasil novas variedades de mirtileiros de baixa exigência em frio desenvolvidas pela Universidade da Flórida, que podem ser cultivadas em regiões quentes e apresentam uma frutificação mais precoce, quando comparadas com as variedades tradicionalmente cultivadas no Brasil. Essas novas variedades apresentam grande potencial para a produção precoce de mirtilos no País em regiões sem frio hibernal, aumentando significativamente a rentabilidade da cultura. Para viabilizar esta produção, é necessário validar estratégias de manejo para estas variedades, devido à falta de informação técnica sobre seu cultivo nas condições edafoclimáticas brasileiras. Atualmente, estäo sendo conduzidas as primeiras pesquisas fitotécnicas no Estado de Säo Paulo para avaliar o crescimento e a produção destas variedades na ausência total de frio, situação de ocorrência particular em poucos países produtores do mundo.
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RESUMOA informação da quantidade de frio em locais com microclimas distintos é um importante subsídio tecnológico para os produtores de maçã, pois reduz os custos de produção, otimiza o momento da aplicação de indutores de brotação e proporciona melhor homogeneização da brotação e frutificação, melhorando a qualidade dos frutos e fornecendo ao agricultor informações para a escolha de espécies e cultivares mais adaptadas às condições microclimáticas locais. O objetivo deste trabalho foi caracterizar os microclimas em pomares de maçã e calcular as horas de frio e unidades de frio acumuladas no período de abril a setembro de 2013, bem como avaliar a tendência e variabilidade temporal do número de horas de frio para a região sul do Paraná. Para isso, foram instaladas duas estações meteorológicas automáticas no interior de pomares de maçã, em duas localidades do município de Palmas-PR. Os registros dos dados climáticos foram obtidos de outubro de 2012 a setembro de 2013. Para a análise climatológica de horas de frio, foram utilizados dados da série histórica de 1979 a 2013 do IAPAR, provenientes de uma estação meteorológica convencional situada no município de Palmas-PR. Existem diferenças na quantidade de horas e unidades de frio acumuladas em localidades próximas, porém com microclimas distintos. Em 2013, os meses de julho e agosto foram os que apresentaram maior número de horas de frio. O acúmulo de unidades de frio foi semelhante entre os métodos Carolina do Norte Modificado e Utah Modificado. Há tendência temporal decadal de redução do número de horas de frio na região sul do Paraná.
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RESUMOEste trabalho teve como objetivo estudar a influência do estádio de maturação na qualidade de goiabas ‘Kumagai’ e ‘Paluma’. Frutos sadios das duas cultivares colhidos em cinco estádios de maturação, definidos com base na coloração da casca e armazenados sob condição de ambiente (25±1ºC e 85±5% UR), foram avaliados na ocasião da colheita e após atingirem completo amadurecimento quanto à vida útil, coloração da casca, firmeza da polpa, teores de ácido ascórbico, sólidos solúveis SS) e acidez titulável (AT), assim como quanto à relação SS/AT e ao sabor. Os resultados indicaram que goiabas da cv. Kumagai apresentam maior vida útil (6,8 dias, em média) que as ‘Paluma’ (3,2 dias, em média) e que este período é influenciado pelo estádio de maturação.Independentemente da cultivar, goiabas colhidas nos estádios iniciais de maturação mantiveram-se mais ácidas (0,71%) que as colhidas mais tardiamente (0,57%), com o agravante de que, na cv. Kumagai, a colheita no estádio 1 resultou em retenção da cor verde da casca. A colheita das goiabas nos estádios iniciais de amadurecimento, apesar de prolongar o período de conservação, implica frutos de qualidade inferior. Por outro lado, a colheita em estádios de maturação mais avançados torna indispensável a implementação de técnicas de conservação adequadas às características intrínsecas de cada cultivar, de modo a garantir a qualidade da fruta oferecida ao consumidor.
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As macieiras necessitam de um período de acumulação de frio para a quebra da dormência das gemas. Neste estudo, as unidades de frioforam quantificadas por diferentes métodos de cálculo para a região de Vacaria-RS, Brasil, a fim de compará-las com as necessidades de macieiras ‘Gala’ e ‘Fuji’. As unidades de frio foram calculadas para o período de2000/2009, através dos seguintes métodos: Horas de Frio Ponderadas, Utah, Carolina do Norte, Utah Modificado e Carolina do Norte Modificado. Na região estudada, o número de unidades de frio apresenta altavariabilidade entre os anos, independentemente dos métodos de cálculo. Mesmo em anos com alta disponibilidade de horas de frio, o número de unidades de frio necessárias para a quebra de dormência em macieiras ‘Gala’ e ‘Fuji’ não é alcançado, naturalmente. Maio, junho e julho é o principal trimestre para acumular unidades de frio, durante o período de dormência de gemas de macieira.
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O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito da carga de frutos sobre a produção total, calibre, massa média, comprimento dos ramos e intensidade da frutificação no ano seguinte, em plantas de macieira (Malus × domesticaBorkh.) cv. ‘Princesa’. Durante os anos de 2009 e 2010, as infrutescências foram submetidas a raleio manual, deixando nas árvores uma carga de 1 a 9 frutos por centímetro quadrado de superfície do tronco (FCQ). A produção total aumentou com o incremento da carga frutífera desde 1 a 9 FCQ, enquanto a massa média dos frutos diminuiu no mesmo intervalo. A quantidade de frutos pequenos aumentou até atingir 10% do total nas plantas de maior carga e a proporção de frutos de tamanho médio cresceu, alcançando 35% do total da produção. No entanto, a quantidade de frutos grandes não foi afetada pelo nível de carga, mantendo-se em maior proporção com relação ao total colhido (˜66%). O crescimento dos ramos, até 60 dias após a colheita, esteve negativamente afetado pela intensidade de carga. Observouse que não houve alternância de safra no ano seguinte ao experimento. A carga ótima para minimizar a produção de frutos pequenos, alcançando a maior produção total sem debilitar as árvores, pode-se atingir no intervalo entre 5 e 9 FCQ.
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RESUMO A umbugueleira produz frutos com amplas possibilidades de utilização que, embora subexplorados, têm grande potencial socioeconômico. Dessa forma, o objetivo deste estudo foi avaliar o desenvolvimento e a fisiologia da maturação em frutos da umbugueleira. As inflorescências foram marcadas em seis plantas, no período da antese, e o fruto (umbuguela) foi avaliado em intervalos regulares até a abscisão da planta. O ciclo de desenvolvimento da umbuguela, da antese até o início da abscisão, abrange 157 dias; a massa, o volume, o comprimento e o diâmetro apresentam aumentos rápidos até 117 dias após a antese (DAA), estabilizando-se até o final da maturação. O padrão respiratório do fruto foi climatérico, com pico aos 147 DAA. A coloração evoluiu do verde para o amarelo e, no pós-climatério, para o vermelho-púrpura. A relação SS/AT e pH aumentaram, e a AT diminuiu durante a maturação. O ponto ideal de colheita para o armazenamento ocorreu dos 127 aos 137 DAA, com início da coloração amarela a amarelo predominante. Para consumo fresco, o ponto de colheita foi a partir de 147 DAA (amarelo com traços avermelhados).
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RESUMO O armazenamento refrigerado pode induzir o desenvolvimento de danos por frio (caracterizado pelo escurecimento de polpa) em maçãs de algumas cultivares, mesmo quando mantidas em temperatura superior ao ponto de congelamento. O presente estudo avaliou o aumento da temperatura de armazenagem de maçãs clones de ‘Gala’ sob atmosfera controlada (AC), tratadas com 1-metilciclopropeno (1-MCP), como método para redução do desenvolvimento de escurecimento da polpa e do consumo de energia durante o armazenamento. Experimentos foram conduzidos em 2011, com maçãs produzidas em Fraiburgo (armazenadas em câmaras experimentais a -0,3 e 1,2 °C, e em câmaras comerciais a 0,7 e 2 °C) e em São Joaquim (armazenadas em câmaras comerciais a 0,8; 1,4 e 1,9 °C). Frutos de todos os tratamentos foram mantidos sob AC (1,8±0,2 kPa de O2 e 2,0±0,2 kPa de CO2/UR de 91±4%), sendo que metade dos frutos de cada temperatura de armazenamento foi tratada com 1-MCP. Os frutos foram analisados após o armazenamento em AC quanto à firmeza da polpa e incidência de escurecimento da polpa, rachaduras e podridões. De maneira geral, maçãs armazenadas em temperaturas mais elevadas mantiveram melhor firmeza da polpa e apresentaram menor incidência de escurecimento da polpa rachaduras e podridões, quando não tratadas com 1-MCP. O tratamento com 1-MCP retardou a perda de firmeza de polpa e reduziu a ocorrência de escurecimento de polpa e rachaduras. O aumento da temperatura de armazenagem em câmaras comerciais de AC em Fraiburgo, de 0,7 °C para 2,0 °C resultou em economia no consumo de energia em aproximadamente 21% para ventilação do ar da câmara e 50% para refrigeração.
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Os autores entrevistaram 211 médicos residentes de 44 instituições de saúde, cujos programas de Residência em Radiologia estavam credenciados ou com projetos reconhecidos pela Comissão Nacional de Residência Médica. Nessas entrevistas, foram relacionados os pontos positivos, os pontos negativos e as sugestões para o aprimoramento desses programas. Os médicos residentes apontaram como aspectos mais relevantes dos programas o número de exames realizados e a diversidade de doenças encontradas. Como principais pontos negativos, citaram a falta de alguns aparelhos e o número excessivo de equipamentos danificados ou sucateados. Entre as sugestões, ressaltaram o intercâmbio entre médicos residentes das instituições e a possibilidade de atividades específicas de Residência em Radiologia durante eventos científicos como as mais importantes. Espera-se que os aspectos destacados e as sugestões apresentadas possam servir de subsídios para o aprimoramento dos programas de Residência Médica em Radiologia no País.
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OBJETIVO: Verificar o efeito da mudança no contraste do objeto, tempo de exposição e dose de radiação quando diferentes espessuras de filtração de molibdênio (Mo) e ródio (Rh) são empregadas em mamógrafos. MATERIAIS E MÉTODOS: Realizaram-se medidas da exposição na entrada da pele com uma câmara de ionização para diferentes espessuras para os filtros de Mo e Rh. Para determinar a dose glandular média foi utilizado simulador de BR12 (50% tecido adiposo e 50% tecido glandular) de diferentes espessuras (4 cm e 8 cm). Energias na faixa de 24 kVp a 34 kVp foram empregadas e filmes Kodak MinR 2000 foram utilizados. RESULTADOS: Os resultados evidenciaram dados de contraste do objeto, dose glandular e tempo de exposição para diferentes espessuras de filtros adicionais e diferentes tensões. Esses dados indicaram aumento nos valores de contraste do objeto e tempo de exposição, com o aumento da espessura dos filtros. A dose glandular apresentou comportamento com diferentes tendências para cada caso analisado. Equações foram definidas para possibilitar a estimativa do contraste do objeto, dose glandular e tempo de exposição para os casos estudados. CONCLUSÃO: Os resultados possibilitaram a estimativa de equações que auxiliam na verificação do comportamento do contraste do objeto e da dose glandular para simuladores com espessura de 4 cm e 8 cm e para os filtros de Rh e Mo. Dessa forma, torna-se possível estimar a figura de mérito (razão entre o contraste do objeto e a dose glandular), podendo auxiliar na análise da relação risco-benefício dos casos estudados.
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Instrumental data always present some noise. The analytical data information and instrumental noise generally has different frequencies. Thus is possible to remove the noise using a digital filter based on Fourier transform and inverse Fourier transform. This procedure enhance the signal/noise ratio and consecutively increase the detection limits on instrumental analysis. The basic principle of Fourier transform filter with modifications implemented to improve its performance is presented. A numerical example, as well as a real voltammetric example are showed to demonstrate the Fourier transform filter implementation. The programs to perform the Fourier transform filter, in Matlab and Visual Basic languages, are included as appendices
Resumo:
In this work, the feasibility of employing micelle-mediated extraction for selective separation of homologous or isomeric organic compounds is demonstrated. Firstly, the main parameters controlling extraction performances, such as surfactant concentration and temperature were varied. A Scheffé-type experimental design was demonstrated as a novel and useful method to characterize the various experimental factors. At each point selected in the two-phase domain and for a given solute, extraction percentage (E%), concentration ratio, phase volume ratio, and equilibrium partition coefficient (K C) were determined. The values of E% and K C decrease in the following order: phenol > 1-phenylethanol ~ 2-phenylethanol > benzyl alcohol.