283 resultados para interação tanino:proteína
Resumo:
Discorre sobre as interações, a aprendizagem e as bibliotecas na área da saúde, tendo como referencial teórico a filosofia da multiplicidade de Deleuze e Guattari. Apresenta um levantamento da literatura recente brasileira sobre usuários de informação em bibliotecas universitárias, sistematizando os objetivos, as metodologias e os resultados alcançados em cada estudo.
Resumo:
A cultura da alfafa (Medicago sativa) é importante para a produção animal, por sua alta qualidade nutritiva, alto potencial de produção e sucesso na fixação de nitrogênio, através da simbiose com o Rhizobium meliloti, dispensando o uso de adubação nitrogenada. Neste trabalho objetivou-se selecionar estirpes comerciais de R. meliloti (SEMIA-116, SEMIA-134 e SEMIA-135) em relação às cultivares de alfafa Flórida 77, Pioneer 5929, CUF 101 e Crioula, e avaliar os fungicidas Iprodione e Thiram em tratamento de semente e solo na cultivar Crioula. Não houve interação entre as estirpes de R. meliloti e as cultivares de alfafa quanto à produção de matéria seca, e as plantas infestadas com a SEMIA-116 apresentaram maior número de nódulos. Houve interações entre os diferentes tipos e doses de fungicidas e as estirpes de R. meliloti testadas. A estirpe SEMIA-116 apresentou superioridade, representada pela maior produção de biomassa e número de nódulos. Pelos resultados obtidos, não se recomenda a inoculação da estirpe SEMIA-135, quando em associação com o fungicida Iprodione, em solo ou semente.
Resumo:
Foram comparados três níveis de proteína, com leitões desmamados aos 29 dias de idade, no período de 0 a 15 dias após o desmame. Os tratamentos foram os seguintes: T1- dieta testemunha, com 20% de proteína bruta (PB); T2 - dieta com 18% PB; T3 - dieta com 16% PB. As dietas eram isolisínicas com 1,15% de lisina. Durante a fase de aleitamento foi fornecida uma dieta pré-inicial a todos os leitões, a partir do sétimo dia de vida. De 16 a 36 dias após o desmame, foi fornecida uma dieta com 18% de PB a todos os leitões. A redução do nível de PB da dieta para 18% ou 16% não afetou (P>0,10) o desempenho dos leitões em nenhum dos períodos estudados e reduziu (P<0,01) a incidência e severidade da diarréia. Concluiu-se que a redução do nível de PB e da proporção do farelo de soja na dieta de leitões desmamados aos 29 dias de idade, acompanhada de suplementação com lisina, por 15 dias após o desmame, pode proporcionar redução na incidência e severidade da diarréia, sem afetar o desempenho.
Resumo:
A arcelina é uma proteína encontrada em feijões silvestres e confere resistência ao caruncho-do-feijão, Zabrotes subfasciatus (Boh., 1833) (Coleoptera: Bruchidae). Comparativamente às cultivares suscetíveis Porrillo 70 e Goiano Precoce, estudou-se a estabilidade da resistência, conferida por dois alelos da proteína arcelina, nas linhagens do feijoeiro Arc1 e Arc4, após a criação do inseto por quatro gerações sucessivas no mesmo genótipo. O experimento foi conduzido no Laboratório da Embrapa-Centro Nacional de Pesquisa de Arroz e Feijão (CNPAF), no município de Santo Antônio de Goiás, GO, em condições não-controladas, utilizando-se delineamento experimental inteiramente ao acaso. Observaram-se, nas linhagens portadoras de arcelina, redução do número de ovos e de adultos emergidos, redução do peso dos insetos, e prolongamento do período ovo-adulto. Na linhagem Arc1, a resistência ao Z. subfasciatus foi mais expressiva. Nessa linhagem, os parâmetros número de ovos, número de adultos emergidos, período ovo-adulto, razão sexual e peso de machos não foram alterados, porém observou-se aumento progressivo de peso das fêmeas nas gerações. Na linhagem Arc4, houve redução do período ovo-adulto, embora o número de ovos e de adultos emergidos, razão sexual e peso de machos e fêmeas não tenham sido alterados.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi verificar se as cultivares de soja lançadas após 1990 para o Estado do Rio Grande do Sul continham, nos grãos, teores de proteína e de óleo diferentes dos contidos nos grãos das cultivares em uso anteriormente a esse ano. Na safra de 1996/97, foi realizado um estudo envolvendo genótipos produzidos em três locais do Rio Grande do Sul. O teor de óleo foi determinado pelo método de Soxlet, e o de proteína, pelo método de Kjeldahl. A maior parte das cultivares lançadas entre 1991 e 1996 apresentou menor teor de proteína e maior teor de óleo do que as mais antigas. A utilização das cultivares União e Industrial como genitores deve ter contribuído para o menor teor de proteína apresentado pelas cultivares. As linhagens experimentais apresentaram teor de proteína tão elevado quanto o das cultivares em cultivo desde antes de 1990, o que pode ter sido causado pela mudança de genitores. As correlações fenotípicas indicaram que existe uma associação negativa significativa somente entre os teores de óleo e de proteína.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de Zn e P, em solução nutritiva, na absorção desses elementos pela alface (Lactuca sativa L.) e na produtividade dessa hortaliça. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com os tratamentos dispostos num esquema fatorial 3 x 3, com três repetições. Os tratamentos foram constituídos de três níveis de Zn: baixo, normal e alto, correspondentes a 0,0, 1,5 e 6,0 miM L-1, e de três níveis de P: baixo, normal e alto, correspondentes a 0,01, 1,5 e 6,0 mM L-1, utilizando-se como fontes o ZnSO4.7H2O e o KH2PO4, respectivamente. Aos 26 dias após o transplante (DAT), a área foliar e a produção de matéria seca da parte aérea não foram influenciadas pelos tratamentos. Aos 52 DAT, a área foliar, o número de folhas e a matéria seca da parte aérea não foram influenciadas pela adição de Zn à solução quando o nível de P foi baixo. Porém, quando os níveis de P foram normal e alto, os níveis normal e alto de Zn propiciaram maiores valores de área foliar, de número de folhas, e de produção de matéria seca da parte aérea. Os teores de P nas folhas comerciais, em cada nível de Zn, foram semelhantes quando houve adição das doses normal e alta de P à solução. O maior teor de P foi o do caule, seguido do das raízes, e, por último, do das folhas comerciais. Os teores de Zn na matéria seca das folhas comerciais, nos caules e nas raízes, aumentaram com adição de Zn à solução, em todos os níveis de fósforo.
Avaliação de níveis séricos de imunoglobulina, proteína e o desempenho de bezerras da raça Holandesa
Resumo:
Os níveis séricos de imunoglobulina G, proteína total e o desempenho foram avaliados em 59 bezerras da raça Holandesa do nascimento até 60 dias de idade, em um delineamento experimental inteiramente casualizado em parcelas subdivididas no tempo. Os animais foram separados de acordo com a concentração inicial de imunoglobulinas séricas adquiridas passivamente e alocados nos seguintes grupos: grupo 1: animais com baixo nível de imunidade passiva (até 20 mg/mL de IgG); grupo 2: animais com nível médio de imunidade passiva (entre 20 a 30 mg/mL de IgG), e grupo 3: animais com alto nível de imunidade passiva (acima de 30 mg/mL de IgG). Picos de concentrações de proteína total em todos os grupos experimentais foram encontrados nos primeiros dias de vida, conseqüência da imunoglobulina G sérica de origem exógena. Não foi observado efeito do mecanismo de anabolismo de anticorpos estabelecido precocemente -- verificado em animais com baixos níveis iniciais de imunidade passiva adquirida do colostro (7,70±1,45 mg/mL de IgG) -- nem do período prolongado de catabolismo de anticorpos adquiridos passivamente -- verificado nos animais com níveis iniciais elevados de imunidade passiva adquirida do colostro (39,62±1,68 mg/mL de IgG) -- sobre o desempenho animal até 60 dias de idade.
Resumo:
Os objetivos deste trabalho foram conhecer o grau de representatividade dos locais no Estado do Paraná, onde são conduzidos os ensaios de avaliação final de produtividade de linhagens de soja no período 1990/2000 e realizar estudo de adaptabilidade e estabilidade das linhagens no ano agrícola 1999/2000. As linhagens testadas pertencem aos grupos de maturação precoce, semiprecoce e médio. Verificaram-se padrões de similaridade de resposta das linhagens dos três grupos de maturação, em alguns locais, em todos ou na maioria dos anos testados. Esses padrões dependeram do grupo de maturação. Contudo, as avaliações em Londrina/Cambé, Campo Mourão, Guarapuava/Mariópolis e Sertaneja foram sempre indicadas. O local Ponta Grossa - 1 foi útil na discriminação de linhagens do grupo precoce, e Ponta Grossa - 2, dos grupos semiprecoce e médio. O estudo de adaptabilidade e estabilidade revelou que as linhagens precoces BR95-7613, BRS 137, OC95-3006 e CD96-518 tiveram bom desempenho produtivo, adaptabilidade geral e previsibilidade. A linhagem semiprecoce BR96-25619 mostrou a maior produtividade, tanto em ambientes favoráveis como nos desfavoráveis, e pode ser indicada como tendo adaptabilidade geral. Outras linhagens semiprecoces de bom desempenho, como BR96-18710 e BRS 154, são indicadas para ambientes favoráveis e geral (ambientes favoráveis e desfavoráveis), respectivamente. As linhagens OC95-3194, BR96-12086 e BR96-16185, do grupo de maturação médio, destacam-se nos ambientes favoráveis e desfavoráveis.
Resumo:
Os objetivos deste trabalho foram estimar parâmetros genéticos e fenotípicos e realizar a predição de valores genéticos de matrizes e procedências de erva-mate (Ilex paraguariensis). Foram avaliadas 164 progênies de oito procedências, em três locais (Ivaí, PR, Guarapuava, PR e Rio Azul, PR), em relação ao caráter produção de massa foliar (PMF). Os componentes de variância, parâmetros genéticos e valores genéticos foram estimados pelo procedimento REML/BLUP individual (máxima verossimilhança restrita/melhor predição linear não viciada), realizando a análise multivariada para os três locais. Os coeficientes de herdabilidade individual, no sentido restrito, para o caráter PMF foram 0,15 em Ivaí, 0,62 em Guarapuava e 0,23 em Rio Azul. A baixa magnitude desses coeficientes em Ivaí e Rio Azul demanda a utilização de métodos de seleção que utilizem todos os efeitos aleatórios do modelo estatístico. O efeito de procedências foi significativo em Ivaí e Rio Azul, com correlação fenotípica intraclasse de 0,13 em Ivaí e de 0,09 em Rio Azul. As procedências apresentaram correlação genética de 0,95 entre os locais Ivaí e Rio Azul. Nesses locais, as procedências foram mais estáveis nos diferentes ambientes do que as progênies. Foram preditos os valores genéticos em relação a todas as procedências e matrizes em todos os locais quanto ao caráter avaliado. As melhores procedências são Barão de Cotegipe, Quedas do Iguaçu, Cascavel e Ivaí.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de dietas à base de milho e soja, elaboradas sob diferentes processamentos e níveis de proteína, no desempenho de leitões desmamados. Foram realizados dois experimentos, cada um com 80 leitões, desmamados aos 20 e 18 dias de idade, no primeiro e no segundo experimento, respectivamente. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, em esquema fatorial 2x2, com cinco repetições e quatro animais por parcela. Determinações diárias de ganho de peso, ingestão de alimento e conversão alimentar foram realizadas nos leitões em três fases de desenvolvimento, de acordo com a idade, em ambos os experimentos. Os tratamentos do primeiro experimento consistiram em dois tipos de processamento de milho (comum e pré-gelatinizado) e de soja (farelo de soja e soja integral macerada); no segundo experimento, foram utilizadas dietas com milho pré-gelatinizado e soja integral macerada, contendo ou não produtos lácteos e com níveis protéicos de 18% e 15%. No primeiro experimento, o milho comum e o farelo de soja propiciaram maior desempenho dos leitões, em todas as fases. No segundo, os leitões apresentaram melhor desenvolvimento quando alimentados com a dieta com produtos lácteos, em todas as fases, e com o nível protéico de 18%, na primeira fase.
Resumo:
O grão de arroz apresenta baixos teores de proteína, mas contém glutelina, uma proteína de melhor qualidade para a alimentação humana do que a de outros cereais. O objetivo deste trabalho foi caracterizar, por meio de descritores morfológicos e moleculares (RAPD), algumas variedades tradicionais de arroz do Estado do Maranhão que apresentam altos teores de proteínas nos grãos (mais de 10%) e são tolerantes ao estresse nutricional e ao Al tóxico. As 33 variedades estudadas foram separadas em cinco grupos baseados nas características morfológicas e quatro grupos utilizando marcadores RAPD, que não coincidiram entre si. Teores elevados de proteína no grão estavam presentes aleatoriamente em todos os grupos. No entanto, verificou-se maior acúmulo de proteína em plantas cujas sementes tinham uma menor relação comprimento/largura de grão.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar efeitos da substituição do farelo de soja por uréia ou amiréia na digestibilidade de nutrientes e alguns parâmetros ruminais em bovinos. Seis novilhos da raça Nelore, com massa média inicial de 420 kg, foram utilizados em um delineamento de quadrado latino 3x3 duplicado. O farelo de soja foi utilizado em uma dieta deficiente em proteína degradável no rúmen, e a uréia e amiréia, em uma dieta adequada em proteína degradável no rúmen. O bagaço de cana-de-açúcar in natura foi a única fonte de volumoso (20% da matéria seca). O farelo de soja promoveu menor (P<0,05) consumo de matéria seca comparado aos tratamentos com uréia e amiréia. A digestibilidade da matéria seca, matéria orgânica, carboidratos não fibrosos, extrato etéreo e proteína bruta não diferiram (P>0,05) entre os tratamentos. A digestibilidade da fibra em detergente ácido e fibra em detergente neutro foi superior (P<0,05) nas dietas contendo uréia e amiréia. Não houve efeito de tratamento e da interação tratamento x horários (P>0,05) nos valores de pH, ácidos graxos voláteis total, acetato, propionato, butirato e relação acetato:propionato do fluido ruminal. Observou-se maior (P<0,05) concentração molar de valerato, isobutirato e isovalerato no tratamento com farelo de soja, não havendo diferença (P>0,05) entre os tratamentos com uréia e amiréia. A substituição total do farelo de soja por uréia ou amiréia, ajustando a proteína degradável no rúmen na dieta de bovinos de corte, é viável.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de quatro níveis de proteína sobre o crescimento de juvenis de pirarucu, Arapaima gigas. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, com de quatro tratamentos (32,7%, 39,3%, 43,4% e 48,6% de proteína bruta), três repetições cada. Foram utilizados 120 peixes, com peso médio inicial de 120,6±3,5 g, distribuídos homogeneamente em 12 tanques-rede de 1 m³ cada, contendo dez peixes por tanque. Após 45 dias, os resultados indicaram que as dietas com 48,6% de proteína resultaram em melhor ganho de peso, crescimento específico e composição corporal diferenciada. A conversão alimentar e a eficiência da ração não produziram diferenças entre os tratamentos. O nível de proteína na ração que produz máximo crescimento é de 48,6%.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi determinar os parâmetros cinéticos da degradação, in situ, da matéria seca, da proteína bruta e da fibra em detergente neutro das silagens de milho e de capim-elefante, do feno de capim-Tifton 85 e do farelo de soja. Foram utilizados três bovinos adultos, fistulados no rúmen, com peso vivo médio de 400 kg. Os alimentos foram pesados em sacos de náilon, incubados todos de uma vez e retirados nos tempos 0, 2, 4, 8, 16, 24, 48 e 72 horas, após a incubação dos volumosos, e 0, 2, 4, 8, 16, 24 e 48 horas, após incubação do farelo de soja. Os resíduos dos sacos foram analisados quanto ao conteúdo de matéria seca, proteína bruta e fibra em detergente neutro. A matéria seca e a proteína bruta do farelo de soja apresentaram potencial de degradação elevado, assim como a proteína bruta da silagem de milho. Destacou-se a elevada fração não-degradável da fibra em detergente neutro do feno de capim-Tifton 85 e, portanto, sua baixa degradabilidade potencial da matéria seca. O teor de fibra em detergente neutro e suas características cinéticas exercem acentuado efeito sobre a digestão dos alimentos.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho de frangos, entre 42 e 49 dias, alimentados com dietas de baixa proteína e criados em diferentes temperaturas. Foram utilizados 360 frangos, machos, Cobb-500, distribuídos em um delineamento inteiramente ao acaso em esquema fatorial 3x3 (temperatura ambiente de 20, 25 e 32ºC e dietas com teores de proteína bruta de 18,0, 16,5 e 15,0%), com quatro repetições de dez aves cada. As dietas com baixa proteína prejudicaram o desempenho e a eficiência de retenção de nitrogênio dos frangos criados em 32ºC. Os rendimentos de carcaça e de coxa e sobrecoxa foram maiores nas aves criadas a 32ºC. Os demais cortes e a deposição de gordura abdominal não foram alterados. O estresse por calor reduziu o teor de proteína e aumentou o de gordura na coxa e sobrecoxa, ao passo que os teores protéicos não alteraram a composição bromatológica dos cortes. A utilização de dietas com baixa proteína piora o desempenho de frangos, de 42 a 49 dias, criados em estresse por calor. No entanto, essas dietas podem ser utilizadas em frangos criados em 20 ou 25ºC, pois não alteram o desempenho, a qualidade da carcaça e diminuem a excreção de nitrogênio.