102 resultados para inguinal hernia


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Objetivos: avaliar a correlação entre o estadiamento clínico do câncer de vulva e o estadiamento cirúrgico, conforme a recomendação da Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia (FIGO 95). Pacientes e Métodos: foram estudados 66 casos de carcinoma invasor de vulva atendidos consecutivamente entre 1977 e 1997, em nosso Serviço. Todas as pacientes foram inicialmente estadiadas clinicamente, verificando-se o tamanho e a localização da lesão vulvar e o envolvimento ganglionar inguinal, bem como a extensão da lesão para outros órgãos. Destas 66 pacientes, 44 submeteram-se a tratamento cirúrgico, sendo que 34 puderam ser estadiadas conforme recomendação da FIGO 95. Resultados: entre as 34 pacientes nas quais se realizou o estadiamento clínico e o cirúrgico, verificou-se 50% (17 casos) de concordância e 50% (17 casos) de discordância. Nos casos discordantes, o estádio cirúrgico foi superior em 13 (76,5%) e inferior em 4 (23,5%). O estádio clínico I foi reestadiado como estádio cirúrgico II em 2 casos (22,2%) e III em 1 caso (11,1%). O estádio clínico III tornou-se estádio cirúrgico I em 1 caso (12,5%) e II em 3 casos (37,5%). Conclusão: o estadiamento cirúrgico foi capaz de detectar casos de invasão ganglionar não- verificados pelo exame clínico, assim como excluir casos falso-positivos. A concordância em apenas 50% dos casos mostra que o estadiamento clínico é insuficiente para pacientes com câncer da vulva.

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Objetivo: avaliar as alterações morfológicas e morfométricas produzidas pelo tamoxifeno e pelos estrogênios conjugados no epitélio mamário de ratas em estro permanente. Métodos: foram utilizadas 33 ratas adultas, induzidas a estro permanente com 1,25 mg de propionato de testosterona e divididas ao acaso em três grupos: GI -- que receberam apenas água, servindo como controle (n = 12); GII -- tratadas com 500 mig de tamoxifeno diariamente (n = 10); GIII -- tratadas com 30 mig de estrogênios conjugados ao dia (n = 11). O primeiro par mamário abdômino-inguinal dos animais foi extirpado e processado para estudo morfológico e morfométrico. Os dados foram analisados estatisticamente pela análise de variância por postos de Kruskal-Wallis (p < 0,05). Resultados: o estudo morfológico revelou sinais de atrofia epitelial e o estudo morfométrico exibiu redução estatisticamente significante do número médio de ductos e alvéolos nos grupos II (10,1 e 1,9, respectivamente) e III (11,1 e 3,5, respectivamente) em relação ao grupo I (25,0 e 6,6, respectivamente). Não houve diferença estatística entre os grupos II e III. Conclusões: os resultados deste estudo indicam que tanto o tamoxifeno como os estrogênios conjugados, nas doses e no tempo utilizado, produziram atrofia no epitélio mamário de ratas em estro permanente.

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A doença de Paget extramamária (DPE) é uma condição neoplásica incomum observada principalmente em áreas com numerosas glândulas apócrinas e écrinas. Na mulher é mais comum na vulva, embora possa ocorrer em outros locais. A doença de Paget vulvar (DPV) pode ser classificada em primária, de origem cutânea, e secundária, de origem extracutânea, com significado clínico e implicações prognosticas importantes. Clinicamente a DPV começa insidiosamente com prurido e sensação de queimação. A lesão surge como uma placa isolada com superfície eczematosa, eritematosa e descamativa. Relatamos o caso de uma paciente de 72 anos com lesão eritematosa em placa, levemente espessada, com áreas de erosão envolvendo os grandes e os pequenos lábios à direita e à esquerda, o clitóris, o púbis e as regiões perineal e perianal. A cirurgia realizada foi vulvectomia radical com linfadenectomia inguinal. O histopatológico revelou doença de Paget invasiva. Métodos imuno-histoquímicos mostraram células de Paget positivas para CEA, EMA e citoceratina pan. A patogênese e o diagnóstico da DPE são discutidos, assim como os diagnósticos diferenciais e as referências com métodos imuno-histoquímicos. A recidiva ocorre em 30% dos casos, mesmo com o controle adequado da margem cirúrgica. A experiência com DPV é limitada e o seguimento é requerido para excluir recidivas e o desenvolvimento de um câncer associado.

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OBJETIVO: verificar a prevalência e as características clínicas de pacientes com amenorréia primária e cariótipo XY avaliadas em nosso Serviço com o intuito de identificar achados que possam auxiliar em seu reconhecimento. MÉTODOS: no período de Janeiro de 1975 a Novembro de 2007, foram avaliadas 104 pacientes com amenorréia primária. Para todos os casos foi realizada a análise pelo cariótipo por bandas GTG. Destas, 21 (20,2%) apresentavam uma constituição 46,XY. Contudo, duas foram excluídas do estudo por terem prontuários incompletos. Das 19 pacientes que compuseram a amostra, a maior parte veio encaminhada pela ginecologia (63,2%). Suas idades variaram entre 16 e 41 anos (média de 22,1 anos). Realizou-se uma coleta de dados sobre sua história familiar e pregressa, exame físico e resultados de exames complementares. Para determinação dos seus diagnósticos levaram-se em consideração essas informações. RESULTADOS: a síndrome de resistência aos androgênios foi o diagnóstico predominante (n=12; 63,2%). Cinco pacientes (26,3%) apresentavam disgenesia gonadal pura XY (DGP XY), uma (5,3%) deficiência de 17-alfa hidroxilase e uma (5,3%) deficiência de 5-alfa redutase. Achados clínicos freqüentemente observados nessas pacientes incluíram desenvolvimento anormal dos caracteres sexuais secundários (n=19), agenesia uterina com vagina em fundo de saco (n=14), história familiar de amenorréia (n=8) e gônadas palpáveis no canal inguinal (n=5). Duas delas apresentavam história de hérnia inguinal. Hipertensão arterial sistêmica foi diagnosticada somente na paciente com deficiência de 17-alfa hidroxilase, e malignização gonadal, naquela com DGP XY. CONCLUSÕES: a freqüência de pacientes com cariótipo XY (20%) foi superior à usualmente descrita na literatura (3 a 11%). Acreditamos que isso tenha relação com a forma de encaminhamento das pacientes ao Serviço. Certos achados da história clínica e do exame físico deveriam ser rotineiramente avaliados em indivíduos com amenorréia primária. Dessa forma, haveria um reconhecimento mais precoce das pacientes 46,XY e, conseqüentemente, um adequado manejo clínico das mesmas.

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Para a descrição macro e microscópica das glândulas mamárias foram utilizadas três fêmeas de Mão Pelada (Procyon cancrivorus). As amostras das glândulas foram processadas conforme técnicas rotineiras para histologia. As fêmeas estudadas apresentaram 3 pares de glândulas mamárias, sendo um par de glândula mamária abdominal cranial, um par de abdominal caudal e um par de inguinal. As papilas mamárias apresentaram formato pendular, como os canídeos domésticos. Microscopicamente, a glândula mamária apresentou da porção externa para a interna: epiderme (epitélio estratificado pavimentoso queratinizado), derme (tecido conjuntivo frouxo e tecido conjuntivo denso não modelado), fibras musculares lisas e ductos papilíferos que abrem em vários ósteos papilares em formato de "chuveiro". A porção secretora glandular era caracteristicamente túbulo alveolar, com células cuboidais dispostas em camada simples. Os resultados indicam que o conjunto glandular estudado é semelhante ao da cadela (Cannis familiaris) tanto em seu aspecto macroscópico quanto em seu aspecto microscópico, este fato sugere que podemos utilizar o Mão Pelada e o Cão como modelos similares de estudo, para identificação de patologias relacionadas a este sistema.

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Foram utilizados três animais, sendo um proveniente da Universidade de São Paulo e dois encaminhados pelo IBAMA (Proc. 02027.000.286/2004-92), excedente populacional de zoológico. Os aparelhos reprodutores masculinos "ex situ" foram fixados por imersão e dissecados. Foram retirados fragmentos de cada órgão e glândula anexa do aparelho reprodutor, os quais foram processados e incluídos pelas técnicas de inclusão em paraplast. Cada bloco foi cortado e os cortes foram corados por HE, picrosírius, reação de PAS com fundo de hematoxilina e tricromo de masson para a observação das estruturas ao microscópio óptico. Macroscopicamente, a região inguinal era composta pela uretra, músculo isquiocavernoso, músculos bulboesponjoso e bulbo cavernoso, músculo retrator do pênis, um par de testículos e o osso peniano ou báculo e ânus. A glande do pênis apresentou uma dilatação proximal (bulbo da glande) constituída pela parte dilatada do báculo. A posição dos testículos, dentro do escroto, era horizontal. A próstata apresentou-se com formato globoso, circundando a uretra. Microscopicamente, os testículos eram envoltos por uma cápsula de tecido conjuntivo denso, a túnica albugínea testicular. O ducto epididimário era provido de um epitélio pseudoestratificado com estereocílios. A uretra peniana apresentou-se circundada pelo corpo esponjoso e no restante do pênis apresentou o corpo cavernoso (tecido erétil). Os resultados macro e microscópicos encontrados até o momento são semelhantes aos achados no Canis familiaris (cão doméstico).

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O presente trabalho objetivou avaliar uma técnica de vasectomia laparoscópica em macacos-prego (Cebus nigritus). Para tanto, foram utilizados oito animais submetidos à anestesia geral inalatória. Foram introduzidos três portais (dois de 5mm e um de 10mm) na parede abdominal ventral. Os ductos deferentes foram isolados, cauterizados com energia bipolar e seccionados próximo ao anel inguinal interno. Os procedimentos duraram 30,67+8,78 min. sem a ocorrência de complicações trans ou pós-operatórias o que permite concluir que a técnica proposta é adequada para essa espécie.

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Nasua nasua é um animal onívoro, encontrado em todo Brasil. A reprodução da espécie ocorre somente uma vez ao ano, na primavera. As fêmeas são matriarcas e amamentam suas crias até os 5 meses de idade, vivem com seus filhotes em bandos de até 30 indivíduos. Para descrição morfológica da glândula mamaria do Nasua nasua foram utilizados seis animais provenientes do Criatório Cientifico (Cecrimpas), Unifeob. Autorizado pelo Ibama (Proc.02027.002322/98-99). Para análise macroscópica um animal foi injetado com látex neoprene, sendo a artéria femoral injetada com látex de cor vermelha e a veia jugular de cor azul. Os demais animais foram fixados em solução aquosa a 10% de formaldeído. Para análise microscópica, fragmentos glandulares foram coletados e submetidos ao processo rotineiro, embebido em parafina e corados com Hematoxilina e Eosina, Picrossírius e Azul de Toluidina. Macroscopicamente foram evidenciados três pares de glândulas mamárias, sendo dois pares posicionados na região abdominal e um par na região inguinal. Microscopicamente, notou-se epitélio de revestimento externo das papilas mamárias, epitélio pavimentoso estratificado queratinizado, o qual seguia por toda glândula de forma irregular. Na entrada do óstio, o epitélio da epiderme era modificado ocorrendo uma transição de epitélio pavimentoso estratificado para um epitélio cúbico no ducto papilar. O parênquima glandular era caracteristicamente túbulo alveolar com células secretoras, evidenciado principalmente no animal lactente. Os resultados macroscópicos e microscópicos assemelham-se aos já descritos nas cadelas (Canis familiaris) e os do Procyon cancrivorus pertencente à mesma família do quati, Família Procyonidae.

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Abstract: Mammary gland tumors are the most common type of tumors in bitches but research on survival time after diagnosis is scarce. The purpose of this study was to investigate the relationship between survival time after mastectomy and a number of clinical and morphological variables. Data was collected retrospectively on bitches with mammary tumors seen at the Small Animal Surgery Clinic Service at the University of Brasília. All subjects had undergone mastectomy. Survival analysis was conducted using Cox's proportional hazard method. Of the 139 subjects analyzed, 68 died and 71 survived until the end of the study (64 months). Mean age was 11.76 years (SD=2.71), 53.84% were small dogs. 76.92% of the tumors were malignant, and 65.73% had both thoracic and inguinal glands affected. Survival time in months was associated with age (hazard rate ratios [HRR] =1.23, p-value =1.4x10-4), animal size (HRR between giant and small animals =2.61, p-value =0.02), nodule size (HRR =1.09, p-value =0.03), histological type (HRR between solid carcinoma and carcinoma in a mixed tumor =2.40, p-value =0.02), time between diagnosis and surgery (TDS, with HRR =1.21, p-value =2.7x10-15), and the interaction TDS*follow-up time (HRR =0.98, p-value =1.6x10-11). The present study is one of the few on the subject matter. Several important covariates were evaluated and age, animal size, nodule size, histological type, TDS and TDS*follow up time were identified as significantly associated to survival time.

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A clinical study of Brazilian patients with neurofibromatosis type 1 (NF1) was performed in a multidisciplinary Neurofibromatosis Program called CEPAN (Center of Research and Service in Neurofibromatosis). Among 55 patients (60% females, 40% males) who met the NIH criteria for the diagnosis of NF1, 98% had more than six café-au-lait patches, 94.5% had axillary freckling, 45% had inguinal freckling, and 87.5% had Lisch nodules. Cutaneous neurofibromas were observed in 96%, and 40% presented plexiform neurofibromas. A positive family history of NF1 was found in 60%, and mental retardation occurred in 35%. Some degree of scoliosis was noted in 49%, 51% had macrocephaly, 40% had short stature, 76% had learning difficulties, and 2% had optic gliomas. Unexpectedly high frequencies of plexiform neurofibromas, mental retardation, learning difficulties, and scoliosis were observed, probably reflecting the detailed clinical analysis methods adopted by the Neurofibromatosis Program. These same patients were screened for mutations in the GAP-related domain/GRD (exons 20-27a) by single-strand conformation polymorphism. Four different mutations (Q1189X, 3525-3526delAA, E1356G, c.4111-1G>A) and four polymorphisms (c.3315-27G>A, V1146I, V1317A, c.4514+11C>G) were identified. These data were recently published.

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Scutellaria baicalensis Georgi is one of the important medicinal herbs widely used for the treatment of various inflammatory diseases in Asia. Baicalin (BA) is a bioactive anti-inflammatory flavone found abundantly in Scutellaria baicalensis Georgi. To explore the therapeutic potential of BA, we examined the effects of systemic administration of the flavone (5 and 10 mg/kg, ip) on relapsing/remitting experimental autoimmune encephalomyelitis (EAE) induced by proteolipid protein 139-151 in SJL/J mice, an experimental model of multiple sclerosis. The mice treated with PBS or BA at day -1 and for 3 consecutive days were observed daily for clinical signs of disease up to 60 days after immunization. In the PBS-EAE group, neurological scores were: incidence (100%), mean day of onset (8.0 ± 0.73), peak clinical score (3.0 ± 0.4), and cumulative disease index (141.8 ± 19.4). In the BA-EAE group (5 or 10 mg kg-1 day-1, respectively), incidence (95 or 90%), mean day of onset (9.0 ± 0.80 or 9.2 ± 0.75; P = 0.000), peak clinical score (2.2 ± 0.3 or 2.0 ± 0.3; P = 0.000), and cumulative disease index (75.9 ± 10.1 or 62.9 ± 8.4; P = 0.000) decreased, accompanied by the histopathological findings (decrease of dense mononuclear infiltration surrounding vascellum) for the spinal cord. Additionally, the in vitro effects of BA (5, 10, and 25 µM) on mononuclear cells collected from popliteal and inguinal lymph nodes of day-10 EAE mice were evaluated using an MTT reduction assay for cell proliferation, and ELISA to measure IFN-g and IL-4 cytokines. Compared with the control group, BA caused an increase in IL-4 (EAE-DMSO: 3.56 ± 0.42 pg/mL vs EAE-BA (5, 10, and 25 µM): 6.03 ± 1.1, 7.83 ± 0.65, 10.54 ± 1.13 pg/mL, respectively; P < 0.001); but inhibited IFN-g (EAE-DMSO: 485.76 ± 25.13 pg/mL vs EAE-BA (5, 10, and 25 µM): 87.08 ± 9.24, 36.27 ± 5.44, 19.18 ± 2.93 pg/mL, respectively; P < 0.001) and the proliferation of mononuclear cells (EAE-DMSO: 0.73 ± 0.021 vs EAE-BA (5, 10, and 25 µM): 0.41 ± 0.015, 0.31 ± 0.018, 0.21 ± 0.11, respectively; P < 0.001) in a concentration-dependent manner. The results suggest that BA might be effective in the treatment of multiple sclerosis.

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The aim of the present study was to assess the effects of endurance training on leptin levels and adipose tissue gene expression and their association with insulin, body composition and energy intake. Male Wistar rats were randomly divided into two groups: trained (N = 18) and sedentary controls (N = 20). The trained group underwent swimming training for 9 weeks. Leptin and insulin levels, adiposity and leptin gene expression in epididymal and inguinal adipose tissue were determined after training. There were no differences in energy intake between groups. Trained rats had a decreased final body weight (-10%), relative and total body fat (-36 and -55%, respectively) and insulin levels (-55%) compared with controls (P < 0.05). Although trained animals showed 56% lower leptin levels (2.58 ± 1.05 vs 5.89 ± 2.89 ng/mL in control; P < 0.05), no difference in leptin gene expression in either fat depot was demonstrable between groups. Stepwise multiple regression analysis showed that lower leptin levels in trained rats were due primarily to their lower body fat mass. After adjustment for total body fat, leptin levels were still 20% (P < 0.05) lower in exercised rats. In conclusion, nine weeks of swimming training did not affect leptin gene expression, but did lead to a decrease in leptin levels that was independent of changes in body fat.