508 resultados para ferrugem da folha
Resumo:
Com o objetivo de se avaliar o controle da ferrugem [Tranzschelia discolor (Fuckel) Tranzschel e Litvinov] em pessegueiro 'Flordaprince' [Prunus persica (L.) Batsch], duas intensidades de poda verde foram realizadas aos 45 dias após a colheita: poda leve e poda de renovação. O experimento foi realizado em condições de campo, no Departamento de Produção Vegetal da ESALQ-USP, em Piracicaba-SP, entre novembro de 2004 e janeiro de 2005. O delineamento experimental adotado foi inteiramente ao acaso, com dois tratamentos e doze réplicas. A parcela experimental correspondeu a duas plantas em espaçamento 3,0 x 1,2 m e conduzidas sob sistema de líder central. A avaliação de incidência e severidade de ferrugem foi realizada em folhas de quatro brotações por parcela, sendo duas por planta. As avaliações foram conduzidas de 33 a 81 dias após a poda verde, em intervalos de sete dias, utilizando-se de escala diagramática adaptada para a ferrugem. Os dados referentes à incidência e severidade de ferrugem foram submetidos, respectivamente, ao teste exato de Fisher e ao teste de Wilcoxon. A incidência e a severidade de ferrugem aumentaram com a idade das folhas, independentemente do tipo de poda verde empregada, atingindo, respectivamente, 81,95% das folhas e 1,43% de área foliar lesionada, aos 81 dias após a poda verde. A poda de renovação não reduziu os níveis de ferrugem em pessegueiro 'Flordaprince' em relação à poda leve, a partir dos 40 dias após a poda verde.
Resumo:
A ferrugem, causada pelo fungo Tranzschelia discolor, é atualmente uma das doenças mais preocupantes da cultura do pessegueiro nas regiões subtropicais, causando desfolha antecipada nas plantas. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito desta desfolha na floração e na produtividade de pessegueiro Chimarrita, na região de Curitiba-PR, durante dois ciclos (2004 e 2005). Foi realizado um experimento para obter diferentes níveis de desfolha, com quatro tratamentos (testemunha - sem pulverização; com pulverização de dezembro até janeiro; de dezembro até fevereiro; e de dezembro até abril), e seis repetições. As plantas foram pulverizadas com mancozebe em intervalos de 15 e 10 dias, no primeiro e segundo anos, respectivamente. Durante todo o período da floração, nos dois anos do experimento, foi anotado o número de flores abertas. Para avaliar a produtividade, em cada safra, foi anotado o número total de frutos das plantas antes e após o raleio, e também o número de frutos produzidos em 1,2 m de ramos por planta. No segundo ano do experimento, observou-se uma floração outonal, devido à antecipação da epidemia e a doença foi mais severa, provocando a queda das folhas a partir de janeiro, em contrapartida com o ano anterior em que a desfolha iniciou em final de fevereiro. Os dados mostraram que a desfolha precoce causada pela ferrugem no pessegueiro causou o prolongamento do período de floração e diminuiu a produtividade das plantas. A produção no tratamento com maior controle da ferrugem, nas duas safras estudadas, foi 45% superior à testemunha.
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No Rio Grande do Sul (RS), as aplicações foliares de nitrogênio, quando necessárias, têm sido usadas para complementar a adubação via solo. Entretanto, carece-se de informações dos efeitos da freqüência e da quantidade de N aplicado sobre a sua dinâmica na folha e de reservas nitrogenadas e de carboidratos nas partes perenes da videira, que compõem o objetivo deste trabalho. O trabalho foi conduzido em um vinhedo da cultivar Chenin Blanc, safra 2004/05, na Embrapa Uva e Vinho, em Bento Gonçalves (RS), sobre um Neossolo Litólico. Os tratamentos consistiram de uma, duas e três aplicações foliares de 0 (água); 1,11; 2,23; 3,31 e 4,41g de N planta-1. Após cada aplicação de nitrogênio, foram coletadas folhas inteiras (limbo+pecíolo) no terço médio dos ramos do ano, no interior e exterior dos diferentes lados da planta, secas, moídas e preparadas para a análise de N total. Na última época de coleta de folhas, foram coletados três ramos do ano em cada planta, retiradas seis gemas em cada ramo, as quais foram submetidas à análise de amido, carboidratos solúveis totais, carboidratos redutores, aminoácidos totais e proteínas totais. As aplicações foliares de N aumentaram o teor do nutriente na folha inteira, de forma destacada, nas épocas de coletas próximas às aplicações; entretanto, essas aplicações diminuíram os teores de amido e carboidratos solúveis totais nas gemas dos ramos do ano e não afetaram os teores de carboidratos redutores e os totais de aminoácidos e proteínas.
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RESUMO Este trabalho teve como objetivo avaliar a influência do sistema de condução na qualidade de bagas de uvas 'Niágara Rosada' e 'Folha-de-Figo' cultivadas em Caldas-MG. Foram avaliados a produção por planta, o diâmetro, a massa, o teor de potássio e a temperatura das bagas, pH, teor de sólidos solúveis, açúcares redutores, acidez total e ácidos orgânicos do mosto, compostos fenólicos nas cascas e sementes, e antocianinas. As plantas foram conduzidas em espaldeira, lira, latada ou cordão simples, e os frutos, avaliados nas safras de 2006 e 2007. As videiras de 'Niágara Rosada' cultivadas em latada e 'Folha-de-Figo' em lira apresentaram produção significativamente superior aos demais sistemas de condução. Em todos os casos, as bagas apresentaram temperatura inferior à ambiente, indicando sombreamento completo ou parcial dos cachos. No sistema latada, houve menor acúmulo de sólidos solúveis e açúcares redutores nas duas cultivares. Estes resultados preliminares indicam que a composição das bagas foi pouco influenciada pelo sistema de condução.
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O objetivo do trabalho foi avaliar o progresso da ferrugem do pessegueiro e a eficiência de fungicidas no controle de da ferrugem e do furo-de-bala em pomares da região metropolitana de Curitiba-PR. Os ensaios foram conduzidos em pomar comercial com o delineamento experimental em blocos ao acaso, Cultivar Chimarrita, com quatro tratamentos (mancozebe, tiofanato metílico, clorotalonil e testemunha, sem pulverização) e quatro repetições, nas safras de 2004/2005 e 2005/2006. Cada fungicida foi pulverizado oito vezes, com intervalo de 15 a 20 dias entre as aplicações. A avaliação do progresso da epidemia de ferrugem e a eficiência dos fungicidas no controle das doenças foram feitas com base na incidência e severidade da doença nas folhas e na porcentagem de desfolha das plantas. A taxa de progresso da doença e o inóculo inicial na testemunha não diferiram significativamente entre os anos. Todos os fungicidas reduziram a desfolha e a severidade da ferrugem, mas o clorotalonil foi melhor e também reduziu a incidência em ambos os anos. Os fungicidas mancozebe e tiofanato metílico reduziram a incidência de furo-de-bala.
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A ferrugem da videira causada por Phakopsora euvitis Ono constitui-se numa ameaça às regiões produtoras de uva em função do potencial destrutivo da planta. A doença foi detectada no Brasil, pela primeira vez, em 2001. Atualmente, ela ocorre no Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Roraima, Espírito Santo e Santa Catarina. Em abril de 2010, observaram-se na estação experimental da Unimontes, Janaúba, Minas Gerais, plantas da cv. Niágara rosada com sintomas típicos da doença. A análise dos sintomas e a caracterização dos urediniósporos sésseis, levemente equinulados, com formato oval, ou elipsoide formado em urédias subepidérmicas na origem, inrompentes e com paráfises circundantes dorsalmente, levaram à diagnose de Phakopsora euvitis como o agente causal da doença. Este é o primeiro relato da doença no Estado de Minas Gerais.
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RESUMOA ferrugem do pessegueiro, causada pelo fungo Tranzschelia discolor, é a principal doença foliar da cultura. O objetivo deste trabalho foi avaliar e comparar a intensidade da ferrugem em onze cultivares de pessegueiro (Aurora 1, Chimarrita, Chiripá, Coral, Eldorado, Granada, Leonense, Maciel, Marli, Premier e Vanguarda) em pomar manejado de acordo com as normas da produção integrada, no município da Lapa-PR, no período de novembro e abril. O experimento foi composto de três blocos contendo três plantas por cultivar em cada bloco. Na planta central de cada cultivar, avaliaram-se a incidência e a severidade da ferrugem do pessegueiro em folhas de oito ramos mistos previamente marcados, a cada 15 dias. A incidência da ferrugem nas folhas de todas as cultivares variou de 25,4% (Eldorado) a 82,6% (Chimarrita) na primeira safra e de 15,3% (Eldorado) a 49,3% (Granada) na segunda safra. O modelo logístico foi ajustado aos dados de incidência ao longo do tempo. Os valores estimados de inóculo inicial e taxa de progresso não diferiram entre as cultivares. A severidade foi baixa (<1 %), para a maioria das cultivares, nas duas safras, e a área abaixo da curva de progresso da severidade das cultivares Chimarrita e Granada diferenciou-se das demais somente na primeira safra. Não foi observada desfolha provocada pela doença. A cultivar Eldorado apresentou menor intensidade da ferrugem, e Chimarrita e Granada maior intensidade dentre as cultivares avaliadas.
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O objetivo deste relato é apresentar um caso raro de malformação craniana - a síndrome do crânio em folha de trevo -, cuja característica foi percebida após o nascimento de uma criança com os sinais da anomalia. Métodos de diagnóstico por imagem, como tomografia computadorizada e radiografia convencional, foram utilizados para a caracterização da síndrome.
Resumo:
Phytochemical investigation of the hexane, ethyl acetate and methanolic extracts of roots and leaf stalks of Euterpe precatoria Mart. ("açaí"), afforded stigmast-4-en-6beta-ol-3-one (3); p-hydroxy benzoic acid (4); 3beta-O-D-glucopyranosyl-sitosterol (5); beta-sitosterol palmitate (6); mixtures of beta-sitosterol and stigmasterol (1 and 2), alpha-, beta-amirin and lupeol (7, 8 and 9), friedelin-3-one and 28-hydroxy-friedelin-3-one (10 and 11) and alpha-, beta-D-glucose (12, 13). Except for 1, 2 and 4, the other isolated constituents are described in the genus for the first time. Compounds 3 and 5 gave good results in the brine shrimp bioassay, which detects compounds with potential uses as antitumor agents, pesticides, etc..
Resumo:
Levels of Ca, Mg, Fe, Zn, Cu and Mn were determinated by FAAS in the tea and dry matter from senescent leaf from Montrichardia linifera, plant used in folk medicine Amazon. The content of these metals that are transferred of the leaf to the infusions have presented significant reductions, however, the Mn values in the infusion may exceed the tolerable daily intake (11 mg) if consumption of this tea is greater than 1.0 L per day. So the tea of senescent leaves of M. linifera may be considered as a toxic beverage and thus its use is not advised.
Resumo:
A identificação de fontes de resistência é uma etapa básica em programas de melhoramento que visam o desenvolvimento de cultivares resistentes a doenças. Neste trabalho, foram inoculadas, sob condições controladas, oito linhagens de feijoeiro-comum (Phaseolus vulgaris) desenvolvidas pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, com quatro raças conhecidas de Uromyces appendiculatus coletadas no estado de Minas Gerais, Brasil. A cultivar Ouro Negro foi utilizada como padrão de resistência e US Pinto 111 (suscetível universal) como padrão de suscetibilidade. Foi avaliada a freqüência de infecção (FI) e estimado o tamanho médio das pústulas (TMP). As linhagens BelMiDak-RMR-12 e BelMiDak-RR-3 destacaram-se como as mais resistentes, apresentando, para todas as raças, apenas pústulas (com diâmetro < 300mim) na face abaxial da folha. As linhagens BelDakMi-RMR-10 e BelNeb RR-2 apresentaram baixa FI média e foram resistentes a quatro e três raças, respectivamente. A linhagem BelDak-RR-2, apesar de sua resistência a todas as raças, apresentou uma FI média relativamente alta. As linhagens BelMiNeb-RMR-3 e BelDakMi RR-7 também foram resistentes às quatro raças testadas, porém apresentaram alta FI média e algumas pústulas com diâmetro maior que 300 mim. A linhagem BelDakMi-RMR-11 foi resistente às raças 45, 46 e 49 e moderadamente resistente à raça 52. A cultivar Ouro Negro foi resistente às quatro raças, com um nível de resistência igual às melhores linhagens norte americanas.
Resumo:
Foram inoculadas 17 cultivares de feijoeiro-comum (Phaseolus vulgaris) recomendadas para plantio em Minas Gerais com cinco patótipos (6, 7, 9, 10 e 12) de Uromyces appendiculatus e cinco (63.55, 31.23, 63.39, 31.55 e 63.23) de Phaeoisariopsis griseola. Foi conduzido um ensaio separadamente para cada um dos patótipos dos dois patógenos, totalizando 10 ensaios. Nos ensaios de ferrugem foi avaliada a freqüência de infecção (FI) e estimado o tamanho médio das pústulas (TMP) e, nos ensaios de mancha-angular foram avaliados os sintomas utilizando uma escala de notas variando de 1 a 9. A maioria das cultivares se mostrou suscetível a pelo menos três dos cinco patótipos de ferrugem. As cultivares mais suscetíveis foram Roxo 90 e Meia Noite e a mais resistente foi a Ouro Negro, a qual apresentou proteção completa aos cinco patótipos testados. Com relação à mancha angular, além do Roxo 90, as cultivares Carioca MG, Pérola, Carioca 1030 e Aporé, extensivamente plantadas em Minas Gerais, foram altamente suscetíveis. As cultivares Ouro Negro e EMGOPA 201-Ouro apresentaram genes de resistência a diferentes patótipos e a combinação desses genes em uma nova cultivar resultaria em resistência a todos os patótipos testados.
Resumo:
Relata-se a ocorrência de um fungo de ferrugem em mudas e árvores de oiti (Licania tomentosa) em Manaus, AM. Os sintomas de queima de brotações, terminais de ramos, limbos novos e lesões necróticas em limbos maduros ou velhos foram relacionados à fase de uredínia, cujas pústulas, anfígenas, tinham tonalidade amarelada passando a esbranquiçadas. Crostas marrom-claras a escuras, correspondentes à fase de télia, foram freqüentemente observadas próximas à periferia das lesões necróticas, na superfície abaxial de limbos maduros ou velhos. O agente causal foi descrito como Phakopsra tomentosae.
Resumo:
Foram conduzidos experimentos visa ndo estudar a influência da resistência genética e do período de molhamento na infecção e desenvolvimento das lesões de ferrugem no feijoeiro (Phaseolus vulgaris). Cultivares suscetíveis, com resistência moderada e resistentes, após serem inoculadas com Uromyces appendiculatus, foram submetidas a períodos de 4, 8, 12, 16 20 e 24 h de molhamento e levadas à uma câmara com regime de luz/escuro de 12 h, temperatura de 22 ± 1 ºC e umidade relativa entre 70% e 80%. Houve influência da resistência genética e do período de molhamento na infecção e desenvolvimento das lesões. As cultivares suscetíveis tiveram área foliar infetada e número de lesões crescentes até 20 h, e 24 h de molhamento, respectivamente. As cultivares com resistência moderada apresentaram área foliar infetada e número de lesões crescentes até 24 h de molhamento. As diferenças entre períodos de 16, 20 e 24 h de molhamento quanto à área foliar infetada ou número de lesões/cm², não foram significativas. Um período de molhamento de 16h, sob temperatura de 22 ± 1 ºC, pode ser suficiente para avaliar resistência à ferrugem no feijoeiro. Os períodos de incubação e de latência foram mais longos nas cultivares com resistência moderada que nas suscetíveis enquanto as porcentagens de lesões esporulantes e de suscetibilidade diferenciaram melhor as cultivares suscetíveis das moderadamente resistentes. O aprimoramento nas técnicas de avaliação da resistência genética à ferrugem do feijoeiro, e a adequação dos fatores de ambiente onde se desenvolve a pesquisa à epidemiologia .da doença, aumentará o alcance das informações obtidas.
Resumo:
Relata-se, pela primeira vez, a ocorrência de uma ferrugem em acácia-negra (Acacia mearnsii) no Brasil, identificada, morfologicamente, como fase uredinial da ferrugem foliar Uromycladium alpinum. O fungo causa leve amarelecimento e queda dos folíolos de árvores com dois anos de idade em plantações nos municípios de Cristal, Piratini e Encruzilhada do Sul, RS. Os danos em conseqüência dos surtos dessa ferrugem foram de baixa intensidade. Ressalta-se também que não há, até então, nenhum relato de ocorrência de ferrugem nesse hospedeiro nos países vizinhos do cone Sul.