218 resultados para bananeira
Resumo:
Este trabalho teve como objetivo desenvolver metodologia de seleção do porte em bananeira mediante o emprego de giberelina. Foi desenvolvido em condições controladas de casa de vegetação da Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical, localizada em Cruz das Almas - BA (12° 48' 38" de latitude sul e 39° 06'26" de longitude oeste de Greenwich), no período de setembro de 2002 a janeiro de 2003. Para a comparação de diferentes portes de plantas das cultivares Prata-Anã e Prata-Gigante, foram testadas diferentes doses de ácido giberélico (0; 3,0; 14,0; 29,0; 59,0 e 145 µmol L-1), avaliando-se aos 30 e 60 dias após o plantio, altura da planta e altura da primeira folha. Avaliaram-se também o diâmetro do caule, massas fresca e seca da parte aérea e da raiz, e altura da segunda folha, aos 60 dias após o plantio. A concentração que provocou o maior efeito nos caracteres considerados foi de 84 µmol L-1, sendo que, na variável altura da planta, aos 60 dias foi a de 90,26 µmol L-1. Para todas as variáveis estudadas, observou-se um ponto de máximo em torno da dose de 90 µmol L-1 de giberelina. A concentração de 94,13 µmol L-1 de ácido giberélico (GA3) foi a mais eficiente na identificação precoce do porte de genótipos de Prata-Anã e Prata-Gigante. O momento adequado para efetuar a separação dos genótipos de diferentes portes é aos 60 dias após o plantio, e a variável que deve ser observada no instante da seleção, é a altura da segunda folha.
Resumo:
O presente trabalho teve como objetivo avaliar o ciclo e a produção de sete cultivares de bananeira na região de Selvíria, Estado do Mato Grosso do Sul. O delineamento experimental utilizado foi do tipo blocos ao acaso, com sete tratamentos (Nanica; Mysore; Marmelo; Ouro-da-Mata; Ourinho; São Tomé e Prata) e quatro repetições, num total de 28 parcelas. Os resultados obtidos permitiram as seguintes conclusões: A cultivar Mysore mostrou maior período do plantio ao florescimento, e as cultivares Nanica e São Tomé, menores. As cultivares Ouro-da-Mata e Ourinho apresentaram menor ciclo do plantio à colheita, enquanto as cultivares Mysore e Prata apresentaram ciclos maiores e iguais. As cultivares Marmelo e Nanica produziram cachos e pencas maiores, e as cultivares Ouro-da-Mata e Ourinho produziram cachos e pencas menores. A cultivar Mysore apresentou cacho com maior número de pencas, e a cultivar São Tomé, menor número. A cultivar Ourinho obteve maior número de frutos por penca, e a cultivar Marmelo, menor número. A cultivar Marmelo destacou-se com maior comprimento e diâmetro dos frutos da segunda penca. As melhores cultivares para esta região são Nanica e Marmelo, pois apresentaram bom desenvolvimento.
Resumo:
Desenvolveu-se o presente trabalho objetivando avaliar o estado nutricional de plantas cultivadas com diferentes doses de composto orgânico no primeiro ciclo de produção da bananeira 'Prata-Anã', cultivada em Botucatu-SP. Os tratamentos empregados foram constituídos de diferentes doses de composto orgânico: T1 = 0 g de K2O/planta (Testemunha); T2 = 98,5 g de K2O/planta (43 kg de composto/planta); T3 = 197,0 g de K2O/planta (86 kg de composto/planta); T4 = 290,5 g de K2O/planta (129 kg de composto/planta), e T5 = 394,0 g de K2O/planta (172 kg de composto/planta), sendo as doses de composto calculadas de acordo com o teor de potássio presente no mesmo. Adotou-se o delineamento experimental de blocos casualizados, composto de 5 tratamentos, 5 repetições e 2 plantas por parcela. Os dados foram submetidos à análise de variância e à análise de regressão. Os efeitos da adubação orgânica foram avaliados por meio de análises químicas de macro e micronutrientes nas folhas, durante o florescimento e na colheita. A adubação orgânica não promoveu diferença nas concentrações de nutrientes nas folhas, contudo verificou-se que os teores foliares de potássio, considerados adequados para a bananeira 'Prata-Anã', podem ser inferiores aos padrões atualmente adotados para a cultura.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi caracterizar e avaliar o comportamento de 13 genótipos (variedades e híbridos) de bananeira dos grupos genômicos AAA, AAAA, AAB e AAAB, em dois ciclos de produção, no sudoeste da Bahia, região de Guanambi, mediante o uso de descritores fenotípicos relevantes para a identificação e seleção de indivíduos superiores. Foram avaliadas as variedades Prata-Anã e Pacovan (AAB), Grande Naine e Nanicão (AAA), e os híbridos PA42-44, Preciosa, Japira, Pacovan Ken e ST12-31 (AAAB) e Ambrosia, Calipso, Bucaneiro e FHIA-02 (AAAA), selecionadas na Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical. Utilizou-se o delineamento em blocos casualizados, com 13 tratamentos, cinco repetições, parcelas constituídas por 20 plantas, seis úteis, e espaçamento de 3,00 m x 2,00 m. Foram considerados os caracteres: altura da planta, perímetro do pseudocaule, número de folhas vivas no florescimento e na colheita, número de dias do plantio ao florescimento e à colheita, peso do cacho e de pencas, número de frutos, peso, comprimento e diâmetro do fruto. A 'Grande Naine' e a 'Nanicão' destacaram-se nos caracteres peso do cacho e das pencas, número de frutos, peso e comprimento do fruto; o híbrido FHIA-02 apresentou o maior diâmetro do fruto nos dois ciclos de produção e a maior precocidade para florescimento e colheita no segundo ciclo; a 'Calipso' foi o mais tardia para colheita; o ST12-31 apresentou a maior altura; a variedade Prata-Anã destacou-se no caráter número de folhas vivas no florescimento e na colheita; os híbridos tipo prata, PA42-44, Pacovan Ken, Preciosa e Japira destacaram-se nos parâmetros relacionados à qualidade dos frutos quando comparados às suas genitoras 'Prata-Anã' e 'Pacovan', respectivamente; houve incremento nos parâmetros que refletem o desenvolvimento vegetativo e a produtividade do primeiro para o segundo ciclo de produção em todos os genótipos avaliados.
Resumo:
Este trabalho teve por objetivo avaliar o efeito do nitrogênio e do potássio na produção de bananeiras 'Pacovan', sob irrigação, durante três ciclos, e a qualidade dos frutos obtidos no primeiro ciclo de cultivo na chapada do Apodi, no Estado do Ceará, Brasil. A adubação de base consistiu na aplicação de 20 L planta-1 de esterco de curral, 200 g planta-1 de fosfato monoamônico e 100 g planta-1 de FTE-BR12. A partir de 4,5 meses do plantio, mensalmente, aplicou-se 1/12 das doses de N:K2O (180:330; 180:770; 420:330; 420:770; 30:330; 570:770; 180:55; 420:1.045 e 300:550 kg ha-1), utilizando-se como fonte da uréia e do cloreto de potássio. Não houve influência do potássio na produtividade durante os três ciclos de cultivo, sugerindo-se a dose de 55 kg de K2O ha-1 ano-1. Entretanto, a adubação nitrogenada aumentou o número de frutos no cacho durante o segundo ciclo, permitindo estimar a dose ótima (198,3 kg de N ha-1 ano-1). Os teores de sólidos solúveis, açúcares solúveis e acidez titulável total das bananas colhidas durante o primeiro ciclo foram afetados pela adubação nitrogenada e potássica.
Resumo:
O carvão ativado possui a propriedade de adsorver os compostos fenólicos liberados pela oxidação dos tecidos lesionados durante o cultivo in vitro. O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da interação entre o carvão ativado e diferentes concentrações de N6-benzilaminopurina (BAP) na multiplicação in vitro da bananeira, cv. Grande Naine (AAA). O meio de cultura utilizado foi o MS, solidificado com 5 g.L-1 de ágar. O cultivo foi mantido em sala de crescimento a 25±2ºC, fotoperíodo de 16 horas e intensidade luminosa de 30 mmol.m-2s-1. Foram avaliadas a presença e a ausência de carvão ativado (0 e 3 g.L-1) e quatro concentrações de BAP (0; 2; 4 e 6 mg.L-1) no meio de cultura. O delineamento foi inteiramente casualizado, com cinco repetições, em um sistema fatorial 2x4. Os explantes foram avaliados a cada 30 dias, por um período de quatro subcultivos. Após cada subcultivo, o comprimento de brotações, a taxa de multiplicação, o vigor, o nível de oxidação das brotações emitidas e o número de raízes formadas foram avaliados. Independentemente das concentrações de BAP, o carvão ativado influenciou significativamente em todas as variáveis analisadas. De maneira geral, a adição de carvão ativado afetou negativamente a taxa de multiplicação, embora tenha melhorado o vigor e o número de raízes e diminuído a oxidação dos explantes. Na ausência de carvão ativado, o BAP proporcionou as maiores taxas de multiplicação das brotações.
Resumo:
A diagnose foliar é bastante útil na determinação do estado nutricional das plantas. As exigências nutricionais da bananeira podem diferir em função das suas características genéticas. O trabalho objetivou determinar os teores de macro e micronutrientes na terceira folha de genótipos de bananeira. Foram selecionados 24 genótipos de bananeira (triplóides e tetraplóides), em dois ciclos de produção (1999 e 2000), do Banco Ativo de Germoplasma de Banana da Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical, determinando-se os teores foliares de macronutrientes (N, P, K, Ca, Mg e S) e de micronutrientes (B, Cl, Cu, Fe, Mn e Zn). Os resultados indicaram que existe variação nos teores foliares entre plantas do mesmo grupo genômico e entre os ciclos de produção, com teores médios mais elevados no segundo ciclo para N, P, Ca, Mg, S, Cu e Mn e mais baixos para K, Cl, B, Fe e Zn. O N variou de 21,6 a 28,5 g kg-1, o K de 13,7 a 30,8 g kg-1 e foram os macronutrientes com teores mais elevados nas folhas. O teor de Cl variou de 10,4 a 24,7 g kg-1, o Mn de 43 a 574 mg kg-1 e o Fe de 56 a 212 mg kg-1, sendo os micronutrientes com teores mais elevados nas folhas.
Resumo:
O manejo integrado é uma exigência dos mercados importadores, sobretudo da Comunidade Européia (CE), rigorosa em requisitos de qualidade e sustentabilidade, que enfatiza primordialmente a proteção do meio ambiente, segurança alimentar, condições de trabalho, saúde humana e viabilidade econômica. Neste contexto, a utilização da matéria orgânica no manejo dos solos é uma das estratégias que mais benefícios traz à biodiversidade e conservação dos solos. É prática conhecida desde os primórdios da civilização. Contudo, sua utilização de forma efetiva depende ainda do conhecimento de muitas interações que ocorrem no agroecossistema. São apresentados alguns estudos de sua utilização no manejo integrado de fitonematóides e perspectivas de validação, com enfoque na cultura da bananeira e possibilidades de sua adoção para atender à demanda de sustentabilidade.
Resumo:
O trabalho teve como objetivo definir o regime de irrigação mais adequado para a bananeira no terceiro ciclo, nas condições dos Tabuleiros Costeiros da Bahia. O experimento seguiu o delineamento experimental em blocos casualizados, com quatro repetições e dez tratamentos, em um esquema fatorial 5 x 2, sendo cinco níveis de suprimento de água à cultura e duas cultivares de bananeira, a Prata-Anã (Grupo Prata) e a Grande Naine (Grupo Cavendish). Os tratamentos referentes aos regimes de irrigação foram definidos a partir de cinco frações da evapotranspiração da cultura, definidas, por sua vez, pelo produto da evapotranspiração potencial e dos coeficientes de cultura recomendados. O uso da irrigação antecipou a colheita da Grande Naine em relação à Prata-Anã em 45 dias. A lâmina de 415 mm foi considerada mais adequada para ser aplicada à cultivar Grande Naine, enquanto a lâmina de 554 mm foi a mais adequada para a bananeira 'Prata-Anã'. Os coeficientes de cultura tiveram uma amplitude de 0,44 a 0,89 e 0,58 a 1,18 para as cultivares Grande Naine e Prata-Anã, respectivamente.
Resumo:
Como alternativa de genótipos de bananeira para o semi-árido irrigado do norte de Minas Gerais, foram avaliados quatro ciclos de produção da variedade Caipira (AAA) e dos híbridos SH3640 (AAAB), FHIA 1 (AAAB), FHIA 18 (AAAB) e Pioneira (AAAB), além de três ciclos da variedade Prata-Anã (AAB), no espaçamento 3 m x 2,7 m, em delineamento inteiramente casualizado, com 25 repetições de uma planta. Foram avaliados caracteres da planta e da produção, levando à conclusão de que os genótipos 'SH3640', 'FHIA 1' e 'FHIA 18' são mais produtivos que a 'Pioneira', 'Caipira' e 'Prata-Anã'. A 'Pioneira' apresentou maior crescimento inicial, porém, na floração, a maior altura foi apresentada pela 'Caipira', sendo que todos os genótipos se igualaram no quarto ciclo. A 'Caipira' apresentou maior número de frutos e a 'SH3640' apresentou cachos mais pesados e frutos maiores.
Resumo:
Cinco cultivares de bananeira resistentes a Sigatoka Negra foram cultivadas na área experimental da Universidade Federal de Goiás, no município de Jataí, localizado na região Sudoeste do Estado. O objetivo foi introduzir genótipos resistentes a Sigatoka Negra no Estado, bem como fazer a caracterização morfológica desses materiais nessas condições climáticas. O trabalho foi realizado por meio da avaliação, em três ciclos produtivos, dos seguintes componentes de produção: intervalo em dias entre o plantio e o florescimento, número de folhas no florescimento e na colheita, número de pencas por cacho, frutos por cacho e frutos por penca, comprimento do cacho e dos frutos e peso do engaço, das pencas e do cacho. As cultivares falsa FHIA-18 e Caipira produziram em média aos 393 dias, apresentando maior precocidade em relação às demais cultivares. Como era esperado, a FHIA-21, que é uma bananeira tipo Terra, apresentou um ciclo maior (488 dias). O clima e a altitude de Jataí-GO podem ter contribuído para o aumento do ciclo das cinco cultivares quando comparado com outras regiões. Para as características de produção, a FHIA-01 e a falsa FHIA-18 se destacaram das demais. Para o número de pencas, a Thap Maeo se destacou nos três ciclos, mostrando a característica deste genótipo. As maiores alturas na floração foram observadas nas cultivares FHIA-21 e Thap Maeo, que também foram as que mais sofreram com os efeitos do vento.
Resumo:
Com o intuito de avaliar os efeitos de diferentes doses de composto orgânico nas propriedades químicas do solo cultivado com bananeira 'Prata-anã' (Musa AAB), foi desenvolvido o presente trabalho na Faculdade de Ciências Agronômicas - UNESP, Botucatu-SP. O plantio foi realizado no mês de novembro de 2002, com mudas convencionais, adotando-se o espaçamento de 2,5 x 2,5 m. O composto orgânico foi produzido com serragem de madeira e esterco de bovino, sendo os tratamentos empregados constituídos das seguintes doses de composto: T1 = 0 g planta-1 de K2O (dose zero do composto - Testemunha); T2 = 98,5 g planta-1 de K2O (43 kg planta-1 de composto); T3 = 197,0 g planta-1 de K2O (86 kg planta-1 de composto); T4 = 290,5 g planta-1 de K2O (129 kg planta-1 de composto); T5 = 394,0 g planta-1 de K2O (172 kg planta-1 de composto), sendo essas doses calculadas de acordo com o teor de potássio presente no mesmo. O delineamento experimental adotado foi em blocos casualizados, com 5 tratamentos, 5 repetições e 2 plantas por parcela. Os dados foram submetidos à análise de variância e à análise de regressão. Aos quatro meses após a aplicação da última parcela da adubação com composto orgânico, realizou-se amostragem de solo da camada de 0 a 20 cm e foram avaliadas as propriedades químicas do solo. A adubação orgânica promoveu incrementos no pH, matéria orgânica, fósforo, cálcio, soma de bases, CTC e saturação por bases do solo.
Resumo:
Realizou-se um experimento em Pindorama (SP), no qual se avaliaram os efeitos da fertirrigação e da adubação convencional com N e K em alguns atributos químicos de solo sob cultivo com bananeira, durante dois ciclos de produção. Avaliaram-se a disponibilidade e a movimentação de nutrientes (P, K, Ca e Mg) no perfil do solo, bem como outros atributos químicos (matéria orgânica, acidez e saturação por bases), por meio de amostragens realizadas na implantação do experimento e ao final do primeiro e segundo ciclos de produção. Os principais efeitos dos tratamentos foram no pH do solo e no teor de K+ trocável. A adubação, tanto aplicada via fertirrigação como na forma convencional, implicou incrementos na acidez do solo, principalmente até 20 cm de profundidade. Observou-se que o impacto da adubação via fertirrigação no pH do solo foi proporcional à dose. A adubação convencional também causou decréscimo no pH, especialmente na região mais próxima das plantas, refletindo o efeito da aplicação localizada dos fertilizantes. A aplicação de adubo sólido na superfície do solo determinou significativo acúmulo de K nas camadas até 20 cm e na região mais próxima ao pseudocaule das plantas. Os efeitos da adubação via fertirrigação foram mais difusos, visto que os adubos são espalhados numa área de solo maior do que a coberta pela adubação convencional.
Resumo:
O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da densidade de plantio na produtividade, tempo de colheita e teores dos nutrientes nas folhas e nos frutos de bananeira cv. Thap Maeo (AAB) cultivada em Manaus (AM). O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com três repetições. Os tratamentos foram constituídos pelos fatores: três densidades de plantio (1.111; 1.667 e 3.333 plantas ha-1) e duas épocas de colheita (primeiro e segundo ciclos). Os resultados do primeiro e segundo ciclos mostraram incremento significativo da produtividade, com aumento da densidade de plantio. O tempo médio para colheita dos cachos foi menor na densidade de 1.111 plantas ha-1 (1º ciclo, 338 e 2º ciclo, 401 dias). Na média das densidades e independentemente do ciclo, os teores de macronutrientes nos frutos apresentaram a ordem de: K>N>P>Mg>Ca=S, enquanto a dos micronutrientes foi: 1º ciclo - Cl>Fe>Mn=B>Zn>Cu e 2º ciclo - Cl>Fe>Zn>B=Mn>Cu.
Resumo:
Com o objetivo de avaliar o efeito de diferentes doses de Zn e B, aplicados diretamente no rizoma, via muda desbastada, sobre a nutrição das plantas e produção da bananeira 'Prata-anã', foi instalado um experimento em Jaíba - MG, sob irrigação, conduzido por três ciclos produtivos consecutivos. Utilizou-se o desbastador "lurdinha" para extrair a gema apical de um broto cortado rente ao solo, de forma que, no local, ficasse um orifício onde os adubos foram aplicados. Empregou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado, com 20 tratamentos resultantes de um fatorial completo entre 5 doses de zinco (0; 2,5; 5,0; 7,5 e 10,0 g de Zn família-1 ano-1) x 4 doses de boro (0; 0,68; 1,36 e 2,04 g B família-1 ano-1), com 10 repetições de uma planta. Avaliaram-se os teores de nutrientes na terceira folha e a produção em massa de frutos por cacho. Os adubos promoveram alterações nos teores foliares de nutrientes, porém sem magnitude suficiente para alterar a condição nutricional quando se consideram as faixas de suficiência. O Zn interferiu na produção, porém os menores valores foram observados na dose intermediária e não houve ajuste de modelo de regressão.