471 resultados para Variedades de manzanas
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi estudar a influência da polinização sobre o número de sementes de tangelo Nova. O experimento foi conduzido no Pólo de Desenvolvimento Tecnológico dos Agronegócios do Sudoeste Paulista/DDD, em Capão Bonito (SP), na safra 2004-2005. Flores de plantas de tangelo Nova, com nove anos, foram tratadas durante o florescimento em 2004, como segue: 1. Polinização com laranja Valência; 2. Polinização com laranja Natal; 3. Polinização com laranja Pêra; 4. Isolamento de flores emasculadas; 5. Isolamento de flores completas, e 6. Testemunha (flor livre). Em maio de 2005, os frutos foram colhidos. Embora não tenha existido diferença estatística entre os resultados, em valores absolutos, a maior porcentagem de frutos colhidos foi observada no tratamento com laranja Pêra (42%). Nos tratamentos 4 e 5 não houve frutos colhidos, o que sugere que este tangelo não desenvolveu frutos partenocárpicos nas condições deste estudo. Nos tratamentos com polinização cruzada, observaram-se entre 20 e 23 sementes nos frutos, o que mostra a influência da polinização nas características dos frutos. Não se observaram diferenças significativas nas qualidades do fruto.
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Em certas espécies vegetais, a distinção entre variedades pode ser realizada com base em aspectos morfológicos das folhas, o que permite a diferenciação mesmo quando não apresentam flores e/ou frutos. O presente trabalho foi realizado objetivando a distinção entre variedades de caramboleira (Averrhoa carambola L.) através de aspectos foliares. Foram avaliadas quatro variedades de caramboleira: Arkin, B-10, Golden Star e Hart, com quatro repetições de 10 folhas cada. Pelos resultados obtidos no presente trabalho, conclui-se que há diferenças morfológicas foliares entre as variedades de caramboleira, permitindo a sua distinção, especialmente em condições de viveiro.
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O experimento foi conduzido no município de Campos dos Goytacazes- RJ, durante os anos de 2005 e 2006, com o intuito de proceder a uma caracterização química e fenológica de variedades de videira cultivadas na região Norte Fluminense. Utilizou-se de plantas das variedades: Romana, Isabel, Kyoho, Moscatel de Hamburgo, Roberta e Niágara Rosada. Para a determinação do clico fenológico das seis variedades, realizaram-se podas em 20-03-2005 e 15-02-006. Para a poda realizada em fevereiro, verificou-se redução do período de poda à colheita em todas as variedades, sendo a variedade Isabel a mais tardia, com ciclo médio de 124 dias para os dois anos.
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O Piauí possui uma área considerável de manga, sendo um grande produtor dessa fruta no Brasil. Contudo, a presença de pragas, como as moscas-das-frutas, tem provocado grandes impactos na cadeia produtiva, pois estes insetos fazem parte de um grupo responsável por grandes prejuízos econômicos na cultura da mangueira. O conhecimento da flutuação populacional e a época de maior ocorrência de uma determinada espécie de inseto de importância econômica são requisitos indispensáveis para o estabelecimento de um controle eficiente e racional. O presente trabalho visou registrar a flutuação populacional das espécies de moscas-das-frutas associadas a variedades de manga, bem como correlacionar a ocorrência das moscas com as médias mensais de temperatura, precipitação e umidade relativa, e também avaliar os atrativos alimentares utilizados na captura dos insetos. A pesquisa foi conduzida de junho de 2004 a maio de 2005, em pomar comercial de manga (Mangifera indica L.-Anacardiaceae), das variedades Tommy Atkins, Keitt, Kent e Palmer, localizado no município de José de Freitas-Piauí-Brasil, na latitude 04º50'S e longitude 42º41'W. Anastrepha obliqua e Anastrepha serpentina são as espécies de tephritídeos predominantes na cultura da manga.
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El objetivo de este trabajo fue analizar el comportamiento de los precios medios FOB y el de los precios medios recibidos por los productores de kiwis y manzanas frescas chilenas, usando datos mensuales del periodo enero 1998 a diciembre 2005. Los valores fueron expresados en moneda de diciembre de 2005 usando como deflactor el WPI de EE.UU. Las series de precios medios recibidos por los productores se estimaron indirectamente restando a los precios medios FOB las comisiones y tarifas de exportación. Como medida de volatilidad se usó la desviación estándar de los retornos (variación de precios) continuos de cada serie. Se utilizó el método del promedio geométrico móvil para estimar patrones de estacionalidad ajustada de los precios recibidos por los productores de kiwis y manzanas frescas chilenas. Se observó una mayor volatilidad de los retornos en kiwis (47,5%) que en manzanas (17,3%). Los resultados mostraron: a) una menor estacionalidad de precios para kiwis que manzanas; b) una estabilidad de precios en marzo y desde julio a noviembre para kiwis, y desde febrero a junio y desde agosto a diciembre para manzanas; c) un valor máximo en diciembre y más bajo en junio para kiwis, un valor máximo en julio y más bajo en enero para manzanas.
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Con el objetivo de evaluar el nivel de aceptabilidad para tres variedades tardías de uva de mesa, la Unidad de Comercialización y Divulgación Agraria del Departamento de Economía y Ciencias Sociales Agrarias (E.T.S.I.Agrónomos), de la Universidad Politécnica de Madrid, realizó la presente investigación en octubre de 1999. Se utilizó el análisis sensorial en Sala de Catas como herramienta para la evaluación del nivel de aceptabilidad de tres variedades de uva de mesa. Se puso énfasis en conocer las posibles diferencias de carácter sensorial entre las variedades Itália, Redglobe y Napoleón, variedades que coinciden en su época de cosecha y comercialización en España. En los análisis hechos, la variedad Itália fue la más preferida. El sabor, seguido de la jugosidad, fueron los elementos determinantes en el proceso de aceptación de la uva.
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Realizaram-se experimentos na Faculdade de Engenharia Agrícola na Universidade Estadual de Campinas, com quatro variedades de morangueiro (Campinas, Seascape, Sweet Charlie e Tudla), em quatro sistemas de produção hidropônica (canal de 100mm, canal de 150mm, canal de 150mm com vaso contendo fibra de coco e tubo vertical contendo casca de arroz carbonizada), em três ambientes protegidos com níveis tecnológicos diferenciados (casa de vegetação sem resfriamento evaporativo do ar e sem injeção aérea de CO2, casa de vegetação com injeção aérea de CO2 e sem resfriamento evaporativo do ar, e casa de vegetação com injeção aérea de CO2 e resfriamento evaporativo do ar). Foram analisadas as produtividades em gramas por planta (P) e o número de frutos por planta (NF). Destacou-se como melhor variedade a Campinas. O melhor sistema de cultivo foi o de canais de 150mm com vaso contendo fibra de coco.
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O objetivo do trabalho foi avaliar a influência da época no pegamento da enxertia em abacateiro das variedades Hass e Fortuna, mensalmente, no período de doze meses. As plantas utilizadas pertencem ao Banco de Germoplasma do Departamento de Produção Vegetal da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias - UNESP, Câmpus de Jaboticabal-SP. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2 x 12 ('Hass' e 'Fortuna' e os períodos de enxertia), no intervalo de março de 2005 a fevereiro de 2006, com 10 unidades por parcela, repetidas por quatro vezes. O método utilizado foi a enxertia por garfagem de topo em fenda cheia. As avaliações, 90 dias após a instalação do experimento, foram quanto à porcentagem de pegamento, desenvolvimento total das combinações (porta-enxerto/ enxerto), número de brotações do enxerto, diâmetros acima, abaixo e no local de união do enxerto. O período mais indicado para o sucesso da enxertia está compreendido entre os meses de novembro e dezembro para ambas as variedades de abacateiro.
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Nas condições edafoclimáticas de Cruz da Almas - BA, na Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical, foi realizado um estudo no qual se relacionou a transpiração máxima (Litros m-2 folha/dia -1) de quatro variedades de mangueira (Tommy Atkins, Palmer, Haden e Van Dyke, com áreas foliares totais de 14; 8; 33 e 12 m², respectivamente) com a evapotranspiração de referência (ETo). A transpiração das plantas (L dia-1) foi estimada por meio de sensores que realizam o balanço de calor no caule (modelos SAG13; SGB9; SGB16; SGB19 e SGB25, Dynamax Inc.) dispostos nos sentidos norte (N), sul (S), leste (E), oeste (W) e centro (C) de cada planta. A transpiração por unidade de área foliar (Lm-2 folha dia-1) variou em média de 1,58 ao longo do período estudado, e linearmente com o aumento da área foliar total da planta, independentemente da variedade estudada. A transpiração (Litros m-2 folha/dia -1) variou de 0,36 a 3,00, dependendo da demanda atmosférica. A transpiração máxima (T) das quatro variedades de mangueira (Litros m-2 folha/dia -1) relacionouse linearmente com a ETo (T = 0,44. ETo; r² = 0,78), sendo um excelente subsídio para o manejo de irrigação por gotejamento nesta cultura.
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O presente trabalho teve por objetivo avaliar a ocorrência de doenças pós-colheita em 15 variedades de manga, cultivadas em Pindorama-SP, sem adição de agroquímicos. Os frutos foram colhidos e submetidos a 24h de câmara úmida, permanecendo por mais nove dias a 25±2ºC e 70-80% de UR. A incidência de podridões e a severidade da antracnose foram avaliadas em intervalos de três dias. No início do armazenamento, os frutos foram caracterizados quanto aos teores de sólidos solúveis e acidez titulável. A antracnose foi a doença mais frequente nas quinze variedades de manga, com 100% de incidência um dia após a colheita dos frutos, seguida pela podridão peduncular com média entre as variedades de 20,8% ao final do armazenamento. Menor severidade de antracnose foi observada nas variedades Surpresa e Zill, enquanto menor incidência da podridão peduncular foi observada em 'Winter' e 'Pele-de-Moça'. Análises de correlação entre os parâmetros sólidos solúveis e acidez titulável das variedades com a intensidade da antracnose e da podridão peduncular foram significativas apenas entre acidez e antracnose, antes e após o período de armazenamento.
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A mudança do perfil do consumidor, aliada aos riscos da contaminação por agrotóxicos, tem levado à busca de alternativas ecologicamente apropriadas para produção de frutas. Os objetivos deste trabalho foram avaliar a incidência de antracnose, o desempenho e estado nutricional de variedades de mangueira conduzidas organicamente na região de Pindorama-SP. Foram utilizadas 17 variedades de mangueira. O experimento foi instalado em delineamento experimental em blocos completos ao acaso, com 17 tratamentos (variedades) e seis repetições. Foi avaliada a severidade de antracnose nas folhas, através de uma escala diagramática, atribuindo-se notas aos sintomas. Foram avaliados o crescimento e o desenvolvimento (altura da planta, perímetro do tronco e da copa) e o estado nutricional, mediante análise foliar, das diferentes variedades utilizadas. Através dos resultados obtidos, podem-se considerar como muito suscetíveis à antracnose as variedades Bourbon, Rocha e Rosa; e resistentes, as variedades IAC 111, Alfa, Beta e Parvin; as variedades de manga apresentaram o mesmo padrão de crescimento; as maiores alturas da planta corresponderam aos maiores diâmetros do tronco e da copa; a variedade Parvin apresentou o melhor desempenho dentre as variedades estudadas, com relação à resistência à antracnose, altura e diâmetro do caule e da copa, podendo ser recomendada ao cultivo orgânico. As variedades Omega e Alfa também apresentaram bom crescimento, podendo ser indicadas para esse cultivo, pelo menos nessa fase inicial; as variedades Surpresa e Rosa não apresentaram bom desempenho, no campo, em relação às demais, não devendo ser recomendadas para o cultivo orgânico, principalmente a variedade Rosa, bastante suscetível à antracnose. As concentrações de N, P e K foram elevadas na fase vegetativa das plantas, comparadas |à baixa concentração de Ca; houve carência de Boro em todas as variedades estudadas. A manga Rosa, provavelmente, sofreu toxicidade ao excesso de manganês, ocasionando diminuição em seu desenvolvimento.
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O tamarilho (Solanum betaceum) é uma espécie de clima subtropical explorado comercialmente como fruto de exportação em países como a Colômbia e Nova Zelândia. No Brasil, esse fruto tem caráter exótico, e suas características nutricionais e tecnológicas são pouco conhecidas. O presente trabalho teve por objetivo caracterizar frutos de duas variedades de tamarilho, amarela e vermelha, oriundos da região do Vale do Jequitinhonha no Estado de Minas Gerais. Foram analisados os aspectos físicos, físico-químicos e a composição centesimal. Os resultados da caracterização centesimal e físico-química mostraram haver uma grande semelhança entre as duas variedades, excetuando o percentual de cinzas (0,152 ± 0,046 e 1,054 ± 0,339) e de açúcares redutores (5,283 ± 0,463 e 2,979 ± 0,090). O rendimento das polpas foi superior a 67%, o valor médio de sólidos solúveis totais foi da ordem de 12,5% e os valores da relação SST/AcT foi superior a 7,0. Tais medidas permitem considerar o tamarilho um fruto com potencial para o consumo in natura e possível matéria-prima para a indústria de alimentos.
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Embora o Brasil seja o maior produtor mundial de citros, a produção de mudas cítricas para fins ornamentais é pequena, e a pesquisa nessa área ainda é escassa. Os citros são atrativos para o paisagismo principalmente por seus frutos, que são de tamanhos, formatos e cores variados e que, em sua maioria, podem ser ingeridos in natura. O objetivo deste trabalho foi caracterizar, para fins paisagísticos, seis variedades cítricas com potencial ornamental: cidra Mão-de-Buda, kunquat Nagami, laranja Cipó, laranja Imperial, limão Faustrine e tangerina Venezuela, cultivadas no Banco Ativo de Germoplasma do Centro APTA Citros Sylvio Moreira, do Instituto Agronômico, em Cordeirópolis-SP. Para cada variedade, foram coletados 30 folhas adultas, 30 flores totalmente abertas e 30 frutos maduros para análise de seus caracteres morfológicos. As características das árvores também foram avaliadas. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado, e a média das 30 medidas de cada variável representou a variedade. Foram observadas diferenças morfológicas acentuadas entre as seis variedades e todas apresentaram potencial ornamental.
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Com objetivo de avaliar o efeito da aplicação de calcário e fósforo sobre o desenvolvimento de duas variedades de maracujazeiro, foi desenvolvido experimento em casa de vegetação no Instituto de Ciências Agrárias da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA). Utilizou-se como substrato Latossolo Amarelo distrófico, textura média. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, em esquema fatorial 4x4x2, com 32 tratamentos e 4 repetições, totalizando 128 parcelas. Os fatores estudados foram quatro doses de fósforo (0; 100; 200 e 300 mg dm-3 de P) na forma de superfosfato triplo (SFT); quatro níveis de saturação por bases (inicial = 15%, 40%, 65% e 90%) e duas variedades de maracujazeiro (Golden Star e CPATU-Casca fina). Como corretivo de acidez do solo, foram utilizados carbonato de cálcio (CaCO3) e carbonato de magnésio (MgCO3). Após 50 dias da instalação do experimento, realizaram-se as avaliações nas variáveis biológicas indicativas do desenvolvimento da planta, como: altura, diâmetro do caule e massa seca da parte aérea. A aplicação combinada de fósforo e de calcário influenciou positivamente no desenvolvimento e na massa seca de plantas de maracujazeiro. A maior produção de massa seca foi obtida com aplicação combinada de 160 mg dm-3 de P em solo com saturação por bases estimada de 47%, que esteve associada às concentrações de P e de Ca de 143 mg dm-3 e 2,9 cmol c dm-3 no solo; e a teores de 2,6 e 10,8 g kg-1 na massa seca da parte aérea, respectivamente. A variedade CPATU Casca fina foi superior, em termos de diâmetros médios de caule e massa seca da parte aérea.
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O Brasil é o maior produtor de maracujá. Mas, apesar da posição de destaque, a vida útil do maracujazeiro vem sendo reduzida, principalmente, devido aos danos causados por doenças do sistema radicular. A enxertia com espécies nativas e resistentes a doenças apresenta-se como alternativa de produção. Com isso, objetivou-se avaliar o pegamento da enxertia nas combinações de variedades-copa e espécies de porta-enxertos de maracujazeiro. O trabalho foi desenvolvido em viveiro telado (50% de sombreamento), na Embrapa Acre, em Rio Branco-AC, entre setembro e dezembro de 2007. A variedade-copa utilizada para todos os tratamentos foi o maracujazeiro-amarelo 'FB 100' e 'FB 200' do viveiro Flora Brasil (Araguari-MG) e outras 5 variedades regionais (UFAC-Universidade Federal do Acre, Rio Branco-AC), e os porta-enxertos foram Passiflora edulis Sims (maracujazeiro-amarelo) (acesso Cuiabá-MT), P. alata, P. edulis (maracujazeiro-roxo) e P. quadrangularis (acesso Guiratinga-MT), P. serrato-digitata (acesso IAC-Campinas-SP). As sementes foram previamente embebidas em água destilada por cerca de 24 h e posteriormente semeadas em tubetes plásticos (25x5cm) com substrato Plantmax@. O método de enxertia utilizado foi o de fenda cheia no topo hipocotiledonar, tendo os porta-enxertos as seguintes características: três folhas verdadeiras e altura de plântula variável (6 a 8cm), 30 a 90 dias após a semeadura. Decapitaram-se as plântulas na altura dos cotilédones com lâmina de aço, as quais foram mergulhadas em água sanitária a 70%, a cada enxertia realizada. Os enxertos foram obtidos de plântula inteira, com cerca de 10 cm de comprimento, fazendo-se a limpeza das folhas. As combinações de melhor desempenho em relação ao pegamento da enxertia foram UFAC 07 sobre P. edulis (maracujazeiro-roxo) e P. alata, UFAC 38 sobre P. edulis (maracujazeiro-amarelo), P. edulis (maracujazeiro-roxo) e P. alata, UFAC 64 sobre P. serrato-digitata, com 100% de pegamento da enxertia, enquanto a combinação FB 100 sobre P. alata teve o pior desempenho, com baixo índice de pegamento, não alcançando 30%.