393 resultados para Uva - Variedades
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência da inoculação de bactérias diazotróficas e da adubação nitrogenada, em duas variedades de cana-de-açúcar, cultivadas nas mesmas condições edafoclimáticas. O experimento foi conduzido durante os anos agrícolas de 2006/2007 e 2008/2009, em delineamento experimental de blocos ao acaso, com quatro repetições, instalado em março de 2006 em área de cultivo comercial, no Município de Campos dos Goytacazes, RJ. Os tratamentos foram: inoculação com bactérias diazotróficas, adubação com 120 kg ha-1 de N, e o controle sem inoculação e sem adubação com nitrogênio. As variedades de cana-de-açúcar avaliadas foram RB72454 e RB867515. O inoculante continha estirpes de cinco espécies de bactérias diazotróficas. Foram feitas avaliações quanto à produtividade de colmos frescos, ao acúmulo de matéria seca total, ao N total da parte aérea e quanto à abundância natural de 15N do N disponível no solo e na cana-de-açúcar. As variedades apresentaram comportamentos distintos com os tratamentos, em que a RB867515 foi responsiva e a RB72454 não responsiva à inoculação e à adubação nitrogenada. Na variedade RB867515, o crescimento e o acúmulo de N total na parte aérea das plantas, promovidos pela inoculação, foram similares aos do tratamento com adubação nitrogenada.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi parametrizar e avaliar o modelo DSSAT/Canegro para cinco variedades brasileiras de cana-de-açúcar. A parametrização foi realizada a partir do uso de dados biométricos e de crescimento das variedades CTC 4, CTC 7, CTC 20, RB 86-7515 e RB 83-5486, obtidos em cinco localidades brasileiras. Foi realizada análise de sensibilidade local para os principais parâmetros. A parametrização do modelo foi feita por meio da técnica de estimativa da incerteza de probabilidade generalizada ("generalized likelihood uncertainty estimation", Glue). Para a avaliação das predições, foram utilizados, como indicadores estatísticos, o coeficiente de determinação (R²), o índice D de Willmott e a raiz quadrada do erro-médio (RMSE). As variedades CTC apresentaram índice D entre 0,870 e 0,944, para índice de área foliar, altura de colmo, perfilhamento e teor de sacarose. A variedade RB 83-5486 apresentou resultados similares para teor de sacarose e massa de matéria fresca do colmo, enquanto a variedade RB 86-7515 apresentou valores entre 0,665 e 0,873, para as variáveis avaliadas.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar tendências nas séries climáticas e nos índices agroclimáticos para o cultivo da videira na região dos Vales da Uva Goethe, em Santa Catarina. A região apresenta clima mesotérmico úmido. Foram utilizados dados de temperatura máxima e mínima do ar, do período de 1924 a 2010, e de precipitação pluvial, de 1955 a 2010. O teste de Mann‑Kendall foi utilizado para avaliar a tendência nas séries, cuja magnitude foi estimada pela declividade mediana determinada pelo teste de Theil-Sen. Foi observada tendência de aumento nas séries de temperatura mínima do ar, em escala anual, bem como nas estações do ano. Quanto à temperatura máxima, somente houve tendência de aumento na série de verão. Em relação aos índices agrometeorológicos, foi observada tendência de diminuição do número de geadas, diminuição do período entre a brotação e a colheita, aumento da soma térmica e dos índices de Huglin e de frio. Foram evidenciadas tendências de aumento da precipitação pluvial total anual e da precipitação no período de crescimento da videira, bem como aumento do número de dias, com chuva igual ou superior a 20 mm, e aumento na temperatura mínima e noturna.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi determinar as características da secagem de bagaço de uva fermentado em secador com ar aquecido, avaliar a capacidade descritiva de conhecidos modelos matemáticos de secagem em camada delgada, e obter os valores de difusividade efetiva e a energia de ativação. Os experimentos de secagem foram conduzidos a 50, 60, 70, 80 e 90ºC, com a velocidade do ar de secagem de 1,0 m s-1. Foram comparados dez diferentes modelos matemáticos de secagem em camada delgada, de acordo com os valores do coeficiente de determinação (R²), qui-quadrado (χ²), raiz do quadrado médio residual (RQMR) e erro médio relativo (P), estimados pelas curvas de secagem. Os efeitos da temperatura de secagem nos coeficientes e nas constantes foram preditos pelos modelos de regressão. O modelo de Page modificado foi selecionado para representar o comportamento da secagem em camada delgada de bagaço de uva. Os valores médios da difusividade efetiva variaram de 1,0091 x 10-9 m² s-1 a 3,0421 x 10-9 m² s-1 nas temperaturas avaliadas. A dependência da difusividade efetiva pela temperatura foi descrita pela equação de Arrhenius, com o valor de energia de ativação de 24,512 kJ mol-1.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos das condições meteorológicas e do tipo de solo sobre características físico-químicas e compostos fenólicos da uva 'Cabernet Sauvignon' (Vitis vinifera). O experimento foi realizado em vinhedo implantado em 2003, enxertado sobre o porta-enxerto 'Paulsen 1103' e conduzido no sistema espaldeira. No vinhedo, foram selecionados dois solos: Cambissolo Háplico e Cambissolo Húmico. O efeito das condições meteorológicas (precipitação e temperatura mínima e máxima do ar) foi avaliado nas safras 2008/2009, 2009/2010 e 2010/2011. Foram determinados os atributos físicos e químicos dos solos, os teores de sólidos solúveis, a acidez titulável e o pH do mosto, bem como o índice de polifenóis totais e dos teores de antocianinas e de taninos da uva. Os fatores solo e as condições meteorológicas (safras) foram arranjados em esquema fatorial 2x3. Com exceção do teor de polifenóis totais, as condições meteorológicas e o tipo de solo afetam as características físico-químicas da uva 'Cabernet Sauvignon', com efeito mais pronunciado das condições meteorológicas do que do tipo de solo. Menores precipitações e maiores amplitudes térmicas favorecem o acúmulo de sólidos solúveis na uva 'Cabernet Sauvignon'. Maiores precipitações favorecem o aumento da acidez do mosto.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência de plantas de cobertura verde sobre a produtividade das videiras e sobre a composição da uva e do vinho. Durante duas safras, foram feitas avaliações de três tipos de consórcio, dois manejos das coberturas e de um tratamento controle, com plantas espontâneas controladas por herbicidas e roçagem. Utilizou-se vinhedo de uvas 'Cabernet Sauvignon', localizado a 1.130 m de altitude, em um Cambissolo Húmico distrófico, em São Joaquim, SC. Os consórcios foram realizados com a sucessão de cultivos anuais de moha (Setaria italica) com azevém (Lolium multiflorum) e de trigo mourisco (Fagopyrum esculentum) com aveia‑branca (Avena sativa), bem como com a planta perene festuca (Fetusca sp.). Os manejos consistiram da transferência ou não do resíduo cultural da linha para a entrelinha. As videiras apresentaram maior produtividade de uva no consórcio com as plantas anuais, em comparação ao tratamento controle, ou com a planta perene festuca. O manejo da cobertura verde não teve influência sobre as variáveis avaliadas. Os consórcios não influenciaram de forma consistente os teores de N da uva nem a composição do mosto, embora, na última safra, o teor de sólidos solúveis totais do mosto tenha sido maior nos tratamentos com consórcio, em comparação ao controle. Além disso, as videiras consorciadas com festuca podem proporcionar vinho com maior teor de antocianinas e polifenóis totais.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar a composição de carboidratos e carotenoides em rizomas mãe e filhos das variedades de mangarito (Xanthosoma riedelianum) pequeno e gigante. Amostras dos rizomas coletadas ao longo do ciclo cultural e após 90 dias de armazenamento foram avaliadas quanto aos teores de carboidratos e carotenoides totais. Os rizomas apresentaram aumento no teor de carboidratos, e o rizoma-mãe da variedade pequeno apresentou acréscimos lineares no teor de carotenoides, ao longo do cultivo. O armazenamento reduz os teores de carboidratos e de carotenoides totais em todos os rizomas.
Resumo:
A Embrapa Mandioca e Fruticultura vem realizando ações de pesquisa visando à obtenção de híbridos somáticos de citros, particularmente porta-enxertos, melhor adaptados às condições tropicais de cultivo brasileiras que as variedades atualmente em uso. Como objetivo principal, busca-se a seleção de genótipos tolerantes à seca e ao alumínio, tolerantes/resistentes a gomose de Phytophthora e tristeza dos citros, além de adaptados a altas densidades populacionais. Como fontes de protoplastos, vêm sendo utilizadas as tangerinas-'Cleópatra', 'Sunki' e 'Swatow', limões-'Cravo Santa Cruz' e 'Santa Bárbara', 'Volkameriano' e 'Rugoso Mazoe', laranja 'Hamlin CNPMF 04' e 'CNPMF 20', laranjas-azedas 'Comum' e 'Narrow Leaf', citrange-'Troyer', Citrus amblycarpa e Microcitrus papuana. O estudo concentrou-se na etapa de obtenção e cultivo de calos embriogênicos. Foram utilizados óvulos extraídos de frutos imaturos, empregando-se como meio de cultura o MT, adicionando-se 50 g.L-1 de sacarose e 500 mg.L-1de extrato de malte e solidificando com 7 g.L-1 1de ágar. Em geral, a indução de calos nas variedades estudadas ocorreu entre a 6ª e a 8ª semana de cultivo, com maior precocidade na laranja-Hamlin, sendo que, em limão-Cravo, laranja-Hamlin , tangerinas-Cleópatra e Swatow e citrange-Troyer, a porcentagem de formação de calos foi igual ou superior a 50%, destacando-se a tangerina-Cleópatra com um porcentual próximo a 70% de calogênese.
Resumo:
Estimou-se o potencial de produção de uvas das cultivares copa Concord, Isabel e Seibel 2, recomendadas para produção de suco, enxertadas sobre os porta-enxertos IAC 313 'Tropical', 'IAC 571-6', IAC 572 'Jales', e IAC 766 'Campinas', num experimento conduzido, durante seis anos, na Estação Experimental de Mococa (21º28'S, 47º01'W) do Instituto Agronômico de Campinas. Para a variedade Concord, as maiores produções médias foram obtidas quando se utilizaram os porta-enxertos 'IAC 313', 'IAC 571-6' e 'IAC 572', totalizando 3,86kg/planta, 3,81kg/planta e 3,65kg/planta, respectivamente; para 'Isabel', quando se empregaram os porta-enxertos 'IAC 572', 'IAC 571-6' e 'IAC 313', somando 3,85kg/planta, 3,63kg/planta e 3,26kg/planta; para o cv. Seibel 2, quando se fez uso dos porta-enxertos 'IAC 313', 'IAC 572' e 'IAC 571-6', auferiram-se 2,61kg/planta, 2,40kg/planta e 2,10kg/planta; por outro lado, para as três variedades, o porta-enxerto de pior performance foi o 'IAC 766'. Quanto ao vigor, representado pela massa dos ramos podados ao longo dos anos, os melhores porta-enxertos para 'Concord' foram 'IAC 572' e 'IAC 313'; para 'Isabel': 'IAC 766' e 'IAC 313'; e para 'Seibel 2': 'IAC 766' e 'IAC 572'.
Resumo:
O centro de origem do mamoeiro é, muito provavelmente, o Noroeste da América do Sul - vertente oriental dos Andes, mais precisamente a Bacia Amazônica Superior - onde a diversidade genética é máxima, o que o caracteriza como uma planta tipicamente tropical. Embora o Brasil seja o maior produtor mundial, toda a área de produção comercial é implantada quase que exclusivamente com dois grupos de cultivares, Havaí e Formosa, evidenciando uma base genética muito estreita. Este trabalho teve por objetivo avaliar linhagens e híbridos adaptados às condições edafoclimáticas das principais regiões produtoras, com ênfase para resistência a doenças, procedendo avaliação agronômica dos principais genótipos promissores de mamão, a fim de identificar aqueles mais adaptados a diferentes agroecossistemas do País. Os acessos do Banco Ativo de Germoplasma de Mamão apresentaram grande variabilidade genética para os caracteres peso, comprimento e diâmetro de frutos, passível de ser explorada em programas de melhoramento genético. A análise de planta híbrida em relação aos parentais indica a possibilidade de modificações genéticas de caracteres comercialmente importantes, a exemplo de altura de inserção da primeira flor funcional, altura da planta, ocorrência de carpeloidia e peso de frutos. Em adição, a partir de avaliações compreendendo 125 acessos do Banco Ativo de Germoplasma de Mamão (BAG-Mamão) da Embrapa Mandioca e Fruticultura, observou-se que, em relação à Phytophthora spp. os acessos CMF 001, CMF 053, CMF 062, CMF 081, e CMF 089 são moderadamente tolerantes, e os acessos CMF 002, CMF 007, CMF 033, CMF 060, CMF 065, CMF 070, CMF 071, CMF 083 e CMF 101 apresentam nível maior de tolerância. Estes acessos estão sendo utilizados em trabalhos de melhoramento genético, visando à obtenção de linhagens resistentes e/ou tolerantes ao fungo.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi determinar o efeito da aplicação pré-colheita de cálcio na aparência (secamento do engaço, danos mecânicos e podridões), teor de fenólicos e enzimas oxidativas (polifenoloxidase e peroxidase) em uva. Os cachos de uva 'Itália' de um cultivo comercial em Petrolina, Pernambuco, Brasil, foram marcados e imersos por 10 segundos, em soluções de Ca a 0 e 1,5%, na forma de cloreto de cálcio, aos 57 dias após o início da formação dos frutos (quando as bagas começaram a mudar de cor e amolecer). Após a colheita, os frutos foram armazenados a 3,5±0,2°C e 93±6% UR e avaliados aos 0; 14; 28; 42; 56 e 70 dias. Houve um incremento no secamento do engaço, no aparecimento de sintomas de danos mecânicos e de podridões nas bagas com o tempo de armazenamento. A aplicação de cálcio reduziu a atividade de polifenoloxidase e, conseqüentemente, os sintomas de danos mecânicos, resultando numa melhor aparência. A vida útil das uvas foi de aproximadamente 56 dias, quando sintomas de senescência, podridões e o nível dos sintomas de danos mecânicos começaram a aumentar de forma significativa.
Resumo:
Com o objetivo de avaliar os efeitos de thidiazuron e de ácido giberélico nas características dos cachos de uvas 'Rubi', foi conduzido um experimento, utilizando-se de thidiazuron a 5 e 10 mg.L-1 e ácido giberélico a 20mg.L-1, combinados ou não. As aplicações dos produtos foram realizadas aos 14; 21 ou 28 dias após o pleno florescimento, por meio de imersão dos cachos. Todos os tratamentos com reguladores de crescimento aumentaram a massa dos cachos. A massa dos bagos e dos engaços foi identicamente influenciada pela aplicação dos produtos, porém menos evidente, quando as aplicações foram realizadas aos 28 dias após o pleno florescimento. As aplicações de thidiazuron a 5mg.L-1, aos 14 ou 21 dias após o florescimento, não diferiram das aplicações de ácido giberélico para as variáveis estudadas. Não houve diferenças significativas para as variáveis teor de sólidos solúveis totais, acidez titulável, porém os tratamentos com thidiazuron retardaram a maturação em até 7 dias.
Resumo:
Na região do submédio do São Francisco, a uva-'Itália' destaca-se com 63,2% da área total plantada. Atualmente, é a principal variedade para exportação. O objetivo principal deste trabalho foi avaliar o efeito das doses do CPPU (forchlorfenuron) e GA3, no aumento do tamanho da baga, que foram aplicadas por meio de pulverização dirigida sobre os cachos durante a fase de pegamento dos frutos, quando as bagas haviam atingido, aproximadamente, 8 mm de diâmetro. Este experimento foi conduzido na Fazenda Cooperyama, no município de Juazeiro-BA. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com oito tratamentos e três repetições, avaliando-se 15 cachos por tratamento com as seguintes doses: 1- Testemunha absoluta; 2- GA3 20 mg/l;3- GA3 20 mg/l+ CPPU 3 mg/l; 4- GA3 20 mg/l + CPPU 5 mg/l; 5- GA3 20 mg/l + CPPU 10 mg/l; 6- CPPU 3 mg/l; 7- CPPU 5 mg/l; 8- CPPU 10 mg/l.O melhor resultado obtido no crescimento da baga deu-se com a aplicação do CPPU 10 mg/l. Este tratamento diferiu significativamente da testemunha e da aplicação convencional com GA3 20 mg/l, aumentando 8% e 4,6% o comprimento da baga, 13,6% e 7,3% sua largura, e o peso de baga em 32% e 16,3%, respectivamente. Nos tratamentos com CPPU aplicado isoladamente e/ou associado com GA3, a colheita foi retardada em oito dias. Não se verificou diferença significativa para os teores de sólidos solúveis; no entanto, foi constatado que a acidez titulável obteve valores mais elevados na testemunha e no tratamento com GA3, aplicando 20 mg/l. Com relação ao peso do engaço, não foi verificada diferença estatística entre os tratamentos.
Resumo:
A variedade Superior Seedless, devido não somente às excelentes características morfológicas, mas também ao agradável sabor de seus frutos, tem se destacado nos últimos anos como a principal uva sem sementes cultivada no Vale do São Francisco.Este trabalho teve por objetivo caracterizar o comportamento fenológico e produtivo da variedade de uva Superior Seedless cultivada no Vale do São Francisco. As avaliações foram realizadas em uma área comercial, durante o segundo semestre de 1999 e primeiro semestre de 2000. A variedade Superior Seedless apresentou ciclo médio de 94 dias, sendo que, quando a poda foi realizada no primeiro semestre, ocorreu uma antecipação da colheita em 14 dias. A produtividade foi muito baixa (5,3 t.ha-1), mas as características qualitativas como diâmetro e comprimento de baga, sólidos solúveis totais e acidez total titulável, atendem aos padrões exigidos pelo comercio internacional.
Resumo:
O presente trabalho teve por objetivo avaliar o efeito do anelamento de tronco na antecipação da maturação de uvas finas de mesa produzidas fora de época, na região noroeste do Paraná. A técnica foi avaliada em três parreiras de videira 'Rubi' (Vitis vinifera L.) e consistiu na remoção da casca do tronco de aproximadamente 3-4 mm de largura, com um incisor de lâmina dupla, a uma altura de 1,5 m do solo. O anelamento foi aplicado no início do amolecimento das bagas, o que se deu no início de abril de 2001. O delineamento experimental para as três áreas experimentais foi o de blocos ao acaso, com dois tratamentos (anelamento e testemunha) e quatro repetições, sendo cada parcela composta por uma planta útil. Avaliaram-se, semanalmente, a partir da instalação do experimento, o teor de sólidos solúveis totais (SST) e acidez total titulável (ATT) das bagas até a colheita, em um total de seis amostragens. Tanto o teor de SST como a ATT apresentaram um comportamento linear em função do tempo para os dois tratamentos, e através de regressão linear foi estimado o período para que os cachos atingissem a plena maturação, considerando-se 14 ºBrix como padrão. O período de antecipação da maturação de cachos pelo uso do anelamento em relação à testemunha variou de 3 a 12 dias. Não foram observadas diferenças em relação ao decréscimo do teor de ATT entre os tratamentos nas parreiras avaliadas.