124 resultados para Universidade de Brasília


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No Brasil existem poucas informações sobre o aborto provocado e suas características na população. A dificuldade em se obter dados confiáveis deve-se: à sua ilegalidade, e também ao fato de que a maioria dos estudos é realizada em hospitais. Assim, em 1990, foi realizada pesquisa entre alunas da graduação e funcionárias de uma universidade brasileira. Os dados foram obtidos por meio de questionário, auto-respondido, para devolução por correio, anonimamente. Os resultados apresentados referem-se à freqüência do aborto provocado nesta população. Encontrou-se que quatro vezes menos alunas do que funcionárias tinham engravidado alguma vez (15% e 65%); 9% das alunas e 14% das funcionárias tiveram aborto provocado. Entre as mulheres que engravidaram alguma vez, as alunas tiveram mais aborto provocado do que as funcionárias (59% e 20%). Quando controladas por grupo etário as diferenças entre as alunas e funcionárias mantiveram-se. Entretanto, entre as alunas, o aborto provocado foi mais freqüente entre as mais jovens.

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A análise de componentes principais é uma técnica de estatística multivariada utilizada para examinar a interdependência entre variáveis. A sua principal característica é a capacidade de reduzir dados, e tem sido usada para o desenvolvimento de instrumentos de pesquisas psiquiátricas e na classificação dos transtornos psiquiátricos. Esta técnica foi utilizada para estudar a estrutura fatorial do Questionário de Morbidade Psiquiátrica do Adulto (QMPA). O questionário foi composto de 45 questões de resposta sim/não que identificam sintomas psiquiátricos, uso de serviço e de drogas psicotrópicas. O questionário foi aplicado em 6.470 indivíduos maiores de 15 anos, em amostras representativas da população de três cidades brasileiras (Brasília, São Paulo e Porto Alegre). O estudo teve como objetivo comparar a estrutura fatorial do questionário nas três regiões urbanas brasileiras. Sete fatores foram encontrados que explicam 42,7% da variância total da amostra. O fator 1, Ansiedade/Somatização ("eigenvalue" (EV) = 3.812 e variância explicada (VE) = 10,9%); O fator 2, Irritabilidade/Depressão (EV = 2.412 e VE = 6,9%); O fator 3, Deficiência Mental (EV= 2.014 e VE = 5,8%); O fator 4, Alcoolismo (EV = 1.903 e VE = 5,4%); O fator 5, Exaltação do Humor (EV = 1.621 e VE = 4,6%); O fator 6, Transtorno de Percepção (EV = 1.599 e VE = 4,6%) e o fator 7, Tratamento (EV = 1.592 e VE = 4,5%).O QMPA apresentou estruturas fatoriais semelhantes nas três cidades. Baseados nos achados, são feitas sugestões para que algumas questões sejam modificadas e para a exclusão de outras em uma futura versão do questionário.

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OBJETIVO: Validar a versão brasileira do Nordic Musculoskeletal Questionnaire -- NMQ (Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares -- QNSO) e apresentar as relações entre morbidade osteomuscular e variáveis demográficas, ocupacionais e relativas a hábitos. MÉTODOS: A versão brasileira do instrumento NMQ foi aplicada a uma amostra de 90 empregados em uma instituição bancária estatal, em Brasília, em 1999. Foram realizadas análises descritivas da amostra e de associação entre as variáveis. Os resultados foram comparados a dados relativos à história clínica de cada respondente. Realizou-se análise estatística de comparação entre grupos (Test t) e de correlação entre variáveis (Pearson). RESULTADOS: Os resultados mostraram concordância entre o relato de sintomas no NMQ e a história clínica em 86% dos casos. Foram verificadas diferenças na prevalência de sintomas quanto ao gênero, à função exercida e à prática de atividade física. As mulheres apresentaram maior média de severidade de sintomas em quase todas as regiões anatômicas; os gerentes relataram maior severidade de sintomas em região lombar do que escriturários; a prática de atividade física regular esteve associada à menor severidade de sintomas em membros superiores. CONCLUSÕES: Os resultados mostram um bom índice de validade concorrente para a versão brasileira do NMQ e recomendam sua utilização como medida de morbidade osteomuscular. Entretanto, o instrumento necessita de uma medida de severidade de sintomas e de alterações na diagramação e no conteúdo da escala para torná-la mais compreensível e menos suscetível a um excessivo número de respostas em branco.

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O objetivo do estudo foi determinar a prevalência de depressão em idosos que freqüentam centros de convivência. Foi realizado estudo descritivo transversal, de fevereiro a julho de 2001, com idosos de idade igual ou acima de 60 anos, provenientes de centros de convivência de Taguatinga, Brasília, DF. A amostra foi composta de 118 idosos, que foram distribuídos em faixas etárias com intervalos de cinco anos e responderam à Escala de Depressão Geriátrica de Yesavage, versão simplificada com 15 perguntas. Foram realizadas análises de variância entre as faixas etárias, teste de Tukey, com intervalo de confiança de 95%. Houve predominância do sexo feminino (90%) e a maioria tinha entre 60 e 64 anos (31%). A depressão foi identificada em 36 idosos (31%), 4% apresentaram depressão grave, e desses, todos na faixa entre 60 e 64 anos (14% do grupo). Recomenda-se a criação de programas nacionais com o objetivo de diminuir sintomas depressivos entre os idosos em centros de convivência.

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OBJETIVO: Verificar a prevalência de alterações de fala em escolares e fatores associados. MÉTODOS: Estudo transversal realizado em amostra aleatória de 1.810 escolares de ambos sexos, matriculados na primeira série de ensino público de Canoas (Rio Grande do Sul), em 2001. Os escolares com idades entre cinco e 11 anos foram submetidos a teste de rastreamento, previamente validado para levantamento de alterações fonéticas e/ou fonológicas. Dados referentes à história de repetência escolar, sexo, idade da criança, escolaridade do pai e escolaridade da mãe foram levantados para testar as associações. As associações entre as variáveis foram analisadas pelo teste do qui-quadrado. RESULTADOS: A prevalência de desordens de fala nas crianças estudadas foi de 24,6% e maior em crianças com cinco a seis anos quando comparadas com as crianças com dez anos ou mais. A prevalência de alteração de fala por volta dos cinco anos de idade foi de 57% e entre oito e dez anos, 42%. A proporção de alteração de fala foi semelhante entre os sexos. As alterações se associaram ao grau de escolaridade das mães e dos pais, 79,5% e 78,6%, respectivamente, com menos de um ano de estudo. CONCLUSÕES: Os escolares estudados apresentaram prevalência de alterações de fala maior que as encontradas na literatura. A escolaridade dos pais foi importante fator associado às alterações.

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OBJETIVO: Analisar a relação entre os principais indícios de estresse, coping e estressores em mestrandos enfermeiros e o processo de elaboração da dissertação com sua inserção profissional. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: Pesquisa exploratória qualitativa de análise temática utilizando entrevistas individuais. A amostra de conveniência consistiu de 18 mestrandos e seis orientadores de uma universidade do Estado de São Paulo, em 2004. ANÁLISE DOS RESULTADOS: Apesar de o curso apresentar momentos estressantes, os mestrandos consideravam o estudo como oportunidade de abandonar a assistência para vir a lecionar. O aspecto mais prazeroso da pós-graduação foi dispor de um ambiente de reflexão das questões profissionais, reforçando a visão do mestrado como fuga e busca de suporte. O mestrado era visto pelo enfermeiro como fórum de legitimação do saber para conquistar o reconhecimento profissional não encontrado na assistência, onde se sentia desprestigiado, emergindo possivelmente deste contexto sua necessidade de "fugir" do hospital. CONCLUSÕES: Para os mestrandos de enfermagem o mestrado era menos estressante que suas atividades profissionais, consistindo em coping de fuga e busca de suporte para lidar com a prática assistencial.

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OBJECTIVE: To estimate the basic reproduction number (R0) of dengue fever including both imported and autochthonous cases. METHODS: The study was conducted based on epidemiological data of the 2003 dengue epidemic in Brasília, Brazil. The basic reproduction number is estimated from the epidemic curve, fitting linearly the increase of initial cases. Aiming at simulating an epidemic with both autochthonous and imported cases, a "susceptible-infectious-resistant" compartmental model was designed, in which the imported cases were considered as an external forcing. The ratio between R0 of imported versus autochthonous cases was used as an estimator of real R0. RESULTS: The comparison of both reproduction numbers (only autochthonous versus all cases) showed that considering all cases as autochthonous yielded a R0 above one, although the real R0 was below one. The same results were seen when the method was applied on simulated epidemics with fixed R0. This method was also compared to some previous proposed methods by other authors and showed that the latter underestimated R0 values. CONCLUSIONS: It was shown that the inclusion of both imported and autochthonous cases is crucial for the modeling of the epidemic dynamics, and thus provides critical information for decision makers in charge of prevention and control of this disease.

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OBJETIVO: Analisar o uso de serviços de saúde segundo posição socioeconômica em trabalhadores de uma universidade pública. MÉTODOS: Estudo transversal com 759 funcionários de uma universidade pública brasileira que referiram restrição das atividades habituais por motivo de saúde nos últimos 14 dias. Foram utilizados dados de 2001 provenientes da coorte "Estudo Pró-Saúde", realizado no Rio de Janeiro, RJ. O uso de serviços de saúde foi avaliado pela proxy busca por assistência de saúde e tipo de serviço. A presença de variações adicionais na morbidade foi verificada pelo tempo de restrição. Foram analisados os marcadores de escolaridade, renda e ocupação e calculadas razões de proporções brutas e ajustadas do uso e por tipo de serviço. RESULTADOS: Nível ocupacional foi o indicador de maior desigualdade no uso de serviços de saúde. Após o ajuste por sexo, idade e demais marcadores de posição socioeconômica, a razão de proporção de uso de assistência de saúde entre trabalhadores de rotina manual foi 1,31 (IC95% 1,11;1,55) e entre trabalhadores de rotina não-manual foi 1,21 (IC95% 1,06;1,37), comparados aos profissionais, considerada a categoria de referência. CONCLUSÕES: Padrão de desigualdade social foi observado no uso de serviços de saúde em favor dos indivíduos de menor posição socioeconômica, mesmo após o controle por necessidade, com destaque para o marcador de ocupação. As diferenças remanescentes na morbidade dos indivíduos parecem não ser suficientes para explicar o achado e fatores ocupacionais podem exercer maior influência no uso de serviços de saúde dessa população.

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OBJETIVO: Validar as propriedades psicométricas do questionário de avaliação funcional das mãos em hanseníase. MÉTODOS: Estudo realizado com amostra de conveniência de 101 pacientes consecutivos em Brasília, DF, de junho de 2008 a julho de 2009. As pessoas eram adultas afetadas pela hanseníase, com comprometimento nos nervos ulnar, mediano e radial. Foi analisada a reprodutibilidade interobservadores e intraobservador com entrevistas sucessivas e a validade do constructo com associação entre idade, forma clínica da hanseníase, tempo de lesão do nervo, forças de preensão e pinças realizadas com dinamômetro, teste de sensibilidade realizado com monofilamentos de Semmes-Weinstein e avaliação da habilidade manual, utilizando o teste de função manual de Jebsen. Calcularam-se os valores do índice kappa ponderado e construiu-se um gráfico Bland-Altman para avaliar a reprodutibilidade do instrumento. Para a consistência interna, utilizou-se o coeficiente alfa de Cronbach. Foi calculado o coeficiente de correlação de Pearson e usado modelo de regressão múltipla. RESULTADOS: Os valores de kappa ponderado para as avaliações interobservadores e intraobservador variaram de 0,86 a 0,97 e de 0,85 a 0,97, respectivamente. O valor do coeficiente alfa de Cronbach foi de 0,967. O coeficiente de correlação de Pearson mostrou associação (p < 0,001) entre tempo de lesão do nervo, forças de preensão e pinças, sensibilidade cutânea e escore médio do teste de Jebsen. O escore médio do questionário de avaliação funcional das mãos em hanseníase associou-se com classificação operacional da hanseníase, tempo de lesão do nervo, força de preensão, sensibilidade cutânea e habilidade manual (p < 0,0001 para o conjunto do modelo). CONCLUSÕES: O questionário de avaliação funcional das mãos em hanseníase apresenta reprodutibilidade quase perfeita interobservadores e intraobservador, alta consistência interna e correlação com classificação operacional da hanseníase, tempo de lesão do nervo, força de preensão, sensibilidade cutânea nas mãos e habilidade manual.