146 resultados para Sobral (CE) História
Resumo:
A história da maconha no Brasil tem seu incio com a prpria descoberta do pas. A maconha uma planta extica, ou seja, no natural do Brasil. Foi trazida para c pelos escravos negros, da a sua denominao de fumo-de-Angola. O seu uso disseminou-se rapidamente entre os negros escravos e nossos ndios, que passaram a cultiv-la. Sculos mais tarde, com a popularizao da planta entre intelectuais franceses e mdicos ingleses do exrcito imperial na ndia, ela passou a ser considerada em nosso meio um excelente medicamento indicado para muitos males. A demonizao da maconha no Brasil iniciou-se na dcada de 1920 e, na II Conferncia Internacional do pio, em 1924, em Genebra, o delegado brasileiro Dr. Pernambuco afirmou para as delegaes de 45 outros pases: "a maconha mais perigosa que o pio". Apesar das tentativas anteriores, no sculo XIX e princpios do sculo XX, a perseguio policial aos usurios de maconha somente se fez constante e enrgica a partir da dcada de 1930, possivelmente como resultante da deciso da II Conferncia Internacional do pio. O primeiro levantamento domiciliar brasileiro sobre consumo de psicotrpicos, realizado em 2001, mostrou que 6,7% da populao consultada j havia experimentado maconha pelo menos uma vez na vida (lifetime use), o que significa dizer que alguns milhes de brasileiros poderiam ser acusados e condenados priso por tal ofensa presente lei. No presente, um projeto de lei foi aprovado no Congresso Nacional propondo a transformao da pena de recluso por uso/posse de drogas (inclusive maconha) em medidas administrativas.
Resumo:
OBJETIVO: Testar a hiptese de associao entre hipertrofia miocrdica e nveis aumentados de insulina no soro de filhos de mes diabticas, alm de determinar a freqncia de regresso espontnea e o momento de sua ocorrncia. MTODOS: Foram estudados 72 pacientes (54 filhos de mes diabticas e 18 controles). O diagnstico de hipertrofia miocrdica foi realizado por ecocardiografia pr-natal, uni e bidimensional. Os registros da insulina amnitica foram obtidos de um estudo pr-natal prvio sobre hipertrofia miocrdica, pois a participao das gestantes era comum aos dois projetos. RESULTADOS: Houve 10 (18,52%) casos de hipertrofia miocrdica entre os filhos de mes diabticas. As medidas do septo foram significantemente diferentes entre os grupos (filhos de mes diabticas e controles) na avaliao com 1 ms (p=0,04). A insulina manteve-se elevada nos filhos de diabticas at 3 meses de idade, perodo em que era significativamente diferente em relao aos controles (p=0,003 e p=0,001, com 1 ms e 3 meses, respectivamente). A associao entre a regresso do septo interventricular e a regresso dos nveis de insulina ocorreu at 1 ms de idade. CONCLUSO: Houve regresso espontnea das medidas do septo interventricular at 6 meses de idade e a associao entre hiperinsulinismo e hipertrofia miocrdica esteve presente at 1 ms de idade.
Resumo:
OBJETIVO: Examinar o perfil lipdico e parmetros nutricionais de adolescentes com história familiar de doena arterial coronariana (DAC) prematura e avaliar os efeitos da orientao nutricional. MTODOS: O estudo incluiu 48 adolescentes de ambos os sexos e idades entre 10 e 19 anos (grupo caso, n=18; grupo controle, n=30). RESULTADOS: Os filhos de coronarianos jovens apresentaram valores mais elevados de colesterol total (189 ± 30 vs. 167 ± 26 mg/dl, p<0,01), LDL-C (144 ± 20 vs. 100 ± 27 mg/dl, p<0,001) e Apo B (80 ± 15 vs. 61 ± 18 mg/dl, p=0,001) e valores mais baixos de HDL-C (45 ± 9 vs. 51 ± 13 mg/dl, p<0,02) que os jovens controles. No se observaram diferenas para os triglicrides e Apo A-I. Com a orientao dietoterpica obteve-se reduo no consumo alimentar de cidos graxos saturados (pr: 15,5 ± 4,7% vs. ps: 6,6 ± 3,7%, p=0,003) e melhora no perfil lipdico: CT (-8%, p=0,033), LDL-C (-18,2%, p=0,001), TG (-53%, p=0,002) nos filhos de pacientes com DAC prematura que apresentavam hiperlipidemia. CONCLUSO: A presena de dislipidemia foi mais prevalente em adolescentes filhos de portadores de DAC prematura, mas foi responsiva interveno nutricional.
Resumo:
FUNDAMENTO: Apesar das inmeras evidncias de aumento da morbimortalidade, a incompetncia cronotrpica (IC) ainda no um diagnstico rotineiro e bem definido nos protocolos de avaliao cardiolgica e sua importncia clnica ainda subestimada. OBJETIVO: Avaliar os parmetros clnicos e ecocardiogrficos associados IC em pacientes no idosos submetidos ecocardiografia sob estresse fsico (EEF). MTODOS: Foram avaliados 1.798 pacientes com idade mdia de 48,4 7,5 anos submetidos EEF entre Janeiro/2000 e Agosto/2009. Pacientes com ndice cronotrpico menor que 0,8 foram considerados incompetentes cronotrpicos e comparados aos competentes quanto s caractersticas clnicas e ecocardiogrficas. RESULTADOS: A durao do esforo fsico foi em mdia de 9,3 2,4 minutos. Duzentos e setenta (15%) pacientes eram incompetentes cronotrpicos. O ndice cronotrpico de tal grupo foi de 0,7 0,1 vs. 1,0 0,1 para os competentes. A anlise de regresso logstica multivariada identificou os seguintes parmetros como independentemente associados IC: dispneia no exame [odds ratio (OR) = 4,27; p < 0,0001], dor torcica prvia na história clnica (OR = 1,51; p = 0,0111), maiores valores de ndice de massa do ventrculo esquerdo nos incompetentes (IMVE) (OR = 1,16; p = 0,0001), equivalentes metablicos (METs) (OR = 0,70; p = 0,0001), infradesnivelamento do segmento ST (OR = 0,58; p = 0,0003) e elevao da presso arterial sistlica (ΔPAS) (OR = 0,87; p = 0,0011). Isquemia miocrdica no se associou IC. CONCLUSO: A IC est associada a parmetros funcionais, tais como: dispneia ao esforo, história de dor torcica e menores valores de METS. Est tambm associada ao parmetro estrutural ndice de massa do ventrculo esquerdo. Alm disso, incompetncia cronotrpica no parece aumentar a chance de isquemia miocrdica em pacientes no idosos. (Arq Bras Cardiol. 2012; [online].ahead print, PP.0-0)
Resumo:
A short contribution to the Natural History of some Brazilian Frigillidae The following species of Brazilian Fringillidae are mentioned here, the first of which being more deeply studied: 1 - Oryzoborus angolensis angolensis (Linnaeus). 2 - Oryzoborus crassirostris maximiliani Cabanis. 3 - Cyanocompsa cyanea sterea Oberholser. 4 - Coryphospingus cucullatus rubescens (Swainson). About each one of the referred species, the Author gives native names, some datas and observations on its reproduction and behaviour under captivity, as well as on its natural alimentation. Some considerations about the geographical races of Oryzoborus angolensis: O. a. angolensis (Linnaeus) and 0. a. torridus (Scopoli) -are also made. Both the races occur in Brasil and, according to the Author's opinion, they are not satisfactorily caracterized.
Resumo:
The main wild doves of the region of Piracicaba (State of S. Paulo, Brazil) are Columba cayennensis sylvestris Vieillot, Oreopeleia montana montana (L.), Leptotila verreauxi decipiens Salvadori, Columbigallina talpacoti talpacoti. (Temminck) and Scardafella squammata squammata (Lesson). The last one is well known for the beauty of the coloration of its feathers and for the characteristic sounds produced when flying up. Of common occurrence around the local farms, that species can easily be recognized not only for the mentioned peculiarities as for the voice of the adults, which was translated into the Brazilian onomatopoeia by the expression "fogo-apagou". S. squammata's biology being not well known, the Author presents some notes on its nidification, behaviour of both sexes and of the young birds. The data were gotten in nature and with specimens kept in captivity, where the reproduction took place. In such a situation, the male dove used thin and small wooden shavings to build the nest, an artificial material unknown by him when in nature. This fact may be considered as another proof of the plasticity of the instinctive conduct of birds, not so marked as the one given by SCHIRCH (1931) concerning Synallaxis sp. (Furnariidae), which made use of wire pieces and also barbed wires in confectioning the nest. The copulation was sometimes verified, being preceded by the phenomena well known in other Columbidae species. The nest had its building ready just on the day in which the first egg was laid. As it generally happens amongst doves, the nest was not carefully made - a simple and shallow bowl (diameter = 10 cm), where two entirely white eggs were put.. .. ..(22,5-24,5 x 18,0-19,0 mm). The eclosion took place 14 days after the laying of the last egg. As soon as the young doves (at least the male one) can feed by themselves, they try to produce the characteristic species sounds. "Pararu", a common name oly applied to another species - Claravis godefrida (Temminck) - is reported, which is preferably used by people in this region to call the studied dove. No differences between the coloration of the fathers of the two sexes were observed. The female dove seemed to be a little thinner than the male. In addition, the slight differences between the sounds produced by the male and female are pointed out.
Resumo:
O presente trabalho uma reviso histrica sucinta da atuao de fitopatologistas, fitovirologistas e outros tcnicos no Brasil na rea das viroses de plantas. considerado que a estrutura atual da pesquisa fitovirolgica existente a nvel federal ou estadual no pas suficiente para enfrentar problemas representados pelas viroses de nossas culturas. Mas apontado que h falta de uns poucos centros de pesquisa bsica com vrus de plantas independentemente de consideraes econmicas de problemas existentes. mencionado que h dificuldade. em obter recursos para qualquer instituio ou grupo que trabalhe em pesquisas mais bsicas e que essas so melhor adaptadas a uma universidade ou instituto altamente especializado.
Resumo:
O Rio Grande do Sul o estado mais meridional do Brasil, apresentando fauna e flora peculiares associadas s caractersticas morfoclimticas da regio. A diversidade de Testudines do Rio Grande do Sul representada por seis espcies continentais e cinco marinhas. Este estudo apresenta comentrios sobre a diversidade de quelnios continentais do Rio Grande do Sul, atravs de uma compilao de dados publicados e alguns inditos sobre sua biologia e estado de conservao.