135 resultados para Senna alexandrina.


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O objetivo deste trabalho foi avaliar a deposição de serapilheira de espécies arbóreas nativas da Mata Atlântica e o aporte potencial de nutrientes em um sistema agroflorestal (SAF). No local do experimento foram determinados 40 pontos amostrais nas entrelinhas do cafezal, nos quais foram colocados coletores de serapilheira. As folhas depositadas foram coletadas a cada mês, durante um ano, pesadas e separadas por espécie. Foram coletadas folhas frescas e senescentes das espécies arbóreas do SAF e determinado o seu teor de macronutrientes. Entre as espécies estudadas, a cutieria (Joannesia princeps Vell.) apresentou a mais alta produção de serapilheira (76,41 kg MS indivíduo-1 ano-1), seguida de capixingui (Croton floribundus Spreng.), guapuruvu (Schizolobium parahyba Vell.) e fedegoso (Senna macranthera (Collad)). As árvores de cutieira e capixingui apresentaram maior queda de folhas em fevereiro, fedegoso em novembro e guapuruvu em julho. A cutieira destacou-se pela alta capacidade de aporte de nitrogênio (438,5 g indivíduo-1 ano-1) e o capixingui de cálcio (581 g indivíduo-1 ano-1) e potássio (299,7 g indivíduo-1 ano-1). Apesar do alto teor de nitrogênio nas folhas frescas de fedegoso (2,83%), a alta translocação e a baixa deposição de serapilheira fizeram com que o aporte potencial de nitrogênio fosse baixo, em comparação com as outras espécies. As árvores de capixingui e cutieira apresentam grande potencial de aporte de nutrientes ao sistema e, mais especificamente aos cafeeiros, durante a época em que a cultura apresenta alta demanda nutricional.

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Os objetivos desta pesquisa foram avaliar a resistência de nove madeiras de ocorrência no semiárido brasileiro a fungos xilófagos em simuladores de campo e relacionar a resistência natural com a densidade e teor de substâncias extraídas em água quente. As madeiras estudadas foram algaroba (Prosopis juliflora), angico-vermelho (Anadenanthera colubrina var. cebil), aroeira (Myracrodruon urundeuva), braúna (Schinopsis brasiliensis), cássia (Senna siamea), craibeira (Tabebuia aurea), cumaru (Amburana cearensis), pau-d'arco (Tabebuia impetiginosa) e pereiro (Aspidosperma pyrifolium). De cada espécie foram retirados corpos-de-prova de 0,5 x 1,5 x 15,0 cm, com a maior dimensão na direção das fibras, em quatro posições na direção medula-casca do tronco. As amostras permaneceram por 180 dias sob ação da microflora natural existente em três tipos de solos: de floresta, de uso agrícola e com gramíneas. Em todas as madeiras ensaiadas, a resistência ao apodrecimento foi afetada pela posição na direção medula-casca. Apenas na aroeira a resistência da madeira esteve associada à sua densidade e à quantidade de extrativos solúveis em água quente. A resistência das madeiras de algaroba, angico, craibeira e pau-d'arco não esteve associada à densidade nem ao teor de extrativos. O alburno foi a posição mais atacada em todos os solos analisados. Entre os solos testados, o de uso agrícola apresentou menos atividade biológica, deteriorando menos as madeiras testadas.

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Este trabalho apresenta o levantamento florístico das Caesalpinioideae lenhosas nas formações de Cerrado e de Floresta Semidecidual, da Estação Ambiental de Volta Grande. A área de estudo, localizada no Triângulo Mineiro, faz parte do complexo da Usina Hidrelétrica Estadual de Volta Grande, reúne 391 ha e retrata 30 anos de regeneração natural. Foram registrados 14 táxons da subfamília, reunidos em 11 gêneros e quatro tribos. Caesalpinieae foi a tribo mais representada (Dimorphandra Schott, Diptychandra Tul, Peltophorum (Vogel) Benth., Pterogyne Tul. e Tachigali Aubl.), seguida por Cassieae (Apuleia Mart., Chamaecrista Moench e Senna Mill.), Detarieae (Copaifera L. e Hymenaea L.) e Cercideae (Bauhinia L.). O gênero mais representativo foi Senna (4 spp.), enquanto os demais foram representados por uma espécie cada. Apresentam-se chave para identificação, descrições e ilustrações, além de comentários sobre a distribuição geográfica dos táxons encontrados.

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Este estudo teve como objetivo comparar a transposição do banco de sementes do solo de dois estádios sucessionais (floresta secundária inicial - Fi e floresta madura - Fm) de Floresta Estacional Semidecidual para um trecho de pastagem abandonada de Melinis minutiflora P. Beauv., na Reserva Mata do Paraíso, em Viçosa, MG. Foram alocadas em cada trecho sucessional de floresta 10 parcelas, bem como retiradas do centro de cada parcela amostras de 1 m² e 5 cm de profundidade de solo superficial, sendo em seguida depositadas em clareiras abertas na pastagem abandonada. No período de maio de 2008 a fevereiro de 2009, foram registrados, nas clareiras cobertas com banco de sementes, 231 indivíduos, distribuídos em 13 famílias, 17 gêneros e 22 espécies. As espécies mais abundantes foram a Vernonia polyanthes, com 108 indivíduos; e Senna multijuga, com 39. As diferenças de riqueza e densidade entre os bancos de sementes oriundos dos dois trechos sucessionais foram significativas a 1% de probabilidade, sendo a maior densidade encontrada no banco de sementes do solo procedente do trecho Fi. As clareiras-testemunha foram colonizadas por herbáceas e, principalmente, pela gramínea exótica Melinis minutiflora. Este estudo mostra que é recomendável e viável a adoção da técnica de transposição do banco de sementes como metodologia de restauração florestal de pastagem abandonada, devendo o banco ser coletado, preferencialmente, em florestas secundárias em estádio sucessional inicial.

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A espécie Parkinsonia aculeata L. ocorre em zonas áridas, semiáridas e subúmidas, encontrando-se dispersa em várias regiões do planeta, onde é empregada em diferentes usos. Porém, em determinados ambientes, como caatinga e ecossistemas associados do Nordeste brasileiro, a espécie apresenta caráter invasor. Dessa forma, um experimento foi desenvolvido em abrigo telado para avaliar os efeitos da salinidade no comportamento germinativo e vegetativo de plantas de Parkinsonia aculeata. Inicialmente, o material de um Argissolo Vermelho-Amarelo foi irrigado com água salina (0,2; 1,5; 3,0; 4,5; e 6,0 dS m-1). Em seguida, foram acondicionados 16 kg de cada substrato em vasos plásticos com capacidade para 21 L, e os tratamentos foram arranjados em blocos casualizados com nove repetições. Após a emergência, 10 dias após a semeadura, realizou-se o desbaste, deixando quatro plântulas por vaso. As variáveis avaliadas foram: emergência, índice de velocidade de emergência, concentrações das clorofilas a, b e total, diâmetro do caule no nível do solo, altura e número de folhas, 69 dias após a semeadura. O aumento da salinidade no solo de não salino (CEes < 2 dS m-1) para ligeiramente salino (4 dS m-1 > CEes > 2 dS m-1) e moderadamente salino (8 dS m-1 > CEes > 4 dS m-1) estimulou a emergência, o crescimento inicial e a produção de clorofila nas plantas de Parkinsonia aculeata, ao contrário do que ocorre com a grande maioria das espécies. Em parte, isso explica o sucesso de sua proliferação em determinados sítios da caatinga.

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This study evaluated the contribution of agroforestry (AFS) and traditional systems to carbon sequestration and nutrient reserves in plants, litter and soil. The study was carried out in the semiarid region of Brazil in a long-term experiment on an experimental farm of the goat and sheep section of the Brazilian Agricultural Research Corporation (Embrapa). Two agroforestry systems were investigated: agrosilvopastoral (ASP) and forest-pasture areas (SP) as well as traditional agriculture management (TM), two areas left fallow after TM (six fallow years - F6 and nine fallow years - F9) and one area of preserved Caatinga vegetation (CAT). Soil, litter and plants were sampled from all areas and the contents of C, N, P, K, Ca and Mg per compartment determined. The AFS (ASP and SP) had higher nutrient stocks than the traditional and intermediate stocks compared to the preserved Caatinga. In the ASP, a relevant part of the nutrients extracted by crops is returned to the system by constant inputs of litter, weeding of herbaceous vegetation and cutting of the legume crops. After fallow periods of six and nine years, carbon and nutrient stocks in the compartments soil, litter and herbaceous plants were similar to those of the preserved Caatinga (CAT), but still lower than under natural conditions in the woody vegetation.

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Avaliaram-se a composição e estrutura do componente arbustivo-arbóreo da vegetação de duas áreas de caatinga com diferentes histórias de uso, em Floresta, PE. Foram avaliadas 60 parcelas de 20 x 20 m, sendo 40 em área de vegetação secundária, 22 anos após o corte raso (Área I); e 20 parcelas em área com vegetação conservada (Área II). Foi feita a identificação botânica e medidas a circunferência à altura do peito (CAP) e a altura das árvores com CAP > 6,0 cm, estimando os parâmetros de estrutura horizontal e índices de riqueza e diversidade. A vegetação secundária apresentou maior riqueza de espécies, diferindo quanto à estrutura fitossociológica e fisionomia da vegetação conservada. Nas duas áreas, a espécie de maior Valor de Importância foi Poincianella bracteosa, cuja dominância foi maior na Área I, onde Pityrocarpa moniliformis, Piptadenia viridifolia, Senna spectabilis e Croton blanchetianus foram exclusivas. Croton rhamnifolius, Manihot glaziovii e Myracrodruon urundeuva, presentes em ambas as áreas, tiveram maior importância relativa na área conservada. Na área conservada, a vegetação apresentou área basal, altura média e máxima maiores do que na área perturbada, mostrando que a estrutura da vegetação com 22 anos ainda estava em desenvolvimento. Tomando como referência a área basal da Área II e o incremento estimado na área de vegetação secundária, a regeneração em áreas desmatadas exigiria período superior a 40 anos para reestabelecer a estrutura original.

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Objetivou-se, neste trabalho, avaliar o desenvolvimento silvicultural e a sobrevivência das espécies em diferentes modelos de plantio de mudas para recuperação da área do lixão de Inconfidentes – Sul de Minas Gerais/Brasil, a qual se encontra com deficiência de vegetação, o que proporciona impactos visual e ambiental, com o intuito de indicar diferentes espécies vegetais que possam ser ideais para serem utilizadas na requalificação dos lixões. O experimento foi instalado no delineamento estatístico inteiramente casualizado com quatro modelos de plantio envolvendo mudas de 11 espécies arbóreas nativas e da gramínea Chrysopogon zizanioides (M1- Leguminosas; M2- Leguminosas + Chrysopogon zizanioides; M3- nativas e M4- Eremanthus erytropappus e Nectandra lanceolata) e três repetições. As parcelas de 3 x 5 m de cada tratamento foram compostas por 15 mudas arbóreas, sendo acrescidas em cada modelo de plantio M2 oito mudas da gramínea Vetiver (C. Zizanioides). Foram avaliados ao longo de 20 meses a altura das plantas, o diâmetro do caule ao nível do solo, a área de copa e a sobrevivência, em intervalos de 30 dias. Os dados do crescimento silvicultural e sobrevivência entre os tratamentos e entre as espécies foram submetidos à análise de variância e as médias, comparadas pelo teste de Scott Knott a 5% de probabilidade. A partir da análise dos resultados da recuperação da área do desativado Lixão de Inconfidentes – Sul de Minas Gerais/Brasil, conclui-se que o modelo de plantio M2 e as espécies Bauhinia forficata, Eritrina falcata, Senna multijuga, Schizolobium parahyba e Schinus terebinthifoliussão as mais indicadas para recuperação da área.

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RESUMO O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da transposição de serapilheira na semeadura direta como metodologia de restauração ecológica de áreas degradadas. O estudo foi realizado no Viveiro de Pesquisas da Universidade Federal de Viçosa (UFV), em canteiros a céu aberto, com delineamento inteiramente casualizado. Compararam-se três tratamentos distintos, com cinco repetições cada, deixando-se também cinco parcelas como controle. Nas parcelas controle, apenas removeu-se o solo superficial do canteiro. Os demais tratamentos consistiram da semeadura direta de quatro espécies nativas, sendo duas pioneiras (Senna macranthera e Colubrina glandulosa) e duas não pioneiras (Tabebuia serratifolia e Cedrela fissilis). O tratamento 1 constituiu de apenas semeadura direta, o tratamento 2 de semeadura direta com posterior transposição de serapilheira e o tratamento 3 foi constituído de transposição de serapilheira com posterior semeadura direta. A serapilheira foi transposta de um fragmento de Floresta Estacional Semidecidual secundária localizado no Campus da UFV. Após dois anos, o tratamento 2 apresentou maior porcentagem de emergência de plântulas. No tratamento 1 foram encontrados 36 indivíduos arbóreos, oriundos apenas da semeadura. No tratamento 2 haviam 312 indivíduos arbóreos e no tratamento 3, 140, ambos com indivíduos oriundos da semeadura e serapilheira transposta. A transposição da serapilheira influenciou a emergência e estabelecimento das plântulas. S. macranthera e C. glandulosa foram as espécies com maior porcentagem de emergência e, portanto, apresentaram potencial para uso em projetos de restauração ecológica através de semeadura direta.

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OBJETIVO: Relatar a atuação da Cirurgia Plástica no tratamento das feridas complexas em hospital terciário, analisando suas características, tipos de lesões e condutas adotadas, com ênfase no tratamento cirúrgico. MÉTODOS: Análise retrospectiva dos pacientes com feridas complexas atendidos pela Cirurgia Plástica em hospital terciário, através dos pedidos de consulta, em um período de cinco anos (2006 a 2010). A coleta dos dados foi obtida a partir de atendimentos realizados, avaliações seriadas e registros do prontuário médico. RESULTADOS: Foram atendidos 1927 pacientes (32 consultas/mês), com média de idade de 46,3 anos, predominando o sexo masculino (62%). As especialidades cirúrgicas solicitaram 1076 consultas (56%) e as clínicas, 851 (44%). A distribuição por tipo de ferida demonstrou predomínio das úlceras por pressão (635/33%), das feridas traumáticas (570/30%), cirúrgicas complicadas (305/16%) e necrotizantes (196/10%), sendo o restante representado por vasculite (83/4%), úlceras venosas (79/4%), diabéticas (41/2%) e pós-radiação (18/1%). O tratamento foi operatório em 1382 pacientes (72%) e não-operatório em 545 casos (28%). Nos pacientes operados, realizaram-se 3029 operações, predominando os desbridamentos (1988/65%) e enxertias de pele (619/21%) associadas ou não com a terapia por pressão negativa (vácuo), seguido pelos retalhos pediculados (237/8%), reimplantes digitais (81/3%), retalhos microcirúrgicos (66/2%) e outros procedimentos (38/1%). CONCLUSÃO: O cirurgião plástico demonstrou ter importante atuação no tratamento das feridas complexas por adotar o tratamento cirúrgico mais precocemente, colaborando para a efetiva resolução dos casos.

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Foi realizado um levantamento nos arquivos do Laboratório de Patologia Veterinária (LPV) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e revisados os laudos de necropsias de bovinos realizadas entre 1990 e 2005. Foram revisados 2.912 casos referentes a necropsias realizadas por membros do LPV ou a materiais de necropsias realizadas por veterinários de campo que enviaram amostras para avaliação histológica no LPV. Em 461 (15,83%) das necropsias, a causa da morte foi atribuída à ingestão de plantas tóxicas. Em ordem decrescente de freqüência, intoxicações pelas seguintes plantas foram diagnosticadas: Senecio spp (56,14%), Pteridium aquilinum (12,06%), Ateleia glazioviana (10,31%), Solanum fastigiatum (5,04%), Baccharis coridifolia (3,29%), Xanthium cavanillesii (3,07%), Senna occidentalis (2,63%), Ramaria flavo-brunnescens (2,41%), Amaranthus spp (2,19%), Vicia villosa (1,54%), Ipomoea batatas, Prunus sellowii e polpa cítrica (0,44% cada), Cestrum parqui, Claviceps paspali, Claviceps purpurea, Brachiaria spp e Lantana sp (0.22% cada). Em um determinado surto o número de bovinos afetados era substancialmente maior que o número de necropsias realizadas. São discutidos os aspectos relacionados à distribuição geográfica, fatores que induziram a ingestão, índices de morbidade, mortalidade e letalidade, sinais clínicos, achados de necropsia e histopatológicos para cada intoxicação. Quando conhecidos, foram incluídos na discussão aspectos relacionados ao princípio ativo e a patogenia da intoxicação.

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O crescimento de Senna obtusifolia foi estudado sob condições de casa-de-vegetação, num delineamento inteiramente casualizado com 4 repetições . As plantas cresceram em vasos de 6 litros preenchidos com areia e irrigados com solução completa de Hoaglan d, duas vezes por dia. O crescimento das plantas foi avaliado a partir de 21 até 161 dias após a emergência, em intervalos de 14 dias. Os resultados evidenciaram que as plantas de S. obtusifolia acumularam o máximo de matéria seca aos 147 dias após à emergência (D.A.E.) com um período de maior intensidade de crescimento compreendido entre 21 e 63 D.A. E. A partir da emergência até 63 dias, o maior acúmulo de maté ria seca foi verificado nas raízes, após esta data até o final do ciclo do fedegoso, maior proporção foi alocada nos caules. Aos 63 D.A. E. todas as plantas tinham florescido. A taxa de crescimento relativo decresceu rapidamente até 63 dias, mantendo-se baixa e constante até o final do período experimental. Este parâmetro de crescimento foi fortemente influenciado pela tal, a qual foi constante após 91 dias, provavelmente devido ao auto -sombreamento da planta . A área foliar cresceu amplamente até os 35 dias, tornando-se estável a partir dos 119 dias após a emergência das plantas. Considerando-se um período correspondente a dois terços do ciclo médio de cultura s anuais, de dez semanas, S. obtusif olia quando comparada a outras espécies daninhas, apresenta taxas de crescimento inicial menores, o que pode caracterizá-la como uma planta infestante tardia.

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O objetivo do presente trabalho foi determinar os teores de nutrientes (N, P, K, Ca, Mg, S, Cu, Zn, Fe e Mn) e a relação C/N, presentes na matéria seca da parte aérea das seguintes espécies de plantas daninhas: Ageratum conyzoides L., Amaranthus lividus L., Bidens pilosa L., Brachiaria decumbens Stapf., Brachiaria plantaginea (Link) Hitchc., Senna occidentalis (L.) Link., Commelina benghalensis L., Cyperus rotundus L., Digitaria horizontalis Willd., Euphorbia heterophylla L., Indigofera truxillensis H.B.K., Ipomoea acuminata Roem. et Schult, Panicum maximum Jacq., Raphanus raphanistrum L., Rhynchelytrum repens (Willd.) C.E. Hubb., Richardia brasiliensis Gomez e Sida cordifolia L. Os teores de macronutrientes obtidos da matéria seca das plantas daninhas, foram maiores em geral nas dicotiledôneas. Em relação às monocotiledôneas não houve um padrão de comportamento para os micronutrientes. Entretanto, o teores de carbono foram, em média, superiores para todas as monocotiledôneas, sendo que as dicotiledôneas apresentaram relações C/N menores do que as monocotiledôneas.

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A distribuição e desenvolvimento de plantas, a exemplo daquelas que infestam as áreas agrícolas, é influenciada por diversos fatores, a como aqueles ligados às caraterísticas do solo, naturais ou impostas pelo homem. Assim, o presente trabalho de pesquisa foi desenvolvido em condições de casa-de-vegetação com o objetivo de estudar o efeito de níveis crescentes de calagem no crescimento e estado nutricional de Senna obtusifolia, planta daninha comum em ecossistemas agrícolas. O delineamento experimental adotado foi o inteiramente casualizado, com seis tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos constituíram-se em quantidades de calcário dolomítico calcinado com 38% de CaO e 20% de MgO, com um poder de neutralização total (PRNT) de 104%: 0, 2, 4, 6, 8 e 10 t/ha. As parcelas experimentais constituíram-se de recipientes de plástico com capacidade de 5 litros, preenchidos com terra coletada na camada arável de um latossolo vermelho escuro distrófico, "A" moderado, textura média. Após um período de crescimento de 56 dias as plantas foram coletadas e separadas em seus componentes vegetativos, sendo colocados a secar em estufa de circulação forçada de ar (70ºC por 72 horas) para determinação do peso seco. O material foi pesado e moído e analisado a nível de composição de nutrientes. Os resultados mostraram efeitos negativos dos níveis crescentes de calcário, sobre o crescimento das plantas de S. obtusifolia, evidenciando-se decréscimos nos valores da matéria seca acumulada a partir da dose de 4 t/ha de calcário (pH 5,8), com efeitos mais marcantes nas raízes. A aplicação de doses crescentes de calcário promoveu um aumento progressivo nos teores de Ca e Mg no solo, o que talvez possa ter estimulado a competição entre cátions, reduzindo a absorção do K. Os elementos N e P foram os mais absorvidos pela planta.

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Um experimento para avaliação da competição relativa de espécies de plantas daninhas, em relação a cultivares de soja de ciclos vegetativo precoce (Embrapa-48) e médio (Embrapa-62), foi instalado em Londrina-PR, em 1998/99. Foram comparadas quatro espécies daninhas: amendoim-bravo (Euphorbia heterophylla), capim-marmelada (Brachiaria plantaginea), corda-de-viola (Ipomoea grandifolia) e fedegoso (Senna obtusifolia), ajustadas às densidades de 0, 15 e 30 plantas m-2. O experimento foi conduzido em blocos casualizados, com parcelas subdivididas, fatorial 4x3x2 e quatro repetições. A emergência da soja e a das plantas daninhas foram quase simultâneas. Ambos os cultivares responderam de modo similar à competição. A produtividade do cv. Embrapa-48 foi de 2.819 kg ha-1, e a do cv. Embrapa-62, de 2.565 kg ha-1, na ausência de plantas daninhas. As intensidades relativas médias de competição foram: B. plantaginea (0,35) < I. grandifolia (0,59) < E. heterophylla (0,61) < S. obtusifolia (1,00). As estimativas de redução de produtividade de soja, feitas por meio de equações de regressão linear/cultivar, indicaram os seguintes coeficientes de redução (%) por unidade de planta daninha m-2: B. plantaginea (Y E48 = -1,47; Y E62 = -1,58); I. grandifolia (Y E48 = -2,51; Y E62 = -2,67), E. heterophylla (Y E48= -2,47; Y E62 = -2,83); e S. obtusifolia (Y E48 = 4,52; Y E62 = -4,21). Equações de ajuste de reduções de produção de soja às infestações de plantas daninhas são discutidas.