286 resultados para Salmonelose humana


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Utilizando dados do Departamento Nacional de Endemias Rurais, o autor faz um estudo retrospectivo da peste humana no Nordeste Oriental do Brasil no período de 1935-1967. Os aspectos epidemiológicos abordados foram os seguintes: morbidade, mortalidade, letalidade, "point" epidêmicos, tendência secular e variações mensais. Os coeficientes de morbidade e mortalidade variaram muito. A letalidade apresentou-se bastante alta. Dez anos de "point" epidêmicos foram registrados no periodo estudado. A análise estatística dos casos distribuídos por mês mostrou que a peste humana atinge o pcnto máximo na estação sêca. Ficou demonstrada urna variação cíclica da doença, em que aumentos e decréscimos ocorrem em períodos que variam de 6 a 12 anos.

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No período de 1963 a 1969 foram observados na Disciplina de Doenças Infectuosas e Parasitárias da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro, 5 casos de esquistossomose, mansônica hepatoesplênica associada à infecção por Salmonella (2 casos com S. typhi e 1 caso com Salmonella sp. grupo E) Todos os pacientes (2 adultos e 3 crianças) apresentaram quadro septicêmico prolongado, que variou entre 3 e 8 meses. Da série, 3 pacientes foram, submetidos ao tratamento com, cloranfenicol na dose de 50 mg/kg/dia até 48 horas após remitir a febre, seguidos de 25 mg kg dia durante 10 dias. Um dêles não fez ainda tratamento com esquistossomicida, enquanto que os outros 2 foram tratados com Ambilhar e Astiban respectivamente. Os outros 2 foram tratados com Niridazole (Ambilhar - 25 mg/kg/dia por 7 dias): um apresentou recuperação total do quadro septicêmico, embora permanecesse com ovos viáveis à biópsia retal, 60 dias após o término da terapêutica. O outro foi inicialmente tratado no mesmo esquema, o qual foi suspenso no 4.º dia de terapêutica, devido a paraefeitos rieurológicos apresentados. Posteriormente, recebeu cloranfenicol no esquema já referido. Em todos os casos houve remissão completa do quadro septicêmico. Os autores enfatizam a dificuldade diagnostica bem como a necessidade de estudos imunológicos do quadro descrito.

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Os Autores estudam as alterações do pericárdio, especialmente do pericárdio visceral na cardiopatia chagásica, confrontando-se com as alterações, observadas em outras cardiopatias (reumáticas e hipertensivas). Analisam as alterações pericárdicas no camundongo experimentalmente infectado e discutem especialmente a natureza e a gênese das lesões, a evolução e a correlação dos vários aspectos morfológicos entre si.

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A raiva humana se mantém como problema de Saúde Pública, especialmente nas áreas urbanas, onde o cão atua como principal reservatório e fonte imediata de infecção. A deficiência de programas de controle de cães vadios, de imunização sistemática e de educação sanitária, contribui para a perpetuação da cadeia epidemiológioa. O presente estudo analisa todos os casos de raiva humana, observados em habitantes do Estado da Guanabara, no período 1965-1969, segundo as variáveis: idade, sexo, côr, variação estacional, período de incubação e de duração da fase clínica, fonte de infecção, local de mordedura e uso de vacina posterior à exposição. Os principais resultados foram: 1. A ravia na Guanabara, parece ser mais comum nos grupos etários mais jovens e nos homens. 2. Não se observou variação estacional. 3. O período de incubação mediano foi de 45 dias e de duração da fase clínica de 3 dias. 4. Ocorreu uma associação entre período de incubação menor e vacinação incompleta.

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Os AA. relatam mais um caso humano autóctone de fasciolíase hepática provàvelmente contraída em Comélio procópio, Paraná. curas clínica e parasitológica foram alcançadas através da administração de drágeas contendo dez miligramas de deidroemetinu (Ro - 1 - 9334/20) na dose de cinco drágeas por dia, durante dez dias.

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Os Autores propõem a padronização de métodos para se avaliarem os resultados de ensaios de terapêutica específica da doença de Chagas, a fim de se firmarem critérios seguros de interpretação. Discutem as experiências terapêuticas, com controle estatístico, no ser humano, sobretudo o problema ético, e concluem serem elas indispensáveis para se estabelecer a eficácia do medicamento, definir-lhe o modo de emprego, a posologia e os perigos, mas precisam reger-se por normas bem definidas. Relatam uma metodologia para o ensaio clínico na tripanossomíase americana, partindo do princípio de que só devem ser selecionados pacientes de "alta parasitemia". Submetendo chagásicos crônicos a xenodiagnósticos mensais consecutivos, por períodos até de três anos, verificaram ser variável a positividade: enquanto uns exibem todos os exames positivos (100%), outros mostram graus menores de positividade, havendo até os que nunca apresentam xeno positivo (0%). Explicam o fenômeno admitindo a existência de níveis diferentes de parasitemia e recomendam evitarem-se os pacientes de "baixa parasitemia", pela dificuldade de interpretação, ligada ao fato de eles apresentarem, espontâneamente, sem qualquer tratamento, xenodiagnósticos negativos durante anos. Descrevem os procedimentos correspondentes à fase pré-tratamento, para selecionar os pacientes que apresentem positivos pelo menos 60% de uma série de, no mínimo, seis xenodiagnósticos sêxtuplos quinzenais, cuja padronização é dada. Na fase de tratamento os doentes são internados no Hospital e examinados diariamente, para se verificar a tomada do medicamento e a tolerância, que também se aprecia por exames de laboratório prévios, e coincidentes com a última quinzena. A fase pós-tratamento, em regime ambulatório, é prevista para um ano, submetendo-se o paciente, de 15 em 15 dias, ao xenodiagnóstico e às reações imunológicas. Os Autores dão exemplos de casos retirados de um ensaio, ainda em desenvolvimento, com um nitrofurânico (Bayer 2502), no qual a avaliação da eficácia repousa no xenodiagnóstico e nas reações imunológicas quantitativas, de fixação do complemento (R.F.CJ, de hemoaglutinação (R.H.A.) e de imunofluorescência (T.I.F.). Finalmente, discutem e definem o eventual critério de cura da tripanossomiase americana humana.

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Foi isolada uma cepa de Schistosoma mansoni proveniente de dois pacientes tratados com hycanthone, por duas vezes, na dose de 2,5mg/kg, i.m., em janeiro e em abril de 1970, e com niridazole (25mg/kg dia x 5 oral), em abril de 1971. O número de ovos por grama de fezes nestes pacientes antes do tratamento era de 2675 e 1025, respectivamente e, após o terceiro tratamento, em torno de 100 ovos/g. Miracídios obtidos das fezes destes pacientes, infectaram caramujos (Biomphalaria glabrata), que passaram a eliminar cercárias (cepa WW). Estas foram utilizadas para infecção experimental de camundongos albinos. Os animais infectados foram tratados com esquemas múltiplos de hycanthone, niridazole e oxamniquine. Estudos comparativos das cepas WW e LE (esta última mantida rotineiramente em nossos laboratórios) mostraram diferenças acentuadas quando à sensibilidade aos esquistossomicidas usados. De fato, com hycanthone, na dose de 80mg/kg, i.m. houve 100% de alteração do oograma nos camundongos infectados com a cepa L.E. e de 0,0% nos infectados com a cepa WW. Com a oxamniquine e niridazole as diferenças foram menores, mas, ainda assim, suficientes para indicar maior resistência da cepa WW a estes esquistossomicidas. Esta é a primeira vez na literatura, que se demonstra resistência em cepas de S. mansoni provenientes de pacientes tratados.

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O presente trabalho estuda; a morfologia do Schistosoma mansoni Sambon, 1907, obtido por filtração extra-corpórea de 5 (cinco) pacientes do Hospital São Vicente de Paula em Minas Gerais. Foram elucidados detalhes morfológicos até então controvertidos na literatura, tendo sido, inclusive, correlacionados com os estudados pela microscopia eletrônica por outros autores. Não foram observadas diferenças morfológicas entre os vermes humanos e os descritos em animais de pequeno porte.

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São apresentados os resultados de um inquérito epidemiológico sobre Doença de Chagas no Piauí, utilizando-se o teste de imunofluorescência indireta do sangue colhido em papel de filtro em amostras representativas da população de 24 municípios compreendidos em 5 microregiões naturais. Foram estudadas 6.186 amostras com um índice geral de positividadede 4,47%, variando nos diversos municípios de 0,88% a 11,00%.

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Numa análise de 68 pacientes com o diagnóstico de salmonelose septicêmica prolongada (doentes com a forma hépato-esplênica da esquistossomose mansônica, e bactérias do gênero Salmonella isoladas do sangue), demonstrou-se que 28 deles (41,2%) apresentaram, concomitantemente, proteinúria e alterações significantes do sedimento urinário (hematúria, leucocitúria e cilindrúria). Destes doentes 3 apresentaram quadro de síndrome nefrótica e quatro se apresentaram urêmicos. Em 10 doentes foi realizado estudo histológico dos rins, havendo em 5, glomerulonefrite proliferativo membranoss, em 2 esclerose glomerular focal, 1 paciente apresentou glomerulonefrite proliferativa mesangial e um apenas alterações histológicas mínimas. Infecção do trato urinário por Salmonella (a mesma isolada do sangue) foi observada em 3 casos. A ocorrência do mesmo padrão histológico de alteração glomerular observado na glomerulopatia da esquistossomose sugeriu que o principal determinante da lesão glomerular foi, provavelmente, a infecção por S. mandoni. A elevada prevalência de alterações urinárias, em muitos casos desaparecendo com o tratamento da salmonelose, sugeriu que a infecção bacteriana contribuiu para o aparecimento das manifestações clínicas da nefropatia provavelmente através mecanismo imunológico. O achado de nefrite intersticial mais freqüente e intensa nestes casos do que naqueles apenas com esquistossomose também sugere uma peculiaridade desta condição provavelmente de natureza imunológica.

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Os aa. estudaram três casos da forma aguda, toxêmica, não tratados especificamente e que evoluíram, tanto quanto puderam averiguar, para a cura espontânea. Como se trata de uma nota prévia, não se aprofundaram em considerações de ordem teórica.

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Em inquérito pela intradermorreação de Montenegro, realizado em 402 pessoas da população da Praia Vermelha, Ilha Grande, município de Angra dos Reis, RJ, os autores observaram uma prevalência de 11,94% de positividade; não ocorreram diferenças estatisticamente significativas entre sexo e faixas etárias. Esse Inquérito ainda revelou que o risco em adquirir a infecção é de 3 vezes maior na população masculina que trabalha na área durante todo o ano, quando comparada à população de pescadores que se ausenta da área por longos períodos; também revelou um risco 8 vezes maior nos moradores dos domicílios onde ocorreu um caso humano da doença.

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