243 resultados para Publicações brasileiras


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Para avaliar a prevalência da infecção pelo vírus da varicela-zoster, de regiões urbanas de diferentes regiões do Brasil, 975 amostras de soro provenientes de adultos jovens doadores de sangue com idade entre 20 e 29 anos, de cidades de clima tropical (Salvador e Fortaleza) e de clima temperado (São Paulo, Curitiba e Porto Alegre) foram processadas pelo teste imunoenzimático doméstico para pesquisa de anticorpos IgG anti-Vírus da varicela zoster. A soroprevalência global de anticorpos anti-virus da varicela zoster nas várias regiões estudadas foi de 94,2%. A menor taxa (88,7%) foi observada em Fortaleza e a maior em Curitiba (99,5%). A soroprevalência nas regiões de clima tropical (89,4%) foi significativamente inferior a soroprevalência nas regiões de clima temperado (97,3%), seguindo um padrão similar à infecção em outros países de clima tropical.

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A fim de verificar diferenças biológicas e morfológicas entre cepas brasileiras (CMO, CM e BE) de Schistosoma mansoni foram estudados os seguintes parâmetros: período pré-patente, cinética de eliminação de ovos nas fezes, contagem de ovos no intestino, infectividade e as características fenotípicas dos vermes adultos. O período pré-patente foi de 42 a 44 dias. A recuperação de vermes adultos variou de 26% a 29%, sem diferenças significativas (p>0,05) nestes parâmetros. Todas as cepas apresentaram maior quantidade de ovos no intestino delgado do que no grosso (p<0,05). Diferenças significativas foram observadas no aparelho reprodutor e ventosas dos adultos machos. Todas as medidas foram menores na cepa CMO. As fêmeas apresentaram diferenças significativas no maior diâmetro do ovo, área e perímetro do espinho do ovo e na área da ventosa oral. Concluímos que as diferenças entre cepas podem ser expressas mesmo quando estas são mantidas por várias gerações em condições de laboratório.

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Avaliou-se in vitro a atividade antimicrobiana, antifúngica e antiaderente da aroeira-do-sertão, malva e goiabeira sobre microrganismos do biofilme dental e candidose oral. Os extratos mostraram-se eficazes, inibindo o crescimento das bactérias do biofilme dental e fungos da candidose oral, sugerindo a utilização dessas plantas como meio alternativo na terapêutica odontológica.

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São apresentados e discutidos dados adicionais sobre a taxonomia das espécies brasileiras de Adenophaedra e Tetrorchidium. Ambos são gêneros pouco conhecidos na Amazônia, por isso mal estudados na região. Adenophedra está representado no Brasil por três espécies : A. grandifolia, A. megalophylla e A. cearensis, esta última aqui proposta como nova para a Ciência. Tetrorchidium está representado por T. rubrivenium, T. parvulum, T. macrophyllum e T. duckei. São fornecidas ilustrações e chaves para identificação dos gêneros e espécies tratados, bem como um mapa de distribuição geográfica das espécies, como uma contribuição para uma futura revisão desses taxa.

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A insatisfação com a imagem corporal é avaliada por meio da diferença entre a figura real e a idealizada e pode influenciar comportamentos alimentares. OBJETIVO: Avaliar a insatisfação corporal de universitárias do sexo feminino nas cinco regiões do país e possíveis associações e correlações com a idade, o estado nutricional, a renda e o grau de escolaridade do chefe da família. MÉTODOS: 2.402 universitárias responderam à Escala de Silhuetas de Stunkard. As regiões foram comparadas por meio da análise de variância; correlações entre as variáveis foram analisadas pelos coeficientes de Pearson e Spearman. RESULTADOS: 64,4% gostariam de ser menores do que sua figura atual, e mesmo as estudantes eutróficas escolheram figuras saudável e ideal menores. Na região Norte foram apontados os mais magros padrões ideais e de saúde e na região Centro-Oeste, os maiores. CONCLUSÃO: A ocorrência de insatisfação corporal foi bastante expressiva, com algumas diferenças regionais e sociodemográficas que devem ser consideradas.

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A mídia tem impacto na satisfação com a imagem corporal e risco para o desenvolvimento de transtornos alimentares. OBJETIVO: Avaliar a influência da mídia em universitárias e possíveis associações com idade, estado nutricional, renda e escolaridade do chefe da família. MÉTODOS: 2.489 estudantes do sexo feminino das cinco regiões do Brasil responderam à Sociocultural Attitudes Towards Appearance Scale (SATAQ-3). O escore na SATAQ foi comparado entre as regiões por meio de uma análise de variância. Uma análise de covariância foi utilizada para verificar a influência das variáveis estudadas no escore da SATAQ. Uma regressão logística foi realizada para verificar a interferência conjunta das variáveis em relação à influência da mídia. RESULTADOS: Não foram encontradas diferenças regionais na SATAQ total (p = 0,164) e subescalas Internalização atlética (p = 0,293) e Pressão (p = 0,150); houve diferença para as subescalas Internalização geral (p = 0,010) e Informação (p = 0,002). Idade, estado nutricional e renda influenciaram o resultado. CONCLUSÕES: O escore total na SATAQ foi similar entre as regiões, mas o Sul e o Nordeste apresentaram maiores pontuações para subescalas Internalização geral e Informação respectivamente. Estudantes com menos de 25 anos, com excesso de peso e maior renda foram em média mais influenciadas pela mídia.

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OBJETIVO: Avaliar aspectos epidemiológicos, clínicos e terapêuticos de idosos com doenças cardiovasculares (DCV), no Brasil. MÉTODOS: Idosos com DCV, atendidos em 36 serviços de Cardiologia e Geriatria do Brasil, foram investigados através de questionário aplicado aos que tinham consulta marcada para o período analisado (um mês). RESULTADOS: Estudados 2196 idosos de 65 a 96 anos, sendo 60% mulheres e analisados os fatores de risco: sedentarismo (74%), pressão arterial (PA) elevada (53%), LDL colesterol aumentado (33%), colesterol total aumentado (30%), obesidade (30%), HDL-colesterol diminuído (15%), diabetes (13%) e tabagismo (6%). Observou-se maior prevalência nas mulheres, com três ou mais fatores de risco. O principal motivo de consulta foi a PA elevada (48%). Teste ergométrico e cinecoronariografia, foram mais solicitados para os homens. Os diagnósticos mais comuns foram hipertensão arterial sistêmica (HAS) (67%) e insuficiência coronária (ICo) (29%). Os medicamentos mais utilizados foram diuréticos (42%). CONCLUSÃO: Foi observada alta prevalência de fatores de risco (93%), principalmente nas mulheres; sedentarismo, como fator de risco mais freqüente, aumentando de prevalência com a idade; HAS, como principal motivo de consulta e diagnóstico; menor investigação e diagnóstico de ICo em mulheres; diuréticos, como os fármacos mais freqüentemente prescritos; insuficiência cardíaca como principal doença associada a internação (31%) e atendimento de emergência (10%).

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OBJETIVO: Estudar tendências das publicações nos Arquivos Brasileiros de Cardiologia de março de 1948 a fevereiro de 1998, nas fases trimestral, bimestral e mensal de publicação. MÉTODOS: Foram sorteados aleatoriamente 25% dos fascículos de cada fase e constituída amostra de 98 fascículos: 13 (11,5%) da fase trimestral, 27 (23,5%) da fase bimestral e 58 (65%) da fase mensal. Foram estudados o tipo de texto, o número de autores, a procedência, o idioma, e as referências bibliográficas. RESULTADOS: Foram estudados 1.204 textos, 90 (7,5%) da fase trimestral, 238 (19,8%) da fase bimestral e 876 (72,8%) da fase mensal. Os textos mais freqüentes foram artigos originais (353), revisões de tema (350) e relatos de caso (205). Nas três fases de periodicidade: não houve diferença significativa das proporções de artigos originais, revisões e relatos de caso; houve maior número de autores na fase mensal; verificou-se concentração geográfica das contribuições [864 de 1204 (72%) de três Estados], diminuíram as contribuições internacionais (20,8%, 4,4% e 4,9%), houve redução de publicações em outras línguas; a média de referências internacionais superou 16,7 e de nacionais foi inferior a 4,7. CONCLUSÃO: A análise da tendência evolutiva em cinco décadas de publicação revelou hiatos que podem ser preenchidos pelos Arquivos Brasileiros de Cardiologia, para melhor acompanhar as tendências internacionais de editoração de periódicos médicos, das expectativas dos autores e dos leitores.

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OBJETIVO: Avaliar os procedimentos adotados pelos médicos brasileiros para o diagnóstico e tratamento da hipertensão em relação aos preconizados pelas IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão. MÉTODOS: Questionário aplicado por entrevista telefônica a médicos brasileiros, buscando levantar recebimento e adesão às diretrizes, bem como avaliar vários aspectos relacionados ao manejo do paciente hipertenso. RESULTADOS: 68,3% dos médicos receberam às diretrizes e responderam completamente o questionário, perfazendo uma amostra de 483 médicos, sendo 47% cardiologistas, 31,7% clínicos e 21,3% nefrologistas. A adesão a certos pontos das diretrizes é alta, tais como à utilização de mais de uma medida em ocasiões diferentes para o diagnóstico de hipertensão (94,0%) e orientação quanto a mudanças no estilo de vida como estratégia terapêutica. Quanto aos valores utilizados para diagnóstico e alvo-terapêutico, o seguimento as recomendações não é uniforme, com uma nítida preferência por valores inferiores aos preconizados, particularmente para pacientes com co-morbidades. A procura por fatores de risco cardiovascular também se mostrou baixa, com apenas 64,7% e 56,4% dos médicos referindo pesquisar, respectivamente, a presença de diabetes e dislipidemia. Os diuréticos são a classe de droga preferencialmente citada (59,3%) como tratamento medicamentoso inicial da hipertensão. CONCLUSÃO: O seguimento as diretrizes é apenas parcial. Questões como uma melhor distribuição do documento, normatização de valores para diagnóstico e alvo-terapêutico e formas de abordar o paciente hipertenso dentro de seu risco cardiovascular global deverão ser mais bem abordadas quando da confecção de futuras diretrizes.

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OBJETIVO: O presente estudo objetivou comparar os valores de freqüência cardíaca máxima (FCmáx) medidos durante um teste de esforço progressivo (TEP), com os obtidos através de equações de predição, em idosas brasileiras. MÉTODOS: Um TEP máximo sob o protocolo modificado de Bruce, realizado em esteira, foi utilizado para obtenção dos valores de referência da freqüência cardíaca máxima (FCmáx), em 93 mulheres idosas (67,1±5,16 anos). Os valores obtidos foram comparados aos estimados pelas equações "220 - idade" e a de Tanaka e cols., através da ANOVA, para amostras repetidas. A correlação e a concordância entre os valores medidos e os estimados foram testadas. Adicionalmente, a correlação entre os valores de FCmáx medidos e a idade das voluntárias foi examinada. RESULTADOS: Os resultados foram os seguintes: 1) a média da FCmáx atingida no TEP foi de 145,5±12,5 batimentos por minuto (bpm); 2) as equações "220 - idade" e a de Tanaka e cols. (2001) superestimaram significativamente (p < 0,001) a FCmáx por uma diferença média de 7,4 e 15,5 bpm, respectivamente; 3) a idade se relacionou significativamente (p < 0,001) e inversamente com a FCmáx medida. CONCLUSÃO: Baseado nesses resultados, pode-se concluir que ambas as equações de predição da FCmáx superestimam significativamente os valores obtidos durante um TEP máximo em brasileiras idosas, fato que pode ter implicações relevantes ao se prescrever intensidade de exercícios para essa população. Foi também observado que a FCmáx relacionou-se inversamente com a idade das voluntárias, sugerindo que a reserva cronotrópica continua a declinar após os 60 anos de idade.