247 resultados para Produtos para banho e imersão
Resumo:
O trabalho teve por objetivo avaliar a ocorrência de perdas qualitativas em maçãs cultivar Fuji, previamente inoculadas com o agente causal da podridão-branca (Botryosphaeria dothidea), durante armazenagem em atmosfera controlada (AC) de 1,2-1,6 kPa de O2 e 0,2-0,4 kPa de CO2 à temperatura de 0-1ºC. Os tratamentos foram combinações de 3 períodos (1; 2 ou 3 minutos) e 3 temperaturas da água de imersão (47; 49 ou 52ºC). As maçãs foram avaliadas após 1; 3 ou 5 meses em AC e mais 7 dias em temperatura ambiente. Ao final de cada período de armazenagem, as maçãs foram avaliadas para as seguintes variáveis: firmeza de polpa, sólidos solúveis totais (SST), acidez titulável e perda de peso. O armazenamento em AC manteve as características de qualidade, mas não controlou o desenvolvimento de sintomas da podridão-branca. Os tratamentos de calor não retardaram as perdas da firmeza de polpa e pouco influenciaram os teores de SST. 0s teores de acidez titulável diminuíram, e as porcentagens de perda de peso aumentaram com os tratamentos de calor por imersão em água quente.
Resumo:
No presente trabalho, avaliou-se o efeito de diferentes concentrações de CaCl2 aplicadas na pós-colheita de carambolas cv. 'Golden Star, durante o armazenamento refrigerado (AR). Os frutos colhidos fisiologicamente maturos foram selecionados pela ausência de defeitos e imersos em soluções de CaCl2, em diferentes concentrações, em temperatura ambiente (22 °C) por 20 minutos. Após aplicação dos tratamentos T1 - controle (0% de CaCl2); T2 - CaCl2 a 1%; T3 - CaCl2 a 2%; T4 - CaCl2 a 3%, e T5 - CaCl2 a 4%, os frutos foram colocados em câmara frigorífica, por 35 dias, a 12 ± 0,5ºC e 95 ± 3%, e mais 3 dias a 22 ± 3°C e 72 ± 5% de umidade relativa (UR). 24 horas após a colheita e a cada sete dias, amostras foram retiradas da AR, mantidas por 12 horas em condições ambiente (22 ± 3°C e 72 ± 5% UR) e analisadas quanto ao teor de cálcio na polpa, perda de massa fresca, coloração da epiderme, firmeza de polpa (FP), sólidos solúveis totais (SST), acidez total titulável (ATT) e a ocorrência de distúrbios fisiológicos. Ao final do experimento, foi feita uma análise sensorial. Observou-se que os frutos imersos em solução de CaCl2 a 2% apresentaram menor perda de massa fresca e maior firmeza de polpa. As carambolas deste tratamento também não apresentaram manchas e podridões e foram preferidas pelos julgadores no teste de preferência. Os sólidos solúveis totais, a acidez total titulável e a coloração não apresentaram diferença estatística entre os tratamentos. Na análise de teores de cálcio adsorvido pelos frutos, determinou-se que quanto, maior a concentração da solução de CaCl2 aplicada, maior a concentração de cálcio presente na polpa.
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Na fase de pós-colheita da manga, a antracnose (Colletotrichum gloeosporioides Penz.) é a doença mais importante em termos de expressão econômica. Seu controle vem sendo feito pela imersão dos frutos por 5 minutos, em água a 55 ºC, acrescida de thiabendazo1 a 0,2%. Embora seja eficaz no controle dessa doença, esse fungicida pode deixar resíduo, o que não satisfaz os consumidores que vêm, a cada ano, aumentando as suas exigências por frutos livres de resíduos de agroquímicos e ambientalmente corretos. Dessa forma, esses experimentos foram conduzidos visando à seleção de produtos biológicos que tenham potencial para o controle da antracnose e para a conservação da manga na pós-colheita. Os frutos, colhidos no estádio de maturação 3 e 4, foram imersos por 5 minutos em thiabendazol a 0,24% e benomil a 0,1 % a 22 ºC, 40 ºC ou 45 ºC e em diferentes concentrações de óleo de soja isolado ou em mistura com benomil, thiabendazol e com extrato etanólico de sucupira (Pterodon pubescens Benth.). Após os tratamentos, os frutos foram mantidos em câmaras a 27 ± 1 ºC, 72 % a 85 % de UR (Experimento nº 1) e a 17ºC a 85% a 100% de UR (experimento nº 2). As avaliações foram efetuadas aos 15 dias (experimento nº 1 ) e aos 30 dias (experimento nº 2) após os tratamentos, determinando-se as porcentagens da superfície dos frutos cobertas com lesões, de frutos verdes, maduros e de vez, ºBrix e textura. O óleo de soja, isolado ou misturado com benomil ou thiabendazol, a 22 ºC ou a 40 ºC, aumentou o tempo de prateleira da manga Palmer e foi eficaz no controle da antracnose.
Resumo:
Os ácaros predadores das famílias Phytoseiidae e Stigmaeidae constituem-se nos principais inimigos naturais de Brevipalpus phoenicis (Geijskes) em citros. Este ácaro-praga causa sérios prejuízos na produção, devido à transmissão do vírus da leprose dos citros (CiLV). Apesar do grande volume de informações sobre a sensibilidade de ácaros Phytoseiidae a agrotóxicos, praticamente não existem informações sobre o efeito desses compostos em ácaros Stigmaeidae no Brasil. Sendo assim, o trabalho teve por objetivo avaliar o efeito dos principais agrotóxicos utilizados em citros sobre o ácaro predador Agistemus brasiliensis Matioli, Ueckermann & Oliveira (Acari: Stigmaeidae), em condições de laboratório. Arenas de folhas de citros da variedade Pera, contendo 25 fêmeas adultas de A. brasiliensis, foram pulverizadas em torre de Potter. Avaliaram-se as mortalidades dos ácaros 72 horas após a aplicação. O efeito dos produtos na reprodução do acarino e a viabilidade dos ovos também foram avaliados. Quanto à seletividade, conforme proposta da "Organização Internacional para o Controle Biológico" (IOBC), os produtos foram classificados como: classe 1 - inócuo (E<30%), acrinathrin, bifenthrin, carbosulfan, deltamethrin; 2 - levemente nocivo (30%
Resumo:
Este trabalho caracterizou frutos de carambolas 'Hart', 'Malásia' e 'Nota 10', quanto à qualidade de seus produtos minimamente processados (PMP). Frutos recém-colhidos foram higienizados, armazenados por 12 horas a 12±1ºC e 90±5%UR, processados, e o produto acondicionado em embalagens PET e armazenado a 10,3±1ºC e 80±5%UR, por 8 dias. Avaliaram-se o rendimento dos frutos em PMP, assim como a evolução de sua qualidade, a cada 2 dias, quanto à perda de massa fresca, aparência, coloração, pH, teores de acidez titulável (AT), sólidos solúveis (SS) e ácido ascórbico (AA) e relação SS/AT. O rendimento em produtos minimamente processados foi menor para a 'Hart'(44,70%), intermediário para a 'Nota 10' (66,38%) e maior para a 'Malásia' (72,58%). A perda de massa fresca foi significativamente maior nos PMPs da carambola 'Hart' quando comparados com os das outras cultivares, durante o armazenamento. A aparência dos produtos produzidos com frutos da 'Malásia' manteve-se boa por até 6 dias (nota 3), quando se apresentavam com indícios de escurecimento, enquanto os produzidos com a 'Hart' e a 'Nota 10' conservaramna boa por 4 dias (nota 3). A coloração dos produtos evoluiu, passando de esverdeada para verde-amarelada, como pode ser evidenciado pela média geral do ângulo de cor (de 115,40 para 100,48). Os teores de sólidos solúveis nos PMP, das cultivares Malásia (7,26ºBrix) e Hart (6,97ºBrix) não variaram significativamente entre si, e reduziram-se nos da 'Nota 10', de 8,8 ºBrix para 7,1 ºBrix. A acidez titulável e o pH (3,80 - 3,90) não variaram nos produtos da 'Malásia' e 'Hart', levando a relação SS/AT a não se alterar. Os teores de ácido ascórbico dos produtos minimamente processados das três cultivares apresentaram aumento seguido de redução durante o período de armazenamento. A integração dos resultados indicam que os frutos da cultivar Malásia se apresentaram como os melhores para a produção de produtos minimamente processados.
Resumo:
O ácaro Brevipalpus phoenicis é uma das principais pragas dos citros por ser vetor do "Citrus Leprosis Virus" (CiLV), agente causal da leprose, uma das mais graves doenças da citricultura. Objetivou-se avaliar o efeito tóxico de produtos à base de abamectina sobre o ácaro B. phoenicis. Foram realizados um experimento de ação direta e três de ação residual no Laboratório de Acarologia do Departamento de Proteção de Plantas (Fitossanidade) da FCAV - UNESP, Jaboticabal-SP. O delineamento adotado nos bioensaios foi o inteiramente casualizado, onde 10 tratamentos foram repetidos 7 vezes, sendo cada repetição composta por um fruto de laranja. Os tratamentos estudados (mL p.c./100 L de água) foram: Acaramik a 20; 30; 40 e 50 mL; Vertimec a 30 e 40 mL; Abamectin Nortox a 30 e 40 mL; Tricofol a 77 mL e uma testemunha sem aplicação. Utilizaram-se frutos com presença de verrugose, que foram lavados e parcialmente parafinados, deixando-se uma área sem parafina, que foi circundada com cola entomológica para contenção dos ácaros. Transferiram-se 20 ácaros adultos B. phoenicis para cada fruto. No bioensaio de ação direta, a transferência foi realizada antes das aplicações e, nos bioensaios de ação residual, aos 5; 10 e 15 dias após a aplicação dos produtos. A aplicação dos produtos sobre os frutos foi realizada em Torre de Potter. Os resultados obtidos nos bioensaios evidenciaram que os melhores tratamentos foram: Tricofol a 77 mL, Acaramik a 40 e 50 mL e Vertimec a 40 mL. De forma geral, os produtos testados podem ser utilizados no controle do ácaro B. phoenicis.
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A resistência induzida é um método alternativo de controle de doenças. Entretanto, há poucos estudos relacionando o uso destes produtos e outros métodos alternativos à produtividade das plantas e às características físicas e químicas dos frutos. Objetivou-se avaliar a severidade de doenças, as características físicas e químicas de frutos e a produtividade de plantas tratadas com produtos alternativos e fertilizantes foliares. Plantas de maracujazeiro BRS Gigante Amarelo clonadas, em campo, foram submetidas, por um ano, a pulverizações quinzenais com: água (testemunha), Cuprozeb® (fungicida-padrão), acibenzolar-S-metil - ASM, Agro-mos®, fosfito de potássio, fosetyl-Al, gesso agrícola e CPAC-GE (produto em teste). O delineamento foi o em blocos casualizados, com quatro repetições e 20 frutos por repetição. Para o estudo da produtividade, utilizaram-se quatro repetições e seis plantas úteis por parcela. As colheitas ocorreram de novembro/2008 a abril/2009. As severidades foram avaliadas com escala de notas. Houve redução da severidade da virose, verrugose e bacteriose em todos os tratamentos, com exceção do Cuprozeb® para virose. Não foi observada redução da antracnose. Frutos com maior massa fresca foram obtidos com aplicações de gesso agrícola (236,83 g), CPAC-GE (234,10 g), fosetyl-Al ( 233,79 g), fosfito de potássio (230,64 g) e Agro-mos® (221,15 g). Os mesmos resultados foram observados para diâmetro transversal e massa de polpa. Não houve diferenças significativas entre tratamentos para diâmetro longitudinal e espessura de casca. Quanto às características químicas dos frutos, com exceção do Cuprozeb®, que não diferiu significativamente da testemunha, todos os produtos proporcionaram incremento no teor de sólidos solúveis. Maior acidez titulável foi obtida com Cuprozeb®, gesso agrícola, Agro-mos®, fosetyl-Al e ASM. Não foi constatada alteração no pH dos frutos. Em relação à produtividade, maiores quantidades de frutos por planta foram obtidas com fosfito de potássio (162,38 frutos), seguido pelo gesso agrícola (111,13 frutos) e CPAC-GE (102,50 frutos). Maiores produtividades (kg/ha), considerando 1.600 plantas/ha, foram alcançadas com fosfito de potássio (40,19 t/ha), seguido pelo gesso agrícola (30,48 t/ha) e CPAC-GE (29,04 t/ha).
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Altos custos de produção geralmente limitam o uso comercial da micropropagação. O uso de meios de cultura líquidos é considerado uma solução para a automação e redução de custos. Entretanto, dependendo da cultivar de bananeira, esse processo pode mostrar diferentes níveis de dificuldade, e adaptações nos protocolos são necessárias. Neste estudo, experimentos de diferenciação celular e regeneração de plantas foram desenvolvidos em células em suspensão de banana pela avaliação da densidade inicial de células, meios de cultura e sistemas de imersão temporária. Para tanto, uma sequência de três experimentos foi realizada: o primeiro avaliou os efeitos da densidade celular (0,5; 1 e 2 mL), meios de cultura (M1: 1/2MS, 0,1 g.L-1 de ácido ascórbico, 0,1 g.L-1 de L-prolina, 30 g.L-1 de sacarose e 10 µM de 2iP; M2: MS, 30 g.L-1 de sacarose, 2,2 µM de BAP e 11,4 µM de AIA) e períodos de diferenciação celular (40 e 130 dias); o segundo experimento analisou o efeito do tamanho dos propágulos diferenciados em meio líquido (aprox. 2,5; 5 e 10 mm em diâmetro) na formação de embriões somáticos ou na regeneração de plantas; finalmente, um terceiro experimento avaliou o efeito de sistemas de cultivo com papel-filtro cobrindo o meio de cultura semissólido e sistemas de imersão temporários na diferenciação dos propágulos e na regeneração de plantas. Não foram observadas diferenças significativas entre os meios de diferenciação, porém as melhores diluições de células para a diferenciação foram de 1 e 2 mL/30mL de meio de cultura, enquanto diluições de 0,5 mL/30 mL de meio aumentaram a oxidação celular. A extensão do período de diferenciação de 40 para 130 dias foi importante para produzir maior número de calos/propágulos uniformes e com pelo menos de 10 mm de diâmetro, que puderam ser usados em sistemas de imersão temporária (biorreatores) para a diferenciação de embriões somáticos e regeneração de plantas. Considerando todos os sistemas de regeneração, verificou-se que o uso de meios de regeneração de consistência semissólida com papel-filtro na superfície do meio é o mais responsivo para a diferenciação de embriões somáticos e regeneração de plantas.
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O objetivo do presente trabalho foi avaliar a qualidade pós-colheita de frutos de maracujá-amarelo tratados com óleo de soja, nim e de copaíba e com vinho de jatobá, visando à redução da severidade da Antracnose, causada pelo fungo Colletotrichum gloeosporioides. Um experimento in vitro foi instalado no delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4 x 5, considerando os quatro referidos produtos em cinco concentrações: 0,0; 0,5; 1,0; 1,5 e 2,0 mL L-1, diluídos em meio BDA. Para o experimento in vivo, frutos de maracujá-amarelo foram desinfestados superficialmente com hipoclorito de sódio a 150 mg L-1 e inoculados com uma suspensão de 10(6) conídios L-1 de C. gloeosporioides. Após 24 h, foram imersos por 10 min nos seguintes tratamentos: 0,5 mL-1 de vinho de jatobá; 0,25 mL-1 de óleo de copaíba; 0,5 mL-1 de óleo de soja; 0,5 mL-1 de óleo de nim e testemunha. Adotou-se o delineamento inteiramente casualizado. Análises de regressão foram usadas para os experimentos in vitro, sendo a severidade avaliada por escala diagramática e quantificação do número de lesões / fruto, e os tempos de vida útil dos frutos foram comparados pelo teste de Kruskal Wallis, a 5% de probabilidade. A acidez total titulável (ATT), sólidos solúveis totais (SST), pH, ácido ascórbico e a relação SST/ATT foram comparados pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade. In vitro, o óleo de nim e de copaíba e o vinho de jatobá apresentaram comportamento quadrático, sendo as concentrações de 1,56; 1,93 e 1,71 mL L-1 as mais eficientes na redução do crescimento micelial do fungo, respectivamente. O óleo de soja reduziu o crescimento micelial do fungo linearmente ao aumento da sua concentração até o limite de 2 mL L-1. Os óleos de soja e nim promoveram maior redução da severidade da Antracnose avaliada pela escala diagramática. O segundo também reduziu o número de lesões / fruto, e o primeiro estendeu o tempo de vida útil dos frutos de maracujá por quatro dias. Os frutos tratados com óleo de soja e de copaíba apresentaram maior tempo de vida útil, teor de ATT e menor relação SST/ATT.
Resumo:
Produtos alternativos aos agrotóxicos convencionais foram avaliados no controle da antracnose causada por Colletotrichum musae em pós-colheita de bananas 'Prata' [Musa spp. (AAB)]. Foram utilizados buquês com três frutos, com diâmetro médio de 32 mm a 36 mm, no estádio pré-climatérico, com coloração de casca totalmente verde. Os frutos foram pulverizados com uma suspensão de conídios de C. musae, na concentração de 2,5x10(5) conídios/mL e mantidos em câmara úmida a 25 ºC, por 24 horas. Após esse período, foram pulverizados com as caldas dos produtos alternativos extrato cítrico 'Biogermex', óleo de nim 'Organic Neem' e óleo de alho 'Probinatu', na concentração de 10,0 mL/L, óleo de pimenta-longa e óleo de cravo-da-índia na concentração de 5,0 mL/L e quitosana na concentração de 10,0 mg/mL, além do fungicida Tectoï SC (tiabendazol) na concentração de 0,65 mL/L. Água destilada foi utilizada como tratamento-testemunha. Os frutos tratados com quitosana, óleo de nim e óleo de alho tiveram a severidade da doença reduzida. O óleo de alho foi o produto mais eficiente, com redução também da incidência da doença. A qualidade dos frutos não foi depreciada por nenhum dos tratamentos alternativos nas concentrações utilizadas.
Resumo:
Foi avaliada a eficácia de produtos alternativos aos agroquímicos no controle da antracnose na pós-colheita de mangas 'Ubá'. Frutos fisiologicamente maduros foram pulverizados até o completo molhamento, com suspensão de conídios de Colletotrichum gloeosporioides, na concentração de 2,5 x 10(5) conídios/mL. Após a secagem ao ar, foram pulverizados com água destilada (testemunha), tween 20 (8 mL/L de solução), Prochloraz (1,10 mL de Sportak 450 EC/L de solução), óleo de alho (10 mL/L + 8 mL/L de tween 20), óleo de amêndoa de Acrocomia aculeata + leite em pó instantâneo (LPI) (25 mL/L+ 10 g LPI/L), óleo de amêndoa de A. aculeata + tween (25 mL/L + 8 mL/L de tween 20), biofertilizante agro-mos® (100 µL/L), óleo de neen (10 mL/L + 8 mL/L de tween 20), quitosana (10 mL/L + 8 mL/L de tween 20) e biomassa cítrica (10 mL/L + 8 mL/L tween 20).O solvente utilizado foi água destilada. Avaliaram-se o período de incubação, o período latente, a perda de massa fresca, a produção de CO² e, diariamente, a severidade e incidência da doença. Os períodos mais curtos de incubação da doença foram observados nos frutos tratados com óleo de neen, água + tween e biomassa cítrica, com aproximadamente cinco dias. O óleo de amêndoa de A. aculeata + LPI e agro-mos® foram os produtos que mais retardaram o aparecimento dos sintomas, impondo à doença o período de incubação de nove dias após a inoculação do patógeno. Quanto à severidade, o óleo de amêndoa de macaúba + LPI e o Prochloraz foram os mais eficientes em conter o crescimento do patógeno até o oitavo dia após a inoculação, sendo que, logo depois, os frutos tratados com óleo de amêndoa de A. aculeata + LPI se igualaram àqueles tratados com a maioria dos demais produtos. Os frutos tratados com óleo de amêndoa de A. aculeata + LPI e óleo de amêndoa de A. aculeata + tween manifestaram as estruturas do patógeno apenas após 13 e 14 dias de avaliação, respectivamente. As maiores perdas de massa foram observadas nos frutos tratados com óleo de alho e biomassa cítrica, com 8,31% e 8,44%, respectivamente, no dia 14. Quanto à produção de CO², o óleo de amêndoa de A. aculeata + LPI e óleo de amêndoa de A. aculeata + tween mantiveram a taxa respiratória crescente, sendo que, no dia 12 ocorreu um leve aumento na respiração. Dessa forma, conclui-se que, além do Prochloraz, o óleo de amêndoa de A. aculeata + LPI e óleo de amêndoa de A. aculeata + tween têm bom potencial para controle da antracnose em manga 'Ubá'.
Resumo:
Avaliaram-se as características de qualidade de pequi (C. coriaceum) congelado e acondicionado em diferentes embalagens, armazenados a -18º C, durante 300 dias. Os frutos, coletados na safra de 2009/2010, foram descascados, obtendo-se assim os caroços, que, após sanificados, foram submetidos a 3 tipos de embalagens: 1 - Cortados em lâminas de aproximadamente 2 mm de espessura de polpa e seladas a vácuo em polietileno de alta densidade (PEAD); 2 - Caroços embalados e selados a vácuo em sacos de PEAD; 3 - Caroços dispostos em bandejas de poliestireno expandido e envoltos por filme plástico. As amostras foram avaliadas aos 0; 60; 120; 180; 240 e 300 dias de armazenamento. Utilizou-se um delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial, e os resultados foram submetidos a análises de variância e regressão. O congelamento do pequi submetido aos três tipos de acondicionamento foi eficiente na preservação das características de qualidade como: pH, acidez titulável e açúcares totais durante 300 dias de armazenamento. Os teores de carotenoides e polifenóis extraíveis totais mostraram redução acentuada no acondicionamento da polpa a vácuo. A forma mais indicada de congelamento do pequi para a manutenção da cromaticidade é o acondicionamento do caroço a vácuo ou em bandeja com filme de PVC.
Resumo:
Estudaram-se oito tratamentos quanto à eficiência de banhos hidrotérmicos com ou sem adição de produtos químicos na conservação da qualidade de lichias acondicionadas em bandejas de PET com tampa (BT) e cobertas com filme de PVC de 15 µm (BF), sendo submetidas a banhos hidrotérmicos, tais como:T1-BT e T2-BF - sem tratamento; T3-BT- água a 55ºC por 20 s; T4-BF- água a 55ºC por 20 s; T5-BT- água a 55ºC por 10 s e em ácido cítrico 60% por 10 s; T6-BF- água a 55ºC por 10 s e banho de ácido cítrico 60% por 10 s ; T7-BT- ácido cítrico 60% por 20 s; T8-BF-ácido cítrico 60% por 20 s. Avaliaram-se as principais alterações físicas, químicas, sensoriais e presença de doença em lichias armazenadas a 4ºC e a 25ºC. De forma geral, ao final do estudo, as lichias ficaram ligeiramente menos ácidas, com leve aumento no pH e com discreta redução de sólidos solúveis, e após dois dias a 25ºC todos os tratamentos apresentaram infestação por fungos.Os tratamentos T5, T6, T7 e T8 foram considerados inaceitáveis (>4) a partir de 15 dias; T1, T2, T3 e T4 aceitáveis até 21 dias, pela avaliação visual. Quanto à manutenção da cor vermelha, os melhores tratamentos foram T1 e T4. O tratamento T2 apresentou os maiores valores de firmeza da casca, mostrando que o filme de PVC protegeu contra a perda de firmeza, de umidade e ao murchamento. A menor perda de massa foi nos tratamentos T6 e T8 (0,4%), ambos com filme de PVC, e a maior perda de massa foi nas amostras T5 (5,6%) acondicionadas nas bandejas perfuradas, além de apresentar menor firmeza na casca.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar a aplicação de produtos alternativos e de refrigeração, com posterior aplicação de etileno, sobre a qualidade de ameixas ‘Reubennel’, a fim de prolongar o período de comercialização. Os produtos aplicados logo após a colheita foram: biomassa cítrica (Ecolife®)- 150 mL (p.c.) 100 L-1 por 30 s; vapor de etanol - 2 mL kg-1 por 2 h (20ºC/80%UR), e cloreto de cálcio (CaCl2) - 1% (p/v) por 10 min. Em seguida, os frutos foram armazenados a 0ºC/95%UR. Após 17 e 33 dias, três caixas de cada tratamento, com 40 frutos cada, foram removidas da câmara de refrigeração, sendo uma das caixas segregada para análises, enquanto as outras duas foram transferidas para 20oC/85%UR por mais 4 dias. Destas caixas, uma de cada tratamento foi submetida à climatização, através da aplicação de etileno (100 uL L-1, 72 h) em minicâmara (200 L). Procedeu-se à avaliação da qualidade dos frutos ao zero; 17; 17+4; 33 e 33+4 dias, através de análises físico-químicas, microbiológicas e sensoriais. Os resultados foram analisados estatisticamente, em delineamento experimental inteiramente casualizado para os produtos alternativos e em fatorial (4x2) para a combinação com a climatização. Concluiu-se que o tratamento pós-colheita das ameixas com vapor de etanol reduz a população microbiana, bem como proporciona incremento dos sólidos solúveis. As ameixas ‘Reubennel’ podem ser armazenadas por até 33 dias sob refrigeração (0ºC/95%UR), seguindo-se a climatização com etileno e,imediatamente, comercializadas.
Resumo:
The hydroformylation reaction represents one of the most important C1-chemistry area in the chemical industry. This catalytic process, which has been developed up to now mainly to the production of commodities chemicals, has shown a remarkable potential for the preparation of several categories of specialty chemicals and in particular pharmaceutical compounds. Arylpropanoic acids, various amines containing aryl groups, and intermediates for the preparation of vitamins, carbocyclic and heterocyclic compounds and many other classes of organic molecules endowed with pharmacological activity are currently accessible in good-to-high yields through hydroformylation of selected olefinic substrates. The asymmetric hydroformylation is going to reach the stage of maturity and hence to contribute in solving many troublesome synthetic problems connected with the preparation of pharmacologically active compounds with very high enantiomeric purity. The present survey emphasizes the usefulness of synthesis gas as a starting material in fine chemistry, which is expected to be important for industry.